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DEFINIÇÃO Natação: organização de competições oficiais. Natação adaptada. Torneios e festivais. PROPÓSITO Compreender as etapas e a infraestrutura necessárias para a realização de eventos e competições de natação, bem como as peculiaridades para a natação adaptada. Autor: Rocksweeper / Fonte: Shutterstock OBJETIVOS MÓDULO 1 Identificar a estruturação da natação competitiva MÓDULO 2 Reconhecer o sistema de classificação da natação adaptada para competições oficiais MÓDULO 3 Identificar os modelos para organização de eventos de natação em academias e escolas INTRODUÇÃO No primeiro módulo, você conhecerá a estruturação da natação enquanto esporte competitivo, incluindo as classes (categorias) adotadas no Brasil e a padronização das piscinas oficiais, de 25 metros (semiolímpicas) e de 50 metros (olímpicas). Também verificaremos brevemente como os nados oficiais foram inseridos nas competições, incluindo dados sobre o seu surgimento e suas regras específicas. No segundo módulo, você verá como é feita a classificação de pessoas com deficiências para competições de natação. Autor: Microgen / Fonte: Shutterstock A natação é uma das modalidades esportivas de competições paralímpicas, possibilitando a inclusão de pessoas com deficiências motoras, visuais e intelectuais. Como existe a necessidade de adequar estratégias de ensino e de algumas mudanças nas regras competitivas para pessoas com deficiências, esta prática é denominada natação adaptada. No terceiro módulo, você conhecerá recomendações para organizar eventos relacionados à natação em academias, escolas e clubes, como os festivais e torneios, usados desde a natação infantil até o público idoso como uma estratégia de captação, retenção e confraternização entre praticantes de natação. MÓDULO 1 Identificar a estruturação da natação competitiva Autor: Microgen / Fonte: Shutterstock INÍCIO DA NATAÇÃO COMPETITIVA As primeiras competições de natação aconteceram no século XIX, e os registros históricos apontam que a Inglaterra teve um papel muito importante no desenvolvimento deste esporte, pois criou instituições voltadas à elaboração de regras e organização de competições: em 1837, a National Swimming Society, e, em 1869, a Metropolitan Swimming Association; esta última tendo como um de seus objetivos a organização de campeonatos mundiais. Autor: Daniela Pelazza / Fonte: Shutterstock Atualmente, as formas de nadar, ou seja, os nados oficiais praticados em competições, conhecidos popularmente como estilos, são: nado crawl (executado nas provas de nado livre), nado costas ou de costas, nado peito ou de peito, nado borboleta e nado medley (prova em que todos os nados são executados seguindo uma ordem rígida ). Logicamente, nos primeiros torneios e campeonatos, outras formas de nadar foram apresentadas, e o crescimento do esporte possibilitou a experimentação de movimentos que facilitassem a propulsão e reduzissem o arrasto, pois, assim, determinada distância poderia ser percorrida mais rapidamente. ABAIXO TEMOS OS MOVIMENTOS DOS QUATRO NADOS: ARRASTO O arrasto é a resistência natural que a água apresenta ao nos deslocarmos na piscina e precisa ser minimizado ao máximo para se obter a maior eficiência possível. javascript:void(0) NADO CRAWL Autor: Macaia Studio / Fonte: arenaswim Nado crawl NADO PEITO Autor: Macaia Studio / Fonte: arenaswim Nado peito NADO BORBOLETA Autor: Macaia Studio / Fonte: arenaswim Nado borboleta NADO COSTAS Autor: Macaia Studio / Fonte: arenaswim Nado costas VAMOS, BREVEMENTE, IDENTIFICAR A EVOLUÇÃO DOS NADOS DESDE AS PRIMEIRAS COMPETIÇÕES NO SÉCULO XIX: Autor: Morphart Creation / Fonte: Shutterstock BRAÇADA LATERAL INGLESA Num primeiro momento (aproximadamente, 1840), foi observada nas competições na Europa a braçada lateral inglesa, tipo de nado executado em decúbito lateral, com as pernas realizando um movimento de tesoura (batida de pernas alternada e ampla) e os braços fazendo movimentos alternados para trás, estando o tempo todo dentro da água . BRAÇADA LATERAL INGLESA COM O BRAÇO EMERSO Em 1855, em Londres, C. W. Wallis demonstrou um novo padrão de braçada que era praticado por aborígenes australianos. Um dos braços era recuperado sobre a água (recuperação aérea), mantendo a posição de decúbito lateral e a pernada de tesoura, o que diminuiu um pouco a resistência encontrada. Esse nado foi denominado single over armstroke ou braçada lateral inglesa com o braço emerso. Autor: Morphart Creation / Fonte: Shutterstock Autor: Morphart Creation / Fonte: Shutterstock BRAÇADA DE TRUDGEN O nadador inglês John Trudgen, em 1873, apresentou ao mundo da natação uma nova forma de nadar: em decúbito ventral, ele mantinha a cabeça fora da água e fazia a recuperação aérea dos braços alternadamente (braçada de Trudgen). Segundo Colwin (2000), o nado como um todo era bastante descoordenado, pois as ações das pernas eram parecidas com o que se pratica no nado peito. Houve uma tentativa de melhorar a coordenação do nado, quando alguns nadadores substituíram a pernada original pela tesourada (com menor amplitude no afastamento das pernas) praticada nos nados single over armstroke e braçada lateral inglesa, o que ficou conhecido como double over armstroke. NADO CRAWL A partir do double over armstroke, no início do século XX, nadadores australianos criaram o nado crawl, que foi bastante aperfeiçoado pelos norte-americanos e é o estilo mais rápido da natação. Autor: KUCO / Fonte: Shutterstock Autor: Morphart Creation / Fonte: Shutterstock NADO DE COSTAS Já o nado de costas foi uma evolução do nado de peito invertido, que era executado em decúbito dorsal com os braços simultâneos. Na busca pela redução da resistência, os nadadores identificaram que a alternância de braçadas, similarmente ao nado crawl, tornaria o nado mais rápido. Provavelmente, o homem experimentou o deslocamento na posição de costas ao longo da sua história, e há registros a esse respeito. Segundo Biró et al. (2015), Platão falou sobre o ato de nadar de costas, que ele achava pouco adequado por impossibilitar a identificação da direção que se estava seguindo. O poeta romano Manilius também fez uma referência a esse tipo de estilo. Autor: Microgen / Fonte: Shutterstock 1798 Em 1798, o alemão Guts-Muths defendeu o nado na posição de costas, recomendando-o como o primeiro a ser ensinado pela facilidade da respiração. 1900 Desde as Olimpíadas de Paris, em 1900, o nado de costas esteve presente, com uma prova de 200 metros somente para homens. Em 1904, em St. Louis (EUA), a prova do nado foi de 100 jardas, ou seja, 91 metros (a piscina tinha 50 jardas de comprimento), e, em 1908 (Londres), as distâncias foram de 100 metros e de 200 metros. 