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Introdução à Periodontia

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Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
Periodontia 
 Peri: “em torno” Odonto: “dente” 
Ou seja, a periodontia é a área que estuda as estruturas em torno do dente, as doenças que 
acometem, diagnóstico e tratamento. Na boca, o periodonto é classificado em periodonto 
de proteção e sustentação. 
 
 
Bebês e idosos possuem periodonto? 
Não, pois não possuem o elemento dentário. São raros os casos de idosos com 
periodonto. 
 
 
 Mucosa Oral: 
É o tecido que reveste a cavidade oral, é subdividido em 3 tipos e classificados de acordo 
a sua mobilidade, resistência, permeabilidade e cor. 
São elas: 
- Mucosa mastigatória: é queratinizada, imóvel (não cede a movimentos), de aspecto 
rosado. Inclui a gengiva de revestimento no palato duro. 
- Mucosa de Revestimento: não queratinizada, móvel (cede a movimentos) de aspecto 
avermelhado. Presente na mucosa alveolar, palato mole e toda a parte que não houver 
mucosa mastigatória. 
- Mucosa especializada: reveste a superfície da língua. Epitélio estratificado 
pavimentoso queratinizado, com papilas linguais (fungiformes e filiformes), com botões 
gustativos. 
 
Anotações: 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
- Na mucosa oral, podemos observar duas cores, uma mais rosada e outra mais 
avermelhada. Na parte mais rosada é chamada de mucosa mastigatória que recebe esse 
nome por ser imóvel, de alta resistência a forças mastigatórias e por ser impermeável, 
por conta da camada de queratina (considerada uma barreira de proteção). Parte mais 
avermelhada por conta da vascularização e chamada de mucosa de revestimento, por ser 
um tecido móvel, ou seja, cede ao movimento com uma resistência bem menor em 
comparação com a mucosa mastigatória e também por ser permeável, porque ela não 
possui camada de queratina, permitindo então a troca entre o meio interno e externo, o 
palato duro também é revestido por mucosa mastigatória e o palato mole por mucosa de 
revestimento. Na língua, temos uma mucosa um pouco diferente chamada de mucosa 
especializada, porque ela tem uma rápida cicatrização e por ser o único local onde são 
encontradas as papilas gustativas, responsável por detectar os sabores dos alimentos. 
- Quando começa o errupmento dos dentes o periodonto aparece também, mas os nomes 
contêm uma pequena alteração. A mucosa mastigatória é o tipo de tecido de gengiva e 
a mucosa de revestimento é o tecido da mucosa alveolar. A linha que divide a mucosa 
alveolar da gengiva é chamada de linha muco gengival e a linha da gengiva que fica 
mais próxima da coroa do dente é chamada de margem gengival (terminada em bisel, na 
superfície do esmalte e ela tem contorno fistornados regulares ou arcos parabólicos 
regulares) 
- As estruturas que fazem parte do periodonto são: gengiva, osso alveolar, cemento e 
ligamento periodontal. 
 
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO PERIODONTO 
1) Visão Macro ( visível a olho nu, no exame clinico) X Micro (visível 
microscopicamente, não é possível visualizar a olho nu) 
2) Mucosa Oral: revestimento epitelial ( pele que reveste a cavidade oral). Divide- 
se em: mucosa mastigatória; especializada e de revestimento. 
3) Periodonto 
 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
GENGIVA 
• Periodonto de Proteção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Periodonto também conhecido como gengiva, vai recobrir o osso alveolar, processo 
alveolar, em volta da porção cervical do dente. Em relação a sua anatomia macroscópica 
a gengiva é dividida em 3: 
1) Gengiva livre; 
2) Gengiva Inserida; 
3) Gengiva interdental. 
Características: 
Gengiva Marginal ou Livre: a gengiva livre é delimitada pela margem gengival e pela 
ranhura gengival, que é uma linha que coincide com a união de esmalte e cemento. 
Acaba na junção amelocementária, fica em contato com o dente, se destaca facilmente 
do dente. Ela é mais elevada que a gengiva inserida; aspecto liso. 
Gengiva Inserida: a gengiva inserida, fica entre a ranhura gengival e a linha muco 
gengival, começa na junção amelocementária e termina na linha muco gengival. Apical a 
gengiva marginal livre; textura de casca de laranja (colágeno que da esse aspecto), fibras 
colágenas inserida ao osso, firme sem mobilidade ( deforma com pressão quando remove 
a pressão a gengiva volta ao normal), limite coronário- limite muco gengival e é maior 
nos dentes anteriores. 
Gengiva Interdental: a gengiva interdental, fica entre os dentes, é a porção da gengiva que 
preenche o espaço interdental, ela vai até o ponto de contato entre os dois dentes até ser 
“estrangulada” ou interrompida pelo contato dental, esta região é chamada de COL. 
Mucosa Alveolar. 
Gengiva Inserida 
Gengiva Livre 
Papila Interdental 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
 
