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REGRAS OFICIAIS DE NATACAO

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REGRAS OFICIAIS DE 
NATAÇÃO 
1998 - 2000 
Coordenação Técnica: Prof9 Wagner Domingos F. Gomes 
ISBN 85-85031-21-2 
 
EDITORA SPRINT 
Rua Adolfo Mota, 69 - Tijuca 
Rio de Janeiro - RJ - CEP 20.540-100 
Tel.: (021)264.8080 - Fax: (021)284.9340 
Tele-atendimento: (021)264.8080 (021)567.0295 
 
ÍNDICE 
HISTÓRICO ....................................................................................................... 4 
SW.1 - ORGANIZAÇÃO DAS COMPETIÇÕES ................................................. 8 
SW.2 - OFICIAIS ................................................................................................ 8 
SW.3 - SELEÇÃO DE SÉRIES E FINAIS......................................................... 13 
SW.4 - A SAÍDA ............................................................................................... 15 
SW.5 - NADO LIVRE........................................................................................ 16 
SW.6 - NADO DE COSTAS ............................................................................. 16 
SW.7 - NADO DE PEITO ................................................................................. 17 
SW.8 - NADO DE BORBOLETA ...................................................................... 18 
SW.9 - NADO MEDLEY ................................................................................... 18 
SW.10 - APROVA ............................................................................................ 19 
SW.11 - REGISTRO DE TEMPO..................................................................... 20 
SW. 12 - RECORDES MUNDIAIS.................................................................... 21 
SW.13 - PROCEDIMENTO AUTOMÁTICO ELETRÔNICO ............................. 23 
SW.14 - AS PISCINAS..................................................................................... 25 
NATAÇÃO INFANTO - JUVENIL - REGRAS ................................................... 28 
MEDIDAS DA PISCINA.................................................................................... 29 
ANUNCIADOR ................................................................................................. 29 
 
HISTÓRICO 
 
 Ação de autopropulsão e auto-sustentação na água que o homem 
aprendeu por instinto ou observando os animais. É um dos exercícios físicos 
mais completos, a ponto de exercer o simples divertimento ou a prática 
desportiva, para ser utilizado com finalidades terapêuticas na recuperação e 
atrofias musculares. A natação é popular desde a Grécia e Roma, onde fazia 
parte o treinamento de soldados. Platão afirmava que o homem que não sabia 
nadar não era educado. Durante muitos séculos, entretanto, a natação teve o 
seu desenvolvimento prejudicado pela idéia de que ajudava a disseminar 
epidemias. 
 
 Somente na primeira metade do século XIX, foi que começou a 
progredir como desporto, realizando-se as primeiras provas em Londres, em 
1837, onde existiam seis piscinas. Várias competições foram organizadas nos 
anos subseqüentes e em 1844 alguns nadadores norte-americanos atuaram 
em Londres, vencendo todas as provas. Até então, o estilo empregado era uma 
braçada de peito, executada de lado. Mais tarde, para diminuir a resistência da 
água, passou-se a levar um dos braços à frente pela superfície, num estilo que 
recebeu o nome de single overarm stroke. Nova modificação deu lugar ao 
double overarm, em que os braços eram levados para frente, alternadamente. 
 
 Esse estilo foi aperfeiçoado em 1893 por um inglês, J. Arthur 
Trudgen, ao aplicar observações que fizera com os nativos da América do Sul, 
daí a denominação de Trudgen. O movimento de pernas, porém, continuava a 
ser um golpe de tesoura, que evoluiu quando outro inglês, Frederick Cavill, 
emigrando para a Austrália, observou que os indígenas nadavam com as 
pernas agitadas em plano vertical à superfície de água. Adotou o estilo (crawl 
australiano), com o qual o seu filho Richard, em 1900, bateu o recorde mundial 
das 100jardas. 
 
 Outro filho de Cavill, Sidney, levou o crawl para os Estados Unidos, 
onde Daniele o aperfeiçoou, criando o crawl americano. Atualmente, a natação 
é praticada em quatro estilos: crawl (comumente chamado de nado livre), 
costas, peito e borboleta. O nado de crawl é o mais rápido. Esse estilo foi 
consagrado pelas vitórias dos japoneses nos Jogos Olímpicos de 1932. 
 
 No crawl, o nadador se movimenta com o abdômen voltado para a 
água; a ação dos membros inferiores se faz em golpes curtos e alternados e a 
dos membros superiores é também alternada, com a recuperação de cada 
braço fora da água. No nado de costas, o nadador se conserva em todo o 
percurso na posição deitada, com o abdômen para cima e a ação dos membros 
inferiores e superiores é idêntica a do crawl, só que em sentido inverso, em 
virtude da situação do corpo. Inicialmente, o impulso das pernas era também 
de tesoura. Mas, em 1912, o norte-americano, Harry Habner venceu os 100 
metros nos Jogos Olímpicos com a "batida de pés crawlada", que se executa 
até hoje nesse nado. 
 
 No nado de peito, os movimentos dos braços para diante e para trás 
são realizados sob a água. O corpo repousa sobre o peito e os ombros se 
mantém horizontalmente à superfície. Os pés são trazidos ao mesmo tempo 
para junto ao corpo, com os joelhos dobrados e abertos, continuando o 
movimento por uma extensão lateral e giratória das pernas. O nado de 
borboleta foi separado do nado de peito pela Federação Internacional de 
Natação Amadora (FINA), em 1952, que determinou provas isoladas para cada 
estilo. Até aquele ano, constituía uma variação do estilo clássico, com a 
diferença de que os braços eram levados à frente por fora da água. Foi 
idealizado, em 1935, pelo norte-americano Henry Myers. No Congresso 
paralelo aos Jogos Olímpicos de 1952 (Helsink), a FINA permitiu um 
movimento simultâneo e sincronizado dos pés no plano vertical, dando origem 
ao que se chama "golfinho", isto é, o borboleta (butterfly), com batidas 
simultâneas dos pés, o que fez progredir que não se dedique á natação com 
entusiasmo. Para atender às exigências do interesse por esse desporto, 
organizam-se campeonatos e torneios nacionais e internacionais, sendo que o 
principal, de quatro em quatro anos, integra a programação dos Jogos 
Olímpicos. 
 
 No âmbito mundial, a natação é controlada pela Fl NA, fundada em 
1908, que dirige também o pólo aquático, os saltos ornamentais e o nado 
sincronizado. Os I Jogos Olímpicos da Era Moderna (1896) apresentaram 
apenas uma prova de natação, a dos 100 metros nado livre, que o húngaro 
Alfred Hajos venceu com o tempo de 1’ 2" 2. Em 1900 foi incluída a prova de 
400 metros, nado livre, acrescentando-se em 1908 as de 1500m e 
revezamento 4x400m, ambas em estilo livre, a de 100m nado de costas e a de 
200m nado de peito. Com esse programa, os Jogos foram disputados até 1952; 
em 1956, porém, apareceu a prova de 200m, nado de borboleta e, em 1960, o 
revezamento 4x100m, nos quatro estilos. A competição feminina nas 
Olimpíadas data de 1912 (10Om nado livre e revezamento 4x100m livres), 
aumentando o programa em 1924 (400m livres, 100m de costas, e 200m de 
peito), em 1956 (100m borboleta) e 1960 (revezamento 4x100m, nos quatro 
estilos). 
 
 Entre os maiores nomes da natação em todos os tempos, é possível 
destacar: Duke Kahanamoku (Estados Unidos), vencedor dos 100m, nado livre, 
nos Jogos de 1912 e 1920; Johnny Weissmuller (Estados Unidos), campeão 
olímpico dos 100m, nado livre, em 1924 e 1928, e dos 400m, nado livre, em 
1924; Adolf Kiefer (Estados Unidos), campeão olímpico dos 100m, nado de 
costas, em 1936; Ame Borg (Suécia), vencedor dos 1.500m, nado livre, em 
1928; os japoneses vencedores de todas as provas dos Jogos de 1932, em Los 
Angeles, exceto dos 400m, nado livre; e, mais tarde, os australianos, que 
dominaram os Jogos de 1956 (Melboume) e os norte-americanosque 
reconquistaram a supremacia em 1960 (Roma). Nos Jogos Olímpicos de 
Tóquio, em 1964, todos os recordes olímpicos, masculino e feminino, foram 
superados, vários deles constituindo, também, recordes mundiais. Fora da 
piscina, a prova de natação mais importante é a travessia do Canal da Mancha, 
realizada pela primeira vez em 1875, pelo inglês Matthew Webb. Os recordes, 
em 1961, eram de 10h23min, no sentido da Inglaterra para a França, obtido 
pelo canadense Helge Jensen, e de 10h50min., no sentido inverso, assinalado 
pelo egípcio Assan Rebin. O brasileiro Abilio do Couto, de São Paulo, efetuou a 
travessia nos dois sentidos, sendo que o seu tempo, 12h49min., da Inglaterra 
para a França, foi recorde mundial em 1959. 
 