1980 Ao longo do século XX, treinadores e nadadores aperfeiçoaram este nado, tendo como última inovação, na década de 1980, a realização de pernadas simultâneas (golfinhadas) em submersão, com as mãos unidas atrás da cabeça, após a saída do bloco e as viradas. Atualmente, o nado submerso é permitido por até 15 metros, e esta técnica também é adotada nas provas de nado livre e nado borboleta.[ Autor: Microgen / Fonte: Shutterstock O nado de peito é citado na literatura como o mais antigo, e, talvez, seus movimentos tenham sido inspirados, em tempos remotos, nos movimentos dos sapos dentro da água. Soares (2016) cita que o nado de peito foi bastante popular especialmente ao longo da Idade Média por ser executado com a cabeça fora da água. Àquela época, acreditava-se que a água disseminava epidemias e, por isso, evitava-se o contato da face. SEGUNDO BIRÓ ET AL. (2015), DURANTE O RENASCIMENTO E NAS PRIMEIRAS COMPETIÇÕES, NO SÉCULO XIX, ESSE ESTILO ERA O PREFERIDO, MAS FOI INCLUÍDO NO PROGRAMA DOS JOGOS OLÍMPICOS SOMENTE A PARTIR DE 1904, EM ST. LOUIS (EUA). Autor: Jacob Lund / Fonte: Shutterstock Durante o século XX, este nado foi aperfeiçoado, e sua técnica é considerada bastantecomplexa. Tem como característica ser o mais lento dentre os nados oficiais, pois seus movimentos são geralmente submersos (alguns atletas tiram as mãos da água para realizar a recuperação dos braços) e, assim, a resistência da água atua continuamente contra o avanço dos nadadores. Autor: sportpoint / Fonte: Shutterstock Nado de peito. O nado borboleta foi o último a ter uma prova exclusiva em competições oficiais com regulamentação específica. Foi somente em 1952 que a FINA separou os nados de peito e borboleta, e, em 1953, ela o reconheceu como o quarto estilo de natação. Autor: Anônimo / Fonte: swimchannel Maria Lenk, principal nadadora brasileira. Indiscutivelmente, ele evoluiu do nado de peito a partir da década de 1930; inclusive, a brasileira Maria Lenk, nessa época, foi a primeira mulher no mundo a nadar com uma das “inovações” que resultaram neste nado: a recuperação dos braços no nado de peito acima da linha da água. As experiências com braços e pernas, que culminaram no surgimento deste nado, têm seu berço histórico em pesquisas feitas por um técnico de natação da Universidade de Iowa, David Armbruster, que, em 1928, tirou fotografias submersas de seus nadadores e percebeu que a redução de velocidade no nado de peito estava diretamente relacionada à recuperação dentro d’água, pois havia uma desaceleração no movimento dos braços à frente. Com essa conclusão, ele recomendou que a recuperação dos braços fosse feita acima da linha da superfície. E o movimento de pernadas? Um dos seus atletas, Jack Sieg, em 1935, experimentou bater suas pernas de maneira similar aos golfinhos, e, quando os braços e as pernas foram unidos, o nado borboleta foi criado! Finalizando esta abordagem histórica, vamos identificar como o nado medley, formado pela execução dos quatro nados, surgiu: na década de 1930, havia uma prova nos Estados Unidos na qual os atletas executavam os três nados oficiais da época. Em 1937, na Hungria, foi introduzida em competições uma prova de 300 metros, na qual os indivíduos nadavam 100 metros de cada estilo na sequência: costas, peito e nado livre. Autor: Macaia Studio / Fonte: arenaswim Sequência de movimentos do nado de medley. Mais tarde, com o surgimento oficial do nado borboleta, as provas passaram a ter a distância de 400 metros e foram disputadas em Jogos Olímpicos a partir de 1964. Em 1984, o programa olímpico incluiu também a distância de 200 metros. É importante saber que os quatro nados devem ser percorridos, tanto nas provas individuais como em revezamentos, obedecendo à sequência: Medley individual: borboleta, costas, peito e nado livre; Revezamento medley: costas, peito, borboleta e nado livre. Como no nado livre nenhum dos anteriores pode ser executado, logicamente é o nado crawl que finaliza essa prova. Autor: sportpoint / Fonte: Shutterstock ORGANIZAÇÃO DA NATAÇÃO COMPETITIVA PARA COMEÇAR A COMPREENDER A ESTRUTURA MÍNIMA NECESSÁRIA PARA REALIZAÇÃO DE UMA COMPETIÇÃO DE NATAÇÃO ORGANIZADA POR ÓRGÃOS OFICIAIS, ASSISTA AO VÍDEO A SEGUIR: Estrutura de uma competição de natação oficial Todo esporte possui instituições que o regem, como confederações, federações e associações. Na natação, o órgão máximo em nível mundial é a Federação Internacional de Natação (FINA); javascript:void(0) no Brasil, é a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Cada estado brasileiro possui federações, que se encarregam das atividades regionais, como os torneios e campeonatos estaduais. MODAL A FINA foi criada no final dos Jogos Olímpicos de Londres, em 19 de julho de 1908, e, atualmente, é sediada em Lausanne, na Suíça. À época da sua criação, oito países se tornaram filiados a ela: Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Hungria e Suécia. Além da natação, esta entidade é responsável pela organização do polo aquático, nado artístico, dos saltos ornamentais e da natação em águas abertas. A cada quatro anos, há atualização das regras da natação, que são disponibilizadas no site oficial da FINA. A última atualização ocorreu no segundo semestre de 2017, e sua validade teve início a partir de 21 de setembro do mesmo ano. AS COMPETIÇÕES OFICIAIS SÃO ORGANIZADAS POR CATEGORIAS, OU CLASSES, DE ACORDO COM A IDADE DOS COMPETIDORES. NO NOSSO PAÍS, A PARTICIPAÇÃO EM DETERMINADA CATEGORIA ESTÁ RELACIONADA AO ANO DE NASCIMENTO; ASSIM, EM 2020, POR EXEMPLO, ATLETAS QUE COMPLETAM 20 ANOS DE IDADE PASSAM A COMPETIR NA CATEGORIA SÊNIOR. Os campeonatos nacionais, ou brasileiros, são disputados a partir da categoria infantil; atletas mais novos, das classes mirim e petiz, disputam torneios estaduais e regionais (Norte/Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul). Há torneios estaduais também para a categoria pré-mirim 1 e 2, composta por crianças de 7 e 8 anos de idade, respectivamente. Todas as competições seguem as regras oficiais da FINA. Autor: Leonard Zhukovsky / Fonte: Shutterstock Para o nosso estudo, verificaremos as recomendações para dimensões de piscinas oficiais (25m e 50m), como as regras são organizadas e a regulamentação específica de cada nado. SAIBA MAIS É importante que você saiba que recordes mundiais só são reconhecidos pela FINA nas piscinas oficiais, que organiza campeonatos mundiais em piscinas longas (olímpicas) a cada dois anos (anos ímpares) e em piscinas curtas (semiolímpicas), também com essa periodicidade, mas nos anos pares. COMPRIMENTO PROFUNDIDADE LARGURA COMPRIMENTO Autor: Weenee / Fonte: shutterstock É permitido, com relação ao comprimento da piscina, até 0,3cm a mais (25,03 e 50,03), pois as placas que registram o toque para a cronometragem eletrônica ficam na parede de cada lado da piscina. A precisão no comprimento é verificada por um oficial indicado pela federação local, ou pela confederação (como a CBDA), ou pela FINA. PROFUNDIDADE Autor: Weenee / Fonte: shutterstock Quanto à profundidade, em piscinas que têm blocos