 
Olhando para a gengiva microscopicamente: 
 
 
Ela possui tecido epitelial e tecido conjuntivo, bastante vascularizado e abundante na 
gengiva. Tem três tipos de tecido epitelial: Pavimentoso, estratificado e queratinizado. 
 
 
 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
O que quer dizer? 
Epitelial, porque é um tecido sem muitos espaços entre as células. 
Pavimentoso, pois as células são achatadas. 
Estratificado, porque são várias camadas e células. 
Queratinizado, pois como é uma mucosa mastigatória a gengiva possui queratina 
revestido todo o tecido como uma forma de proteção. 
 
➔ Se dermos um zoom na membrana celular dessa célula podemos enxergar placas 
proteicas chamadas de hemidesmossomos, são eles que fazem a união entre as 
células , cada célula contem um hemidesmossomo, sendo assim quando um 
hemidesmossomo vai de encontro a outra célula há uma ligação desmossomica. 
 
- Tecido Epitelial é dividido em 4 camadas: 
1- Basal; 
2- Espinhosa; 
3- Granulosa; 
4- Queratinizada. 
Basal 
 A camada basal é a camada mais interna, onde tem o maior número de célulasque 
realizam mitose para compensar a queratina perdida, esse processo é chamado de TURN 
OVER, ou seja, uma remoção celular. Essa canada é a primeira que toca e se adere ao 
dente quando ele começa a irromper. 
Espinhosa 
A camada espinhosa, é a camada onde se encontra mais células velhas que está a caminho 
para o meio externo, elas saem por meio de fluido gengival localizado no sulco gengival 
e também nessa camada tem mais espaço intersticial sendo que parte dele é preenchido 
por líquido plasmático que veio por meio das células endoteliais do tecido conjuntivo. 
Granulosa/ Queratinizada 
A camada Granulosa, é a camada onde as células velhas perderam seu núcleo e foram 
preenchidas de queratina para finalmente chegar a camada queratinizada. 
- A gengiva tem 3 tipos de epitélio: 
1- Epitélio Oral ( voltado para a cavidade bucal); 
2- Epitélio Sulcular; 
3- Epitélio Juncional. 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
Epitélio Oral 
Epitélio oral, é voltado para a parte da boca que esta presente na gengiva livre e inserida, 
esse epitélio é o único que possui papilas conjuntivas (formada por tração de fibras ali 
localizadas) e cristas epiteliais, único queratinizado. 
✓ Parte externa da gengiva (visível) e voltada para a cavidade oral. 
✓ Linha mucogengival até a margem gengival 
✓ Epitélio pavimentoso, estratificado e queratinizado. 
✓ Possui cristas epiteliais (faz com que forme papilas conjuntivas) 
✓ Células: Queratinócitos, Langherans, Melanócitos e Merckel. 
Epitélio Sulcular 
É voltado para o dente, porém, sem encostar formando o sulco gengival, ele não é 
queratinizado, formado por tentativa de envaginação do epitélio oral, então é o ultimo a 
se formar da odontogênese. 
Histologicamente: 0,5 - 0,69 mm 
Clinicamente: 2 - 3 mm. 
✓ Preenche o espaço entre o dente e a gengiva marginal, correspondendo a parte da 
gengiva interna que não se adere ao dente. 
✓ Não visível 
✓ Epitélio pavimentoso estratificado, mas não queratinizado 
✓ Semi- Permeável (passagem do fluido de limpeza; pode ser um fator de inicio de 
uma doença periodontal por bactérias se infiltrarem no sulco) 
Epitélio Juncional 
O epitélio juncional esta em contato com o dente por meio de hemidesmossomos somente 
das células já que o esmalte não possui hemodesmossomos, essa ligação é muito fraca 
por isso se desloca facilmente ao sondar e o sulco gengival fica mais profundo, não é 
queratinizado, é o primeiro a se formar na odontogênese. 
✓ Vai do fim do epitélio sulcular até a inserção conjuntiva. 
✓ Aderido à superfície dentária 
✓ Faz parte do espaço biológico 
✓ Epitélio pavimentoso; estratificado e queratinizado. 
✓ Epitélio delgado e sem permeável 
 O epitélio sulcular junto com o juncional vai servir para proteger o tecido gengival 
da invasão bacteriana por justa posição e também com o fluído gengival que 
consegue passar e tem função de limpeza. 
➔ Células do Tecido Epitelial 
