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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ (UESC) DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS (DCET) COLEGIADO DE ENGENHARIA MECÂNICA Conservação da energia mecânica KATIELLY SILVA PEREIRA WERVILES DOUGLAS ILHÉUS – BA 04/07/2016 Katielly Silva Pereira Werviles Douglas Experimento 6: Conservação da energia mecânica Relatório da aula prática, turma PO2, da disciplina CET788- FÍSICA EXPERIMENTAL I, realizada no dia 04 de julho de 2016, orientada pelo professor Alex dos Santos Miranda, como parte dos critérios de avaliação da disciplina. Ilhéus – Bahia 2016 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO _______________________________________________ 4 2. OBJETIVO _________________________________________________ 5 3. MATERIAIS ________________________________________________ 5 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL _____________________________ 5 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES_________________________________ 6 6. CONCLUSÃO_______________________________________________ 11 7. REFERÊNCIAS BÍBLIOGRÁFICAS______________________________12 1. INTRODUÇÃO A energia pode existir de diversas formas como: energia mecânica, elétrica, química… Por princípios físicos, sabemos que a energia não pode ser criada ou destruída, apenas pode ser transformada de um tipo para outro. No entanto, ocorre frequentemente uma diminuição de energia em uma forma e aparecimento da mesma quantidade de energia, de forma diferente, de modo que o sistema isolado seja conservado. Esse é o princípio de conservação de energia. A Energia cinética depende da massa e da velocidade de um corpo, sendo assim, se faz presente apenas em objetos em movimento. A equação da Energia cinética é dada por: A Energia potencial é definida pelas forças conservativas, estas são forças que em determinado percurso fechado tem seu trabalho total nulo. Podemos dizer também que uma força é conservativa se o trabalho que realiza sobre uma partícula que se move entre dois pontos não depende da trajetória por ela seguida. A força Elástica e gravitacional são exemplos de forças conservativas. A energia mecânica é a soma da energia potencial e energia cinética de um sistema. Sendo assim, o princípio da conservação de energia citado anteriormente pode ser escrito na forma: Onde os índices se referem a diferentes instantes de um processo de transferência de energia. Também pode ser escrito desta forma: Ao se considerar a Energia cinética e potencial de um sistema, tem-se a lei da conservação de energia mecânica, que propicia uma forma de entendimento dos problemas mecânicos baseada nas leis de Newton. 2. OBJETIVO Temos como objetivo principal aferir a energia mecânica de um corpo e a sua variação. Além disso, analisar o movimento de um sistema composto de um carro e um bloco e obter a partir da medida da posição do carro sobre o trilho de ar, as energias cinéticas do carro e do bloco, como também a energia potencial do bloco. 3. MATERIAIS Trilho de ar; Balança; Carrinho; Corpo (bloco); Polia; Fio; Centelhador; Fita termossensível; Régua. 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Verificamos se o trilho de ar estava nivelado; Utilizamos a balança para medir a massa do carrinho e a do corpo a que ele foi amarrado; Verificamos a instalação elétrica do centelhador; Colocamos a polia na extremidade do trilho e, usando um fio que deslizasse sobre a polia, ligamos o carrinho ao corpo mais leve; O corpo foi solto de uma altura h, sendo assim, o carrinho foi submetido a uma aceleração; Simulamos a obtenção de dados, ainda sem a fita termosensível; Por fim, escolhemos a região em que a fita seria colocada e a frequência do centelhador. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES A figura acima representa um modelo simples do experimento realizado. Nele está representado o carrinho de massa M, sobre o trilho de ar (responsável por deixar o atrito desprezível), preso por um fio, que passa por um polia e está ligado ao bloco de massa m. No experimento, tanto o fio como a polia exerceram pouca influência na velocidade, aceleração e energias do sistema. Abaixo, está um gráfico da posição como função do tempo, referente ao carrinho. Usando as fórmulas a seguir, foram calculadas as velocidades do carrinho em cada instante de tempo, além de sua incerteza. A incerteza da posição, é considerada como 0,1 (incerteza da régua) e o período do centelhador, é 0,05 s. Os valores de velocidade encontrados estão expressos na tabela abaixo. As velocidades inicial e final não foram possíveis de calcular, pois o cálculo é feito usando os instantes e . 