de partida, indica-se, no mínimo, 1,35 metros numa extensão de 1 metro a partir da parede até 6 metros, pelo menos, tendo o restante da piscina, no mínimo, 1 metro de profundidade. Atenção: piscinas de 50 metros, nas quais são disputados campeonatos mundiais de esportes aquáticos, devem ter pelo menos 3 metros de profundidade, permitindo a disputa de outras modalidades, como o nado artístico e o polo aquático. LARGURA Autor: Weenee / Fonte: shutterstock A largura mínima entre as raias deve ser de 2,5 metros, e a distância das raias laterais em relação à parede, de pelo menos 20 centímetros. O bloco de partida deve ter a altura entre 50 e 75cm do nível da água, e a inclinação no ponto de apoio dos pés não pode ser maior do que 10°. Autor: Kriangx1234 / Fonte: Shutterstock Em uma piscina oficial, também deve haver a marcação de uma linha escura no fundo, finalizada por uma marcação transversal a ela (T), que deve estar a 2 metros da borda. O T de fundo tem um comprimento de 1 metro e é necessário para que o nadador verifique, nos nados que são executados em decúbito ventral, que a borda está próxima. Os flutuadores em uma piscina com 8 raias são organizados por cor, conforme explicado a seguir: Verde nas de posição 1 e 8; Azul nas posições 2, 3, 6 e 7; Amarelo nas raias 4 e 5. Autor: Paolo Bona / Fonte: Shutterstock A 5 metros de cada um dos extremos da raia, os flutuadores são vermelhos. Na marca de 15 metros (ponto máximo no qual o atleta deve romper a superfície nos nados borboleta, costas e livre), a cor dos flutuadores tem de ser diferente da indicada para a raia; em piscinas de 50 metros, deve ser de outra cor na distância de 25 metros. É importante que as raias estejam totalmente estendidas. Autor: Anônimo / Fonte: Wikimedia Para o nado de costas, são postos indicadores de viradas (cordas suspensas com bandeiras) a 2,5 metros de distância da borda, em uma altura entre 1,80m e 2,50m acima da linha da água. COM RELAÇÃO ÀS REGRAS, SÃO IDENTIFICADAS PELAS LETRAS SW E ESTÃO SUBDIVIDIDASPOR ASSUNTO: Organização de competições, incluindo o número mínimo de componentes da arbitragem designados pelo Bureau da FINA para Jogos Olímpicos e campeonatos mundiais (SW 1). Funções específicas dos componentes da arbitragem (SW 2). Organização das séries eliminatórias, semifinais e finais (SW 3). Procedimentos para a partida das provas, como o comando “Take your marks” em olimpíadas e mundiais (SW 4). Regulamentação para os nados livre (SW 5), de costas (SW 6), de peito (SW 7), de borboleta (SW 8) e medley (SW 9); Itens relacionados às provas, como a obrigatoriedade de terminar o percurso na mesma raia em que foi iniciado e a organização dos revezamentos (SW 10). Registro de tempo (SW 11). Normas para os recordes mundiais (SW 12). Instruções para registros de tempo em aparelhagem automática (SW 13). COMO INICIALMENTE ESTUDAMOS A EVOLUÇÃO DOS NADOS OFICIAIS, CONFIRA AS REGRAS VIGENTES PARA ELES (NÃO ESQUEÇA QUE O CÓDIGO DE REGRAS É ATUALIZADO A CADA QUATRO ANOS): SW 5 – NADO LIVRE Autor: Celso Pupo / Fonte: Shutterstock SW 5.1 Nado livre significa que numa prova assim denominada, o competidor pode nadar qualquer nado, exceto nas provas de medley individual ou revezamento medley, nado livre significa qualquer nado diferente do nado de costas, peito ou borboleta. SW 5.2 Alguma parte do nadador tem que tocar a parede ao completar cada volta e no final. SW 5.3 Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante a prova, exceto quando é permitido ao nadador estar completamente submerso durante a volta e numa distância não maior que 15 metros após a partida e cada volta. Nesse ponto, a cabeça deve ter quebrado a superfície da água. SW 6 – NADO DE COSTAS Autor: Pendakisolo / Fonte: Shutterstock SW 6.1 Antes do sinal de partida, os competidores devem alinhar-se na água, de frente para a cabeceira de saída, com ambas as mãos colocadas nos suportes de agarre. Manter-se na calha ou dobrar os dedos sobre a borda da calha é proibido. Quando o suporte de partida para o nado costas estiver sendo usado na saída, os dedos de ambos os pés devem estar em contato com a borda ou com a placa de toque do placar eletrônico. Curvar os dedos dos pés na parte superior da placa de toque é proibido. (Recomendação após o Congresso Extraordinário da FINA em Doha, Qatar, 2014). SW 6.2 Ao sinal de partida e quando virar, o nadador deve dar um impulso e nadar de costas durante o percurso exceto quando executar a volta, como na SW 6.4. A posição de costas pode incluir um movimento rotacional do corpo até, mas não incluindo os 90º a partir da horizontal. A posição da cabeça não é relevante. SW 6.3 Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante o percurso. É permitido ao nadador estar completamente submerso durante a volta e por uma distância não maior que 15 metros após a saída e cada volta. Nesse ponto a cabeça deve ter quebrado a superfície. SW 6.4 Quando executar a volta tem que haver o toque na parede com alguma parte do corpo na sua respectiva raia. Durante a volta, os ombros podem girar além da vertical para o peito após o que uma imediata contínua braçada ou uma imediata contínua e simultânea dupla braçada pode ser usada para iniciar a volta. O nadador tem que retornar à posição de costas após deixar a parede. SW 6.5 Quando do final da prova, o nadador tem que tocar a parede na posição de costas na sua respectiva raia. SW 7 – NADO DE PEITO Autor: Pendakisolo / Fonte: Shutterstock SW 7.1 Após a saída e em cada volta, o nadador pode dar uma braçada completa até as pernas, durante a qual o nadador pode estar submerso. Uma única pernada de borboleta é permitida em qualquer momento antes da primeira pernada de peito após a saída e após cada virada. (Recomendação após o Congresso Extraordinário da FINA em Doha, Qatar, 2014). SW 7.2 A partir da primeira braçada após a saída e após cada virada, o corpo deve ser mantido sobre o peito. Não é permitido ficar na posição de costas em nenhum momento exceto quando da volta, após o toque na parede onde é permitido girar de qualquer maneira, contanto que quando deixar a parede o corpo deve estar na posição sobre o peito. A partir da saída e durante a prova, o ciclo do nado deve ser uma braçada e uma pernada, nessa ordem. Todos os movimentos dos braços devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal, sem movimentos alternados. s SW 7.3 As mãos devem ser lançadas junto para frente a partir do peito, abaixo ou sobre a água. Os cotovelos deverão estar abaixo da água exceto para última braçada antes da volta, durante a volta e na última braçada antes da chegada. As mãos deverão ser trazidas para trás na superfície ou abaixo da superfície da água. As mãos não podem ser trazidas para trás além da linha dos quadris, exceto durante a primeira braçada, após a saída e em cada volta. SW 7.4 Durante cada ciclo completo, alguma parte da cabeça do nadador deve quebrar a