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MONOGRAFIA NBR 9050 e orçamentos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
 
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão. 
 
Coordenadoria do Curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia. 
(Cidade Universitária DOM DELGADO - São Luís) 
 
 
Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire 
Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - 
Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br 
 
 
 
 
NAYLLA BEATRIZ REIS WALRAVEN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orçamento e curva ABC aplicada a projeto de reforma de residências conforme 
norma brasileira de acessibilidade, a NBR 9050:2015, para cadeirantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís 
2017 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
 
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão. 
 
Coordenadoria do Curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia. 
(Cidade Universitária DOM DELGADO - São Luís) 
 
 
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NAYLLA BEATRIZ REIS WALRAVEN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orçamento e curva ABC aplicada a projeto de reforma de residências conforme 
norma brasileira de acessibilidade, a NBR 9050:2015, para cadeirantes. 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão e Integração 
Curricular II apresentado ao Curso de 
Ciência e Tecnologia da Universidade 
Federal do Maranhão para obtenção do 
grau de Bacharel em Ciência e 
Tecnologia. 
 
 
 
 
 
São Luís 
2017 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
 
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão. 
 
Coordenadoria do Curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia. 
(Cidade Universitária DOM DELGADO - São Luís) 
 
 
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Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - 
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NAYLLA BEATRIZ REIS WALRAVEN 
 
 
Orçamento e curva ABC aplicada a projeto de reforma de residências conforme 
norma brasileira de acessibilidade, a NBR 9050:2015, para cadeirantes. 
 
Trabalho de Conclusão e Integração 
Curricular II apresentado ao Curso de 
Ciência e Tecnologia da Universidade 
Federal do Maranhão para obtenção do 
grau de Bacharel em Ciência e 
Tecnologia. 
 
 
Aprovado em: ____/____/____ 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
____________________________________________________ 
Prof. Msc. Luíz Henrique Neves Rodrigues (Orientador) 
Universidade Federal do Maranhão 
 
 
 
____________________________________________________ 
Prof. Msc. Marcos Aurélio Araujo Santos 
Universidade Federal do Maranhão 
 
 
 
____________________________________________________ 
Prof. Josélia Siqueira Machado Fiterman 
Universidade Federal do Maranhão 
 
 
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AGRADECIMENTOS 
Mãe, os sеυs cuidados е dedicação fоі que deram а esperança pаrа 
seguir. Pai, a sυа presença significou segurança е certeza qυе não estou sozinha 
nessa caminhada. Vô e vó, valeu cada palavra de consolo, apoio e incentivo 
além do investimento na minha vida acadêmica. Ao meu padrinho Marcos 
Campus Naufel, por todo investimento, confiança e incentivo durante todo o 
período dos meus estudos, sem o senhor talvez esse sonho não seria possível. 
Rafael da Escóssia Walraven, meu esposo, obrigada pelo carinho, 
paciência е pоr sua capacidade dе me trazer paz na correria dе cada semestre. 
Valeu а pena toda distância, tоdо sofrimento, todas аs renúncias... valeu а pena 
esperar... logo mais estaremos colhendo, juntos, оs frutos dо nosso empenho! 
Esta vitória é nossa! 
 Meus sogros Alexandre Caminha Walraven e Lúcia Bernadete da 
Escóssia Walraven, que puderam me proporcionar muitas coisas boas durante 
a minha caminhada, além de me darem muito incentivo e acreditarem sempre 
no meu potencial. Agradeço também todos os bons conselhos recebidos. 
Aos meus coordenadores de estágio, a arquiteta Rafaela Casanovas 
Pimentel e ao Engenheiro Civil Rafael de Araújo Santos que me ensinaram muito 
sobre engenharia, projetos, orçamentos e a lidar com setor administrativos de 
empresas de ordem pública. Às pessoas cоm quem convivi nesses espaços ао 
longo desses anos. 
Ao meu professor orientador Luíz Henrique Neves Rodrigues, que em 
meio a tanta correria, aceitou me orientar de braços abertos. E a todos aqueles 
qυе dе alguma forma estiveram е estão próximos a mim, fazendo esta vida valer 
cada vеz mais а pena. 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
 
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DEDICATORIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Аоs meus pais, irmãos, meu esposo, minha sobrinha, 
meu padrinho е a toda minha família que, cоm muito 
carinho е apoio, nãо mediram esforços para qυе еυ 
chegasse аté esta etapa dе minha vida.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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“Minha energia é o desafio, minha motivação é o impossível, e é por isso 
que eu preciso ser, à força e a esmo, inabalável. Bom mesmo é ir à luta 
com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e 
vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida 
é muito para ser insignificante..” 
(Augusto Branco) 
 
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Sumário 
1. Introdução ..................................................................................................... 1 
2. Referencial Teórico ........................................................................................ 4 
2.1 Orçamento de obras ..................................................................................... 7 
2.2 Curva ABC ................................................................................................13 
2.3 A ABNT NBR 9050:2015 ............................................................................ 16 
3. Metodologia ................................................................................................. 19 
3.1 Pesquisa bibliográfica ............................................................................ 19 
3.2 Pesquisa de campo ............................................................................... 20 
3.3 Pesquisa explicativa .............................................................................. 20 
4 Resultados e Discussões .............................................................................. 21 
5. Conclusão ................................................................................................... 24 
REFERENCIAS .................................................................................................. 25 
APÊNDICE 1 
APÊNDICE 2 
APÊNDICE 3 
APÊNDICE 4 
ANEXO 1 
 
ANEXO 2 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
 
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Lista de figuras 
Figura 1- A importância de um orçamento equilibrado.................................. 8 
Figura 2 – Esqueleto de um orçamento ........................................................ 8 
 
 
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LISTA DE TABELAS 
Tabela 1- Itens que mais pesam no orçamento da obra ................................. 11 
 
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RESUMO 
Tratar de acessibilidade nos dias atuais é um tema delicado e que requer uma 
atenção especial, pois no que tange a novas construções a sociedade planeja 
fornecer autonomia para as pessoas portadoras de necessidades especiais. 
Para planejar as novas formas de construção, a sociedade precisa formar 
profissionais da engenharia capacitados e com bom conhecimento em projetos. 
Haja vista a grande necessidade de atender as demandas da população com 
obras de custo baixo e que consiga suprir as reais necessidades da sociedade 
como um todo. Neste trabalho, foi abordada essa temática junto a aplicação da 
norma NBR 9050, a partir da análise de projetos, elaboração de orçamento 
viabilizando a acessibilidade de Pessoas com Deficiência que possuem 
dificuldade de locomoção. Fazendo um breve estudo de a respeito de como é 
tratada a acessibilidade no estado do Maranhão. 
Palavras-chave: Orçamento de obras; NBR 9050; Curva ABC. 
 
ABSTRACT: 
Addressing accessibility today is a delicate issue and requires special attention, 
since in terms of new buildings society plans to provide autonomy for people 
with special needs. In order to plan new forms of construction, society needs to 
train skilled engineering professionals with good project knowledge. There is a 
great need to meet the demands of the population with works of low cost and 
that can meet the real needs of society as a whole. In this work, the subject was 
approached along with the application of the NBR 9050 standard, based on the 
analysis of projects, elaboration of a budget, making the accessibility of Persons 
with Disabilities who have difficulty locomotion feasible. Doing a brief study of 
how accessibility is treated in the state of Maranhão. 
Keywords: Budget of works; NBR 9050; ABC curve. 
 
