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Estrutura Humana Sistema Respiratório Slide de apoio para estudo desenvolvido por discente de Nutrição. 2016.1 HISTOLOGIA CONSTITUIÇÃO E DIVISÃO DO SISTEMA Constituição: Sistema de tubos Pulmões Divisão: Porção respiratória; Alvéolos, ductos alveolares e bronquíolos respiratórios; Porção condutora; Fossas nasais, nasofaringe, laringe; Traqueia, brônquios, bronquíolos. FUNÇÕES DO SISTEMA Porção respiratória; Troca de O2 e CO2; Porção condutora; Entrada e saída de ar; Limpa, umedece e aquece o ar; Constituição: epitélio (revestimento e glandular); tecido conjuntivo, cartilaginoso e muscular liso. EPITÉLIO RESPIRATÓRIO Reveste a porção condutora Epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes Possui 5 tipos celulares: Célula colunar ciliada: batimentos ciliares; Célula caliciforme: secretora de muco; Célula em escova: possuem microvilos e terminações nervosas (receptores sensoriais); Célula basal: célula-tronco; Célula granular: sistema neuro-endócrino. EPITÉLIO RESPIRATÓRIO EPITÉLIO RESPIRATÓRIO Todas as células se apoiam em uma membrana basal – mucosa da porção condutora possui sistema de defesa: Linfócitos isolados; Nódulos linfáticos cobertos por células; Plasmócitos; Macrófagos. FOSSAS NASAIS Dividida em 3 regiões: Vestíbulo; Área respiratória; Área olfatória. FOSSAS NASAIS Vestíbulo Porção mais anterior e dilatada das fossas nasais; Função: barreira de proteção para partículas grosseiras; Epitélio estratificado pavimentoso; Vibrissas (pêlos curtos); Glândulas sebáceas e sudoríparas. Área Respiratória Porção posterior e compreende a maior parte das fossas nasais; Epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado (epitélio respiratório); Glândulas mistas (serosas e mucosas) (lâmina própria); Células caliciformes; Plexo venoso (lâmina própria dos cornetos); Função: produção de muco protetor (filtragem) (glândulas mistas); aquecimento e umedecimento do ar (plexo venoso). FOSSAS NASAIS Área Olfatória Localização: parte superior das fossas nasais Função :sensibilidade olfatória; Neuroepitélio colunar pseudo-estratificado (epitélio olfatório) Células de sustentação; Células basais; Células olfatórias; Glândulas de Bowman (serosas):limpam os cílios das células olfatórias SEIOS PARANASAIS Cavidades nos ossos da face e crânio: Ossos pneumáticos: Frontal, maxilar, etmóide e esfenóide. Revestido por epitélio respiratório: Menor altura; Menos células caliciformes. Comunicam-se com as fossas nasais por pequenos orifícios. SEIOS PARANASAIS NASOFARINGE Parte inicial da faringe continuando com a orofaringe (porção oral) Separada incompletamente da orofaringe pelo palato mole Mucosa: Epitélio do tipo respiratório (porção da nasofaringe); Epitélio estratificado pavimentoso(porção da orofaringe). NASOFARINGE LARINGE Tubo irregular que une a faringe a traqueia; Composição: Cartilagem: Mantêm a luz da laringe sempre aberta; Cartilagem hialina; Cartilagem elástica; Tec. conj. fibroelástico (epiglote); Cordas vocais (dois pares de pregas). Mucosa: epiglote e corda vocais verdadeiras: epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado (atritos e desgaste); demais regiões: epitélio respiratório. TRAQUEIA Continuação da laringe e termina ramificando nos dois brônquios extra pulmonares; Mucosa: epitélio respiratório; células caliciformes. Lâmina própria: tec. conj. frouxo (rico em fibras elásticas); Glândula seromucosas (glândulas epiteliais). Revestimento: Externamente :tecido conjuntivo frouxo, formando a camada adventícia e ligando o órgão aos tecidos vizinhos. ÁRVORE BRÔNQUICA Porção Condutora Hilo (artérias, vasos linfáticos e veias); Brônquios primários; Brônquios secundários (lobos pulmonares); Bronquíolos (lóbulos pulmonares); Bronquíolos terminais. Porção Respiratória Bronquíolos respiratórios; Ductos alveolares; Sacos alveolares; Alvéolos. BRÔNQUIOS Camada mucosa: Brônquios primários: Epitélio idêntico da traquéia; Epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes; Tecido linfóide. Brônquios secundários: Epitélio simples cilíndrico ciliado com células caliciformes; Lâmina própria rica em fibras elásticas; Camada muscular lisa: feixes em espiral circundam o brônquio. BRÔNQUIOS Glândulas seromucosas: Ductos se abrem na luz brônquica Tecido conjuntivo Cartilagem hialina Camada adventícia: tecido conjuntivo rico em fibras elásticas; Nódulos linfáticos; Camada muscular lisa: feixes em espiral circundam o brônquio; Ductos se abrem na luz brônquica; Tecido conjuntivo. BRÔNQUIOS BRONQUÍOLOS Segmentos intralobulares; Não apresentam cartilagem, glândulas e nódulos linfáticos; Camada mucosa: Porção inicial: epitélio simples cilíndrico ciliado ; Porção final: epitélio simples cúbico ciliado ou não; Menor quantidade de células caliciformes; Lamina Própria: delgada e rica em fibras elásticas; BRONQUÍOLOS