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resumo de direito de família

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DIREITO DE FAMÍLIA 
 
BEATRIZ GONÇALVES 
6º PERÍODO MANHÃ 
ORIGEM DA FAMÍLIA: 
É um fato natural no qual dois indivíduos passam a se relacionar por uma química biológica, sendo um agrupamento informal e espontânea 
no meio social. Sendo a família uma construção cultural, na qual todos os seus membros vão possuir um determinado lugar. 
Sendo em um determinado momento histórico foi imposto a sociedade o casamento como uma forma de se construir uma nova família. 
EVOLUÇÃO LEGISLATIVA: 
Pelo código de 1916: só seria constituída família aquela que era formada pelo matrimônio. Sendo impedido o divórcio, sendo discriminada 
as pessoas que viviam sem o matrimônio e os filhos oriundos dessa relação. 
Porém, com a EC 9/77 e a LEI 6.515/77 instituiu o divórcio, cessando com a indissolubilidade do casamento. 
Com a CRFB/88 instaura-se a igualdade entre o homem e a mulher, expandiu o conceito de família e protege-se a todos os membros de 
forma igualitária. 
Pelo código de 2002: apesar do projeto de lei ser de 1975, o código de 2002 trouxe alguns avanços significativos, corrigindo alguns 
equívocos e incorporando algumas orientações pacificadas pela jurisprudência, assegurou o direito de alimentos, mesmo que o cônjuge seja o 
culpado pela separação. 
CONTEÚDO: 
Composto por direitos intransmissíveis, irrevogáveis, irrenunciáveis e indisponíveis. 
CONCEITO ATUAL DE FAMÍLIA: 
Substitui a família-instituição pela família-instrumento, está vai contribuir tanto para a formação da personalidade dos seus integrantes 
como para a sociedade na qual está inserida. 
ALGUNS TIPOS DE FAMÍLIA: 
➢ Matrimonial: era uma forma de tentar regular as relações afetivas, encontrada pela Igreja Católica e o Estado. Assumindo assim, uma 
postura conservadora. 
A mulher quando se casava tornava-se relativamente incapaz, não trabalhava e nem administrava seus bens. O casamento não podia ser 
desconstituído somente anulado nas seguintes hipóteses: erro essencial quanto à identidade e/ou à personalidade do cônjuge; desvirginamento 
da mulher. 
A partir do divórcio passou a possibilidade de haver o rompimento do vínculo matrimonial e a mudança no regime legal de bens para 
comunhão parcial. 
➢ Informal: para as famílias formadas sem o casamento, as relações adulterinas não possuiam quaisquer direitos. Os filhos frutos dessas 
relações não possuíam nenhum tipo de direito, se tornando invisíveis para a sociedade. 
Mas para alguma parcela da sociedade o não reconhecimento das relações quando não haviam o casamento ou após uma "separação" não 
impediam de que essas pessoas buscassem a felicidade. 
➢ Homoafetiva: a Constituição de 88 trouxe consigo a União Estável para o homem e a mulher, mas está cada vez mais presente decisões 
judiciais que passa a atribuir sequências jurídicas a essas relações. As ações que tratam de família homoafetiva devem tramitar nas varas 
de família. 
➢ Monoparental: quando na família só existe a presença de um dos pais na sua titularidade. 
➢ Parental: convivência entre parentes ou entre pessoas ainda que não sejam parentes. 
➢ Pluriparental: são famílias formadas quando um ou ambos já possuem filhos de outro casamento ou união, trazem os seus filhos para a 
nova família, podendo ou não terem outros filhos. 
Com a LEI 11.924/09 houve a possibilidade do enteado agregar o nome do padrasto, mas não gerando a exclusão do poder familiar do 
seu genitor. 
➢ Paralela: são consideradas ligações afetivas livres ou poliamor, ainda recriminada pelo nosso CC. Porém, há exceções para que seja 
garantido a concubina os seus direitos: na hipótese que a mulher desconhece a duplicidade de vidas do varão. 
Para a jurisprudência majoritariamente nega a existência desses relacionamentos e não os trata como União Estável. 
➢ Eudemonista: busca a felicidade de forma individual, onde seus membros vivem em uma emancipação. 
PRINCÍPIOS: 
 