 A natação foi introduzida oficialmente no Brasil a 31 de julho de 
1897, quando os clubes Botafogo, Gragoatá, Icaraí e Flamengo fundaram, no 
Rio, a União de Regatas Fluminense, mais tarde chamada Conselho Superior 
de Regatas e Federação Brasileira das Sociedades de Remo. Em 1898, o 
Clube de Natação e Regatas promoveu o I Campeonato Brasileiro, na distância 
aproximada de 1.500m, entre a Fortaleza de Villegaignon e a Praia de Santa 
Luzia. Essa prova repetiu-se até 1912. No ano seguinte, já na enseada de 
Botafogo, a FBS R promoveu a primeira competição; Abraão Saliture foi o 
campeão nos 1.500 metros, nado livre, tendo sido disputadas também as 
provas de 100m para estreantes, 600m para seniors e 200m para juniors. 
 
 Em 1915, a prova de 600m passou a constituir o Campeonato 
Carioca. O Campeonato Brasileiro foi patrocinado pela CBD a partir de 1916, 
mas somente em 1928 ele se realizou com as seis provas olímpicas da época, 
sagrando-se campeões os cariocas. A primeira piscina de competições 
inaugurada no Brasil foi a do Fluminense, em 1919, surgindo quatro anos 
depois as da A.A. São Paulo e do CA. Paulistano, em São Paulo; antes disso, 
os cariocas nadavam na enseada de Botafogo e os paulistas no Rio Tietê. 
Desde 1908, quando A. Saliture ganhou em Montevidéu as provas de 100 e 
500 metros, o Brasil ocupa lugar de relevo na natação da América do Sul, 
mantendo a hegemonia até agora. 
 
 Durante o primeiro Campeonato Sul-Americano (Rio, 1919), os 
nadadores brasileiros triunfaram nas quatro provas. Ao regularizar-se a disputa 
desse certame, o que se verificou em 1929, o Brasil foi campeão masculino em 
1941 (Vina dei Mar), 1952 (Lima), empatado com a Argentina, em 1954 (São 
Paulo), 1958 (Montevidéu) e 1960 (Cali), e Campeão feminino em 1935 (Rio), 
1941,1946 (Rio), 1947 (Buenos Aires), 1954,1958 e 1960, nos campeonatos 
disputados paralelamente aos masculinos. Nos Jogos Olímpicos, o Brasil já 
teve os seguintes finalistas: 1932 — equipe do revezamento 4x200m (Isaac 
Morais, Manuel Vilar, Benevenuto Nunes e Manuel Silva), 7a lugar; 1936 - 
Piedade Coutinho, 6a lugar; 1952 — Tetsuo Okamoto, 32 lugar nos 1.500m e 
1960 — Manuel dos Santos, 3Q lugar nos 10Om, nado livre. Este último 
nadador, aliás, em 1961, foi campeão do Japão, superando os maiores 
velocistas do mundo em Tóquio; pouco depois, em Osaka, percorreu a 
distância em 55seg., o melhor tempo jamais obtido nos 100 metros, em 
competição, até aquela época. 
 
 A 20 de setembro de 1961, na piscina do Clube de Regatas 
Guanabara, no Rio, Manoel dos Santos nadou 100 metros em 53,6 segundos, 
estabelecendo novo recorde mundial. Esse tempo do nadador brasileiro 
permaneceu como recorde mundial cerca de três anos, até que em 1964 o 
francês A. Gottvales nadou a distância em 52,9 seg. Em 19 de fevereiro de 
1968, no Rio de Janeiro, o nadador José Sylvio Violo estabeleceu o novo 
recorde mundial de 100 metros, nado de peito, com o tempo de 1' 06" 4.0 Brasil 
se projetou ainda internacionalmente por intermédio da nadadora Maria Lenk, 
recordista mundial nas provas de 400m e 200m, ambas nado de peito, em 
1939. 
 
SW.1 - ORGANIZAÇÃO DAS COMPETIÇÕES 
 
SW1.1 A Comissão Organizadora designada pela entidade promotora deve 
ter jurisdição sobre todas as matérias não consignadas nas regras 
com referência ao Árbitro, Juizes ou outros oficiais e deve ter 
poderes para adiar competições e fixar normas de acordo com as 
regras adotadas a fim de conduzir qualquer competição. 
 
SW1.2 Nos Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais e Copas do Mundo, o 
Bureau da FINA determina o número mínimo de oficiais para o 
controle das competições: 
 Árbitro (1); Juiz de nado (4); partidas (2), chefe dos inspetores de 
volta (2,1 em cada cabeceira); inspetores de voltas (2 por raia, 1 em 
cada cabeceira); anotador-chef e (1); anotador (1); banco de controle 
(2); corda falsa (1) e anunciador (1). 
 Para todas as outras competições internacionais, a Comissão 
Organizadora deve designar o mesmo número ou um número menor 
de oficiais, sujeito a aprovação da autoridade regional ou 
internacional apropriada. Quando o equipamento automático não 
funcionar, tal equipamento deve ser substituído por 1 chefe de 
cronometristas, 3 cronometristas por raia e 2 cronometristas 
adicionais. 
 
SW1.3 A piscina e o equipamento técnico para os jogos olímpicos e 
campeonatos mundiais devem ser inspecionados e aprovados antes 
do início da competição pelo delegado da FINA juntamente com um 
membro do Comitê Técnico de Natação. 
 
SW1.4 Quando o equipamento sub-aquático de vídeo for utilizado pela 
televisão, o equipamento deve ser operado por controle remoto e 
não deve obstruir a visão ou o curso dos nadadores e não deve 
alterar a configuração da piscina ou escurecer as marcas 
determinadas pela FINA. 
 
SW.2 - OFICIAIS 
 
SW2.1 Árbitro Geral 
 
SW2.1.1 - O Árbitro deve ter total controle e autoridade sobre todos 
os oficiais, aprovar suas designações, bem como instruí-los a 
observar todos os regulamentos ou características especiais das 
competições. Ele deve fazer prevalecer todas as regras e decisões 
da FINA e deve decidir todas as questões relativas a realização 
efetiva do encontro, evento ou competição, cuja decisão final não 
esteja de algum modo especificada pelas regras. 
 
SW2.1.2 - O Árbitro pode intervir na competição a qualquer 
momento para assegurar-se que os regulamentos da FINA sejam 
observados e deve julgar todos os protestos relativos a competição 
em andamento. 
 
SW2.1.3 - Quando a decisão dos juizes de chegada e os tempos 
registrados não concordarem, o árbitro determina a colocação. 
Equipamento automático quando disponível e operando, deve ser 
consultado de acordo com a SW.13. 
 
SW2.1.4 - O Árbitro deve assegurar-se de que todos os oficiais 
necessários estejam em seus respectivos postos para a condução 
da competição. Ele pode apontar substitutos para qualquer oficial 
ausente, incapaz de atuar ou julgado ineficiente. Ele pode apontar 
oficiais adicionais se considerar necessário. 
 
SW2.1.5 - No início de cada evento, o árbitro deve dar sinal aos 
competidores por uma série curta de apitos, convidando-os a retirar 
todas as roupas, exceto calção ou maio, seguido por um apito longo 
indicando que eles devem tomar suas posições no bloco de partida 
(ou no caso das provas de costas e revezamento Medley, para cair 
na água imediatamente). Um segundo apito longo deve fazer com 
que os nadadores de costas e revezamento Medley tomem 
imediatamente a posição de saída. Quando os competidores e 
oficiais estiverem preparados para a saída, o árbitro deve fazer um 
gesto para o juiz de partida com um braço estendido, indicando que 
os competidores estão sob seu controle. 
 
SW2.1.6 - O árbitro deve desclassificar qualquer nadador por 
violação das regras que ele mesmo observe ou quando lhe é 
comunicado por outro oficial autorizado. 
 
SW2.2 Juiz de Partida 
 
SW2.2.1 - O juiz de partida deve ter controle absoluto sobre os 
competidores desde o momento que o árbitro os coloque sob seu 
comando (SW2.1.5) até que a prova tenha começado. Apartida 
deve ser dada de acordo com a SW4. 
 
SW2.2.2 - O juiz de partida deve notificar ao árbitro o competidor 
que atrasar a partida, desobedecer deliberadamente uma ordem ou 
por qualquer outra má conduta que aconteça na partida, mas 
somente o árbitro pode desqualificar um competidor por tal atraso, 
desobediência deliberada ou má conduta. Tais desqualificações não 
devem ser contadas como partida falsa. 
 