Camada muscular lisa: Fibras musculares se entrelaçam com fibras elásticas; Bem mais espessa que a dos brônquios; Lamina Própria: delgada e rica em fibras elásticas. BRONQUÍOLOS TERMINAIS Última porção da árvore brônquica; Parede mais delgada que a do bronquíolo; Mucosa revestida por epitélio simples cúbico com células ciliadas os não ciliadas; Células de Clara: Não possuem cílios; Grânulos secretores na porção apical; Proteção contra poluentes e inflamação. BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS Tubo curto e ramificado; Estruturalmente semelhante ao bronquíolo terminal; Constituição: Porção não alveolar: Epitélio simples colunar ou cúbico ciliado ou não; Células claras; Camada muscular lisa com fibras elásticas mais delgada que do bronquíolo terminal Porção alveolar: Expansões saculiformes constituídas por alvéolos. DUCTOS ALVEOLARES Localização: Continuação dos bronquíolos respiratórios; Parede somente constituída de alvéolos. Epitélio simples pavimentoso ou plano: Células extremamente delgadas; Lâmina própria: Borda dos alvéolos: possuem feixes de músculo liso; ductos mais distantes não apresentam músculo; Matriz de suporte: rica em fibras elásticas e reticulares. DUCTOS ALVEOLARES Matriz de suporte: Fibras elásticas: distendem-se durante a inspiração, contraem-se passivamente na expiração; Fibras reticulares: suporte para os capilares sangüíneos interalveolares, suporte para a parede dos alvéolos (impedem distensão excessiva) ALVÉOLOS Última porção da árvore brônquica; Estrutura esponjosa do parênquima; Constituição: Epitélio simples pavimentoso; Lâmina própria: tec. conj., capilares sangüíneos; Formam a parede ou septo alveolar comum a dois alvéolos. Parede ou septo alveolar: Duas camadas de pneumócitos (principalmente tipo I); Interstício (tecido conjuntivo); fibras reticulares e elásticas; substância fundamental (fibroblastos); capilares sangüíneos; Tipos celulares do septo alveolar (Células endoteliaisdos capilares – mais numerosas no parênquima, núcleo mais alongado, endotélio do tipo contínuo - , pneumócitos tipo I e II. PNEUMÓCITOS Pneumócito tipo I: Sinônimo: célula alveolar pavimentosa Função: possibilitar troca de gases e impedir passagem de líquido; Núcleo achatado (salienta-se p/ interior do alvéolo); Citoplasma muito delgado; Desmossomos e zônulas de oclusão. PNEUMÓCITOS Pneumócito tipo II: Sinônimo: célula septal; Localização: entre os pneumócitos tipo I; Células arredondas sobre a membrana basal; Núcleo maior e mais volumoso; Citoplasma não adelgaçado; Microvilos na superfície; RER e complexo de golgi bem desenvolvidos; Membrana: desmossomos e junções unitivas; PNEUMÓCITOS Pneumócito tipo II: Vacúolos (corpos multilamelares) Formados nas últimas semanas de gestação Complexo lipoprotéico Liberados na superfície apical surfactante pulmonar reduz tensão superficial dos alvéolos reduz a força na inspiração síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido. PNEUMÓCITOS Pneumócito tipo II: Poros alveolares: Localização: septo interalveolar Comunicam dois alvéolos vizinhos Função: equilazação da pressão, circulação colateral de ar (bronquíolo obstruído). PNEUMÓCITOS PLEURA Membrana serosa: Mesotélio (epitélio simples pavimentoso); Tecido conjuntivo. Formada por dois folhetos: Parietal (reveste o cavidade torácica); Visceral (reveste o parênquima pulmonar); Cavidade virtual: permite o deslizamento entre os folhetos. ANATOMIA INTRODUÇÃO A função do sistema respiratório é facultar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas, e em contrapartida servindo como via de eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são representadas pelo gás carbônico. Este sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratórios superior e inferior. O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traqueia. O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas das pleura e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. O intercâmbio dos gases faz-se ao nível dos pulmões, mas para atingi-los o ar deve percorrer diversas porções de um tubo irregular, que recebe o nome conjunto de vias aeríferas. As vias aeríferas podem ser divididas em: NARIZ, FARINGE, LARINGE, TRAQUEIA, BRÔNQUIOS e PULMÕES. INTRODUÇÃO NARIZ O nariz é uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte exterior denominada nariz externo e a escavação que apresenta interiormente conhecida por cavidade nasal. O nariz externo tem a forma de uma pirâmide triangular de base inferior e cuja a face posterior se ajusta verticalmente no 1/3 médio da face. As faces laterais do nariz apresentam uma saliência semilunar que recebe o nome de asa do nariz. O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas Narinas. Em seguida, flui pelas cavidades nasais direita e esquerda, que estão revestidas por mucosa respiratória. O septo nasal