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1. Introdução 
 
A acessibilidade que temos hoje resulta de muitas lutas e processos 
históricos ao longo dos anos. Somente em 2008, através da Organização das 
Nações Unidas (ONU), com a Convenção Internacional das Pessoas com 
Deficiência, assegura-se o direito de todas as pessoas com deficiência a viver 
na comunidade com as demais. Assim, podemos garantir a plena inclusão e 
participação na sociedade. 
"Cada pessoa deve ter a oportunidade real de desenvolver suas 
capacidades particulares de um modo satisfatório. É o princípio 
a partir do qual cada um se vê reconhecido do direito de se 
beneficiar das fontes necessárias para o seu desenvolvimento” 
(BAKER E GADEN 1992, p.59). 
 
Segundo o Estatuto da Pessoa com Deficiência, são consideradas 
pessoas portadoras de necessidades especiais, aquelas que possuem algum 
tipo de impedimento ao longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou 
sensorial. As pessoas a serem tratadas neste presente trabalho, circunda o 
grupo das pessoas que possuem dificuldade física entre suas necessidades 
especiais. 
No Brasil, com a Lei 13.146 abre-se um novo paradigma no país: A 
sociedade agora se prepara para receber a pessoa com deficiência, ela não 
precisa mais se adaptar às más condições de acessibilidade que o país oferecia. 
Agora, as novas construções devem ser projetadas com as normas de 
acessibilidade. 
Para Dorneles e Zampieri (2008, p.3): “Trata-se da acessibilidade 
espacial, possibilitando a participação e o uso dos espaços por todas as pessoas 
em condições de igualdade, pois significa poder chegar a algum lugar com 
conforto e independência, entender a organização e as relações espaciais que 
este lugar estabelece, e participar das atividades que ali ocorrem fazendo uso 
dos equipamentos disponíveis”. 
 
 
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No estado do Maranhão na vigência de 2014, há estudos e 
implementação com programas de acessibilidade e encontramos um projeto 
para Pessoas com Deficiência que objetiva melhorias nas residências de 
pessoas baixa renda, para que estas tenham um conforto mínimo e necessário 
e possam se deslocar dentro de suas próprias casas. Este projeto recebeu o 
nome de “Programa Casa Cidadã”. 
“A possibilidade de deslocamento para as pessoas com 
deficiência deve ser através de movimentação vertical e 
horizontal e contínua, de forma com que garanta a 
independência e percursos livres de obstáculos oferecendo 
desta forma segurança e conforto aos usuários.” (Oliveira e Bins 
Ely (2006, p.1261)). 
 
Todo o projeto se pauta na NBR 9050, e possui um trabalho técnico e 
social. Ele surge diante da necessidade de bem estar e promove qualidade de 
vida para a sociedade ludovicense de baixa renda, que possui dificuldade de 
locomoção. 
Segundo Machado (2004 apud SOUSA; BRAGA 2006,p. 03) “o conceito 
de acessibilidade possui diferentes definições, fundamentadas em diferentes 
teorias. De uma forma geral é definida como sendo uma medida de esforço para 
se transpor uma separação físico-territorial, caracterizada pelas oportunidades 
apresentadas ao indivíduo ou grupo coletivo para que possam exercer suas 
atividades. A acessibilidade torna possível o acesso dos indivíduos aos locais de 
emprego, lazer, estudo, equipamentos públicos e etc.”1 A partir disso, é de 
extrema importância que sejam assegurados os direitos de acessibilidade a 
qualquer indivíduo da nossa sociedade. 
Diante do exposto, faz-se necessária a análise e exposição do “Projeto 
Casa Cidadã”, promovido pelo governo do Estado do Maranhão, que possui um 
 
1 OLIVEIRA, Aíla Seguin Dias A.; BINS ELY, Vera Helena Moro. Avaliação das condições de 
acessibilidade espacial em centro cultural: estudo de casos. In: XI Encontro Nacional de 
Tecnologia no Ambiente Construído – Entac 2006, Florianópolis, 23 a 25 ago. 2006. 
 
 
3 
 
 
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trabalho técnico e social, de modo a beneficiar as famílias que mais precisam de 
dignidade e melhores condições de vida. Desta forma, espera-se que haja uma 
preparação e uma resposta às necessidades especiais que esta diversidade 
pode apresentar nesta área. 
O conhecimento acadêmico ao longo do curso, como noções de 
orçamento de obras, as NBR’s (a ser utilizada 9050), curva ABC, como 
ferramentas de otimização de um projeto, precisam ser cada vez mais estudadas 
e exploradas. Ao colocar em prática esses conhecimentos, o acadêmico sairá 
mais capacitado e preparado para o mercado de trabalho. Assim, a escolha 
deste tema se deu pela necessidade social, de bem-estar, qualidade de vida e 
intelectual, tanto para a sociedade, como para a comunidade acadêmica. 
O objetivo geral desse trabalho é aplicar o conhecimento de orçamento 
de obras, curva ABC e NBR 9050 em residência que possua pessoa com 
deficiência física. Além de apresentar um projeto que trata da questão da 
acessibilidade no estado do Maranhão e mostrar como ele contribui com a 
qualidade de vida da sociedade ludovicense de baixa renda, que possui 
dificuldade de locomoção. Apresentando uma proposta de intervenção 
necessária em uma residência que possua um espaço limitado para locomoção 
de cadeirantes. 
Entre os objetivos específicos, realizaremos revisão literária a respeito de 
acessibilidade e NBR 9050, orçamento e curva ABC. Apresentaremos um 
programa do governo que funciona como veículo de acessibilidade e inclusão 
social. Levantaremos os dados de uma residência que não possua espaço 
necessário para uma boa comodidade e locomoção de uma pessoa com 
deficiência e, por fim, exibiremos proposta de intervenção com sua respectiva 
planta baixa e seu orçamento, com respectiva curva ABC aplicada ao projeto. 
A metodologia deste trabalho quanto aos meios, é uma pesquisa de 
campo e bibliográfica, pois há uma busca de conhecimentos e informações 
acerca da acessibilidade, observação de um programa e coleta de dados para 
posteriori inferência de uma nova solução. Quantos aos fins, é uma pesquisa 
 