90% Queratinócitos (células responsáveis pela produção de queratina); 
10% de Células Langherans (papel de defesa); 
Células de Merkel (papel sensorial); 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
Melanócitos (que sintetizam os pigmentos inflamatórios). 
➔ Composição do Tecido Conjuntivo 
60% Fibras colágenas do tipo I 
Formadas por fibroblastos 
35% Vasos sanguíneos e nervos que atravessam todo o periodonto de sustentação até 
chegar no tecido conjuntivo. 
5% por células 
Mastócitos- que controla o fluxo sanguíneo. 
Macrófagos- para defesa 
Inflamatórias. 
➔ Fibras do Tecido Conjuntivo 
Não entram em contato com o osso alveolar e recebe o nome de dento gengivais as que 
vão do cemento para a gengiva livre dentoperiostais as que vão ao cemento a gengiva 
inserida. As transeptais vão do cemento ao cemento vizinho e as circulares formando um 
anel no dente. 
FDG- dento gengival; 
FDP- Dentoperiostais; 
FT- Transeptais; 
FC- Circulares. 
Periodonto de Sustentação 
Osso Alveolar 
Composto pelo processo alveolar da maxila e da mandíbula, sendo que o osso da 
maxila é mais esponjoso, medular e o da mandíbula é mais compacto e cortical, esse 
processo alveolar absorve e distribuem forças geradas pela mastigação. 
Neoformação e Neoabstração 
➔ Osso medular: osso que fica entre os alvéolos (mandíbula) 
➔ Osso cortical: osso que fica na vestibular e lingual dos dentes ( a parte mais 
espessa de osso é encontrada na parte da língua) 
➔ Quando olhamos uma radiografia podemos ver a lamina dura que é o cortical que 
continua em direção aos alvéolos e que recobre as paredes desses alvéolos. 
Obs: mas nem sempre o osso alveolar é assim pode acontecer algumas variações como a 
anquilose o dente fica preso diretamente ao osso sem o cemento e ligamento periodontal, 
pode acontecer também a deiscência, perca de osso com retração gengival ou pode 
acontecer a Fenestração que é a perda de osso sem retração gengival. 
➔ Composição do osso alveolar 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
➔ Osteoblastos – faz parte da deposição da matriz óssea 
➔ Odontoclastos- tem papel de reabsorver e remodelar o osso. 
➔ Osteócitos- manutenção óssea 
➔ O osso recebe nutrição através dos canais de Volkmann e canais de Haver. 
Cemento Radicular 
➔ É um tecido mineralizado (64% hidroxiapatita, mesmo mineral do esmalte) 
➔ Não sofre remodelação, reabsorção, 
não possui vasos, nervos, mas ele é permeável 
e ao longo da vida continua se formando 
principalmente no ápice da raiz, porque quando o ligamento periodontal vai 
desgastando o cemento aumenta O cemento possui a função de inserir as fibras do 
ligamento periodontal na superfície da raiz e ajuda a reparar quando a superfície 
da raiz sofre alguns danos. 
Existem 4 tipos de cemento em diferentes locais da raiz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cemento celular de fibras 
Intrinsecas (CCFI) 
sua espessura para compensar. 
Cemento celular estratificado 
Misto (CCEM) 
Cemento acelular de fibras 
extrínsecas (CAFE) 
Cemento adibrila 
acelular (raro) CAA 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
CAFE- encontra mais no terço médio e cervical da raiz não possui sementossitos 
e possui essas fibras que vem do ligamento periodontal e que estão perpendiculares ao 
cemento. 
CCFI- se encontra no terço apical possui cementocitos para aumentar a espessura 
do cemento quando preciso e possui suas fibras próprias que ficam paralelas ao cemento. 
 CCEM- se encontra entre os dois já citados e possui os dois tipos de fibras que 
quando estão dentro do cemento como as fibras, se formam as fibras Sharpey. 
 CAA- pode ser encontrada sobre a superfície do esmalte (raro). 
Ligamento Periodontal 
✓ É formado por tecido conjuntivo frouxo com alta vascularização e grande 
quantidade de fibras que une o dente ao osso alveolar, possui nervos sensoriais 
com uma espessura padrão normal de 0,25mm 
✓ Tem a função de ancorar o dente e absorver, distribuir forças mastigatórias. 
✓ Os 5 tipos de fibras são divididos de acordo com sua localização. 
 