Da dignidade da pessoa humana: 
 É o princípio mais universal do mundo. 
 Além de impor um limite a atuação do Estado, também da um norte para que este faça ação positiva. 
 Para o direito de família este princípio deverá trazer uma dignidade para todas as entidades familiares. 
 A Constituição deverá dar proteção familiar independente da sua formação. 
Da liberdade: 
 É dado a todos a plena liberdade de escolher o seu par e a forma como vai constituir a sua família. De dissolver o casamento e extinguir a 
União Estável. 
 Alteração do regime de bens. 
Da igualdade e respeito à diferença: 
 Proibido qualquer discriminação em relação aos filhos, seja eles frutos ou não do casamento como aqueles frutos de adoção. 
 Livre a forma como o casal decidirá o planejamento familiar. 
 Quando não houver acordo sobre os deveres dos cônjuges com os seus filhos deverá estes recorrer ao juiz para que este solucione este 
desacordo. 
 Guarda dos filhos nenhum dos genitores terá preferência sobre eles. É preferido que a guarda seja compartilhada; quando a guarda é 
unilateral escolhe-se qual cônjuge terá melhor condições de cuidar dos filhos. 
Da solidariedade da família: 
 Os que compõe a família em regra são obrigados a pagar alimentos para os seus integrantes, ou seja, são credores e devedores. 
Concretizando assim o princípio da solidariedade familiar. 
Da proteção integral a crianças, adolescentes, jovens e idosos: 
 Conforme o artigo 227 caput e os seu § 6° da CRFB 88, está consagrado o direito das crianças, adolescentes e jovens tendo a sua proteção 
integral, sendo vedado discriminação entre os filhos. 
 Além da Carta Constitucional temos também o ECA para assegurar os direito e garantias as crianças e os adolescentes. 
 Porém, nem todas as famílias conseguem repassar os valores de uma boa convivência, sendo preciso muitas vezes a intervenção do Estado 
para afastar as crianças e adolescentes e encaminha-las a outra família. 
 Os direitos e proteção a pessoa como mais de 60 anos está previsto no Estatuto do Idoso. 
Da proibição de retrocesso social: 
 A igualdade entre homens e mulheres na convivência familiar. 
 Pluralismos das entidades familiares merecedoras de proteção. 
 O tratamento igualitário entre todos os filhos. 
 Quando o Estado passa a garantir os direitos sociais, além de constituírem uma obrigação positiva para satisfazer estes direitos, também há 
uma obrigação negativa para que o Estado não se abstenha de atuar no modo de cumprir a realização dos direitos. 
 
CASAMENTO 
No Brasil até meados de 1889 a única forma de celebração de casamento era a partir do religioso, mas em 1891 passa a surgir outra forma 
de casamento, o civil. 
TENTATIVA CONCEITUAL: 
O legislador não traz no CC uma definição exata do que seria o casamento, mas elenca os requisitos para a sua celebração, os direitos e 
deveres dos cônjuges e os diversos tipos de regimes de bens. Regulamenta o fim do casamento. 
O casamento é contraído de forma espontânea, ou seja, por vontade de ambos os nubentes. 
Tem o casamento como significado ato de celebração/relação jurídica, tendo como efeito a plena comunhão de vida. Não ocorrerá 
prescrição entre os cônjuges, somente quando ocorre o divórcio. 
Existem dois tipos de vínculos que surgem com o casamento: 
1. Vínculo conjugal entre os cônjuges; 
2. Vínculo de parentesco por afinidade; -> ligação dos cônjuges uns com os parentes dos outros. 
ATENÇÃO: caso venha a cessar o casamento, os parentesco em linha reta (sogro, sogra, genro e nora) não se dissolve, ficando assim 
impedido o casamento entre eles. 
A partir do regime de bens o que vinher a ser adquirido a partir do casamento não pertence exclusivamente ao cônjuge, mesmo que a 
aquisição tenha se dado em nome próprio. 
EXCEÇÃO: do regime da separação voluntária de bens. 
Pacto Antenupcial: os noivos podem vima escolher o regime jurídico que vai reger o patrimônio do casal durante o casamento, podendo ser 
alterado posteriormente com a anuência de ambos. 
NATUREZA JURÍDICA: 
➢ Considerado um ato solene; 
➢ Para Paulo Lôbo: é um ato jurídico negocial, solene, público e complexo, sua constituição vai depender de manifestações e declarações 
de vontade sucessivas, além da oficialidade de que é revestido, estando a sua eficácia sujeita a atos estatais. 
➢ Considerado por muitos um contrato sui generis, contrato diferente com características especiais. 
 