superfície da água. A cabeça tem que quebrar a superfície da água antes que as mãos virem para dentro na parte mais ampla da segunda braçada. Todos os movimentos das pernas devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal sem movimentos alternados. SW 7.5 Os pés devem estar virados para fora durante a parte propulsiva da pernada. Não são permitidos movimentos alternados ou pernada de borboleta, exceto o descrito na SW 7.1. É permitido quebrar a superfície da água com os pés, exceto seguido de uma pernada de borboleta para baixo. SW 7.6 Em cada virada e na chegada da prova, o toque deve ser feito com as duas mãos separadas e simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da água. No último ciclo do nado antes da virada e no final da prova, uma braçada não seguida da pernada é permitida. A cabeça pode submergir após a última braçada anterior ao toque, contanto que quebre a superfície da água em qualquer ponto durante o último completo ou incompleto ciclo anterior ao toque. *A golfinhada permitida na fase submersa, após a saída e nas viradas, pode ser feita conforme a preferência do nadador: antes de iniciar a braçada ou ao longo dela, ou ainda na sua finalização. Na execução da filipina, o nadador que rompe a linha da água após a marcação de 15 metros não é desclassificado. SW 8 – NADO DE BORBOLETA Autor: Pendakisolo / Fonte: Shutterstock SW 8.1 A partir do início da primeira braçada, após a saída e em cada volta, o corpo deve ser mantido sobre o peito. Pernada submersa na lateral é permitida. Não é permitido ficar na posição de costas em nenhum momento, exceto quando da volta, após o toque na parede é permitido girar de qualquer maneira, quando deixar a parede o corpo deve estar na posição sobre o peito. SW 8.2 Ambos os braços devem ser levados simultaneamente à frente sobre a água e trazidos para trás simultaneamente por baixo da água durante todo o percurso, conforme SW 8.5. SW 8.3 Todos os movimentos para cima e para baixo das pernas devem ser simultâneos. As pernas ou os pés não precisam estar no mesmo nível, mas não podem alternar um em relação ao outro. O movimento de pernada de peito não é permitido. SW 8.4 Em cada virada e na chegada, o toque deve ser efetuado com ambas as mãos separadas e simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da superfície da água. SW 8.5 Após a saída e na volta, ao nadador é permitido uma ou mais pernadas e uma braçada sob a água, que deve trazê-lo à superfície. É permitido ao nadador estar completamente submerso até uma distância não maior do que 15 metros após a partida e após cada virada. Nesse ponto, a cabeça deve quebrar a superfície. O nadador tem que permanecer na superfície até a próxima volta ou final. SW 9 – NADO MEDLEY Autor: Stana / Fonte: Shutterstock SW 9.1 Na prova de medley individual, o nadador nada os quatros nados na seguinte ordem: borboleta, costas, peito e livre. Cada nado deve percorrer um quarto (1/4) da distância. SW 9.2 No nado livre o nadador deve estar em decúbito ventral, exceto quando executa a virada.O nadador deve retornar à posição de decúbito ventral antes de qualquer pernada ou braçada. SW 9.3 Nas provas de revezamento medley, os nadadores nadam os quatro nados na seguinte ordem: costas, peito, borboleta e livre. Cada nado percorrer um quarto (¼) da distância. SW 9.4 Cada sessão deve ser terminada de acordo com a regra relacionado ao nado”. Fonte: Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. AO ANALISAR A EVOLUÇÃO DOS NADOS, PODE-SE CONCLUIR QUE AS EXPERIÊNCIAS DE TREINADORES E DE ATLETAS TIVERAM COMO DESAFIO INICIAL: A) Otimizar o arrasto. B) Reduzir a resistência da água. C) Aumentar a resistência da água. D) Combinar movimentos graciosos. 2. EM UM TORNEIO REGIONAL, DETERMINADO ATLETA QUEBRA UM RECORDE MUNDIAL NA SUA PROVA; PORÉM, NÃO É VALIDADO, POIS A PISCINA TINHA UM COMPRIMENTO DE 50,05 METROS. QUAL É A TOLERÂNCIA DA FINA PARA AS DIMENSÕES DE COMPRIMENTO DE PISCINAS DE 50 METROS E DE 25 METROS USADAS PARA COMPETIÇÕES?. A) 0,1com B) 0,2cm C) 0,3cm D) 0,4cm GABARITO 1. Ao analisar a evolução dos nados, pode-se concluir que as experiências de treinadores e de atletas tiveram como desafio inicial: A alternativa "B " está correta. Em todos os nados, as inovações apresentadas buscaram reduzir o arrasto (resistência natural da água), possibilitando percorrer determinada distância com menor dispêndio energético e maior velocidade. 2. Em um torneio regional, determinado atleta quebra um recorde mundial na sua prova; porém, não é validado, pois a piscina tinha um comprimento de 50,05 metros. Qual é a tolerância da FINA para as dimensões de comprimento de piscinas de 50 metros e de 25 metros usadas para competições?. A alternativa "C " está correta. É permitido, com relação ao comprimento da piscina, até 0,3cm a mais (25,03 e 50,03), pois as placas que registram o toque para a cronometragem eletrônica ficam na parede de cada lado da piscina. MÓDULO 2 Reconhecer o sistema de classificação da natação adaptada para competições oficiais Autor: Sergii Gnatiuk / Fonte: Shutterstock BREVE HISTÓRICO DO ESPORTE ADAPTADO 1944 Após a Segunda Guerra Mundial, algumas atividades esportivas começaram a ser realizadas para reabilitação de veteranos da guerra nos Estados Unidos e na Inglaterra. Em 1944, um médico alemão, Sir Ludwig Guttmann, tornou-se diretor de um centro de reabilitação para pessoas com lesões medulares no hospital de Stoke Mandeville e introduziu alguns esportes na rotina de tratamento, incluindo a natação. 1952 Neste centro de tratamento, foi realizada a primeira competição adaptada, tendo como modalidade o basquetebol em cadeira de rodas. O hospital foi palco de competições nacionais e internacionais, pois, em 1952, participaram atletas holandeses, dando início ao crescimento do esporte adaptado em nível mundial. 1958 Em 1958, nos Estados Unidos, foi criada a Associação do Atletismo em Cadeira de Rodas, que resultou na inclusão de outras modalidades esportivas, como a natação, nos campeonatos americanos para pessoas com deficiências (até então, o basquetebol em cadeira de rodas era o único esporte competitivo). 1960 A expansão do esporte adaptado fez crescer o surgimento de instituições voltadas à sua organização, e, em 1960, foi realizada a primeira Paraolimpíada, em Roma, com a participação de 400 atletas de 23 países. Desde então, observa-se aumento na participação de atletas e do interesse do público no esporte adaptado.