separa essas duas cavidades. Os pelos do interior das narinas filtram grandes partículas de poeira que podem ser inaladas. Além disso, a cavidade nasal contêm células receptoras para o olfato. NARIZ A cavidade nasal é a escavação que encontramos no interior do nariz, ela é subdividida em dois compartimentos um direito e outro esquerdo. Cada compartimento dispõe de um orifício anterior que é a Narina e um posterior denominado Coana. As Coanas fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe. É na cavidade nasal que o ar torna-se condicionado, ou seja, é filtrado, umedecido e aquecido. Na parede lateral da cavidade nasal encontramos as Conchas Nasais (cornetos) que são divididas em Superior, Média e Inferior. O esqueleto ósseo do nariz é formado pelo osso frontal, ossos nasais e maxilares. A cavidade nasal contêm várias aberturas de drenagem, pelas quais o muco dos seios paranasais é drenado. Os Seios Paranasais compreendem os seios maxilares, frontal, etmoidal e o esfenoidal. FARINGE A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa. A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento.A faringe é dividida em três regiões anatômicas: Nasofaringe, Orofaringe e Laringofaringe. A porção superior da faringe, denominada parte nasal ou Nasofaringe, tem as seguintes comunicações: duas com as coanas, dois óstios faríngeos das tubas auditivas e com a orofaringe. A tuba auditiva se comunica com a faringe através do ósteo faríngeo da tuba auditiva, que por sua vez conecta a parte nasal da faringe com a cavidade média timpânica do ouvido. FARINGE A parte intermediária da faringe, a Orofaringe, situa-se atrás da cavidade oral e estende-se do palato mole até o nível do hioide. A parte da orofaringe tem comunicação com a boca e serve de passagem tanto para o ar como para o alimento. A Laringofaringe estende-se para baixo a partir do osso hioide, e conecta-se com o esôfago (canal do alimento) e anteriormente com a laringe (passagem de ar). Como a parte oral da faringe, a laringofaringe é uma via respiratória e também uma via digestória. FARINGE LARINGE A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traqueia. Ela se situa na linha mediana do pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebra cervicais. A Laringe tem três Funções: Atua como passagem para o ar durante a respiração; Produz som, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de caixa de voz); Impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias (como a traqueia). LARINGE A laringe é uma estrutura triangular constituída principalmente de cartilagens, músculos e ligamentos. A parede da laringe é composta de nove peças de cartilagens. Três são ímpares (Cartilagem Tireóidea, Cricoidea e Epiglótica) e três são pares (Cartilagem Aritenoidea, Cuneiforme e Corniculada). A Cartilagem Tireóidea consiste de cartilagem hialina e forma a parede anterior e lateral da laringe, é maior nos homens devido à influência dos hormônios durante a fase da puberdade. As margens posteriores das lâminas apresentam prolongamentos em formas de estiletes grossos e curtos, denominados cornos superiores e inferiores. A Epiglote se fixa no osso hioide e na cartilagem tireoide. A epiglote é uma espécie de “porta” para o pulmão, onde apenas o ar ou substâncias gasosas entram e saem dele. Já substâncias líquidas e sólidas não entram no pulmão, pois a epiglote fecha-se e este dirige-se ao esôfago. TRAQUEIA A traqueia é um tubo de 10 a 12,5 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. Constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita. O arcabouço da traqueia é constituído aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos incompletos para trás, que são denominados cartilagens traqueais. Internamente a traqueia é forrada pormucosa, onde abundam glândulas, e o epitélio é ciliado, facilitando a expulsão de mucosidades e corpos estranhos. Inferiormente a traqueia se bifurca, dando origem aos 2 brônquios principais:direito e esquerdo. A parte inferior da junção dos brônquios principais é ocupada por uma saliência antero-posterior que recebe o nome de carina da traqueia, e serve para acentuar a separação dos 2 brônquios. BRÔNQUIOS, BRONQUÍOLOS E DUCTOS ALVEOLARES Os brônquios principais fazem a ligação da traqueia com os pulmões, são considerados um direito e outro esquerdo. A traqueia e os brônquios extrapulmonares são constituídos de anéis incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras musculares, mucosa e glândulas. O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo do que o esquerdo. Como a traqueia, os brônquios principais contém anéis de cartilagem incompletos. Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada HILO. Ao atingirem os pulmões correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos Brônquios Lobares. Os brônquios lobares subdividem-se em Brônquios Segmentares, cada um destes distribuindo-se a um segmento pulmonar. BRÔNQUIOS, BRONQUÍOLOS E DUCTOS ALVEOLARES Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores denominados Bronquíolos. As paredes dos bronquíolos contém músculo liso e não possuem cartilagem. Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a minúsculos túbulos denominados Ductos Alveolares. Estes ductos terminam em estruturas microscópicas com forma de uva chamados Alvéolos. Os alvéolos são minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias respiratórias. Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo. A Função dos Alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono através da membrana capilar alvéolo-pulmonar. BRÔNQUIOS, BRONQUÍOLOS E DUCTOS ALVEOLARES PULMÃO Os pulmões são órgãos essenciais na respiração. São duas vísceras situadas uma de cada lado, no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas (HEMATOSE). Eles estendem-se do diafragma até um pouco acima das clavículas e estão justapostos às costelas. O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca. Cada pulmão têm uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma base, três bordas e três faces. PULMÃO Ápice do Pulmão: Está voltado cranialmente e tem forma levemente arredondada. Apresenta um sulco percorrido pela artéria subclávia, denominado sulco da artéria subclávia. No corpo, o ápice do pulmão atinge o nível da articulação esterno-clavicular Base do Pulmão: A base do pulmão apresenta uma forma côncava, apoiando-se sobre a face superior do diafragma. A concavidade da base do pulmão direito é mais profunda que a do esquerdo (devido à presença do fígado). Margens do Pulmão: Os pulmões apresentam três margens: uma Anterior, uma Posterior e uma Inferior. PULMÃO PULMÃO Bordas do Pulmão: A borda anterior é delgada e estende-se à face ventral do coração. A borda anterior do pulmão esquerdo apresenta uma incisura produzida pelo coração, a incisura cardíaca. A borda posterior é romba e projeta-se na superfície posterior da cavidade torácica. A borda inferior apresenta duas porções: (1) uma que é delgada e projeta-se no recesso costofrênico e (2) outra que é mais arredondada e projeta-se no mediastino Peso: Os pulmões tem em média o peso de 700 gramas. Altura: Os pulmões tem em média a altura de 25 centímetros. Faces: O pulmão apresenta três faces: Face Costal (face lateral), face Diafragmática (face inferior) e a face Mediastínica (face medial). PULMÃO Divisão: Os pulmões apresentam características morfológicas diferentes. O Pulmão Direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas fissuras. Uma fissura obliqua que separa lobo inferior dos lobos médio e superior e uma fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio. O Pulmão Esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma fissura oblíqua. Anteriormente e inferiormente o lobo superior do pulmão esquerdo apresenta uma estrutura que representa resquícios do desenvolvimento embrionário do lobo médio, a língula do pulmão. PULMÃO Cada lobo pulmonar é subdividido em segmentos pulmonares, que constituem unidades pulmonares completas, consideradas autônomas sob o ponto de vista anatômico. Pulmão Direito: Lobo Superior: apical, anterior e posterior; Lobo Médio: medial e lateral; Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral. Pulmão Esquerdo: Lobo Superior: apicoposterior, anterior, lingular superior e lingular inferior; Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral PULMÃO PLEURAS A superfície externa de cada pulmão e a parede interna da caixa torácica são revestidos por uma membrana serosa dupla, chamada pleura. A membrana na superfície externa de cada pulmão é denominada Pleura Visceral, e a que reveste a parede da cavidade torácica é chamada Pleura Parietal. Entre as pleuras visceral e parietal encontra-se um pequeno espaço, a Cavidade Pleural, que contém pequena quantidade de líquido lubrificante, secretado pelas túnicas. Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas, permitindo que elas deslizem facilmente uma sobre a outra, durante a respiração. PLEURAS HILO DO PULMÃO A região do hilo localiza-se na face mediastinal de cada pulmão sendo formado pelas estruturas que chegam e saem dele, onde temos: os Brônquios Principais, Artérias Pulmonares, Veias Pulmonares, Artérias e Veias Bronquiais e Vasos Linfáticos. Os brônquios ocupam posição caudal e posterior, enquanto que as veias pulmonares são inferiores e anteriores. A artéria pulmonar ocupa uma posição superior e mediana em relação a essas duas estruturas. A raiz do pulmão direito encontra-se dorsalmente disposta à veia cava superior. A raiz do pulmão esquerdo relaciona-se anteriormente com o Nervo Frênico. Posteriormente relaciona-se com o Nervo Vago. HILO DO PULMÃO
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