Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Exfoliação dos dentes decíduos e erupção dos dentes permanentes Nessa imagem podemos observar os dentes de leite e os permanentes erupcionando. Observamos que a raiz dos molares já está sendo absorvida. Quem fará essa reabsorção são os osteoclastos ou odontoclastos nos tecidos duros. Vai chegar um momento em que os tecidos moles (polpa) será fagocitada por macrófagos. A coroa dos permanentes já está formada, a raiz ainda será formada. A medida que ele vai erupcionando o dente de leite vai sofrendo exfoliação. A lâmina dentária se transformava em canal gubernacular. Esse canal ao mesmo tempo facilita e ao mesmo tempo orienta a erupção do dente de leite e do dente permanente. O que se observa ao redor é osso, tem tecido conjuntivo, o epitélio oral (no momento em que o dente erupcionar passa a ser chamado de gengiva). Há duas situações em que o odontoclastos reabsorve dentina: Quando será formada a raiz (reabsorção da bainha epitelial radicular de Hertig); Quando o dente está sendo reabsorvido na exfoliação. A medida que os osteoclastos vão reabsorvendo as raízes vão ficando menores. Como resultado final a raiz cada vez mais está sendo estimulada. Essas células clásticas é um tipo de macrófago. A lacuna que fica em volta dos odontoblastos tem várias projeções citoplasmáticas ao redor. Essas células liberam enzimas. Quando o indivíduo está fazendo tratamento ortodôntico sempre haverá reabsorção de raiz . Se for controlado, essa reabsorção é pouco significativa. Epitélio reduzido do órgão do esmalte é a fusão do epitélio interno com o epitélio externo. Porque a medida que a coroa foi sendo produzida, o dois epitélios se fusionaram. Formam uma barreira que protege o esmalte contra muitas células, que são macrófagos e osteoclastos. O que impede essas células de atacarem o dente é justamente o epitélio reduzido do órgão do esmalte. Quando a criança tem traumatismo, infecção na gengiva pode ser um problema pois pode acometer o epitélio reduzido do órgão do esmalte. Tirar o dente de leite antes da hora dele. Além de orientar o dente permanente ele mantém o espaço biológico para a erupção dos dentes permanentes . Suponha que você tenha na arcada do indivíduo três dentes de leite, e os permanentes estão abaixo para erupcionar. As vezes, a criança perde um dos dentes de leite, o do meio. Pelo fato de ter perdido esse dente, perdeuse o contato entre os dente, então a tendência é que eles se movam no sentido de unirem. Com o passar dos tempos, eles ficarão em uma posição oblíqua, e isso comprometerá o espaço biológico de erupção dos dentes permanentes. Se erupcionará, mas não erupcionará no espaço corretamente. Mostrando que o epitélio reduzido do órgão do esmalte já se juntou com o epitélio oral, então isso recebe o nome agora de tampão gengival . Na foto mostrada, já começou a sofrer o processo de morte programada (apoptose) para que o dente possa passar. É o momento quando a criança fica com a gengiva dolorida. A criança sente coceira, tem febre (porque aquela região está ocorrendo um processo inflamatório desencadeado por uma força mecânica de um dente que está rompendo pelo menos dois tipos de epitélio, epitélio oral e epitélio do órgão do esmalte) Células em azul → células típicas de processo inflamatório (macrófagos, eosinófilos etc) Está surgindo uma ferida no dente (está rompendo epitélio). O que sobre do tampão gengival vira gengiva aderida . Se a gengiva está toda na altura simétrica, então o osso alveolar está na altura certa. Se a gengiva não está na altura certa, ela sofreu retração . Pode indicar que o indivíduo está tendo perda óssea (a altura da gengiva é determinada pela altura da crista óssea). Se tem reabsorção óssea, os tecidos moles acompanham o osso. Logo, se a reabsorção óssea, a gengiva acompanha a crista óssea. → Para correção enxerto ósseo. O dente depois que perfura o epitélio reduzido do órgão do esmalte e epitelio oral o que sobra é a gengiva aderida. A altura da gengiva é determinada a partir da altura do osso alveolar. Se o osso subir, a gengiva sobe. Se ele sofre reabsorção a gengiva vai junto. Enfia sonda para medir altura do osso alveolar. Insere ela bem do lado do dente, passando pela gengiva aderida. Obs: Se o osso não está bem, a gengiva não está bem e obviamente o dente também não está bem. A raiz fica exposta. Obs²: A medida que vamos envelhecendo vamos perdendo a altura óssea, por isso vai ocorrendo a retração gengival. Obs³: Fumar → Substância químicas tóxicas e quente que agridem a gengiva. Pode virar câncer de mucosa oral. Fumante crônico pode ter problema na gengiva, na raiz do dente e doença periodontal também. A gengiva está presa no dente e tem uma parte que se abre, que é o que chamamos de sulco gengival. O sulco gengival tem duas partes: lado voltado para fora (borda livre) e a para dentro (borda do sulco gengival). Não são iguais. Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado (parte voltada para fora) e o outro bem mais fino (que está aderido no dente). Tem gente que vai fazer tratamento e antes de ganhar osso tem que ganhar gengiva. Eu quero fazer implante de canino, o dentista radiografa, se tiver bem de gengiva e pouco osso, faz enxerto ósseo espera X meses, tempo 2 fura, põe implante. Tem paciente que não tem osso, não tem gengiva, então tem q ser em 3 tempos: ganhar gengiva, depois ganhar osso e depois o implante. Para ganhar gengiva você pode fazer enxerto (autógena do próprio indivíduo); Pegar, cortar a gengiva, cortar ela na região dos ligamentos, deixar ela mais frouxa, traçar para baixo e costurar. Depois ela regenera e continua grande.
Compartilhar