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explicativa, que busca o aprofundamento no conhecimento de orçamento de 
obras e normas de acessibilidade para cadeirantes. 
O presente trabalho estrutura-se em cinco capítulos, sendo o primeiro 
composto por informações introdutórias, objetivos e justificativa. O segundo 
capítulo é feito uma exposição de um programa que gera investimentos em 
acessibilidade no estado do Maranhão e que atinge a sociedade ludovicense de 
baixa renda. 
 Depois, é feito um estudo sobre orçamento de obras, projetos e curva 
ABC. É dado mais ênfase as regras da NBR 9050 em relação a especificações 
e dimensionamentos corretos para que haja autonomia das Pessoas com 
Deficiência. 
Assim, é realizado um aprofundamento em orçamento de obras e suas 
ferramentas e por fim, é feito a planilha orçamentária com sua respectiva curva 
ABC que será dado como proposta para uma dada residência. No terceiro 
capítulo é apresentado as metodologias utilizadas para este trabalho. 
No quarto capítulo, são apresentadas os resultados e discussões, além 
da elaboração de um projeto de reforma de uma residência e sua respectivas 
planilhas orçamentarias e curva ABC discutidas e apresentadas e, por fim, no 
quinto capítulo, as considerações finais a respeito do devido trabalho. 
2. Referencial Teórico 
O foco deste estudo se pauta também em como poderemos aplicar o 
conhecimento em elaboração de projetos e planilhas orçamentárias e seus 
artifícios para atuar no ramo da engenharia como profissionais qualificados no 
mercado de trabalho. 
O alvo desse estudo é a NBR 9050, porque ela é uma ferramenta crucial 
para se saber as adaptações adequadas das residências de pessoas que 
possuem algum tipo de deficiência. A partir do estudo desta NBR, pode-se 
elaborar projetos que irão promover um conforto mínimo e necessário nas 
residências. Tendo em vista que todas as outras pessoas portadoras de 
deficiência devem ter livre circulação e acesso em todos os ambientes, sejam 
eles públicos ou privados. 
 
5 
 
 
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Logo foi realizado um estudo no Estado do Maranhão buscando 
programas de incentivo a acessibilidade e encontrou-se um programa do 
governo em andamento e passou-se a coletar dados e analisá-los para propor 
uma intervenção ou solução através de um projeto de reforma em uma 
residência de pessoa com deficiência física. 
O “Projeto Casa Cidadã”, que faz parte de um conjunto de projetos que 
compõe o “Programa Minha Casa Meu Maranhão”, que teve a iniciativa do 
Governo do Estado do Maranhão no mandato vigente do ano de 2014, para isso, 
contou com o apoio das Secretarias de Estado. 
O objetivo do mesmo é melhorar a qualidade de vida de pessoas de baixa 
renda com dificuldades físicas, através de melhorias e adaptações nas unidades 
habitacionais onde estas residem. O programa fomenta o trabalho técnico e 
social, de modo a beneficiar as famílias que mais precisam de dignidade e 
melhores condições de vida. 
O desenvolvimento do programa determina a intervenção do Governo do 
Estado na promoção de melhorias que serão oferecidas aos moradores das 
áreas de influência do Projeto Casa Cidadã, na Região Metropolitana de São 
Luís, Maranhão. 
Para este programa, foram delimitadas dez regiões de acordo com as 
proximidades de cada bairro, o que gera uma média de oito bairros por região, 
podendo sofrer variações nas quantidades dos bairros por região, devido a 
proximidade que pode se encontrar nos bairros na cidade. 
O Governo do Estado disponibiliza uma equipe social para fazer a seleção 
dos beneficiários que realizaram seus cadastros de forma presencial na 
Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano do Maranhão 
(SECID-MA) e uma equipe técnica para a elaboração dos projetos e fiscalização 
das obras de reforma. 
Para realizar o cadastro, os beneficiários do programa precisaram 
preencher os seguintes pré-requisitos: 
 
6 
 
 
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a) Possuir imóvel próprio; 
b) Comprovar renda familiar bruta mensal de até dois salários mínimos; 
c) Comprovar ausência de mobilidade ou mobilidade física reduzida; 
d) Declaração da propriedade do imóvel que receberá a intervenção física; 
e) Comprovante de residência; 
f) Apresentar o NIS – Número de Inscrição Social no cadastro único para 
programas sociais – CadÚnico; 
g) Documento de identificação com foto e CPF; 
h) No caso de a Pessoa com Deficiência, não ser o responsável pelo imóvel, 
apresentar os documentos de identificação com foto e CPF (original e 
cópia) do responsável; 
i) Manter cadastro atualizado junto a SECID-MA; 
j) Quando solicitado, comparecer munido dos documentos citados acima; 
k) Apresentar todas as condições referentes ao objetivo do Projeto; 
Selecionados e avaliados devidamente pela equipe social, o corpo técnico 
composto por engenheiros civis, arquitetos e estagiários, realizam visitas para 
avaliar a real necessidade de intervenção e quais intervenções mais adequadas 
para o Projeto. 
Logo após retornar para o escritório, é elaborada a planta baixa no 
software e é pensado, em equipe, quais são as intervenções mais adequadas 
para aquela residência, dentro dos limites de crédito estipulado para a reforma e 
definindo as prioridades a serem obedecidas: adaptações conforme a NBR 9050 
para que o beneficiário possa circular livremente sem que haja obstáculos e de 
formar confortável e ergonômica. 
Priorizam-se para este projeto a construção de rampas, aumentos dos 
vãos de porta, caso necessário, reforma do banheiro, pintura, troca de piso caso 
esteja desgastado ou ausente e em casos especiais que precisam de maior 
atenção devido as precariedades no imóvel, até troca do telhado e fortalecimento 
de paredes que não foram executadas de forma adequada pelo responsável do 
imóvel anteriormente ao programa. 
 
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Também são obrigatórias as instalações de barras de apoio, para maior 
autonomia dos beneficiários. Todas as reformas obedecem a norma NBR 9050 
– Acessibilidade a Edificações, Mobiliário.2 
2.1 Orçamento de obras 
Ao projetar uma obra, faz-se necessário orçar. Pois com o orçamento 
poderemos saber a respeito dos insumos, serviços, mão de obra e 
equipamentos, que serão utilizados na execução, bem como seus custos e 
duração da execução da obra. Uma ferramenta muito utilizada e essencial para 
o controle do empreendimento é a planilha orçamentária. 
Os orçamentos estão presentes em vários aspectos da vida cotidiana, 
desde o planejamento para uma reforma na casa, até os valores que serão 
destinados para a manutenção de serviços públicos do governo, que afetam 
direta ou indiretamente a vida dos cidadãos.3 
A definição de um orçamento, normalmente, leva em consideração duas 
principais características: a receita, ou seja, o valor arrecadado ou disponível, e 
a despesa, que seria o valor a ser gasto para a conclusão ou manutenção de 
algo. 
Para Taves (2014), orçamento pode ser definido como um conjunto de 
atividades necessárias à execução de uma obra, previstas e planejadas 
anteriormente à sua realização, variando conforme sua tipologia. Mutti (2013), 
define como sendo a quantificação dos insumos (materiais, mão de obra e 
equipamentos) essenciais à realização de uma obra, seus custos e tempo de 
duração, corroborando com Xavier (2008) que diz que orçamento é um produto 
definido em que são informados os valores referentes à execução de um serviço 
e sua definição e as condições e prazos exigidos para que possam ser 
efetuados. 
 
2 REIS, P. N. Naylla Beatriz. PROJETO CASA CIDADÃ: Acessibilidade para a sociedade de baixa 
renda de São Luís/maranhão. MONOGRAFIA PARA GRAU DE BACHAREL. Maranhão: 
Universidade Federal do Maranhão, 2017. 
3 Significados de orçamentos. Disponível em: https://www.significados.com.br/orcamento/, acesso em 
01/10/2017, às 08:54. 
 
