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De que forma uma drenagem linfática ou uma prática de exercício de alta intensidade poderiam agravar seu estado de saúde?

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De que forma uma drenagem linfática ou uma prática de exercício de alta intensidade poderiam agravar seu estado de saúde?
Como profissional da equipe do SPA, indicaria que essa mulher comprasse um pacote personalizado, após consulta médica. Nem todos procedimentos seriam recomendados, pois ela apresenta doenças crônicas não controladas. Antes de iniciar suas atividades físicas e estéticas no SPA seria necessário passar por uma avaliação médica e iniciar o tratamento, seguindo orientações do médico que lhe assiste. 
A drenagem linfática tem como objetivo aumentar o volume e a velocidade da linfa a ser transportada pelo sistema linfático, por meio de manobras que imitam o bombeamento fisiológico. Ao se aumentar o ritmo da circulação linfática, há também o aumento da circulação sanguínea, o que pode ocasionar um discreto aumento da pressão arterial. Se o indivíduo apresenta picos de pressão, sem controle, a drenagem se torna contraindicada. 
Já com relação ao diabetes, que é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta ou incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose no sangue, a drenagem pode ser recomendada com cautela, depois da diabetes estar controlada. A drenagem linfática agirá diretamente sobre o edema, sintoma mais comum que costuma afetar em especial os membros inferiores de diabéticos. No início das sessões de drenagem linfática é importante realizar uma anamnese detalhada, conversar sobre exames recentes e analisar qual é o melhor método ser aplicado, por profissionais capacitados.
O papel do exercício físico tem sido apontado como benéfico para o controle da hipertensão, porém, exercícios de alta intensidade muitas vezes favorecem o aumento da frequência cardíaca, a ação da gravidade em determinados exercícios dificulta o retorno venoso e tem maior gasto energético. Para um indivíduo hipertenso não controlado, existe o risco de  sobrecarregar o sistema circulatório.
Para quem tem diabetes, o maior risco na prática de exercício é a hipoglicemia, que pode ocorrer durante, logo depois ou horas após o final da atividade. O monitoramento glicêmico é fundamental durante todas essas etapas. Já atividades físicas leves, como caminhada, natação e ciclismo, são excelentes, pois utilizam oxigênio em suas reações para favorecer a queima de glicose e gordura.
Relacionando a prática de exercício físico com as doenças crônicas percebemos que a atividade física tem um papel fundamental na manutenção dos níveis de glicose, sendo importante para diminuir os riscos de doenças coronarianas pela redução na hiperinsulinemia ou na porcentagem de gordura corporal. Porém, exagerar e sobrecarregar o corpo com atividades pesadas causa estresse desnecessário e pode levar a um efeito contrário ao desejado e assim, estaremos prejudicando o nosso organismo, principalmente no caso de doenças não controladas. 
Bibliografia consultada:
1. Sociedade Brasileira de Diabetes - SBD. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes: 2014-2015. São Paulo: GEN - Grupo Editorial Nacional. AC Farmaceutica, 2015. (org. José Egidio Paulo de Oliveira, Sérgio Vencio). Disponível em: <http://bibliofarma.com/download/18172/>. Acesso em: 06 junho 2021.
2. DUNCAN, Bruce Bartholow et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
3. Campos MO, Rodrigues-Neto JF, Silveira MF, Neves DMR, Vilhena JM, Oliveira JF, Magalhães JC, Drumond D. Impacto dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis na qualidade de vida. Cien Saude Colet 2013; 18(3):873-882.
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