[ NO NOSSO PAÍS, O ESPORTE ADAPTADO SURGIU A PARTIR DO INTERESSE PELA PRÁTICA ESPORTIVA DE DUAS PESSOAS QUE SE TORNARAM DEFICIENTES FÍSICOS E FUNDARAM OS DOIS PRIMEIROS CLUBES VOLTADOS AOS ESPORTES ADAPTADOS: O CLUBE DOS PARAPLÉGICOS, EM SÃO PAULO, E O CLUBE DO OTIMISMO, NO RIO DE JANEIRO. A primeira participação internacional do Brasil em uma competição de esporte adaptado aconteceu em 1969, nos Jogos Pan-Americanos realizados em Buenos Aires, com uma equipe de basquetebol em cadeira de rodas. Em Paralimpíadas, o Brasil enviou sua primeira delegação à Alemanha, em 1972 (Jogos realizados na cidade de Heidelberg). Com relação especificamente aos Jogos Paralímpicos, a natação integra o programa de competições desde a sua primeira edição, em Roma (1960). Nesta época, somente indivíduos com lesões medulares participaram, mas, com o tempo, foram incluídos deficientes visuais, cognitivos e com outras deficiências físicas, como amputações de membros. Os representantes brasileiros começam a se destacar a partir de 1984, em Stoke Mandeville (Inglaterra), quando foram obtidas 1 medalha de ouro, 5 de prata e 1 de bronze. Posteriormente, um grande nome da natação paralímpica conquistou 6 medalhas de ouro em Atenas (2004): Clodoaldo Silva, conhecido como Tubarão das Piscinas. No total, foram 7 medalhas de ouro, 3 de prata e 1 de bronze. Antes de se aposentar, em 2016, ele participou de cinco Paralimpíadas e influenciou e inspirou outros grandes nomes da natação paralímpica, como Daniel Dias, escolhido por redatores do jornal espanhol Marca, em julho de 2020, para compor a lista com os maiores atletas do século XXI. Autor: Anônimo/ Fonte: Wikimedia Clodoaldo Silva Nadador paralímpico brasileiro Clodoaldo Silva Nadador paralímpico brasileiro e recordista mundial Autor: Anônimo/ Fonte: Wikimedia QUAIS ESPORTES ADAPTADOS TROUXERAM MAIS MEDALHAS PARA O BRASIL EM PARALIMPÍADAS? NATAÇÃO E TÊNIS DE MESA NATAÇÃO E ATLETISMO NATAÇÃO E TÊNIS DE MESA Não é bem isso! Tente novamente. NATAÇÃO E ATLETISMO javascript:void(0) javascript:void(0) Isso mesmo! Atualmente, a natação e o atletismo adaptados são os esportes que trouxeram mais medalhas para o Brasil em Paralimpíadas; inclusive, o maior medalhista paraolímpico da natação é o brasileiro Daniel Dias, que, após a edição do Rio de Janeiro, em 2016, havia conquistado 24 medalhas! VEJA O TOTAL DE MEDALHAS CONQUISTADAS PELOS NADADORES BRASILEIROS AO LONGO DAS EDIÇÕES DOS JOGOS PARALÍMPICOS: Autor: Baseado em AlexRoz / Fonte: Shutterstock VÍDEO COM AVALIAÇÃO Formato das competições da natação adaptada (Natação Paralímpica) SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO PARA AS COMPETIÇÕES DE NATAÇÃO O Comitê Paralímpico Internacional estabelece as regras para participação no paradesporto, incluindo as recomendações para a classificação dos atletas em categorias adequadas aos tipos de deficiências (motoras, visuais ou intelectuais) e às suas condições e ao seu potencial para realizarem movimentos. Na natação, utiliza-se a letra S (de swimming) como referência geral para as categorias desse esporte; quando se lê somente a letra S seguida de um número (que se relaciona ao tipo de deficiência), está se referindo às provas de nado livre, ou nado de costas, ou nado borboleta. A abreviatura SB se relaciona às provas de nado peito (B, de breastroke), e, quando se lê SM, às provas de nado medley (M, de medley As regras são as mesmas da natação olímpica, ou seja, a regulamentação é estabelecida pela FINA, mas algumas adaptações são permitidas nas largadas, viradas e chegadas. Atletas com limitações motoras que dificultem o posicionamento e a execução das técnicas de largada conforme previstas pela FINA poderão ter auxílio ou executar a largada em outra posição (como sentado na borda); deficientes visuais podem ter ajuda do tapper para identificação da proximidade com a borda da piscina. Nas deficiências motoras, as categorias vão de 1 a 10, e, quanto maior a deficiência, menor o número da categoria; assim, pessoas com limitações muito significativas competirão nas classes iniciais, como a 1 e a 2.Pessoas com deficiências visuais são subdividas nas classes 11 a 13, e, com deficiências intelectuais e síndrome de Down, na classe 14. javascript:void(0) TAPPER Denominação que se dá ao auxiliar que usa um bastão com ponta de espuma para tocar na cabeça do atleta quando a borda está próxima. EXEMPLO Ao ler SM8, compreendemos que o atleta tem uma deficiência motora e que compete em provas de nadomedley; S14 indica um atleta com alguma deficiência intelectual e que competirá em provas de nado livre e/ou costas e/ou borboleta; SB11 se refere a um atleta com deficiência visual que compete em provas de nado peito. DE FORMA ESPECÍFICA, A CLASSIFICAÇÃO CONSIDERA A DEFICIÊNCIA E O TIPO DE PROVA: DEFICIÊNCIAS FÍSICAS DEFICIÊNCIAS VISUAIS DEFICIÊNCIAS INTELECTUAIS DEFICIÊNCIAS FÍSICAS S1 a S10, SB1 a SB9, SM1 a SM10. DEFICIÊNCIAS VISUAIS S11, SB11, SM11 S12, SB12, SM12 S13, SB13, SM13. DEFICIÊNCIAS INTELECTUAIS S14, SB14, SM14. É possível que você esteja se perguntando sobre os critérios para direcionamento de um atleta a uma classe específica nas deficiências físicas ou visuais, já que há mais de uma. Todos os atletas são submetidos a uma classificação funcional, denominada de Sistema de Classificação Funcional da Natação (abreviado como FCS-SW), podendo ser reavaliados regularmente quando a deficiência tem característica degenerativa e progressiva. A classificação é realizada antes da primeira competição oficial do atleta, momento em que os avaliadores poderão confirmar ou pedir revisão em função do desempenho demonstrado nas provas. ATENÇÃO No parecer para classificação, o objetivo não é identificar a limitação do indivíduo, e sim o seu potencial residual, ou seja, a capacidade que ele apresenta para se deslocar no ambiente aquático. OS TESTES INCLUÍDOS NA AVALIAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL SÃO: FÍSICOS Verificam a amplitude de movimento nas articulações, a coordenação motora, a força muscular e medidas antropométricas que identificam, por exemplo, diferenças no comprimento dos membros e nanismo. TÉCNICOS Realizados na piscina, onde se busca identificar a condição do atleta para a propulsão, o controle do corpo, as habilidades para as largadas e viradas, ou seja, avalia-se a capacidade geral para execução dos nados oficiais. A avaliação dos atletas é realizada por indivíduos treinados e capacitados para esta tarefa, e somente poderão fazê-la os atletas que previamente tiverem comprovado, através de exames e laudos médicos, possuírem algum tipo de deficiência. A SEGUIR, VERIFIQUE OS TIPOS DE DEFICIÊNCIAS E SUAS RESPECTIVAS NUMERAÇÕES PARA EVENTOS COMO AS PARALIMPÍADAS, OS CAMPEONATOS MUNDIAIS E OS JOGOS PARAPANAMERICANOS: Autor: A.RICARDO / Fonte: Shutterstock S1 Lesão medular completa abaixo de C4/5, ou pólio comparado, ou paralisia cerebral quadriplégico severo e muito complicado. S2 Lesão medular completa abaixo de C6, ou pólio comparado, ou paralisia cerebral quadriplégico grave com grande limitação dos membros superiores. S3 Lesão medular completa abaixo de C7, ou lesão medular incompleta abaixo de C6, ou pólio comparado, ou amputação dos quatro membros. S4 Lesão medular completa abaixo de C8, ou lesão medular incompleta abaixo de C7, ou pólio comparado, ou amputação de três membros. S5 