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 A listagem de atividades, bem como suas quantidades, valores unitários, 
valores totais e o valor global do orçamento são usualmente registradas em uma 
planilha, denominada planilha orçamentária, que também varia de acordo com a 
tipologia do serviço e da necessidade de detalhamento (SOUZA, 2012). Mutti 
(2013), abrange orçamento sobre duas óticas: Orçamento Processo e 
Orçamento Produto. Este trabalho trata somente do orçamento produto, que é 
o que define custo/preço de produtos de uma empresa, sendo neste caso as 
obras de construção civil. 
Todo orçamento de obras é uma estimativa de custos. Para isso é 
necessário um planejamento correto e atualizado dos insumos. Além disso, 
deve-se considerar também a própria produtividade dos colaboradores da mão 
de obra que podem trabalhar de forma efetiva na obra, porque há possibilidade 
de deficiência durante a execução, o que ocasiona um tempo maior do que o 
previsto para finalizar a obra, implicando em mais custos. 
O consumo real dos materiais e equipamentos, as próprias influências 
externas que podem ocorrer durante a execução, tais como chuvas, 
obsolescência de equipamentos e etc. O canteiro de obra também deve ser 
visitado e levado em conta durante o planejamento da obra, pois a distância e o 
tipo de transporte dos materiais e dos próprios colaboradores geram um impacto 
no valor da obra, dependendo da localização e das condições de acesso. 
Um projeto é composto por peças técnicas gráficas, as plantas, aliadas as 
especificações técnicas. O ideal é que o projeto seja o mais detalhado possível, 
para que a elaboração da planilha orçamentária seja bem minuciosa e contemple 
todos os insumos que serão utilizadas na execução da obra. O profissional que 
irá elaborar, é aconselhável que seja um que possua experiência no ramo e no 
tipo de obra a ser executada, para que tenha um bom planejamento e diminua o 
risco de erros do projeto. 
Existe também algumas diferenças quando se trata num orçamento de 
obras públicas. Quando se inicia a obra de poder público, podem surgir alguns 
serviços que não estavam previstos mas que são imprescindíveis para a sua 
continuidade, são os chamados aditivos, bem comuns em obras públicas, pois a 
 
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Lei de Licitação 8.666/93 (ANEXO 2), evidencia que os projeto realizados pelas 
empresas que irão concorrer a obras públicas não precisam ser 
necessariamente bem detalhados, ocasionando um grande incidente e 
superfaturamento de algumas obras que não tiveram uma análise mais 
detalhada para iniciar a concorrência do processo. 
Também deve-se pensar na incidência de tributos do governo em relação 
à obra, pois é um fator flutuante que a qualquer momento pode aumentar e 
influenciar no custo. Além dos próprios custos indiretos que corresponde a tudo 
aquilo que não é o serviço da obra em si, como por exemplo a estimativa do 
dimensionamento do canteiro de obras e que depois pode sofrer algum tipo de 
alteração por motivo excepcional e vai impactarno valor final da obra. 
Um fator essencial para gerenciar um projeto de sucesso é criar e 
monitorar um orçamento de projeto preciso. Isso pode ser uma tarefa 
desafiadora, uma vez que os âmbito e prazos de um projeto podem sofrer 
mudanças constantes. 
Figura 1 – A importância de um orçamento equilibrado 
 
Fonte: Orientações sobre obras públicas - Cegef UFG4 
 
A seguir, podemos observar o es quema de composição de um 
orçamento: 
 
Figura 2 – Esqueleto de um orçamento 
 
4 Orientações sobre obras públicas. Disponível em: 
https://www.cegef.ufg.br/up/124/o/Orientações_sobre_obras_públicas.PDF, acesso em 06/10/2017, às 
07:34. 
 
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Fonte: O autor. 
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil 
(SINAPI) é indicado pelo Decreto 7983/2013, que estabelece regras e critérios 
para elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia, 
contratados e executados com recursos dos orçamentos da União, para 
obtenção de referência de custo, e pela Lei 13.303/2016, que dispõe sobre o 
estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas 
subsidiárias. 
Para permitir a utilização dessas referências a Caixa disponibiliza, a partir 
de links nesta página, os preços e custos do SINAPI para que possam ser 
consultados e utilizados como referência na elaboração de orçamentos. 
A gestão do SINAPI é compartilhada entre Caixa e IBGE. A Caixa é 
responsável pela base técnica de engenharia (especificação de insumos, 
composições de serviços e orçamentos de referência) e pelo processamento de 
dados, e o IBGE, pela pesquisa mensal de preço, tratamento dos dados e 
formação dos índices. A manutenção das referências do SINAPI pela Caixa é 
realizada conforme Metodologias e Conceitos (ver links relacionados). 
 
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A adoção do SINAPI como referência de preços para serviços contratados 
com recursos do Orçamento Geral da União (OGU) foi determinada inicialmente 
pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2003, perpetuando até 2013, 
quando foi suprimido da LDO para 2014, em função da publicação do Decreto 
7983/2013. 
O IBGE publica em sua página na Internet os índices do SINAPI 
O Benefício de Despesa Indiretas (BDI), é um elemento que compõe o 
orçamento, ajudando ao projetista ou o responsável pela elaboração do projeto 
e planilha orçamentaria, a compor os custos com os gastos indiretos que irá ter 
durante a obra. Esses custos, não são incorporados ao produto final, mas estão 
ajudando a formar o custo final da obra. 
O índice do BDI varia conforme a empresa e serviço. Geralmente o valor 
máximo encontrado de um BDI por uma empresa está por volta dos vinte e cinco 
por cento. O BDI ajuda a empresa nos seguintes itens: seguros, administração 
da empresa, custos financeiros do contrato, garantia e tributos sobre a receita, 
além da margem da incerteza de algum outro custo não previsto durante a 
execução do projeto. Ele também pode ser considerado como um lucro para a 
empresa. 
Para ajudar a entender o papel do BDI, pode-se conferir o ANEXO 02, que 
se encontra o Decreto Nº 7.983, de 8 de abril de 2013. 
Dias (2004) define BID como um percentual que incide sobre os custos 
diretos da obra, que se refere às despesas indiretas da mesma, lembrando que 
essa porcentagem pode variar de acordo com a localização do empreendimento, 
com o tipo de administração adotado, com os impostos e com a margem de lucro 
esperado pelo empreendedor que também o compõem. Por sua vez, González 
(2008) complementa essa definição explicando que a função do BDI é completar 
o orçamento, incluindo nele alguns itens que são de difícil mensuração, sendo 
para os mesmos atribuídos valores estimados. Diz ainda que o BDI pode ser 
apresentado no orçamento em sua forma percentual incidindo sobre todos os 
 
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custos unitários, como um valor geral incluído usualmente no final da planilha ou 
como um misto das duas formas. Como já comentado anteriormente, os custos 
indiretos decorrem da estrutura da obra e da empresa e não podem ser 
atribuídos diretamente à execução de um determinado serviço, sendo os que 
mais afetam a construção, segundo Dias (2004) são: 
 Taxa de administração central 
 Taxa de risco do empreendimento 
 Taxa de custo financeiro 
 Taxa de tributos federais 
 Taxa de tributos 
 Taxa de despesas de comercialização 
Existem várias formas de calcular BDI na Construção Civil, abaixo está a 
fórmula sugerida pelo Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos – IBEC, com 
base em consenso internacional, para calcular o BDI de serviços para uma 
empresa contratante. A fórmula para uma empresa contratada é a mesma, 
apenas sem levar em conta a Margem de Incerteza ou MI. 
 