Fibras da crista alveolar estão localizadas na cervical do dente e essas fibras se opõe as 
forças laterais. 
Fibras horizontais que também se opõe as forças laterais. 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
Fibras oblíquas que se opõe as forças verticais. 
Fibras apicais fica exatamente do ápice da raíz e se opõe as forças de extrusão e também 
protegem áreas com nervos. 
Fibras inter-radiculares se opõe a forças de extrusão e inclinação. 
Composição do ligamento periodontal 
✓ Fibroblastos (produção de fibras) 
✓ Osteoblastos 
✓ Osteoclastos 
✓ Cementócitos (próximo ao cemento) 
✓ Restos epiteliais de melassez ( que podem gerar cistos futuramente) 
Raiz do Dente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dentes multiradiculares, ou seja, dente que possui mais de uma raiz, possuem a furca, 
esse espaço entre as raízes e a região de duas raízes se fusionam virou uma só em outras 
palavras se chama fórnix. A distânciaentre o fórnix e a junção esmalte cemento recebe o 
nome de tronco radicular. 
✓ O tamanho desse tronco radicular varia e pode mudar de posição 
Região mais próxima do osso alveolar. 
Tronco Radicular 
Fórnix 
Furca 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
✓ Ex: O primeiro molar possui o tronco radicular (TR) mais curto do que o segundo 
molar. Então o primeiro molar possui as raízes mais divergentes do que o segundo 
molar, que possui raízes mais funsionadas (juntinhas). 
Doenças Periodontais 
 
Microbiologia 
Nós temos bactérias na boca que podem causar uma doença, porem não temos a doença, 
porque a microbiota oral esta em equilíbrio com o hospedeiro, que seria o primeiro dente. 
✓ Temos a bactéria, mas não a doença. 
✓ Microbiota oral em equilíbrio com o hospedeiro. 
 