Lesão medular completa abaixo de T1-8, ou lesão medular incompleta abaixo de C8, ou pólio comparado, ou acondroplasia de até 130 cm com problemas de propulsão, ou paralisia cerebral de hemiplegia severa. S6 Lesão medular completa abaixo de T9-L1, ou pólio comparado, ou acondroplasia de até 130cm, ou paralisia cerebral de hemiplegia moderada. S7 Lesão medular abaixo de L2-3, ou pólio comparado, ou amputação dupla abaixo dos cotovelos, ou amputação dupla acima do joelho e acima do cotovelo em lados opostos. S8 Lesão medular abaixo de L4-5, ou pólio comparado, ou amputação dupla acima dos joelhos, ou amputação dupla das mãos, ou paralisia cerebral de diplegia mínima. S9 Lesão medular na altura de S1-2, ou pólio com uma perna não funcional, ou amputação simples acima do joelho, ou amputação abaixo do cotovelo. S10 Pólio com prejuízo mínimo de membros inferiores, ou amputação dos dois pés, ou amputação simples de uma mão, ou restrição severa de uma das articulações coxofemoral. S11 Deficiência visual – nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção. S12 Deficiência visual – capacidade em reconhecer a forma de uma mão a acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a cinco graus. S13 Deficiência visual – acuidade visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de cinco graus e menos de 20 graus”. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. A CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL ADOTADA PARA DESIGNAÇÃO DOS ATLETAS NA NATAÇÃO ADAPTADA DEPENDE DO RESULTADO DE ALGUNS TESTES PRÉ-ESTABELECIDOS. DENTRE OS TESTES A SEGUIR, INDIQUE O QUE NÃO É REALIZADO PARA ESTE FIM EM PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS MOTORAS: A) Teste de força. B) Teste de flexibilidade. C) Teste psicológico e de QI. D) Teste de comprimento dos membros. 2. UM DEFICIENTE FÍSICO QUE COMPETE EM PROVAS DO NADO PEITO E TEM COMO CLASSIFICAÇÃO A CATEGORIA 7 SERÁ IDENTIFICADO COM QUE LETRA E NÚMERO? A) S7. B) SB7. C) SM14. D) SB14. GABARITO 1. A classificação funcional adotada para designação dos atletas na natação adaptada depende do resultado de alguns testes pré-estabelecidos. Dentre os testes a seguir, indique o que NÃO é realizado para este fim em pessoas com deficiências motoras: A alternativa "C " está correta. Nas deficiências motoras, é importante identificar o quanto há de limitação no potencial de movimentação em função da patologia do indivíduo; assim, testes psicológicos e de verificação de inteligência (como o QI) não fazem parte da avaliação funcional. 2. Um deficiente físico que compete em provas do nado peito e tem como classificação a categoria 7 será identificado com que letra e número? A alternativa "B " está correta. Provas de nado de peito são identificadas pela abreviatura SB; na sequência, deve aparecer o número indicativo da classe de acordo com a limitação do atleta. MÓDULO 3 Identificar os modelos para organização de eventos de natação em academias e escolas Autor: YanLev / Fonte: Shutterstock ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS DE NATAÇÃO EM ACADEMIAS E ESCOLAS Na natação, é comum a realização de três diferentes eventos: a demonstração, o festival e a competição. Demonstrações e festivais têm como meta principal apresentar a aquisição de habilidades aquáticas adquiridas pelos alunos ao longo das aulas; eles podem acontecer periodicamente, a critério da academia ou escola. ATENÇÃO É importante, ao se pensar na organização de qualquer tipo de evento, identificar qual é o seu objetivo principal: captação de novos alunos e retenção dos atuais; divulgação do estabelecimento para o público do entorno e fortalecimento da marca – este último especialmente quando são confeccionados materiais com o nome da academia/escola, como camisetas, bonés e faixas de divulgação. A demonstração motiva os alunos e permite que pais e familiares verifiquem o progresso das crianças (natação infantil). Sugere-se que os participantes sejam organizados por idade e pelo nível de habilidades aquáticas e que as regras não sejam rígidas. Os profissionais de Educação Física responsáveis pela organização deste tipo de evento devem programar situações adequadas ao nível de cada aluno e que possam representar as habilidades que ele de fato está adquirindo nas aulas. Autor: Microgen / Fonte: Shutterstock Autor: Microgen / Fonte: Shutterstock Um exemplo: crianças que conseguem se deslocar realizando pernadas somente com auxílio externo (como uma prancha de flutuação) demonstrarão esta habilidade exatamente assim, percorrendo uma distância a que estejam habituadas usando o material de apoio. Por outro lado, aquelas que conseguem realizar deslocamentos sem auxílio, apresentarão sua evolução dessa maneira. A segurança deve ser uma prioridade dos profissionais envolvidos na organização desse evento, e é importante que o programa pré-estabelecido seja cumprido, respeitando os horários programados e a ordem de demonstração das turmas. IMAGINE A SEGUINTE SITUAÇÃO: OS PAIS RECEBEM AS INFORMAÇÕES COM DATA E HORÁRIO, INCLUINDO HORA ESPECÍFICADA TURMA DO SEU FILHO. ASSIM, PROGRAMAM-SE PARA CONCILIAR ESTE MOMENTO COM OUTRAS ATIVIDADES DA SUA ROTINA, CONVIDANDO, INCLUSIVE, FAMILIARES. PORÉM, NO DIA MARCADO, O HORÁRIO NÃO É RESPEITADO, E A FAMÍLIA PRECISA FICAR ALGUM TEMPO ESPERANDO PELA DEMONSTRAÇÃO, O QUE ATRASA OU IMPEDE OUTROS COMPROMISSOS TAMBÉM ASSUMIDOS! ESSE É O TIPO DE TRANSTORNO QUE NÃO DEVEMOS CAUSAR AOS NOSSOS ALUNOS E RESPONSÁVEIS, CONCORDA? A periodicidade desse tipo de evento é variável, pois há locais que permitem demonstrações mensais (uma vez por mês) e outros que preferem relacionar este evento ao seu planejamento. Por exemplo: muitas academias e escolas de natação estabelecem objetivos específicos para cada turma, e a progressão para classes mais avançadas depende do alcance dessas metas. O tempo para que isso aconteça também não é rígido, pois a própria frequência do aluno às aulas em determinado período influenciará na sua evolução; porém, a organização de demonstrações é importante para a motivação e retenção. Assim, determina-se uma periodicidade que possa facilitar a verificação de progresso da maioria dos alunos, ou, se possível, de todos (o que é o ideal). A demonstração, neste caso, pode ser a culminância para avanço de turma. Quando isso acontece, os alunos recebem certificados e/ou outra cor de touca, em estabelecimentos que usam esse tipo de estratégia para diferenciar as turmas e seus respectivos níveis. Medalhas não são usuais neste tipo de evento Nos festivais, o intuito também é a demonstração das habilidades, mas a participação dependerá das condições que o aluno apresenta para realizar as atividades programadas, pois, neste tipo de evento, há distâncias e nados a serem executados, e a ideia é que os participantes possam vencer a si mesmos, ou seja, percorrer determinada distância no menor tempo possível e, à medida