Sendo: 
AC – Administração central: é o rateio do custo da sede entre as obras da 
Construtora. Varia de 7% a 15% (empresas com grande faturamento anual) e de 
10% a 20% (empresas com pequeno faturamento anual) 
CF – Custo Financeiro: caberá, principalmente em razão das condições de 
medição e pagamento preconizadas no contrato, bem como, o programa de 
desembolso verificar a necessidade de incluir o custo financeiro. 
 
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S – Seguros: representa os custos referentes aos seguros previstos no contrato 
ou não, por exemplo: performance bond, garantia de execução contra terceiros, 
etc. 
G – Garantias: Refere-se ao custo para cumprir o contrato oferecendo as 
garantias previstas, podem ser adotadas diversas formas: a caução, o seguro 
garantia ou papéis selecionados. 
 
MI- Margem de Incerteza 
Deve ser levada em conta no cálculo do BDI apenas por empresas contratantes. 
Visa melhorar eventuais distorções no valor aproximado pelo cálculo estimado, 
devido ao seu caráter genérico adotado pelos contratantes. Geralmente varia de 
cinco por cento à dez por cento. 
TM – Tributos Municipais: Leva-se em conta tributos municipais como o ISS 
 
TE – Tributos Estaduais: Leva-se em conta tributos estaduais tais como o ICMS 
 
TF – Tributos Federais: Leva-se em conta tributos federais tais como PIS, 
COFINS, IRPJ, CSLL e INSS 
MBC – Margem Bruta de Contribuição (ou Lucro Bruto Previsto): a Margem Bruta 
de Contribuição é um valor aleatório, próprio de cada empresa ou da proposta 
de preços, e é baseado principalmente em função do mercado.5 
2.2 Curva ABC 
Após ter feito o orçamento, obtém-se uma lista completa com quantidade 
de materiais que serão utilizados durante a obra, estes irão compor a curva ABC. 
A Curva ABC é um método de classificação e agrupamento de itens, com base 
em sua importância, para a geração de receita e lucratividade de uma empresa. 
 
5 Disponível pela SIENGE, através do site: https://www.sienge.com.br/blog/bdi-na-construcao-civil-o-
que-e-como-usar/, em 12/12/2017,as 21:07. 
 
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Este método de classificação foi criado a partir da teoria de Vilfredo Pareto, que 
no século XIX realizou uma análise que constatou que 80% da riqueza da 
população italiana estava nas mãos de apenas 20% de sua população. 
Essa análise, posteriormente, foi aplicada por diversos administradores, 
como Joseph Moses Juran, da General Eletric, que ao analisar problemas 
relacionados à qualidade dos produtos da empresa, descobriu que 80% dos 
problemas são ocasionados por 20% de fatores. Também o percentual desses 
fatores, e no eixo vertical seus respectivos percentuais de participação na receita 
percebemos uma curva sendo formada.6 
As letras A-B-C da gestão de estoque representam as classes ou seções 
de produtos com base em sua importância: 
Sessão A 
É o grupo de uma pequena porcentagem de itens, mas que compõe o 
maior valor do lucro da empresa, ou seja, correspondem aos itens mais caros na 
planilha orçamentária, geralmente poderemos encontrar o concreto nesta seção. 
As empresas possuem diferentes valores de percentual, para a curva elaborada 
neste trabalho utilizamos a porcentagem de 80% sobre o faturamento. 
Sessão B 
Neste grupo, podemos constatar 15% sobre o faturamento dos itens, 
podemos encontrar geralmente uma quantidade maior de itens que na seção A. 
Sendo compreendida entre 80 à 95% da porcentagem sobre o faturamento. 
Sessão C 
Representa a maior parte dos itens, algo em torno de 50%, mas possui 
pouca representatividade para as receitas da empresa, ficando com apenas 5%. 
Sendo compreendida entre 95 à 100% da porcentagem sobre o faturamento. 
Geralmente encontramos itens de acabamento da obra. 
 
6 Curva ABC.. Disponível em: http://www.asseinfo.com.br/blog/curva-abc/, acesso em 06/11/2017, as 
08:46. 
 
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O gráfico obtido da curva ABC tem em seu eixo horizontal os itens e na 
vertical observamos as suas respectivas porcentagens no faturamento. 
Para a construção civil, a aplicação da curva ABC segue o mesmo 
raciocínio: é um orçamento organizado de modo a destacar os itens - insumos, 
mão de obra e equipamentos - que mais pesam no custo total de uma obra ou 
de um serviço. Assim, os elementos mais relevantes da tabela aparecem logo 
nas primeiras linhas, facilitando sua visualização e controle. 
Neste tipo de apresentação do orçamento, a coluna mais importante é a 
que mostra o preço total dos itens descritos na tabela. Com base nesse critério, 
os elementos são distribuídos em ordem decrescente - os valores maiores em 
cima e os menores embaixo. 
Com esse tipo de organização, o construtor consegue visualizar os 
materiais e serviços mais importantes caso precise reduzir os custos da obra. 
Além disso, ela ajuda a dividir responsabilidades: o gerente da obra, mais 
experiente, deve acompanhar de perto a negociação dos insumos e serviços 
mais caros do orçamento. A negociação e compra dos itens mais baratos da 
obra podem acontecer de forma menos rígorosa. 
Tabela 1 – Itens que mais pesam no orçamento da obra 
Hierarquia de insumos e serviços 
Basta ler o topo da tabela para saber quais são os insumos e serviços 
economicamente mais importantes. 
Prioridade na negociação 
As negociações e cotações devem se focar nos insumos ou serviços do topo da 
tabela (faixa A). Um desconto pequeno nestes itens pode representar uma 
economia mais importante do que um desconto grande nos da parte inferior (faixa 
C). 
Atribuição de responsabilidades 
 
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A compra dos principais insumos e a contratação dos principais serviços deve ter 
participação ativa do gerente da obra, já que existe um grande potencial de 
barateamento do custo total. Já a compra e contratação de insumos e serviços 
que geram menos gastos podem ser delegados a outras pessoas. 
Avaliação de impactos 
Quanto mais para cima o item estiver na tabela, maior será o impacto de 
variações de preços (positivas ou negativas) no orçamento. No andamento da 
obra, isso é importante quando o construtor quer mostrar ao cliente que ela 
encareceu devido ao aumento de preço de um item que tem grande peso no 
orçamento. 
 