SW2.2.3 - O juiz de partida tem poderes para decidir se a partida 
está correta, sujeito somente a decisão do árbitro. Se o juiz de 
partida considerar que a partida não está correta, ele deve tornar a 
chamar os competidores após o sinal de partida ter sido dado, 
exceto após a saída falsa ter ocorrido, quando o juiz de partida não 
deve tornar a chamar os competidores após o sinal de partida ter 
sido dado. (SW4.4) 
 
SW2.2.4 - Para dar início a saída de uma prova, o juiz de partida 
deve tomar posição no lado da piscina, a distância de 
aproximadamente 5 metros da borda de partida, onde os 
cronometristas possam ver ou escutar o sinal de partida e os 
competidores possam ouvir o sinal. 
 
W2.3 Responsável pelo Banco de Controle 
 
 Deve reunir os competidores antes de cada prova. 
 
SW2.4 Chefe dos Inspetores de Volta 
 
SW2.4.1 - O chefe dos inspetores de volta deve assegurar-se que os 
inspetores de volta cumpram com suas funções durante a 
competição. 
 
SW2.4.2 - O chefe dos inspetores de volta deve receber a papeleta 
de ocorrência dos inspetores de volta se houver qualquer infração e 
deve apresentá-la ao árbitro imediatamente. 
 
SW2.5 Inspetores de Volta 
 
SW2.5.1 - Um (1) inspetor de voltas deve ser designado para cada 
raia em cada extremo da piscina. 
 
SW2.5.2 - Cada inspetor de voltas deve assegurar-se que os 
competidores realizem as viradas de acordo com as regras em vigor, 
iniciando desde o começo da última braçada antes do toque e 
terminando com a complementação da primeira braçada depois da 
virada. 
 
O inspetor de voltas na cabeceira de saída da piscina, deve estar 
certo de que os nadadores cumpram com as regras de saída e de 
chegada com a complementação da primeira braçada. Os inspetores 
de voltas na cabeceira de chegada, devem assegurar-se que os 
competidores terminem sua prova de acordo com as regras em 
vigor. 
 
SW2.5.3 - Nas provas individuais de 800 e 1500 metros, cada 
inspetor de voltas no lado oposto ao da saída deve anotar o número 
de voltas completadas em sua raia e manter o competidor informado 
do número de voltas restantes pela exposição dos "cartões de volta". 
 
SW2.5.4 - Cada inspetor no extremo da partida deve dar um sinal 
avisando quando o nadador em sua raia tem duas voltas e mais 5 
metros para nadar e para terminar as provas individuais de 800 e 
1500 metros. O sinal de aviso pode ser por apito ou sineta. 
 
SW2.5.5 - Cada inspetor no extremo da partida determinará em 
provas de revezamento, se o competidor na saída está em contato 
com a plataforma de saída quando o competidor anterior tocar a 
parede de saída. Quando o equipamento automático que julga 
saídas de revezamento estiver funcionando, deve se usado de 
acordo com a SW13.1. 
 
SW2.5.6 -Inspetores de volta devem anotar qualquer infração nas 
papeletas apropriadas, detalhando a prova, o número da raia, o 
nome do competidor e a infração comunicada ao chefe dos 
inspetores de volta que deve imediatamente transmitir o ocorrido ao 
árbitro. 
 
SW2.6 Juizes de Nado 
 
SW2.6.1 - Juizes de nado devem estar localizados em cada lado da 
piscina. 
 
SW2.6.2 - Cada juiz de nado deve assegurar-se que as regras 
relativas ao nado designado para a prova estão sendo observadas e 
deve observar as viradas para auxiliar os inspetores de volta. 
 
SW2.6.3 - Juizes de nado devem comunicar qualquer infração ao 
árbitro nas papeletas apropriadas, detalhando a prova, número da 
raia, o nome do competidor e a infração. 
 
SW2.7 Chefe dos Cronometristas 
 
SW2.7.1 - O chefe dos cronometristas deve designar onde sentarão 
todos os cronometristas e as raias pelas quais eles serão 
responsáveis. Deverão ter três (3) cronometristas para cada raia. 
Deverão ter dois (2) cronometristas adicionais designados, um dos 
quais deve ser orientado para substituir um cronometrista cujo 
cronômetro não dispare ou pare durante a prova, ou quem por 
qualquer outro motivo não seja capaz de registrar o tempo. 
 
SW2.7.2 - O chefe dos cronometristas deve recolher de cada 
cronometrista um cartão da prova com o tempo anotado e se 
necessário, inspecionar seus cronômetros. 
 
SW2.7.3 - O chefe dos cronometristas deve anotar ou examinar o 
tempo oficial no cartão de cada raia. 
 
 
 
 
 
SW.2.8 Cronometristas 
 
SW2.8.1 - Cada cronometrista deve tomar o tempo dos 
competidores na raia designada para ele, de acordo com a SW11.3. 
Os cronômetros devem ser aferidos e aceitos pelo comitê 
organizador da competição. 
 
SW2.8.2 - Cada cronometrista deve acionar seu cronômetro no sinal 
de partida e deve pará-lo quando o competidor em sua raia tiver 
completado a prova. Cronometristas podem ser instruídos pelo chefe 
dos cronometristas para anotar tempos nas distâncias intermediárias 
em provas maiores do que 100 metros. 
 
SW2.8.3 - Imediatamente após cada prova, os cronometristas em 
cada raia devem anotar os tempos de seus cronômetros no cartão, 
dando-o para o chefe dos cronometristas e se solicitado, apresentar 
seus cronômetros para inspeção. Eles não devem desmarcar seus 
cronômetros até receberem o sinal "limpar cronômetros", do chefe 
dos cronometristas ou do árbitro. 
 
SW2.8.4 - A menos que um sistema de vídeo seja usado, poderá ser 
necessário usar o restante dos cronometristas, mesmo que o 
equipamento automático seja usado. 
 
SW2.9 Chefe dos Juizes de Chegada 
 
SW2.9.1 - O chefe dos Juizes de chegada deve designar cada juiz 
de chegada, sua posição e a colocação a ser determinada. 
 
SW2.9.2 - Após a prova, o chefe dos juizes de chegada deve 
recolher os boletins de resultados assinados por cada juiz de 
chegada e determinar o resultado e as colocações que serão 
enviadas diretamente ao árbitro. 
 
SW2.9.3 - Quando o equipamento eletrônico é usado para julgar a 
chegada da prova, o chefe dos juizes de chegada deve levar a 
ordem do resultado de chegada registrado pelo equipamento, após 
cada prova. 
 
S W2.10 Juizes de Chegada 
 
SW2.10.1 - Os juizes de chegada devem ser posicionados em 
lugares elevados em linha com a chegada onde eles terão em 
qualquer ocasião, uma visão clara do percurso e da linha de 
chegada, a menos que eles operem um dispositivo automático em 
suas respectivas raias, com o pressionamento do "botão de 
chegada" no final da prova. 
 
SW2.10.2 - Após cada prova, os juizes de chegada devem decidir e 
anotar a colocação dos competidores de acordo com as 
incumbências dadas a eles. Os juizes de chegada diferentemente 
dos operadores do "botão de chegada" não devem atuar como 
cronometrista na mesma raia. 
 
SW2.11 Cabine de Controle 
 
SW2.11.1 - O anotador-chefe e responsável pela verificação dos 
resultados impressos no computador e pelos resultados de tempo e 
colocação em cada prova recebidos do árbitro. 
 
SW2.11.2 - Os anotadores devem controlar as retiradas de atletas 
após as séries eliminatórias e nas finais, anotar os resultados nos 
formulários oficiais, listar todos os novos recordes estabelecidos e 
acompanhar pontuações quando necessárias. SW2.12 Oficiais 
devem tomar suas decisões de forma autônoma e independente de 
qualquer outra pessoa, a menos que esteja previsto nas regras de 
natação. 
 
SW.3 - SELEÇÃO DE SÉRIES E FINAIS 
 
 Os estágios iniciais para todas as provas nos jogos olímpicos, 
campeonatos mundiais, jogos regionais e outras competições da FINA devem 
ser selecionados da seguinteforma: 
 
SW3.1 Séries 
 
SW3.1.1 - Os melhores tempos de todos os inscritos obtidos em 
competições nos últimos 12 meses anteriores a prova, devem ser 
apresentados em formulários de inscrição e relacionados pela ordem 
de tempos pela Comissão Organizadora. Nadadores que não 
apresentarem seus tempos, deverão ser considerados como os mais 
lentos e devem ser colocados no final da relação. Colocação de 
nadadores com tempos idênticos ou mais de um nadador sem 
tempo, deve ser decidido por sorteio. Nadadores devem ser 
colocados nas raias de acordo com os regulamentos fixados na 
SW3.1.2 abaixo. Nadadores devem ser colocados entre séries 
eliminatórias de acordo com os tempos submetidos na seguinte 
forma: 
 
SW3.1.1.1 - Quando há apenas uma série eliminatória, 
ela deve ser selecionada como uma final e nadada 
durante a sessão final. 
 