que participam de festivais no estabelecimento, verificar sua evolução comparando os tempos obtidos em situações anteriores. Os participantes podem ser agrupados de duas formas: Em uma competição entre pessoas da mesma idade e sexo (denominados age groups). Em disputas nas quais importa o tempo que o participante tem numa determinada prova para que possa participar dela, ou seja, as pessoas competirão juntas para ver se javascript:void(0) conseguem nadar nos limites de tempo fixados para determinada distância e nado (eventos time groups). Por ser um festival, além de brindes e sorteios, geralmente se distribuem medalhas de acordo com faixas de tempo específicas (determinado tempo vale ouro; outro vale prata; outro limite de tempo vale bronze). Alguns festivais não diferenciam os tipos de medalhas, e os profissionais da arbitragem devem evitar punições, orientando sobre as regras de cada prova. Deve haver responsáveis pela cronometragem (cronometristas), pois a marcação dos tempos obtidos definirá a classificação final em cada prova prevista. Os alunos também podem ser chamados de nadadores, e a equipe organizadora cumprirá funções específicas, relacionadas à sua atuação no evento, como, por exemplo, comissão de inscrições e de divulgação, de arbitragem e de premiação. CULMINÂNCIA A culminância representa o momento final de determinado projeto. Neste caso, o evento apresentaria a aquisição de habilidades previstas para as turmas em certo período. Autor: Suzanne Tucker / Fonte: Shutterstock As competições precisam seguir as regras da FINA, mesmo que sejam exclusivamente para o público interno (alunos de uma mesma academia). Em cada prova estabelecida pelos organizadores, devem ser definidos os três melhores tempos para premiação. Os competidores são divididos por sexo, idade e prova que será nadada, e podem ser chamados de atletas ou nadadores; os árbitros são designados segundo suas funções (árbitro- geral, árbitro de partida, árbitro de nado etc.), e as regras não são flexíveis. Nas competições, podem ser estabelecidos recordes do campeonato. No planejamento do evento, é importante considerar se os fatores a seguir estarão de acordo com os seus objetivos e a proposta do evento (a que destina: divulgação/captação/retenção/confraternização/treinamento): Autor: Boyo Ducks / Fonte: shutterstock TEMPO DE DURAÇÃO Autor: aiconsmith / Fonte: shutterstock CUSTOS Autor: IconBunny / Fonte: shutterstock ESPAÇO DISPONÍVEL Autor: drvector / Fonte: shutterstock INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL Segundo Corrêa e Massaud (2007), a divulgação interna e externa e o treinamento da equipe que trabalhará também são importantes para que este tipo de evento seja bem-sucedido. Nas competições, devem ser definidos previamente os componentes da arbitragem e suas atribuições, e o regulamento precisa ser acessível a todos. Na ficha de inscrição, é importante que haja um espaço para o Termo de Responsabilidade, onde o competidor afirma ter ciência do tipo de atividade e do esforço físico necessário para cumpri-la, confirmando que tem condições de participar. ATENÇÃO O importante, em qualquer evento, é planejar todos os detalhes com antecedência e acompanhar atentamente cada etapa, a fim de que não aconteçam problemas que prejudiquem o seu andamento. Autor: Microgen / Fonte: Shutterstock SUGESTÕES PARA ORGANIZAÇÃO DA EQUIPE DE TRABALHO EM FESTIVAIS E COMPETIÇÕES NÃO OFICIAIS Qualquer evento, mesmo que destinado exclusivamente ao público interno, envolve uma equipe de trabalho, que deve estar ciente de suas atribuições e devidamente treinada, a fim de que o festival ou a competição sejam bem organizados, evitando-se, na medida do possível, problemas durante a sua realização. Assim, podem ser estabelecidas comissões com funções específicas, designando os colaboradores do estabelecimento para a execução de tarefas relacionadas diretamente a um ou outro tipo de comissão. Como sugestão, é indicada a seguinte subdivisão: COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO E CAPTAÇÃO DE INSCRIÇÕES Esta equipe deverá providenciar cartazes e/ou outros tipos de materiais de divulgação do evento: usar as redes sociais para atrair a atenção do público ao qual o evento se destina; enviar e-mails aos responsáveis (quando o evento se destina a menores de idade) ou aos alunos que podem participar da atividade a fim de maximizar a divulgação. Além disso, é responsável por captar inscrições; a ficha individual deve conter, no mínimo: nome completo do aluno nadador; ano de nascimento; provas em que competirá; tempo estimado na prova, se for o caso, para a execução do balizamento (designação do competidor a sua respectiva raia). Quando o evento se destina a menores de idade, deve haver um campo para autorização do responsável, incluindo assinatura e data. Ainda se recomenda incluir na ficha de inscrição uma frase explicitando o tipo de esforço físico envolvido e a ciência do competidor a esse respeito, assumindo estar em condições de realizá-lo. Autor: Dan76 / Fonte: Shutterstock Após o encerramento das inscrições, que será feito num prazo estipulado por esta comissão, a lista dos alunos inscritos deve ser enviada para a Comissão de elaboração do regulamento para montagem final do evento. COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO REGULAMENTO As regras que serão seguidas no evento devem ser estipuladas por esta equipe, observando, é claro, o público-alvo, a infraestrutura e os objetivos. As regras podem ser adaptadas, permitindo a participação de alunos com menos habilidades aquáticas, ou seguir a regulamentação oficial da FINA. Após receber a listagem de inscritos, essa comissão realiza a montagem final, pois somente com esses dados identificará as provas com maior volume de competidores, o que implica diretamente na duração total do evento. EXEMPLO Como exemplo, imagine um evento que deve ter a duração máxima de quatro horas e é organizado inicialmente pensando em designar os competidores para séries de acordo com a faixa etária; porém, na listagem final de inscritos, verifica-se que, em algumas provas, poucas pessoas se inscreveram. Para ganhar tempo,esta comissão pode incluir no Regulamento a permissão para que as séries sejam organizadas de forma a incluir competidores de idades diferentes (pessoas de 30 anos nadando na mesma série daquelas com 50 anos, por exemplo), até que todas as raias disponíveis estejam ocupadas, evitando que o tempo previsto para a competição seja ultrapassado, o que muitas vezes incomoda os próprios participantes. No Regulamento, essa permissão será incluída, mantendo a premiação de acordo com as faixas etárias; se o evento é para adultos, uma sugestão é adotar a divisão das categorias de acordo com a natação máster e pré-master. COMISSÃO DE LOGÍSTICA E RECURSOS MATERIAIS Esta equipe terá como incumbências providenciar todos os recursos materiais