 
Fonte: Equipe e obra PNI7 
2.3 A ABNT NBR 9050:2015 
A associação Brasileira das Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional 
de Normalização. As normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade 
dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial 
(ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas 
no tema objeto da normalização. 
A NBR 9050 foi elaborada pelo Comitê Brasileiro de Acessibilidade 
(ABNT/CB-040), através da Comissão de Estudo de Acessibilidade em 
Edificações (CE-040:000.001). O escopo da NBR 9050 (ABNT 2015) apresenta 
que esta, visa proporcionar a utilização de maneira autônoma, independente e 
segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos 
à maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura 
ou limitação de mobilidade ou percepção. 
Para serem considerados acessíveis todos os espaços, edificações, 
mobiliários e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados, construídos, 
 
7 Equipe de obra PNI. Disponível em: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/36/curva-
abc-tabela-mostra-quais-sao-os-itens-que-216021-1.aspx 
 
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montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações 
e equipamentos urbanos, atendem ao disposto nesta Norma. 
Comumente, os erros acometidos nas edificações em despeito da 
acessibilidade, se devem basicamente a largura dos vãos nos ambientes, 
desníveis acentuados entre rua e calçada, módulos sanitários com 
espaçamentos não adequados, áreas de alcance envolvendo a ergonomia das 
Pessoas com Deficiência, entre outros. 
A seguir são apresentadas algumas imagens e especificações técnicas 
coletadas da NBR 9050, a respeito das especificações e dimensionamentos 
corretos a serem executados nos projetos em gerais. 
 
Portas 
Para a utilização das portas em sequência, é necessário um espaço de 
transposição com um circulo de 1,50 m de diâmetro, somando às dimensões da 
largura das portas (y), exemplificado na FIGURA 1, além dos 0,60 m ao lado da 
maçaneta de cada porta, para permitir a aproximação de uma pessoa em cadeira 
de rodas. 
 
 
 
 
 
Fonte: 1000 Assentos8 
 
 
8 1000 assentos. Disponível em: http://www.1000assentos.com.br/blog/wp-content/uploads/2016/04/importante.png>, acesso 
em 23/05/2017, às 00:10. 
Figura 1– Dimensionamento mínimo de portas e ambiente 
 
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As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, de no mínimo 0,80 m 
de largura e 2,10 m de altura. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos 
uma delas deve ter o vão livre de 0,80 m. As portas de elevadores devem atender 
ao estabelecido na ABNT NM NBR 313. O vão livre de 0,80 m deve ser garantido 
também no caso de portas de correr e sanfonada, onde as maçanetas impedem 
seu recolhimento total, conforme imagem a seguir: 
 
Figura 2- Dimensionamento de portas de correr 
Fonte: 1000 Assentos9 
As janelas também entram nesta norma, apresentando as seguintes alterações: 
Janelas 
A altura das janelas deve considerar os limites de alcance visual conforme 
4.8, exceto em locais onde devam prevalecer a segurança e privacidade. 
Cada folha ou modulo de janela deve ser operado com um único 
movimento, utilizando apenas uma das mãos conforme FIGURA 4. 
 
9 Barras de apoio Disponível em: http://barradeapoio.com.br/wp-content/uploads/2016/04/V%C3%A3os-de-portas-de-correr-e-
sanfonada.png>, acesso em 23/05/2017, às 00:31. 
4 Acessibilidade na prática. Disponível em: http://www.acessibilidadenapratica.com.br/wp 
content/uploads/2015/10/janelas.png>, acesso em 23/05/2017, às 00:32. 
 
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Figura 3– Altura da janela 
 
Fonte: Acessibilidade na prática4 
3. Metodologia 
3.1 Pesquisa bibliográfica 
Inicialmente foram propostas palavras chaves como Acessibilidade, 
orçamento de obras, curva ABC, NBR 9050 e programas de inclusão social na 
cidade de São Luís - Maranhão. 
Foram realizadas várias pesquisas sobre orçamento e curva ABC, além 
de algumas leis de acessibilidade e sua evolução ao longo dos anos, sendo 
utilizada para isto de modo a selecionar as informações adequadas artigos e 
teses, sobretudo pelo portal do Senado, materiais em PDF do Tribunal de Contas 
da união (TCU), Diário Oficiais e Capes. Depois, esses textos que em grande 
parte correspondem a dissertações de mestrado foram catalogados, tendo 
evidenciado as suas metodologias e objetivos para auxiliar na escolha dos 
essenciais. 
Assim, começou-se a notar que para elaborar projetos faz-se necessário ter 
conhecimento e adquirir experiência em várias ferramentas que se começou a 
aprofundar-se o estudo. Envolveram-se os conceitos de projetos, como elaborar 
um, conhecimentos prévios em obras públicas e suas licitações, para que fosse 
possível ter o conhecimento teórico e partir para a pesquisa de campo. 
 
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Enfim estendeu-se o número de trabalhos pesquisados, um bom número de 
palavras chaves e uma boa quantidade de referências que se ligam diretamente. 
Neste ínterim, definir uma estratégia que envolva um método sistemático 
através de ciclos contínuos é uma forma de adquirir maior confiabilidade e rigor 
a uma revisão bibliográfica. Por isso, esta estratégia é largamente utilizada em 
pesquisas científicas que envolvam um grande volume de dados e fontes de 
informações (CONFORTO et al. 2011). 
3.2 Pesquisa de campo 
A priori, detectamos que no estado do Maranhão havia um programa que 
se pauta na questão de acessibilidade e colhemos os dados do “Projeto Casa 
Cidadã” na Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano do 
Maranhão (SECID-MA). De início, fez a observação e participação nos 
levantamentos e projetos das casas já selecionadas pelo programa. Depois teve-
se o contato com o corpo técnico de engenheiros e arquiteto para o levantamento 
das condições estruturais das residências, através de um estágio 
supervisionado, junto à Universidade Federal do Maranhão. 
Depois, retornava-se ao escritório e ouvia as opiniões, do corpo técnico, 
e possíveis intervenções de melhorias nas residências selecionadas. 
Observando o projeto feito e realizado pelo corpo técnico da engenharia, 
inferia-se uma outra solução para fins acadêmicos e conciliava o estudo 
apreendido em sala de aula sobre orçamento de obras e planejamento com a 
prática. Realizando sempre os registros e anotações em cadernetas, pranchetas 
e máquina fotográfica. 
Após a coleta de dados, começou a utilizar os softwares para elaboração 
de possíveis planilhas orçamentárias e curva ABC dos projetos a fim de 
aprofundar conhecimento e qualificar-se para futuros projetos após a conclusão 
do curso, aplicando assim a teoria ao mundo real. 
3.3 Pesquisa explicativa 
A pesquisa que aprofunda em conhecimento de orçamento de obras e 
curva ABC, além do estudo aprofundado a respeito de leis de acessibilidade, e 
 
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norma de acessibilidade, a NBR 9050. Fomos até o local, observamos, 
anotamos, sintetizamos e realizamos a explicação neste trabalho. 
São aquelas pesquisas que têm como preocupação central identificar os 
fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. 
Este é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, 
porque explica a razão, o porquê das coisas. Por isso mesmo é o tipo mais 
complexo e delicado, já que o risco de cometer erros aumenta 
consideravelmente. (GIL, 2008, p. 28). 
4 Resultados e Discussões 
 