✓ É uma comunidade microbiana organizada em superfície que não se descamam, 
resistente aos mecanismos de defesa do organismo. 
✓ Resistente aos fatores ambientais; 
✓ Compartilham recursos, nutrientes e informações genéticas; 
✓ Removem produtos tóxicos; 
✓ Podem causar grande/graves destruições= virulência 
Virulência- é a invasão de tecidos próximos 
Possui alguns fatores, para que ocorra: 
✓ Fatores que promovam a colonização (adesiva); 
✓ Toxinas e enzimas que degradam o tecido hospedeiro; 
✓ Mecanismo de proteção das bactérias. 
Virulência é composto por canais de fluidos, matriz intermicrobianas e as micro-colonias, 
e para isso acontecer, existe todo um processo. 
O primeiro passo é a formação da película adquirida, o receptor de bactérias feito de 
glicoproteínas salivares, depois vem a adesão inicial de bactérias cocos aeróbias gram+ e 
sua fixação isolada por meio da adesina a partir dai, elas começam a se multiplicar e 
começa a ocorrer a co-agreção de outras bactérias até a maturação do biofilme. 
Película Adquirida em Esmalte 
Receptor de bactérias – Glicoproteínas 
Biofilme 
Biofilme, acreditava- se que tinha presença de biofilme já tinha doença, o 
que é errado e depois mudaram achando que para ter doença precisava do 
biofilme e microrganismos, errado também. E finalmente entenderam que 
para ter a doença é preciso a presença de biofilme mais microrganismos e 
alteração na resposta imunológica do indivíduo, essa hipótese é chamada de 
HIPOTESE DE PLACA ECOLÓGICA e hoje em dia é mais certo. 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
✓ Formação de película adquirida 
✓ Adesão inicial e fixação isolada 
✓ Multiplicação e co-agreção 
✓ Maturação 
 Biofilme Supragengival Biofilme Subgengival 
Bactérias Cocos e bastonetes, 
Gram+ Aeróbios 
Cocos e Bastonetes, Gram- 
aeróbios mais bastonetes 
gram- aeróbios estritos. 
Células Células endoteliais, 
leucócitos 
polimorfonucleares, 
granulócitos. 
Leucócitos 
polimorfonucleares, 
organismos filamentosos 
flagelados e espiroquetas. 
Associado a ... Saúde Doença 
 
 Cálculo Supragengival Cálculo Subgengival 
Localização Coronária a Margem 
Gengival (MG) 
Apical a Margem gengival 
(MG) 
Cor Amarelo/Branco Marrom/Preto 
Distribuição Lingual de INC e CAN 
vestibular de molar 
superior. 
Uniforme na cavidade 
bucal 
Origem Saliva Fluido Gengival 
Consistência Facilmente deslocado do 
dente. 
Facilmente aderido ao 
dente. 
 
Etiopatogenia das Doenças Periodontais 
Etiologia – causa Patogenia- causa 
(causa e desenvolvimento de doenças) 
 
Etiologia (Causa) 
Fatores Determinantes Fatores Predisponentes 
 
 
 
 
Fatores Modificadores 
Ajudam no desenvolvimento da doença: 
Gestação, diabetes, tabagismo, bruxismo, contato prematuro e trauma de oclusão. 
O que precisa para 
desenvolver a doença: 
Biofilme associada ao Cálculo 
Salivar. 
Facilita o acúmulo de Biofilme: 
Aparelho, lesão de carie (próxima a 
margem gengival), restauração mal 
adaptada e apinhamento dentário. 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
Patogenia (desenvolvimento) 
 
Respostas imunológicas 
Na presença do agente agressor as células epiteliais produzem defensinas e as células de 
Langherans produzem mediadores químicos e citocinas. Provocando um processo 
inflamatório, essa resposta imunológica, pode ser: 
 INATA ADAPTATIVA 
 
 
 
 
 