necessários para o evento, destacando-se: Uniforme da equipe envolvida no evento. Som (músicas que serão tocadas nas cerimônias de abertura e de premiação, caso aconteçam, e durante as séries da competição/festival, e o microfone para o locutor, que faz as chamadas dos competidores e realiza anúncios gerais ao longo do evento). Cronômetros, que também poderão ser providenciados pelos próprios cronometristas. Papeletas (pequenas fichas onde são anotados os tempos pelos cronometristas e árbitros de chegada). Pódio para a premiação. Autor: SuwanWanawattanawong / Fonte: Shutterstock COMISSÃO DE PREMIAÇÃO Este grupo de colaboradores recomendará à comissão de elaboração do regulamento qual será a premiação, para que conste no documento. Além disso, deverá obter recursos financeiros destinados à premiação, para compras de medalhas e/ou elaboração de certificados, ou, ainda, de outras formas de premiação, como camisetas, bonés, toucas, óculos de natação etc. Cabe também a esta comissão organizar a cerimônia de premiação, caso esteja prevista no regulamento, arrumando o pódio e selecionando as músicas para este momento, por exemplo. COMISSÃO DE ARBITRAGEM Esta comissão organiza o quadro de arbitragem (Q.A.), designando cada integrante para suas atribuições específicas. Para composição desta equipe, é importante que os componentes conheçam as regras da natação; caso seja necessária, uma reunião deve ser organizada antes do evento para esclarecer dúvidas e estabelecer procedimentos. A comissão de arbitragem deve adotar uma vestimenta padronizada, preferencialmente diferente das demais equipes, a fim de destacar seus integrantes. Autor: portpoint / Fonte: Shutterstock Como referência para distribuir as funções nesta comissão, sugere-se que sejam designados para eventos pequenos ou de médio porte: Um árbitro geral. Um juiz de partida. Anotadores para a mesa de controle, que receberão as papeletas com os tempos obtidos e organizarão os resultados das séries e das provas, para que se identifiquem os vencedores. Cronometristas, recomendando-se, pelo menos, dois por raia, a fim de evitar problemas com falha de cronômetro. Um chefe dos cronometristas. Juízes de chegada, indicando-se pelo menos 1 em cada borda lateral e 1 centralizado, que verificarão a ordem de chegada e poderão confirmar os resultados expressos nos cronômetros. Um ou dois locutores. Um operador de som. Responsáveis pela execução da cerimônia de premiação, que serão determinados e orientados pela comissão de premiação. A FINA estabelece as atribuições do quadro de arbitragem, que podem servir de referência para os organizadores do evento, respeitando-se adaptações necessárias, como no caso da cronometragem manual em vez da eletrônica. VÍDEO COM AVALIAÇÃO PARA FINALIZAR, NO VÍDEO A SEGUIR ENFOCAREMOS A ORGANIZAÇÃO, TIPOS DE PROVA E ESTRUTURA REQUERIDA PARA PROVAS DE NATAÇÃO EM ÁGUAS ABERTAS. Organização e funcionamento de provas em águas abertas (mar). VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. INDIQUE A OPÇÃO QUE APRESENTA UMA CARACTERÍSTICA DOS FESTIVAIS DE NATAÇÃO: A) As medalhas são obrigatórias. B) São registrados recordes das provas. C) O evento é restrito ao público interno. D) As provas podem ser divididas por sexo (age groups). 2. EM ACADEMIAS VOLTADAS À INICIAÇÃO, COM PÚBLICO EMINENTEMENTE INFANTIL, A ORGANIZAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES TEM COMO OBJETIVO PRINCIPAL: A) Premiar os alunos mais habilidosos. B) Identificar novos talentos esportivos. C) Apresentar a evolução das habilidades aquáticas. D) Estabelecer parâmetros para a organização de turmas. GABARITO 1. Indique a opção que apresenta uma característica dos festivais de natação: A alternativa "D " está correta. Não há registros de recordes em festivais, pois a ideia deste evento é demonstrar as habilidades aquáticas e a progressão obtida com as aulas realizadas. Medalhas não são obrigatórias, e a premiação pode ser feita através de brindes, por exemplo; além disso, pais e familiares são convidados para assistir, não restringindo o evento ao público interno (professores e alunos). 2. Em academias voltadas à iniciação, com público eminentemente infantil, a organização de demonstrações tem como objetivo principal: A alternativa "C " está correta. As demonstrações são planejadas, com o público infantil geralmente, para que pais e familiares possam acompanhar a evolução das crianças na aquisição de habilidades aquáticas. CONCLUSÃO Autor: wavebreakmedia / Fonte: Shutterstock CONSIDERAÇÕES FINAIS No primeiro módulo, você identificou como é sistematizada a natação competitiva, cuja estruturação obedece às normas da Federação Internacional de Natação, desde as dimensões de piscinas para competições oficiais até as regras dos nados oficiais, além de entender como estes surgiram. Em seguida, verificou a organização da natação adaptada, especialmente enquanto esporte competitivo, com seu sistema de classificação e de avaliação que possibilita a inclusão de pessoas com deficiências motoras, visuais e intelectuais que desejam participar de atividades relacionadas ao treinamento para o alto rendimento. O terceiro e último módulo apresentou as recomendações para que sejam organizados eventos em academias e escolas de natação, bastante utilizadas para captação e retenção de alunos. A organização deve ser bem feita, para atingir o objetivo inicial com a atividade em questão, e os eventos são considerados importantes para a motivação dos praticantes de natação, possibilitando também aproximação entre profissionais envolvidos e familiares, especialmente em estabelecimentos voltados ao ensino deste esporte. AVALIAÇÃO DO TEMA: REFERÊNCIAS BEST SWIMMING. Conheça as categorias da natação paralímpica. Consultado em meio eletrônico em: 21 ago. 2020. BIRÓ, M. et al. Swimming: history, technique, teaching. 2015. COLWIN, C. M. Nadando para o século XXI. São Paulo: Manole, 2000. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DESPORTOS AQUÁTICOS. Divulga regras oficiais de natação da FINA atualizadas e traduzidas. Consultado em meio eletrônico em: 21 ago. 2020. CORRÊA, C. R. F; MASSAUD, M. G. Natação: da iniciação ao treinamento. Rio de Janeiro: Sprint, 2007. MASSAUD, M. G. Natação 4 nados: aprendizagem e aperfeiçoamento. Rio de Janeiro: Sprint, 2008. SOARES, J. S. Teoria e prática da natação. Rio de Janeiro: SESES, 2016. EXPLORE+ Visite as seguintes páginas com conteúdos diversos sobre a natação competitiva: Raia Oito SwimChannel Técnica de nado Visite os seguintes sites com explicações sobre a organização de eventos em academias e escolas: Portal da Educação Física Comitê Paralímpico Brasileiro Comitê Paralímpico Internacional https://www.educacaofisica.com.br/noticias/evento-em-natacao-demonstracao-festival-e-competicao/ CONTEUDISTA Juliana de Souza Soares CURRÍCULO LATTES javascript:void(0);
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