A planta baixa em APÊNDICE 1, corresponde ao inicial levantamento de 
uma residência que possuía os cômodos não adaptados às reais condições da 
necessidade da Pessoa com Deficiência. Ao lado do levantamento real, segue 
uma proposta de intervenção para tal residência, contendo as melhorias e suas 
devidas especificações. Notou-se a necessidade de aumentar os vãos de 
algumas portas, conforme orienta a NBR 9050, que incialmente possuía valores 
menores que 80 centímetros e no projeto de reforma encontra-se adequado às 
normas. 
Também foi constatado que naquela residência não dispunha de rampas 
de acesso na entrada, o que também foi uma melhoria adicionada ao novo 
projeto. A área de serviço da casa foi reduzida para gerar um aumento no 
banheiro para que a pessoa com deficiência tivesse autonomia e fosse adaptado 
as normas da NBR em estudo. Inicialmente a área do WC possuía 2,12 m² e no 
projeto de intervenção passa a ter 3,83m². 
Barras de apoio no banheiro foram adicionadas ao projeto, conforme as 
especificações e detalhadamente cotadas no projeto. Também se viu na 
necessidade de adicionar um banco para o banho da pessoa com deficiência. A 
parede antiga do banheiro, no novo projeto, precisou ser demolida e reconstruída 
respeitando o dimensionamento do vão. Além de que se encontrava um desnível 
na área do banheiro, necessitando assim de um nivelamento com todo o 
 
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ambiente da casa, para que a cadeira de rodas pudesse circular agora livremente 
e sem barreiras. 
Optou-se por trocar todo o piso cerâmico na residência, louças sanitárias 
e instalações hidráulicas no banheiro para que não houvesse comprometimento 
na vida útil do projeto. É interessante que a casa seja entregueem boas 
condições e com toda a pintura refeita. Nesse caso, poderá revestir a casa onde 
seja necessário, conforme encontra-se especificado no projeto. 
 Após todo essas ideias e projeto de intervenção realizada, elabora-se 
uma planilha orçamentária (APÊNDICE 2) contemplando os serviços e materiais 
a serem utilizados com seus respectivos valores. Em seguida temos a curva ABC 
APÊNDICE 3, em formato de planilha. Na parte A, onde podemos observar os 
itens de maior custo, que para este projeto foi a pintura de toda a residência. Em 
seguida, como segundo item mais caro no orçamento, temos o banco adaptado 
para banho. 
Na sessão C, encontramos uma grande quantidade de itens da obra, mas 
que não causam tanto impacto no valor final, uma vez que são materiais de 
pequeno custo em relação ao valor total da obra. 
Na curva ABC elaborada (APÊNDICE 3), contêm as colunas que 
podemos encontrar os itens e suas respectivas descrições: 
 Coluna com preço total de cada item (individual), com o BDI 
incluso, que neste caso, utilizamos um BDI de 25% 
 Coluna com o valor acumulado dos itens: corresponde a soma dos 
itens anteriores com o valor do item naquela linha 
 Coluna percentual do item: corresponde ao percentual individual do 
item em relação ao valor total da obra. 
 Coluna percentual (%) acumulado: corresponde ao percentual 
daquele item somado ao percentual dos itens anteriores. 
 
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 Coluna faixa: corresponde as sessões A-B-C, em que estamos os 
valores compreendidos de 0% a >80% A; ≥80% a <95% B; ≥95% 
a 100% C . 
No APÊNDICE 4 é possível visualizar como fica o gráfico da curva ABC, 
observando o percentual de cada item ao longo do eixo y e a descrição dos itens 
no eixo x. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. Conclusão 
 
O presente trabalho buscou um entendimento mais amplo no que tange a 
acessibilidade. Identificou um projeto na cidade de São Luís, Maranhão, 
realizado pelo governo estadual que trata de acessibilidade e mostrou uma 
possível intervenção bem como o orçamento e curva ABC para o projeto. As 
hipóteses iniciais de entender e elaborar projetos com planilhas orçamentárias e 
curva ABC foram realizadas com sucesso. O estudo e entendimento da NBR 
9050 para satisfazer tais projetos foram realizadas. A bibliografia utilizada supriu 
a necessidade e correspondeu às expectativas, tendo em vista que o projeto 
estudado realmente segue sua ideia inicial de promover conciliação técnica e 
social. Foi observado que realmente irá proporcionar melhoria na qualidade de 
vida das pessoas beneficiadas com o projeto e acaba evidenciando que, de fato, 
a acessibilidade tem uma atenção especial para o público alvo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIAS, Paulo Roberto Vilela. Engenharia de Custos: Uma Metodologia de 
Orçamentação 
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Instituto Brasileiro de engenharia de Custos, 2010. 
 
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DORNELES, Vanessa Goulart; ZAMPIERI, Fábio Lúcio Lopes Zampieri. 
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Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo‐
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Equipe de obra PNI. Disponível em: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-
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GIL, A. C. Método e técnicas de pesquisa social. 6ª. ed. São Paulo: Atlas S.A, 
2008. 
GONZÁLEZ, Marco Aurélio Stumpf. Noções de Orçamento e Planejamento de 
Obras. São Leopoldo: UNISINOS – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 
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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 
Vol. 01/ 2015 dezembro/2015 
MATTOS, Aldo Dórea. Como Preparar Orçamentos de Obras. São Paulo: PINI, 
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MUTTI, Cristiane do Nascimento. Administração da Construção. Florianópolis: 
2008, última atualização 2013. 
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Encontro Nacional de Tecnologia no Ambiente Construído – Entac 2006, 
Florianópolis, 23 a 25 ago. 2006. 
Orçamentos e significados. Disponível em: 
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REIS, P. N. Naylla Beatriz. PROJETO CASA CIDADÃ: Acessibilidade para a 
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Bacharel.Maranhão: Universidade Federal do Maranhão, 2017. 
SOUZA, Anderson Luiz Almeida de. Orçamentos. Rio de Janeiro: 
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TAVES, Guilherme Gazzoni. Engenharia de Custos Aplicada à Construção 
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XAVIER, Ivan. Orçamento, Planejamento e Custo de Obras. São Paulo: 
FUPAM – Fundação para Pesquisa Ambiental, 2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO 1 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 
Texto compilado 
Mensagem de veto 
(Vide Decreto nº 99.658, de 1990) 
(Vide Decreto nº 1.054, de 1994) 
(Vide Decreto nº 7.174, de 2010) 
(Vide Medida Provisória nº 544, de 
2011) 
(Vide Lei nº 12.598, de 2012) 
Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da 
Constituição Federal, institui normas para 
licitações e contratos da Administração 
Pública e dá outras providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional 
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Capítulo I 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Seção I 
Dos Princípios 
Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos 
administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, 
compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios. 
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da 
administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações 
públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais 
entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios. 
Art. 2o As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, 
concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando 
contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, 
ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei. 
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e 
qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e 
particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e 
a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada. 
 