SW3.1.1.2 - Quando há duas séries eliminatórias, o 
nadador mais veloz deve ser selecionado na segunda 
série, o próximo mais veloz na primeira série, o próximo 
mais veloz na segunda série, o próximo mais veloz na 
primeira série, etc... 
SW3.1.1.3 - Quando há três séries eliminatórias, o 
nadador mais veloz deve ser colocado na terceira série, o 
próximo mais veloz na segunda série, o próximo mais 
veloz na primeira série. O quarto nadador mais veloz deve 
ser colocado na terceira série, o quinto na segunda série, 
o sexto mais veloz na primeira série, o sétimo na terceira 
série, etc... 
 
SW3.1.1.4 - Quando há quatro ou mais séries 
eliminatórias, as últimas três séries da prova devem ser 
selecionadas de acordo com a SW3.1.1.3 acima. A série 
precedente as três últimas eliminatórias, deve consistir 
dos próximos nadadores mais velozes. A série precedente 
às quatro últimas eliminatórias, deve consistir dos 
próximos nadadores mais velozes, etc... as raias devem 
ser designadas em ordem decrescente de tempos, 
submetidos dentro de cada série de acordo com a norma 
esboçada na SW3.1.2 abaixo. 
 
SW3.1.1.5 - Quando há duas ou mais séries numa prova, 
deve haver um mínimo de três nadadores selecionados 
dentro de qualquer uma série preliminar, mas as retiradas 
subseqüentes podem reduzir o número de nadadores em 
cada série para menos de três. 
 
SW3.1.2 - Exceto nas provas de 50 metros, a designação das raias 
deve ser a raia de número 1 é a primeira da direita de quem vê a 
piscina de frente da cabeceira de partida. Coloca-se o melhor 
nadador ou equipe na raia do centro nas piscinas com um número 
ímpar de raias, ou nas 3 ou 4 respectivamente, em piscinas que 
tenham 6 ou 8 raias. O nadador que tenha o segundo melhor tempo 
será colocado a sua esquerda de acordo com os tempos 
apresentados. Nadadores com os tempos iguais terão suas raias 
designadas por sorteio, segundo o processo mencionado acima. 
 
SW3.1.3 - Quando são disputadas provas de 50 metros, elas podem 
ser nadadas de acordo com a comissão organizadora, saindo da 
extremidade normal de partida ou na extremidade da volta, 
dependendo da existência de um adequado equipamento 
automático, posição do juiz de partida, etc... a comissão 
organizadora deve avisar aos competidores da sua decisão, antes 
do início da competição. 
 
Independentemente de como a prova é nadada, os nadadores 
devem ser selecionados nas mesmas raias quando da partida na 
extremidade normal e na extremidade da volta. 
 
 
 
 
SW3.2 Finais 
 
SW3.2.1 - Quando não houver necessidade de séries eliminatórias, 
as raias devem ser designadas de acordo com a SW3.1.2 acima. 
Quando houver séries eliminatórias, as raias serão designadas de 
acordo com o determinado na SW3.1.2, baseado entretanto, nos 
tempos estabelecidos em tais séries. 
 
SW3.2.2 - Em provas onde os nadadores da mesma ou de 
diferentes séries tenham registrado tempos iguais até 1/100 de 
segundos, tanto para o 8Qlugar quanto para o 16o lugar, deverá 
haver uma nova disputa entre os mesmos para determinar qual 
nadador deve ir para a final. Essa disputa deve ser realizada pelo 
menos uma (1) hora depois que todos os nadadores envolvidos 
tenham completado sua série eliminatória. 
 
SW3.2.3 - Quando um ou mais competidores desistem de uma prova 
final (A ou B), substitutos serão chamados em ordem de 
classificação nas séries. A prova ou provas devem ser rebalizadas e 
folhas suplementares devem ser emitidas detalhando as trocas ou 
substituições como prescrito na SW3.1.2. 
 
SW3.3 Em outras competições, o sistema de sorteio pode ser usado para 
designar as posições nas raias. 
 
SW.4 - A SAÍDA 
 
SW4.1 A saída nas provas de nado livre, peito e borboleta será dada com 
um mergulho. No apito longo (SW2.1.5) do árbitro, os competidores 
devem subir no bloco de partida, com os dois pés na mesma 
distância da parte dianteira e ali permanecerem. Ao comando do juiz 
de partida "aos seus lugares", eles devem imediatamente tomar 
posição de partida com pelo menos um dos pés na parte dianteira do 
bloco de partida. Quando todos os competidores estiverem imóveis, 
o juiz de partida deve dar o sinal de partida (tiro, buzina, apito ou 
voz.) 
 
SW4.2 A partida no nado de costas e revezamento medley, deve ser dentro 
d'água. No primeiro apito longo do árbitro (SW2.1.5), os nadadores 
devem imediatamente entrar na água. No segundo apito longo do 
árbitro, os nadadores devem retornar sem excessiva demora à 
posição de partida (SW6.1). Quando todos os nadadores tiverem 
assumido suas posições de saída, o juiz de partida deve dar o 
comando "as suas marcas". Quando todos os nadadores estiverem 
imóveis, o juiz de partida deve dar o sinal de partida. 
 
SW4.3 Nos jogos olímpicos, campeonatos mundiais e outros eventos da 
FINA, o comando "take your marks" deve ser dado em inglês e a 
partida deve ser por múltiplos alto-falantes, montados em cada bloco 
de partida. O som desses alto-falantes deve ser suficientemente alto, 
que a repetição do sinal (SW4.5) dará o reconhecimento de uma 
saída falsa. 
 
SW4.4 O juiz de partida fará voltar os competidores na primeira saída falsa 
e relembrará a eles não saírem antes do sinal de partida. Após a 
primeira saída falsa, qualquer nadador saindo antes que o sinal de 
partida tenha sido dado, deve ser desclassificado. Se o sinal de 
partida soar antes que a desclassificação seja declarada, a prova 
deve continuar e o nadador ou nadadores devem ser 
desclassificados após a conclusão da prova. Se a desclassificação 
for declarada antes do sinal de partida, o sinal não deve ser dado, 
mas os competidores restantes devem ser chamados de volta, 
lembrados pelo juiz de partida das penalidades e ser dada nova 
saída. 
 
SW4.5 O sinal para uma saída falsa deve ser o mesmo que o sinal de 
partida mas repetido junto com a descida da corda de saída falsa, 
alternativamente, se o árbitro decide que a saída é falsa, ele deve 
soprar seu apito, o qual deve ser seguido pelo sinal do juiz de 
partida (repetido) e a descida da corda de saída falsa. 
 
SW4.6 Se um erro cometido por um oficial for seguido por uma falta 
cometida por um nadador, a falta do nadador é anulada. 
 
SW.5 - NADO LIVRE 
 
SW5.1 Nado livre significa que numa prova assim denominada, o 
competidor pode nadar qualquer nado, exceto nas provas de medley 
individual ou revezamento quatro estilos em que nado livre significa 
qualquer nado diferente do nado de costas, peito ou borboleta. 
 
SW5.2 Alguma parte do nadador tem que tocar a parede ao completar cada 
volta e no final. 
 
 
SW.6 - NADO DE COSTAS 
 
SW6.1 Os competidores devem alinhar-se na água, de frente para a 
cabeceira de saída, com ambas as mãos colocadas nos suportes de 
agarre. Os pés, inclusive os dedos, devem ficar paralelos sob a 
superfície da água. Manter-se na calha ou dobrar os dedos sobre a 
borda da calha é proibido. 
 
SW6.2 Ao sinal de partida e quando virar, o nadadordeve dar um impulso e 
nadar de costas durante o percurso, exceto quando executa a volta, 
de acordo com a SW6.4. 
 A posição normal de costas pode incluir um movimento rotacional do 
corpo até, mas não ultrapassando os 90 graus. A posição da cabeça 
não é relevante. 
 
SW6.3 Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água 
durante o percurso, exceto quando é permitido ao nadador estar 
completamente submerso durante a volta e por uma distância não 
maior que 15 metros após a saída e em cada volta. Neste ponto a 
cabeça tem que quebrar a superfície. 
 