0 0,00 0,0 0,1 - - 1 0,05 2,1 0,1 44,0 1,4 2 0,10 4,4 0,1 48,0 1,4 3 0,15 6,9 0,1 48,0 1,4 4 0,20 9,2 0,1 50,0 1,4 5 0,25 11,9 0,1 53,0 1,4 6 0,30 14,5 0,1 55,0 1,4 7 0,35 17,4 0,1 58,0 1,4 8 0,40 20,3 0,1 58,0 1,4 9 0,45 23,2 0,1 62,0 1,4 10 0,50 26,5 0,1 66,0 1,4 11 0,55 29,8 0,1 64,0 1,4 12 0,60 32,9 0,1 63,0 1,4 13 0,65 36,1 0,1 63,0 1,4 14 0,70 39,2 0,1 63,0 1,4 15 0,75 42,4 0,1 62,0 1,4 16 0,80 45,4 0,1 61,0 1,4 17 0,85 48,5 0,1 - - A partir dessas velocidades e do tempo, foi feito um ajuste linear no gráfico acima, com base no método dos mínimos quadrados e encontrou-se a aceleração, que é o coeficiente angular (a) e a velocidade inicial, que é o coeficiente linear (b). Foram usados ambos os pontos da fita centelhada (regiões 1 e 2). As fórmulas usadas estão expressas abaixo: Para achar o coeficiente angular (a), que corresponde à aceleração experimental: Para encontrar o coeficiente linear (b), que corresponde a velocidade inicial: Para calcular a incerteza em a, usa-se: Para calcular a incerteza em b, usa-se: Também foi calculada a aceleração teórica e sua incerteza, sendo M, a massa do carrinho (292,3 g), m, a massa do bloco (16,8 g) e g, a aceleração da gravidade (. Foram usadas as fórmulas: Segundo o modelo teórico, antes da queda a aceleração é calculada com a fórmula acima e após a queda ela vale 0. Segundo a análise do gráfico, a aceleração após a queda não permaneceu constante, mas variou pouco. Nota-se também que comparando as acelerações teórica e experimental, houve uma diferença grande, causada talvez por o trilho de ar não estar totalmente nivelado ou por interferências externas (a polia, o fio, ...) Para achar a velocidade final, foi feito outro ajuste linear, mas dessa vez foi usada apenas a região 2 do conjuntos de pontos obtidos na fita com o centelhador. O valor encontrado foi: e a incerteza, . Se for observado o gráfico da aceleração, o ponto em que a velocidade é e o tempo , parece ser quando a aceleração aproxima-se zero, logo o momento em que o bloco toca o chão. Segundo os cálculos, essa velocidade é o último valor de b, acima, mas esse valor ficou um pouco grande, se comparado com as outras velocidades. Analisando o movimento antes e depois da colisão, pode-se perceber que antes do bloco tocar o chão trata-se de um movimento uniformente acelerado e após o bloco atingir o chão, a aceleração é mais ou menos constante, então entende-se que é movimento uniforme. A tabela a seguir mostra os tempos, os valores de posição do carrinho, as alturas do bloco, as velocidades do carrinho e suas incertezas, além das energias: cinética, potencial e mecânica do sistema constituído pelo carrinho, corpo, polia e fio, além das incertezas. As fórmulas usadas para o cálculo das energias foram: A massa total,, é a soma da massa M, carrinho (292,3 g) e da massa m, do bloco (16,8 g) e a incerteza das massas, e a incerteza da massa total é calculada por: 0 0,00 0,0 25,8 - - - - - -- - 1 0,05 2,1 23,6 44,0 1,4 299208,8 19041,1 387917,5 2834,3 687126,3 19250,8 2 0,10 4,4 21,3 48,0 1,4 356083,2 20772,2 350111,9 2654,2 706195,1 20941,1 3 0,15 6,9 18,8 48,0 1,4 356083,2 20772,2 309019,0 2466,9 665102,2 20918,1 4 0,20 9,2 16,5 50,0 1,4 386375,0 21637,8 271213,5 2303,9 657588,5 21760,0 5 0,25 11,9 13,8 53,0 1,4 434131,0 22936,1 226833,1 2127,2 660964,0 23034,5 6 0,30 14,5 11,2 55,0 1,4 467513,8 23801,7 184096,4 1975,5 651610,2 23883,5 7 0,35 17,4 8,3 58,0 1,4 519906,2 25100,1 136428,6 1833,4 656334,8 25166,9 8 0,40 20,3 5,4 58,0 1,4 519906,2 25100,1 88760,77 1726,5 608667,0 25159,4 9 0,45 23,2 2,4 - - - - - - - - Uma observação sobre a unidade de medida da energia: geralmente energia é dada em joule, mas todo o cálculo foi feito em gramas centímetros ao quadrado por segundos ao quadrado, que não corresponde a joule, que é quilo metro ao quadrado por segundos ao quadrado. O gráfico abaixo representa as energias do sistema, a partir dele podemos observar as variações entre as energias cinética e potencial e podemos perceber que a energia mecânica do sistema é conservada em sua maioria, talvez dissipe um pouco para o ambiente por influências externas. Essa conservação de energia acontece da seguinte forma: inicialmente o carrinho tem energia cinética no seu valor mínimo e o bloco energia potencial no seu calor máximo, com o aumento da velocidade, a energia cinética do carrinho aumenta, ao mesmo tempo em que a altura do bloco é diminuída, diminuindo assim a energia potencial. (aq, calcular o valor da energia perdida no choque com o chão) 6. CONCLUSÃO 7. REFERÊNCIAS BÍBLIOGRÁFICAS Baseado no 6º Roteiro de Física Experimental I (CET 788). TIPLER, Paul A. Física para Cientistas e Engenheiros - volume 1. Rio de Janeiro: Editora Livros Técnicos Científicos, 2000. 651p. HALLIDAY, D; RESNICK, R. Fundamentos de física. 06ª Ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2002.
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