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Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio 
constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a 
Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os 
princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da 
igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao 
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 
Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da 
isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do 
desenvolvimento nacional, e será processada e julgada em estrita conformidade com os 
princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da 
publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do 
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 495, de 2010) 
Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da 
isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do 
desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade 
com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da 
publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do 
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei nº 12.349, 
de 2010) (Regulamento) (Regulamento) (Regulamento) 
§ 1o É vedado aos agentes públicos: 
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou 
condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo 
e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede 
ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou 
irrelevante para o específico objeto do contrato; 
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que 
comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo e estabeleçam preferências ou 
distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra 
circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o 
disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3º da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 
1991. (Redação dada pela Medida Provisória nº 495, de 2010) 
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que 
comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de 
sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, 
da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou 
irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste 
artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991; (Redação dada 
pela Lei nº 12.349, de 2010) 
II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, 
trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e 
estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de 
pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências 
internacionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3o da Lei 
no 8.248, de 23 de outubro de 1991. 
 
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§ 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será 
assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: 
I - produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital 
nacional; (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010) 
II - produzidos no País; 
III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras. 
 I - produzidos no País; (Redação dada pela Medida Provisória nº 495, de 2010) 
 II - produzidos ou prestados por empresas brasileiras; e (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 495, de 2010) 
 III - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no 
desenvolvimento de tecnologia no País. (Redação dada pela Medida Provisória nº 
495, de 2010) 
IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no 
desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005) 
V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de 
cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e 
que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei nº 
13.146, de 2015) (Vigência) 
§ 3o A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público 
os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a 
respectiva abertura.§ 4º (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994) 
 § 5o Nos processos de licitação previstos no caput, poderá ser estabelecida margem de 
preferência para produtos manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas 
brasileiras. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) 
§ 5o Nos processos de licitação previstos no caput, poderá ser estabelecido margem de 
preferência para produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas 
técnicas brasileiras. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) (Vide Decreto nº 
7.546, de 2011) 
§ 5o Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência 
para: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas 
brasileiras; e (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento 
de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da 
 
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Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na 
legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
§ 6o A margem de preferência por produto, serviço, grupo de produtos ou grupo de 
serviços, a que refere o § 5o, será definida pelo Poder Executivo Federal, limitada a até vinte e 
cinco por cento acima do preço dos produtos manufaturados e serviços 
estrangeiros. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) 
§ 6o A margem de preferência de que trata o § 5o será estabelecida com base em 
estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 5 (cinco) anos, que levem em 
consideração: (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) (Vide Decreto nº 7.546, 
de 2011) (Vide Decreto nº 7.709, de 2012) (Vide Decreto nº 7.713, de 
2012) (Vide Decreto nº 7.756, de 2012) 
I - geração de emprego e renda; (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) 
II - efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais; (Incluído 
pela Lei nº 12.349, de 2010) 
III - desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País; (Incluído pela Lei 
nº 12.349, de 2010) 
IV - custo adicional dos produtos e serviços; e (Incluído pela Lei nº 12.349, de 
2010) 
V - em suas revisões, análise retrospectiva de resultados. (Incluído pela Lei nº 
12.349, de 2010) 
 § 7o A margem de preferência de que trata o § 6o será estabelecida com base em estudos 
que levem em consideração: (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) 
 I - geração de emprego e renda; (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) 
 II - efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais; e (Incluído pela 
Medida Provisória nº 495, de 2010) 
 III - desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País. (Incluído pela 
Medida Provisória nº 495, de 2010) 
§ 7o Para os produtos manufaturados e serviços nacionais resultantes de 
desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País, poderá ser estabelecido margem 
de preferência adicional àquela prevista no § 5o. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 
2010) (Vide Decreto nº 7.546, de 2011) 
§ 8o Respeitado o limite estabelecido no § 6o, poderá ser estabelecida margem de 
preferência adicional para os produtos manufaturados e para os serviços nacionais resultantes 
de desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País. (Incluído pela Medida 
Provisória nº 495, de 2010) 
 
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§ 8o As margens de preferência por produto, serviço, grupo de produtos ou grupo de 
serviços, a que se referem os §§ 5o e 7o, serão definidas pelo Poder Executivo federal, não 
podendo a soma delas ultrapassar o montante de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o preço 
dos produtos manufaturados e serviços estrangeiros. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 
2010) (Vide Decreto nº 7.546, de 2011) 
§ 9o As disposições contidas nos §§ 5o, 6o e 8o deste artigo não se aplicam quando não 
houver produção suficiente de bens manufaturados ou capacidade de prestação dos serviços no 
País. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) 
§ 9o As disposições contidas nos §§ 5o e 7o deste artigo não se aplicam aos bens e aos 
serviços cuja capacidade de produção ou prestação no País seja inferior: (Incluído pela 
Lei nº 12.349, de 2010) (Vide Decreto nº 7.546, de 2011) 
I - à quantidade a ser adquirida ou contratada; ou (Incluído pela Lei nº 12.349, de 
2010) 
II - ao quantitativo fixado com fundamento no § 7o do art. 23 desta Lei, quando for o 
caso. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) 
§ 10. A margem de preferência a que se refere o § 6o será estendida aos bens e serviços 
originários dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul - Mercosul, após a ratificação do 
Protocolo de Contratações Públicas do Mercosul, celebrado em 20 de julho de 2006, e poderá 
ser estendida, total ou parcialmente, aos bens e serviços originários de outros países, com os 
quais o Brasil venha assinar acordos sobre compras governamentais. (Incluído pela 
Medida Provisória nº 495, de 2010) 
§ 10. A margem de preferência a que se refere o § 5o poderá ser estendida, total ou 
parcialmente, aos bens e serviços originários dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul - 
Mercosul. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) (Vide Decreto nº 7.546, 
de 2011) 
§ 11. Os editais de licitação para a contratação de bens, serviços e obras poderão exigir 
que o contratado promova, em favor da administração pública ou daqueles por ela indicados, 
medidas de compensação comercial, industrial, tecnológica ou acesso a condições vantajosas 
de financiamento, cumulativamente ou não, na forma estabelecida pelo Poder Executivo 
Federal. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) 
§ 11. Os editais de licitação para a contratação de bens, serviços e obras poderão, 
mediante prévia justificativa da autoridade competente, exigir que o contratado promova, em 
favor de órgão ou entidade integrante da administração pública ou daqueles por ela indicados a 
partir de processo isonômico, medidas de compensação comercial, industrial, tecnológica ou 
acesso a condições vantajosas de financiamento, cumulativamente ou não, na forma 
estabelecida pelo Poder Executivo federal. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 
2010) (Vide Decreto nº 7.546, de 2011) 
 § 12. Nas contratações destinadas à implantação, manutenção e ao aperfeiçoamento dos 
sistemas de tecnologia de informação e comunicação, considerados estratégicos em ato do 
Poder Executivo Federal, a licitação poderá ser restrita a bens e serviços com tecnologia 
desenvolvida no País e produzidos de acordo com o processo produtivo básico de que trata a Lei 
no 10.176, de 11 de janeiro de 2001. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 
2010) 
 
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§ 12. Nas contratações destinadas à implantação, manutenção e ao aperfeiçoamento 
dos sistemas

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