ESPÉCIES DE CASAMENTO 
Para o Estado é admitido as duas formas de casamento, o civil e o religioso com efeitos civis. 
➢ Civil: 
O casamento civil deve ser realizado perante o oficial do Cartório do Registro Civil (geralmente é o cartório de 1° Ofício), tratando-se de 
um ato solene realizado por um celebrante (oficial do Cartório) na presença de testemunhas. Poderá o casamento se dá em outro local que não 
seja o Cartório, sendo necessário a autorização do pelo oficial e que a celebração ocorra a porta aberta, por se tratar de um ato público. 
Poderá ser concedido a gratuidade da celebração por se tratar de um preceito constitucional. Basta que os nubentes firmem uma declaração 
afirmando não possuir recursos para o pagamento das custas. 
➢ Religioso com efeitos civis: 
A partir da Constituição Federal admite que o casamento religioso tenha os mesmos efeitos do casamento civil, sendo necessário que 
preencha aluns requisitos legais. É considerável proceder ao registro do matrimônio para que se tenha por efetivado o casamento desde a 
celebração das bodas. 
A validade dos efeitos este ligada a habilitação que pode ocorre antes ou depois da celebração, sendo admitida a qualquer tempo, caso 
ocorra tardiamente os efeitos retroagiram a data da solenidade religiosa. É preciso haver a inscrição no Registro Civil das Pessoas Naturais; 
caso haja prévia habilitação o prazo será de 90 dias para que ocorra o registro, caso não ocorra o registro nesse prazo poderá realizar um novo 
registro desde que se faça uma nova habilitação. 
OBS: caso se anule o ato religioso tal ato não afeta a validade do casamento civil (caso tenha ocorrido o registro). 
➢ Por procuração: 
É uma modalidade para se realizar o casamento . 
Trata-se de um instrumento público com poderes especiais e possui a validade de 90 dias. Para que haja a revogação do mandato é preciso 
que se ocorra por instrumento público, caso a revogação não chegue ao mandatário (aquele que recebe os poderes) e o casamento seja celebrado, 
o mandante deverá responder por perdas e danos. 
No caso de revogação do mandato a lei considera o casamento anulável, pois há possibilidade do casamento possuir "validade" quando 
mesmo revogado existe a coabitação entre os cônjuges. 
A ação de divórcio segundo a lei, compete somente aos cônjuges, mas a jurisprudência em caso excepcionais admite o divórcio por 
procuração, são os casos em que um dos cônjuges não pode comparecer de forma alguma, tendo este que comprovar a sua impossibilidade. O 
CNJ despachou uma resolução na qual traz nos divórcios consensuais, realizado extrajudicialmente os divorciando poderão fazer através de 
mandatário por escritura pública e que possua poderes especiais, com as cláusulas essenciais e com um prazo de 30 dias. 
 
➢ Nuncupativo ou in extremis: 
Um dos nubentes está com risco iminente de vida, não havendo necessidade ao atendimento de nenhum dos requisitos legais. Necessário 
a presença de seis testemunhas que não possua parentesco com os nubentes, que no prazo de 10 dias deverão confirmar o casamento perante a 
autoridade judicial. 
➢ Putativo: 
É o casamento nulo ou anulável que veio a ser contraído de boa-fé por um ou ambos os cônjuges. Tendo os seus efeitos somente para o 
cônjuge de boa-fé que deverá ir da data da celebração até o trânsito em julgado da sentença que o desconstitui. 
O efeito ex nunc valerá apenas para o cônjuge que casou de boa-fé, não retroagindo a sentença a data do casamento e nem a data da sentença 
anulatória (casamento se desfez); para o cônjuge que agiu de má-fé o efeito da sentença ser ex tunc, ou seja, os efeitos retroagirão. 
 