SW6.4 Durante a volta, os ombros podem girar além da vertical para o peito 
após o que uma contínua braçada ou uma contínua e simultânea 
dupla braçada podem ser usadas para iniciara volta. Quando o corpo 
tiver deixado a posição de costas, não pode haver mais pernada ou 
braçada que seja independente da ação contínua de volta. O 
nadador tem que retornar à posição de costas após deixara parede. 
Quando executar a volta, tem que haver o toque na parede com 
alguma parte do corpo do nadador. 
 
SW6.5 Quando no final da prova, o nadador tem que tocar a parede na 
posição de costas. 
 
SW.7 - NADO DE PEITO 
 
SW7.1 A partida primeira braçada após a saída e após cada virada, o corpo 
deve ser mantido sobre o peito e os ombros paralelos com a 
superfície normal da água. 
 
SW7.2 Todos os movimentos dos braços devem ser simultâneos e no 
mesmo plano horizontal, sem movimentos alternados. 
 
SW7.3 As mãos devem ser lançadas juntas para a frente a partir do peito, 
abaixo ou sobre a água os cotovelos deverão estar abaixo d'água 
exceto para a última braçada. As mãos deverão ser trazidas para 
trás na superfície ou abaixo da superfície d'água. As mãos não 
podem ser trazidas para trás além da linha dos quadris, exceto 
durante a primeira braçada após a saída e em cada volta. 
 
SW7.4 Todos os movimentos das pernas devem ser simultâneos e no 
mesmo plano horizontal, sem movimentos alternados. 
 
SW7.5 Os pés devem estar virados para fora durante a parte propulsiva da 
pernada. Não são permitidos movimentos em forma de tesoura, 
pernada vertical alternada ou de golfinho. É permitido quebrar a 
superfície da água com os pés, exceto seguido de uma pernada de 
golfinho. 
 
SW7.6 Em cada virada e na chegada da prova, o toque deve ser feito com 
as duas mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da água. 
Os ombros devem permanecer no plano horizontal até que o toque 
seja efetuado. A cabeça pode submergir após a última braçada 
anterior ao toque, contanto que quebre a superfície da água em 
qualquer ponto durante o último completo ou incompleto ciclo 
anterior ao toque. 
 
SW7.7 Durante cada ciclo completo de uma braçada e uma pernada, nesta 
ordem, parte da cabeça do nadador deve quebrar a superfície da 
água, exceto após a saída e após cada virada quando o nadador 
poderá dar uma braçada completa até as pernas e uma pernada 
enquanto completamente submerso. A cabeça tem que quebrar a 
superfície da água antes que as mãos virem para dentro na parte 
mais larga da segunda braçada. 
 
SW.8 - NADO DE BORBOLETA 
 
SW8.1 O corpo deve ser mantido sobre o peito todo o tempo, exceto 
quando executa a virada. Os ombros devem estar em linha com a 
superfície da água a partida primeira braçada, após a saída e após 
cada volta e deve permanecer nesta posição até a próxima volta ou 
final. Não é permitido girar para as costas em nenhum momento. 
 
SW8.2 Ambos os braços devem ser levados juntos a frente por sobre a 
água e trazidos para trás simultaneamente. 
 
SW8.3 Todos os movimentos dos pés devem ser executados de maneira 
simultânea. Movimentos simultâneos das pernas e dos pés, de cima 
para baixo, num plano vertical são permitidos. As pernas ou os pés 
não precisam estar no mesmo nível, mas movimentos alternados 
não são permitidos. 
 
SW8.3 Em cada virada e na chegada, o toque deve ser efetuado com 
ambas as mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da 
superfície da água. Os ombros devem permanecer na posição 
horizontal até que o toque seja efetuado. 
 
SW8.4 Após a saída e na volta, ao nadador é permitido uma ou mais 
pernadas e uma braçada sob a água, que deve trazê-lo a superfície. 
 
SW.9 - NADO MEDLEY 
 
SW9.1 Nas provas de medley individual, o nadador nada os quatro nados 
na seguinte ordem: borboleta, costas, peito e nado livre. 
 
SW9.2 Nas provas de revezamento medley, os nadadores nadam os quatro 
nados na seguinte ordem: costas, peito, borboleta e nado livre. 
 
SW9.3 Cada nado deve terminar com a regra aplicada a ele. 
 
SW.10 - APROVA 
 
SW10.1 O competidor nadando o percurso sozinho, deve nadar a distância 
total para se classificar. 
 
SW10.2 O nadador deve terminar a prova na mesma raia onde começou. 
 
SW10.3 Em todas as provas, o nadador deve fazer contato físico com aborda 
de virada ou de chegada. A virada deve ser feita contra a borda da 
piscina e não é permitido andar ou tomar impulso no fundo da 
piscina. 
 
SW10.4 Ficar de pé no fundo durante a prova de nado livre ou durante o 
nado livre nas provas de medley, não deve desclassificar um 
competidor, mas ele não poderá andar. 
 
SW10.5 Obstruir outros competidores, atravessando outra raia ou então 
interferindo de qualquer outra forma, será motivo de desclassificação 
do nadador infrator. Se a falta for intencional, o árbitro deverá relatar 
o fato a entidade promotora e à Associação do nadador infrator. 
 
SW10.6 A nenhum competidor deve ser permitido usar ou vestir qualquer 
objeto adicional que possa ajudar sua velocidade, flutuação ou 
resistência durante uma competição (tais como luvas, pés de pato, 
etc...). Óculos podem ser usados. 
 
SW10.7 Qualquer nadador que entre na piscina durante a realização de uma 
prova em que não esteja inscrito antes de todos os nadadores 
tenham completado sua prova, deve ser desclassificado da próxima 
prova em que estiver escrito. 
 
SW10.8 Deverão ser quatro nadadores em cada equipe de revezamento. 
 
SW10.9 Nas provas de revezamento, a equipe de um competidor cujos pés 
perderam contato com o bloco de partida antes do nadador anterior 
tocar na parede, será desclassificada, a menos que o competidor 
faltoso retorne ao ponto de partida na parede, mas não será 
necessário retornar ao bloco de partida. 
 
SW10.10 Qualquer equipe de revezamento deve ser desclassificada de uma 
prova, se um membro da equipe diferentemente do nadador 
designado para nadar aquela distância, entra na água quando a 
prova está sendo disputada, antes que todos os nadadores de todas 
as equipes tenham acabado a prova. 
 
SW10.11 Os membros de uma equipe de revezamento e sua ordem de 
competir devem ser designados antes da prova. Qualquer membro 
da equipe de revezamento pode competir numa prova somente uma 
vez. A composição de uma equipe de revezamento pode ser 
mudada entre as séries eliminatórias e as finais de uma prova, visto 
que isto é feito a partir da lista dos nadadores propriamente inscritos 
por um responsável nesta prova. 
 
SW10.12 Qualquer nadador tendo acabado sua prova ou sua distância numa 
prova de revezamento, deve deixar a piscina assim que possível, 
sem obstruir qualquer outro competidor que não tenha ainda 
terminado sua prova. De outra maneira, o nadador faltoso ou sua 
equipe de revezamento devem ser desclassificadas. 
 
SW10.13 Se uma falta tirar a chance de sucesso de um competidor, o árbitro 
terá o poder de permitir a ele competir na próxima série ou se a falta 
ocorrer numa prova final ou na última série eliminatória, ele pode 
ordenar que a prova seja nadada outra vez. 
 
SW.11 - REGISTRO DE TEMPO 
 
SW11.1 A operação do equipamento automático deve ser sob a supervisão 
de oficiais designados.Os tempos registrados pelo equipamento 
automático devem ser usados para determinar o vencedor, todas as 
colocações e o tempo para cada raia. Os resultados e tempos assim 
obtidos terão preferência sobre as decisões dos juizes e 
cronometristas. No caso de ocorrer defeito no equipamento 
automático ou que fique claramente indicado que houve uma falha 
do equipamento ou que um nadador tenha deixado de acionar o 
equipamento, a decisão dos juizes e o registro dos cronometristas 
são oficiais (ver SW13.3). 
 
SW11.2 Quando o equipamento automático é usado, os resultados devem 
ser registrados somente em centésimos de segundo. Quando 
cronometrar em milésimos de segundo, a terceira digital não deve 
ser registrada nem usada para determinar resultados ou colocações. 
No caso de tempos iguais, todos os nadadores que registrarem o 
mesmo tempo na casa de centésimos de segundo, terão a mesma 
colocação. Os tempos expostos nos painéis eletrônicos devem 
mostrar somente centésimos de segundo. 
 