 
✓ Para facilitar esse transporte e ativação das células defensoras 
ocorre o aumento do fluido gengival (fluido celular de defesa) 
✓ Porem essas células podem gerar consequências, quanto mais 
células de defesa estão presentes, mais enzimas estão sendo 
liberadas e a função da enzima é degeneração. 
Então, por exemplo: 
❖ Neutrófilos- colagenase (degrada colágeno) 
❖ Mediadores químicos – inibem a formação óssea, ativando mmP’s 
(metaloproteinase) 
❖ Plasmócitos- ativam odontoclastos. 
❖ Macrofagos- produzem prostaglandinea (reabsorção óssea) 
Então é uma destruição enquanto acontece tudo ao mesmo tempo. 
Nomes de Doenças Periodontais 
✓ Doenças gengivais ou Gengivite 
✓ Periodontite Crônica 
✓ Periodontite Agressiva 
Doença Gengival/ Gengivite 
É caracterizada por arcos parabólicos irregulares com edema e sangramento sem perda 
de inserção (NCI) do periograma e podem ser induzidas por biofilme, que são a maioria 
dos casos, podem ser modificadas por fatores sistêmicos, medicamentos ou por ma-
nutrição podem ser não induzidas por biofilme que esta relacionada com traumas ou 
lesões que se da origem nos microrganismos. 
Neutrófilos e Macrófagos 
(tentam destruir o agente 
agressor) 
Liberam enzimas. 
Leucócitos T 
Produz Citocina 
Linfócitos B 
Produz imunoglobina 
Plasmócitos secretam anticorpos 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
Periodontite crônica 
✓ Tem perca de inserção (NCI) com progressão lenta, pode ter vários tipos de 
bactérias e a extensão da destruição compatível com agentes etiológicos. 
✓ A periodontite crônica tem duas divisões, são elas: 
 
 
 
 
 
Periodontite Crônica 
 
 
 
 
 
 
✓ De acordo com a extensão a periodontite crônica pode ser localizada ou generalizada 
✓ E de acordo com a severidade ela pode ser leve, moderada ou severa 
Extensão 
Porcentagem % 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Extensão 
Severidade 
Localizada 
Generalizada 
Para Fechar esse diagnóstico é 
preciso da matemática e do 
NCI obtido no periograma. 
Leve 
Moderada 
Severa 
Total de dentes na Boca 100% 
Dentes com perca de 
inserção 
(NCI maior que 3mm) 
X 
OU 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
 
 
 
 
 
 
Se o X der menos que 30% ela é LOCALIZADA. 
Se o X der mais que 30% ela é GENERALIZADA. 
 
SEVERIDADE 
MAIOR PERCA DE INSERÇÃO 
LEVE= Perca de 1 a 2 mm 
MODERADA= Perca de 3 a 4 mm 
SEVERA= Perca maior ou igual a 5mm 
 Periodontite Agressiva 
✓ Tem perca de inserção com progressão rápida mesmo saudável 
sistemicamente, porem ele possui algumas alterações genéticas, a distribuição 
é muito grande desproporcional com a presença de agentes etiológicos com 
grande quantidade de bactérias específicas que são: AGGREGATBACTER; 
ACTINOMYCETEMCOMITANS E PORPHYROMANAS GENGIVALIS. 
✓ Sua classificação é somente de acordo com sua extensão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Total de sítios na boca 100% 
Sítios com perca de inserção mais 
que 3 
X 
Incisivos 
1º Molar 
+ 2 dentes 
LOCALIZADA 
Incisivos 
1º Molar 
+3 dentes 
GENERALIZADA 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
AVALIAÇÃO PERIODONTAL 
✓ Acontece depois da anamnese e exame físico, é realizado a sondagem e existem 
dois tipos de avaliação. 
✓ PSR- registro periodontal simplificado e o Periograma. 
A boca possui 6 sextantes e cada dente possui 6 sítios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sextante A- posteriores do lado direito superior; 
Sextante B- anteriores superiores; 
Sextante C- posteriores do lado esquerdo superior; 
Sextante D- posteriores do lado esquerdo inferior; 
Sextante E- anteriores inferiores; 
Sextante F- posteriores do lado direito inferior.Os sítios estão divididos de acordo com as faces que eles estão: 
V- Vestibular 
MV- mesio-vestibular 
ML- mesio-ligual 
L- Lingual 
DL- disto-lingual 
DV- disto-vestibular 
A B C 
D E F 
18-14 13-23 24-28 
44-48 33-43 38-34 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
PSR 
 