1º HIPOTESE 2º HIPOTESE 3º HIPOTESE 
Noiva casou de boa-fé, para ela o efeito do 
casamento será ex nunc. 
Noiva casou de má-fé, efeito é ex tunc. Noiva casou de Boa-fé, efeito é ex nunc. 
Noivo casou má-fé, para ele o casamento 
tera efeito ex tunc. 
Noivo casou de Má-fé, efeito é ex tunc. Noivo casou de Boa-fé, efeito é ex nunc. 
 
➢ Homossexual: 
Não há impedimentos constitucionais e nem legais para a realização do casamento de pessoas do mesmo sexo. Haverá os mesmo direitos 
e deveres da união estável, segundo decisão do STF. 
➢ Consular: 
Trata-se de casamento de brasileiro realizado no estrangeiro, perante autoridade consular brasileira. Devendo também ser submetido a 
registro com um prazo de 180 dias com a volta de um ou ambos os cônjuges ao País. Devendo o registro se dar no Cartório onde os nubentes 
tenham domicílio. 
Caso não haja registro no país, ocorrerá os mesmos efeitos . 
➢ De estrangeiros: 
Validade do casamento de estrangeiros no Brasil será necessário o registro de certidão do casamento com devida tradução e autenticação 
pelo agente consular brasileiro. (no caso de estrangeiros que possui domicílio no brasil). 
CONVERSÃO DA UNIÃO ESTÁVEL EM CASAMENTO: 
É assegurado constitucionalmente a conversão da União Estável em casamento, porém o CC diz que deverá que o pedido de ser feito 
em juízo. Havendo assim, um afrontamento com a CRFB. 
CAPACIDADE: 
É permitido o casamento a partir dos 16 anos (idade núbil). Porém, deverá ter a concordância de ambos os genitores, mas caso um dos 
genitores não venha a concordar poderá recorrer ao suprimento judicial do consentimento, ou seja, o genitor contrário ao casamento deverá 
justificar a sua não anuência e o juiz decidirá se a sua justificativa é válida. Neste caso, a lei vai impor como regimes de bens a separação 
legal. A ausência de consentimento dos pais pode tornar anulável o casamento, caso os pais venham a autorizar o casamento e posteriormente 
queira revogar, só poderá fazer até a data das núpcias . Casamento celebrado cessado a menoridade. 
Excepcionalmente: é permitido o casamento de menores de 16 anos no caso de gravidez, mesmo que não possua concordância dos 
pais, não caberá anulação por questão de idade. 
IMPEDIMENTOS: 
 Existem dois tipos de impedimentos. 
1. Impedidos absolutos: 
 Incapacidade para o casamento, ocorre quando um pessoa não poderá em nenhuma hipótese contrair o casamento com quem quer que seja; 
podendo se dar de forma absoluta ou relativa. 
 Absoluta: quando uma determinada pessoa já é casada, está não poderá contrair novo casamento sem que seja desfeito o primeiro. Caso 
ocorra o segundo casamento é nulo e desconstituído. 
 Relativa: quando um menir de 16 anos desejam casar, o casamento será apenas anulável caso seja realizado. 
 Impedimento para casar, trata-se da impossibilidade de casamento com determinada pessoa. 
 Vedado o casamento entre pais e filhos, irmãos, sogros, genros ou nora. Este vinculo passa a atingir também aqueles que vivem em união 
estável. 
 Quando ainda for vigente a união estável os casamentos dos filhos dos companheiros mesmo que derivados de relacionamentos anteriores 
não será possível, pois são reconhecidos como irmãos. Mesmo que cessada a união 
 Os filhos adotivos além de não poderem casar com parentes até terceiro grau da sua família adotante como também não poderá da sua 
família biológica 
 É vedado o casamento a pessoas que ainda possua vínculo conjugal (antes do divórcio, anulação do casamento, morte de um dos cônjuges). 
Caso ocorra a celebração do casamentode pessoas que ainda possuam vínculo estará está pessoa cometendo o crime de Bigamia, que está 
previsto no CP no artigo 235. 
 O viúvo não poderá casar com a pessoa que matou (homicídio doloso) o seu cônjuge, sendo este condenado por homicídio. Caso o crime 
não venha a se consumar poderá casar com o autor do crime de tentativa, após se divorciar do seu cônjuge. 
LINHAS DE PARENTESCO: 
Reta: são aquelas pessoas que descendem uma das outras, ou seja, ascendentes e descendentes. Grau de parentesco são infinitos. 
Colateral/transversal: descendem de um ascendente em comum. Tios, primos, sobrinhos... 
O grau significa a distância entre as gerações. 
Como se conta os graus de parentesco na linha colateral? 
1. Identifique os paradigmas. 
2. Identifique os parentes em comum com o paradigma. 
3. Parte-se de um dos paradigmas até o ascendente comum. 
4. Desce-se para encontrar o outro paradigma. 
5. Conte. 
 