SW11.3 Qualquer aparelho de tempo que seja usado por um oficial deve ser 
considerado cronômetro. Tais tempos manuais devem ser tomados 
por três cronometristas designados e aprovados pela entidade 
dirigente no país em que estiver sendo realizada a competição. 
Todos os cronômetros deverão ser certificados como precisos pelo 
comitê controlador do evento. Os tempos manuais devem ser 
registrados em décimos de segundo e centésimos de segundo. 
Quando nenhum equipamento automático for utilizado, os tempos 
oficiais manuais devem ser determinados da seguinte forma: 
SW11.3.1 - Se dois dos três cronômetros registrarem o 
mesmo tempo e o terceiro discordar, os dois tempos 
iguais devem ser o tempo oficial. 
 
SW11.3.2 - Se todos os três cronômetros discordarem, o 
cronômetro registrando o tempo intermediário deve ser o 
tempo oficial. 
 
SW11.3.3 - Se o tempo registrado pelos cronometristas 
não concordar com a decisão dos juizes de chegada e 
quando o tempo de um nadador colocado em posição 
secundária for melhor ao do nadador colocado em 
primeiro lugar e ao do nadador colocado em segundo 
lugar, devem ser creditados os tempos calculados sobre a 
média dos tempos reais registrados por ambos em 
primeiro e segundo lugares. O mesmo princípio é aplicado 
para todas as colocações. Não é permitido anunciar 
tempos os quais não coincidam com a classificação feita 
pelos juizes de chegada. 
 
SW11.4 Se um competidor for desclassificado durante ou depois de uma 
prova, tal desclassificação deverá ser registrada nos resultados 
oficiais, mas nenhum tempo ou colocação deve ser registrado ou 
anunciado. 
 
SW11.5 No caso de desclassificação de um revezamento, as passagens até 
a hora da desclassificação devem ser registradas nos resultados 
oficiais. 
 
SW11.6 Todas as passagens de 50 e 100m, devem ser registradas para os 
nadadores que iniciam um revezamento e devem ser publicadas nos 
resultados oficiais. 
 
SW. 12 - RECORDES MUNDIAIS 
 
SW12.1 Para recordes mundiais em piscina de 50 metros, as seguintes 
distâncias e estilos para ambos os sexos devem ser reconhecidos, 
nado livre: 50,100,200,400,800 e 1500 metros; nado de costas: 100 
e 200 metros; nado de peito: 100 e 200 metros; nado de borboleta: 
100 e 200 metros; medley individual: 200 e 400 metros; revezamento 
nado livre: 4x100 e 4x200 metros; revezamento medley: 4x100 
metros. 
 
SW12.2 Para recordes mundiais em piscina de 25 metros, as seguintes 
distâncias e estilos para ambos os sexos devem ser reconhecidos: 
nado livre: 50,100,200,400,800 e 1500 metros; nado de costas: 100 
e 200 metros; nado de peito: 100 e 200 metros; nado borboleta: 100 
e 200 metros; medley individual: 200 e 400 metros; revezamento 
nado livre: 4x100 e 4x200 metros; revezamento medley: 4x100 
metros. 
 
SW12.3 Os membros de uma equipe de revezamento devem ser da mesma 
nacionalidade. 
 
SW12.4 Todos os recordes devem ser efetuados em competição por equipe 
ou em tentativa individual contra o tempo, realizada em público e 
anunciada publicamente no mínimo três dias antes que a tentativa 
seja realizada. 
 
SW12.5 Nenhum artifício de controle de tempo é permitido, nem o uso de 
qualquer auxílio ou plano adotado para obter este efeito. 
 
SW12.6 O comprimento de cada raia do percurso deve ser certificado por um 
inspetor ou outro qualificado, apresentado pela entidade dirigente no 
país em que está situado. 
 
SW12.7 Recordes mundiais somente serão aceitos quando os tempos forem 
informados por equipamento automático oficial ou equipamento 
semi-automático oficial, no caso de mal funcionamento do 
equipamento automático oficial. 
 
SW12.8 Tempos iguais em centésimos de segundo serão reconhecidos 
como recordes iguais e os nadadores atingindo esses tempos iguais 
serão chamados de "recordistas juntos". Somente o tempo do 
vencedor de uma prova será reconhecido como recorde mundial. No 
caso de um empate numa tentativa de recorde, cada competidor que 
empatou deve ser considerado vencedor. 
 
SW12.9 O primeiro nadador num revezamento pode solicitar estabelecer um 
recorde mundial. Deve o primeiro nadador numa equipe de 
revezamento, completar seu percurso em tempo recorde de acordo 
com as normas estabelecidas e seu desempenho não será anulado 
por qualquer subseqüente desclassificação de sua equipe de 
revezamento por violações ocorridas após seu percurso ter sido 
completado. 
 
SW12.10 Um nadador numa prova individual pode estabelecer um recorde 
mundial numa distância intermediária se ele, seu técnico ou 
dirigente, especificamente solicitar ao árbitro que seu desempenho 
seja anotado ou que o tempo numa distância intermediária seja 
registrado pelo equipamento automático oficial. Tal nadador deve 
completar a distância total prevista na prova para que seu recorde 
seja considerado na distância intermediária. 
 
SW12.11 As solicitações para recordes mundiais devem ser efetuadas nos 
formulários oficiais da FINA pela autoridade responsável pela 
organização ou comissão organizadora da competição e assinado 
por qualquer representante autorizado da entidade dirigente no país 
do nadador, se constatado que todos os regulamentos tenham sido 
observados. O formulário de solicitação deve ser enviado para o 
secretário-honorário da FINA dentro de 14 dias após a atuação. 
 
SW12.12 Uma solicitação de homologação de um recorde mundial deve ser 
provisoriamente enviado por telegrama ou telex para o secretário-
honorário da FINA dentro de 7 dias da atuação. 
 
SW12.13 A entidade dirigente no país do nadador deve enviar esta atuação por 
carta para o secretário-honorário da FINA para informação e ação se 
necessário, para assegurar que a solicitação oficial tenha sido 
submetida a uma autoridade apropriada. 
 
SW12.14 Ao receber o comunicado oficial, o secretário-honorário da FINA deve 
se comunicar imediatamente com o presidente da FINA ou seu 
representante. Recordes assim aprovados devem ser enviados pelo 
correio ao bureau em intervalos de 4 meses para ratificação. Todos 
os recordes assim ratificados podem então ser publicados e 
certificados e devem ser enviados para aquelas pessoas cujas 
solicitações foram aceitas. 
 
SW12.15 Nos jogos olímpicos, campeonatos mundiais e copas do mundo, 
solicitações para recordes recebidas 5 dias antes do começo das 
competições, podem ser aprovados pelo bureau da FINA e 
publicadas no programa das competições. Todos os recordes 
efetuados durante os jogos olímpicos, campeonatos mundiais e 
copas do mundo, podem ser aprovados pelo bureau da FINA 
durante aquelas competições. 
 
SW12.16 Se o procedimento daSW12.11 não tiver sido cumprido, a entidade 
dirigente no país do nadador pode solicitar um recorde mundial na 
falta disto. Após a investigação conveniente, o secretário-honorário 
da FINA éautorizado a aceitar tal recorde se a reivindicação for tida 
como correta. 
 
SW12.17 Se a solicitação do recorde mundial for aceita, um diploma assinado 
pelo presidente e pelo secretário-honorário da FINA deve ser 
enviado pelo secretário-honorário para a entidade dirigente do país 
do nadador, para que esta o faça chegar até ele em reconhecimento 
a sua atuação. Um quinto diploma de recorde mundial será expedido 
para todas as entidades dirigentes cujas equipes de revezamento 
estabeleçam um recorde mundial. Este diploma será retido pela 
entidade dirigente. 
 
SW.13 - PROCEDIMENTO AUTOMÁTICO ELETRÔNICO 
 
SW13.1 Quando um equipamento automático eletrônico é usado em 
qualquer competição, as colocações e os tempos assim 
determinados e as saídas das provas de revezamento, julgadas 
portal equipamento devem ter preferência sobre a decisão dos juizes 
humanos e cronometristas. 
 
SW13.2 Quando o equipamento automático eletrônico registra a colocação e 
o tempo de cada competidor numa prova: 
 
SW13.2.1 - Registro do equipamento automático de 
tempos e colocações; 
 
SW13.2.2 - Registro humano de tempos e colocações; 
 
SW13.2.3 - Completa comparação de procedimento de 
colocação de tempos e lugares dados pelo equipamento 
automático, que devem ser os tempos e lugares oficiais. 
 