- Feita com sonda WHO 
- Avalia de maneira rápida o grau de comprometimento dental do periodonto por 
sextantes. 
-Nos damos códigos para descrever algumas anormalidades ou não que está 
acontecendo naquele sextante e os códigos vão de 0 a 4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓDIGOS 
CÓDIGO 0= Indica que o sextante analisado está completamente saudável. (marcação 
da sonda totalmente visível sem sangramento). 
CÓDIGO 1= Indica que aquele sextante apresenta sangramento. (marcação totalmente 
visível, mas com presença de sangramento) 
CÓDIGO 2= Indica que aquele sextante apresenta cálculo salivar e pode ou não 
apresentar sangramento (marcação totalmente visível com presença de cálculo salivar, 
com ou sem sangramento) 
CÓDIGO 3= Indica marcação parcialmente visível da sonda WHO (3,5 a 5,5) 
CÓDIGO 4= Marcação não visível, profundidade clínica de sondagem (PCS) maior que 
5,5 
CÓDIGO *= Supuração (pus na gengiva) 
 Envolvimento de furca 
Retração gengival maior que 3,5 mm 
5,5 mm 
3,5 mm 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
Problemas muco gengivais→ ex: pouca gengiva inserida, freios e bridas com 
inserção alta. 
Mobilidade (Inicialmente não importa seu grau). 
Periograma 
- é um exame periodontal completo, é feiro com a sonda Carolina do Norte, uma 
sonda que conta de 1 em 1 mm. 
 
 
- O periograma é composto por três parâmetros: 
UEC-MG= União Esmalte Cemento- Margem Gengival (não é preciso sondar, só colocar 
a sonda em cima) 
PCS-SS= Profundidade Clínica de Sondagem 
NCI= Nível Clínico de inserção (soma da primeira medida com a segunda) 
 
 
+ 
 
 
 
 
UEC-MG 
 
 
3 
 
 
PCS-SS 
 
 
3 
 
 
NCI 
 
 
6 
Se der menos que 3, não houve perca de inserção, o que 
significa que o periodonto de sustentação está preservado. 
O NCI nos fornece outra informação importante se 
houve perca de inserção e de uma bolsa periodontal, 
se ela é verdadeira ou falsa. 
Bolsa verdadeira tem perca de inserção 
Bolsa falsa, não tem perca de inserção 
Hiperplasia= - (negativo) 
Retração= + (positivo) 
Colocamos o código maior em cada 
sextante 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
Remoção de Cálculo 
➔ Usa-se os raspadores periodontais 
FOICES E CURETAS 
➔ Para diferenciar cada instrumentos, olhamos a ponta ativa de cada um. Cada 
ponta ativa tem seu ângulo de corte próprio, que é uma união da face coronária 
com a face lateral. 
 
➔ FOICE= tem sua secção transversal triangular em dois ângulos de corte, por isso 
só usamos para cálculo supragengival e de todas as faces de dentes anteriores. 
 
 
 
 
 
 
➔ CURETAS= são mais delicados e mais especificas para cada face, por exemplo a sonda 
McCall a cureta universal ela tem dois ângulos de corte, então usamos somente para 
calcula supragengival de dentes posteriores de todas as faces. 
As curetas Gracey possui somente um ângulo de corte, então podemos usar tanto 
supra como subgengival e elas se diferenciam pelas angulações da haste. 
Gracey 
Nº 3 e 4- Todas as faces anteriores; 
Nº 9 e 10- Faces Livres Posteriores; 
N°11 e 12- Faces Mesiais Posteriores; 
Nº13 e 14- Faces Distais dos Dentes posteriores. 
 
 
 
 
 
Ângulo de Corte 
Movimento de Raspagem: 
Firme, Curto, Com Apoio. 
Movimento de Alisamento ou Aplainamento: 
Longo e Com menos Pressão 
Periodontia I 
 
Kathelyn G. Bardini 
RECADO 
Esse resumo foi feito em base a aulas obtidas durante o 
curso, estão fora de ordem das aulas ministradas. 
Lembrando que esse resumo foi feito apenas para 
complementar conhecimento.

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