2. Causa suspensiva: 
 Neste caso trata-se de um conselho de não casar e não uma proibição. 
 Tanto o viúvo ou a viúva não devem casar caso possuam filhos com o cônjuge falecido e não tenha ocorrido o inventário e a partilha dos 
bens. 
 O divorciado quando não ocorreu a partilha dos bens. 
 Do curador ou tutor e os seus parentes até terceiro grau com o tutelado ou curatelado. Ainda quando não houver cessado a curatela ou 
tutela. 
PROCESSO DE HABILITAÇÃO: 
I. São gratuitos para quem se declarar pobre a: habilitação, o registro e a primeira certidão. 
II. A habilitação vai ter um prazo de 90 dias. 
III. Pode ser feita através de procuração com poderes especiais. 
IV. Apresentar certidão de nascimento ou documento equivalente. 
V. Declarar o seu domicílio assim como os dos pais. 
VI. Menor de 18 anos autorização dos pais por escrito ou decisão judicial. 
VII. Declaração de duas testemunhas que conheçam o casal e que afirmem desconhecer impedimentos. 
VIII. Nos casos de viuvez ou divórcio deverá ser anexado a certidão de óbito ou o registro de divórcio. 
OBS: No caso de haver denúncia sobre impedimentos para o casamento, deverá a denúncia se dar por escrito e a ela anexadas as 
provas. Após o recebimento da denúncia o oficial deverá comunicar aos noivos o impedimento do casamento. Porém se o denunciante 
vinher a agir de má-fé poderá qualquer um dos noivos ingressar com uma ação civil ou criminal. 
CELEBRAÇÃO: 
 O ato deve ser realizado por um juiz de paz, com dia, hora, local devidamente designados anteriormente, devendo assim os nubentes estarem 
previamente habilitados. 
Pode ocorrer a celebração no cartório de registro civil ou em outro local com a autorização legal do celebrante. Devendo as celebração 
ocorrer em portas abertas por se tratar de um ato solene público e permitindo, caso haja, oposição de impedimentos. 
Deverá ter a presença: dos noivos ou procurador especial; o oficial do registro civil; duas testemunhas. 
O registro do casamento possui a finalidade certificatória, já a certidão de registro servirá como prova da celebração. 
ESTADO CIVIL: 
A pessoa nasce solteira, ao casar adquiri o estado de casada, quando um dos cônjuges falece torna-se viúvo e quando se divorcia o de 
divorciada. 
Quando se trata de bens de pessoa solteira, separada, divorciada ou viúva será ela sozinha proprietária de seus bens exclusivamente, já a 
pessoa casada dependendo do seu regime de bens, quando quiser ou pretender fazer um negócio precisará sempre da anuência do seu cônjuge, 
como por exemplo no aval ou fiança.

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