SW13.3 Quando o equipamento automático falha para registrar o lugar e/ou 
tempo de um ou mais competidores numa dada prova: 
 
SW13.3.1 - Registro de todos os tempos e lugares aproveitáveis 
pelo equipamento automático. 
 
SW13.3.2 - Registro humano de todos os tempos e lugares. 
 
SW13.3.3 - O lugar oficial será determinado como se segue: 
 
SW13.3.3.1 - um competidor com o tempo e lugar 
registrados no equipamento automático deve conservar 
sua ordem relativa quando comparado com os outros 
competidores tendo o tempo e lugar registrados no 
equipamento automático dentro daquela prova. 
 
SW13.3.3.2 - Um competidor que não tenha um lugar 
registrado no equipamento automático mas tem o tempo 
no equipamento automático, estabelecerá sua ordem 
relativa, comparando seu tempo do equipamento 
automático com os tempos dos outros competidores 
registrados no equipamento automático. 
 
SW13.3.3.3 - Um competidor que não tenha nem lugar 
nem tempo assinalados pelo equipamento automático. 
Deve estabelecer sua ordem relativa pela decisão 
humana dos juizes de chegada ou pelo equipamento 
semi-automático, se usado. A ordem relativa dos 
competidores que tem seus lugares e tempos no 
equipamento automático não pode ser alterada. 
 
SW13.3.4 O tempo oficial será determinado como se segue: 
 
SW13.3.4.1 - O tempo oficial para todos os competidores que tem 
seu tempo assinalado no equipamento automático será aquele 
tempo. 
 
SW13.3.4.2 - O tempo oficial para todos os competidores que não 
tem tempo assinalado no equipamento automático será o tempo 
humano ou do equipamento semi-automático, de maneira que não 
haja contradição com o lugar oficial. 
 
SW13.3.4.3 - Se o tempo humano se contradiz com o lugar oficial, o 
tempo oficial deve ser igual ao tempo oficial daqueles competidores 
com os quais o tempo e o lugar se contradizem ao tempo humano 
ou ao equipamento semi-automático, este tempo é para ser marcado 
"decisão do árbitro", de acordo com a SW12.7. Um tempo obtido 
desta maneira não pode ser aceito como um recorde mundial. 
 
SW13.3.5 Para determinar a ordem relativa de chegada de diferentes séries de 
uma prova, procede-se da seguinte maneira: 
 
SW13.3.5.1 - A ordem relativa de todos os competidores será 
estabelecida comparando seus tempos oficiais. 
 
SW13.3.5.2 - Se um competidor tem um tempo oficial que é 
empatado com o(s) tempo(s) oficial(ais) de um ou mais 
competidores, todos os competidores tendo aquele tempo devem 
estar empatados em sua ordem relativa de chegada naquela prova. 
 
SW.14 - AS PISCINAS 
 
SW14.1 Comprimentos: 50 metros. Quando os painéis de toque do 
equipamento automático são usados na cabeceira de partida, ou 
adicionalmente na cabeceira de virada, a piscina deve ser de tal 
comprimento que garanta a distância requerida de 50 metros entre 
os dois painéis. 
 
SW14.2 Tolerâncias de Dimensões: Quanto ao comprimento nominal de 50 
metros, a tolerância de mais 3cm e menos de 0cm em ambas as 
paredes das cabeceiras em todos os pontos de 30cm acima para 
80cm abaixo da superfície da água. Essas medidas devem ser 
atestadas por um técnico ou outra autoridade qualificada apontada e 
aprovada pela entidade dirigente no país em que a piscina está 
situada. Tolerâncias não podem ser exercidas mesmo quando as 
placas de chegada estão instaladas. 
 
SW14.3 Largura: 21 metros (no mínimo). 
 
SW14.4 Profundidade: um mínimo de 1,80m em toda a sua área para jogos 
olímpicos e campeonatos mundiais. 
 
SW14.5 Bordas: 
 
SW14.5.1 - As bordas das cabeceiras devem ser paralelas e formar 
ângulos retos com a superfície da água, e deve ser construida de 
material sólido, com uma superfície não deslizante se estendendo 
80cm abaixo da superfície da água, de tal maneira que o competidor 
seja capaz de tocar e dar impulso nas viradas sem risco. 
 
SW14.5.2 - As bordas de descanso ao longo das paredes da piscina 
são permitidas; elas não devem estar a menos de 1,20m abaixo da 
superfície da água; e sua largura pode ser de 10cm a 15cm. 
 
SW14.5.3 - Calhas - podem ser colocadas em todas as quatro 
paredes da piscina. As calhas na parede de chegada se instaladas 
devem permitir a instalação de painéis de toque até a altura 
requerida de 30cm acima da superfície da água. Elas devem ser 
cobertas com uma grelha ou tela adequadas. Todas as calhas 
devem ser equipadas com válvulas ajustáveis de fechamento, de 
modo que a água possa ser mantida em um nível constante. 
 
SW14.6 Número de raias - 08 (oito). 
 
SW14.7 As raias devem ter no mínimo 2,50m de largura, com dois espaços 
de no mínimo 50cm de largura do lado de fora das raias 1 e 8. 
Deverá haver uma corda de raia separando esses espaços das raias 
1 e 8 respectivamente. 
 
SW14.8 Cordas das raias - devem se estender por todo o comprimento da 
piscina, presas a cada parede das cabeceiras por suportes de 
âncora encaixadas dentro das paredes das cabeceiras. Cada corda 
de raia deve consistir de flutuadores colocados de lado a lado tendo 
um diâmetro mínimo de 5cm para um máximo de 11 cm. A cor dos 
flutuadores estendidos por uma distância de 5 metros de cada 
cabeceira da piscina deve ser distinta do resto dos flutuadores. Não 
poderá haver mais do que uma corda de raia entre cada raia. 
 
SW14.9 Blocos de Partidas: Os blocos de partida devem ser firmes e não ter 
efeito de elasticidade. A altura do bloco acima da superfície da água 
pode ser de 50cm a 75cm. A área da superfície deve ser de no 
mínimo 50x50cm e coberta de material não escorregadio. O declive 
máximo não deve ser mais do que 10 graus. Os blocos devem ser 
construídos de modo a permitir o agarre pelo nadador na partida, na 
frente e nos lados. Suporte de agarre para as mãos para as partidas 
de nado de costas devem ser colocados, dentro de 30cm a 60cm 
acima da superfície da água ambos horizontalmente e verticalmente. 
Eles devem ser paralelos à superfície da parede da cabeceira, e não 
devem ser saliente acima da parede da cabeceira. 
 
SW14.10 Numeração: Cada bloco de partida deve ser distintamente numerado 
em todos os quatro lados, claramente visível para os juizes. A raia 
número 1 deve estar no lado da mão direita quando vendo o 
percurso de frente da cabeceira de partida. 
 
SW14.11 Indicadores para viradas de nado de costas: cordas com bandeiras 
suspensas sobre a piscina 1,80cm acima da superfície da água 
apoiadas em suportes fixos, devem ser colocadas a 5m de cada 
parede da cabeceira. 
 
SW14.12 Corda para saída falsa:deve ser suspensa através da piscina não 
menos do que 1,20m acima da água em nível apoiada em suportes 
fixos colocados 15m em frente à cabeceira de saída. Ela deve ser 
ligada a suportes por um mecanismo de rápida liberação. 
 
SW14.13 Água: temperatura mínima ± 24°C ou 75°F. Durante a competição a 
água na piscina deve ser mantida em nível constante sem 
movimentos apreciáveis. A fim de observar os regulamentos de 
saúde vigente na maioria dos países, a entrada e saída da água é 
permitida de modo que nenhuma corrente ou turbulência sejam 
criadas. 
 
SW14.14 Iluminação: A intensidade da luz sobre as plataformas de saída e as 
cabeceiras de viradas não devem ser menor do que 1 .000lux (100 
lumens). 
 
SW14.15 Marcação de Linhas (raias): deve ser de cor escura contrastante 
colocadas no fundo da piscina no centro de cada raia. Largura: 
mínimo 20cm - máximo 30cm. Comprimento: 46m 
 
 Cada linha da raia deve terminar a 2m da parede da cabeceira da 
piscina com uma distinta linha transversal de 1 m de comprimento e 
da mesma largura da linha da raia. A distância entre os pontos 
centrais de cada raia deve ser de 2,50m. Linhas de referência 
devem ser colocadas nas paredes das cabeceiras ou nas placas de 
cronometragem eletrônica, no centro de cada raia, da mesma 
largura que as linhas de raia. Elas devem se estender sem 
interrupção da borda até o fundo da piscina. Uma linha transversal 
de 50cm de comprimento deve ser colocada 30cm abaixo da 
superfície da água, medida ao ponto central da linha transversal. A 
linha transversal na placa de toque deve ser colocada 30cm abaixo 
da linha da água. 
 
SW14.16 A distância mínima separando a piscina de nados da de saltos deve 
serde5m. 
 
SW14.17 A piscina de natação e o equipamento técnico para jogos olímpicos e 
campeonatos mundiais devem ser inspecionados e aprovados, 
anteriormente às competições de natação, pelo delegado da FINA 
junto com um membro do Comitê Técnico de Natação. 
 
SW14.18 Todas as piscinas de natação devem estar à disposição para uso 
pelos competidores inscritos pelo menos três dias antes do início da 
competição e durante os dias da competição quando a competição 
não está em andamento. 
 
SW14.19 Lugares devem ser preparados para todos os competidores e 
equipes e a comissão de oficiais substitutos (ao longo da piscina de 
natação ou de um lado da cabeceira de partida) de onde eles 
possam ver as competições diretamente e sem ser visualmente 
impedidos. 
 
(VIDE DESENHO) 
 
 
 
 
NATAÇÃO INFANTO - JUVENIL - REGRAS 
 
 Ficou aprovado que não existirão mais regra é da FINA para natação 
infanto-juvenil. 
 
NOTA: As federações poderão adotar suas próprias regras para natação 
infanto-juvenil. 
 
 
 
 
 
MEDIDAS DA PISCINA 
 
Largura das linhas de raias A 0.25m ± .05 
Longitude de linhas de raia nas paredes 
finais. 
B 0.50m ± .05 
FINA 
Profundidade ao centro, das linhas de 
raia nas paredes finais. 
C 0.30m ± .05 
Comprimento de linha de cruzamento ao 
fim da linha de raia 
D 1.00m ± .05 
Largura das raias E 2.50m 
LINHAS DE 
RAIAS 
Distância da linha de cruzamento das 
raias até as paredes finais 
F' 2.00m±.05 
Painéis de toque G 2.40m ± .05 
 
ANUNCIADOR 
 
1. Calmo. 
2. Preciso. 
3. Conhecedor das regras. 
4. Anunciar somente o autorizado. 
5. Receber ordens somente do árbitro. 
6. Informar as desclassificações. 
7. Não opinar sobre os resultados. 
8. Ligar e desligar o sistema de som. 
 
JUIZ DE VOLTA 
 
1. Levantar-se quando o nadador estiver 8m da parede. Permanecer de pé 
até que o nadador tenha completado a volta e efetuado a primeira 
braçada. 
2. Verificar como usar os cartões. 
3. Não colocar os cartões dentro da água. 
4. Usar um sinal para indicar uma irregularidade. O sinal é para atrair a 
atenção do chefe do juiz de voltas. 
5. Auxiliar os nadadores para sair da piscina, especialmente nos 
revezamentos. 
 
CHEFE DO JUIZ DE VOLTAS 
 
1. Sentar na lateral da saída e da volta, aguardando o sinal do juiz de 
voltas. 
2. Informar ao árbitro geral. 
 
 
 
OBRIGAÇÕES DO ÁRBITRO GERAL 
 
1. Verificar os equipamentos. 
2. Verificar lista de juizes. 
3. Autoridade total: 
 
a) na condução do evento; 
b) decisões que não estão nas regras; 
c) pode anular qualquer decisão dos juizes; 
d) pode desclassificar por qualquer violação da regra que tenha 
observado pessoalmente; 
e) resolver qualquer protesto. 
 
4. Conduzir reunião com treinadores. 
5. Dar o sinal quando todos os juizes estiverem em posição. 
6. Julgar todas as fases do evento. 
7. Dar sinal para a sala de controle. 
8. Avaliar os juizes. 
9. Último a deixar a piscina. 
 
QUALIDADES DO ÁRBITRO GERAL 
 
1. Conhecimento. 
2. Experiência. 
3. Alerta. 
4. Justo. 
5. Rápido. 
6. Disciplinado. 
7. Organizado. 
8. Atitudes firmes. 
9. Calmo. 
10. Bom comunicador. 
 
CRONOMETRISTAS 
 
1. Verificar o funcionamento do cronômetro. 
2. Fica rde pé um pouco atrás do bloco durante a saída e ao lado quando 
da chegada. 
3. Repetir em cada volta. 
4. Olhar somente a sua raia. 
5. Anotar o tempo. 
 
 
 
 
ENTRADA/SAÍDA 
 
1. Entrada e saída ordenada. 
2. Apresentação do árbitro geral e do juiz de partida. 
3. Sinal para sentar. 
4. No apito longo do árbitro geral, todos os juizes devem ficar de pé, exceto 
nas raias onde não há nadadores. 
 
OBRIGAÇÕES DO JUIZ 
 
1. Estar sempre atento. 
2. Apresentar-se 1 hora-1/2 antes. 
3. Registrar-se. 
4. Justo. 
5. Honesto. 
6. Conhecer as regras. 
7. Esperto. 
8. Aceitar críticas. 
9. Atitudes firmes. 
 
JUIZ DE PERCURSO 
 
1. 2 de cada lado. 
2. 1 para as raias 1 e 2 e 1 para as raias 3 e 4. 
3. 1 para as raias 5 e 6 e 1 para as raias 7 e 8. 
4. Olhar as voltas. 
5. Caminhar ao lado ou um pouco atrás, dependendo do trilho da televisão. 
6. Informarão árbitro geral se houver alguma irregularidade ou prestar 
algum esclarecimento. 
 
JUIZ DE PARTIDA 
 
1. Verificar revólver/sinal eletrônico. 
2. Verificar outra vez nos 50m. 
3. Trabalhar num local elevado e com visão total da cabeceira de partida. 
4. Anunciar quando necessário: "Pés atrás" ou "Podem descer". 
5. Anunciar: "Esta é a segunda saída" depois que todos os nadadores 
estiverem de pé no deck. 
6. Dar a saída igual para todos. 
7. Trabalhar sempre junto com o árbitro. 
 
 
 
 
 
CORDA FALSA 
 
1. Checar o funcionamento da corda falsa. 
2. Estar certo que a corda falsa cobre todas as raias, especialmente as 
raias 1 e 8. 
3. Olhar a saída das provas e ouvir atentamente o sinal do juiz de partida e 
do árbitro. 
 
BANCO DE CONTROLE 
 
1. Estar certo das distribuições das séries e finais. 
2. Colocar os nadadores sempre nas raias corretas. 
3. Informar ao árbitro quando faltar algum nadador. 
4. Aguardar o sinal para guiar os nadadores para as suas raias. 
 
REGRA DA FINA SW 4.1 
 
 A partida nas provas de nado livre, peito e borboleta será dada com 
um mergulho. No apito longo do árbitro, os competidores devem subir no bloco 
de partida, com os dois pés na mesma distância da parte dianteira ali 
permanecendo. 
 
 Ao comando do juiz de partida "aos seus lugares", eles devem 
imediatamente tomar posição de partida com pelo menos um dos pés na parte 
dianteira do bloco de partida. Quando todos os competidores estiverem 
imóveis, o juiz de partida deve dar o sinal de partida (tiro, buzina, apito ou voz). 
 
APITO LONGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“AS SUAS MARCAS” 
 
 
	 HISTÓRICO 
	 SW.1 - ORGANIZAÇÃO DAS COMPETIÇÕES 
	SW.2 - OFICIAIS 
	SW.3 - SELEÇÃO DE SÉRIES E FINAIS 
	SW.4 - A SAÍDA 
	SW.5 - NADO LIVRE 
	SW.6 - NADO DE COSTAS 
	SW.7 - NADO DE PEITO 
	SW.8 - NADO DE BORBOLETA 
	SW.9 - NADO MEDLEY 
	SW.10 - APROVA 
	SW.11 - REGISTRO DE TEMPOSW. 12 - RECORDES MUNDIAIS 
	SW.13 - PROCEDIMENTO AUTOMÁTICO ELETRÔNICO 
	SW.14 - AS PISCINAS 
	NATAÇÃO INFANTO - JUVENIL - REGRAS 
	MEDIDAS DA PISCINA 
	ANUNCIADOR 
	JUIZ DE VOLTA 
	CHEFE DO JUIZ DE VOLTAS 
	OBRIGAÇÕES DO ÁRBITRO GERAL 
	QUALIDADES DO ÁRBITRO GERAL 
	CRONOMETRISTAS 
	ENTRADA/SAÍDA 
	OBRIGAÇÕES DO JUIZ 
	JUIZ DE PERCURSO 
	JUIZ DE PARTIDA 
	CORDA FALSA 
	BANCO DE CONTROLE 
	REGRA DA FINA SW 4.1

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