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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão. Coordenadoria do Curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia. (Cidade Universitária DOM DELGADO - São Luís) Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br NAYLLA BEATRIZ REIS WALRAVEN Orçamento e curva ABC aplicada a projeto de reforma de residências conforme norma brasileira de acessibilidade, a NBR 9050:2015, para cadeirantes. São Luís 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão. Coordenadoria do Curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia. (Cidade Universitária DOM DELGADO - São Luís) Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br NAYLLA BEATRIZ REIS WALRAVEN Orçamento e curva ABC aplicada a projeto de reforma de residências conforme norma brasileira de acessibilidade, a NBR 9050:2015, para cadeirantes. Trabalho de Conclusão e Integração Curricular II apresentado ao Curso de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Maranhão para obtenção do grau de Bacharel em Ciência e Tecnologia. São Luís 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão. Coordenadoria do Curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia. (Cidade Universitária DOM DELGADO - São Luís) Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br NAYLLA BEATRIZ REIS WALRAVEN Orçamento e curva ABC aplicada a projeto de reforma de residências conforme norma brasileira de acessibilidade, a NBR 9050:2015, para cadeirantes. Trabalho de Conclusão e Integração Curricular II apresentado ao Curso de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Maranhão para obtenção do grau de Bacharel em Ciência e Tecnologia. Aprovado em: ____/____/____ BANCA EXAMINADORA ____________________________________________________ Prof. Msc. Luíz Henrique Neves Rodrigues (Orientador) Universidade Federal do Maranhão ____________________________________________________ Prof. Msc. Marcos Aurélio Araujo Santos Universidade Federal do Maranhão ____________________________________________________ Prof. Josélia Siqueira Machado Fiterman Universidade Federal do Maranhão UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão. Coordenadoria do Curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia. (Cidade Universitária DOM DELGADO - São Luís) Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br AGRADECIMENTOS Mãe, os sеυs cuidados е dedicação fоі que deram а esperança pаrа seguir. Pai, a sυа presença significou segurança е certeza qυе não estou sozinha nessa caminhada. Vô e vó, valeu cada palavra de consolo, apoio e incentivo além do investimento na minha vida acadêmica. Ao meu padrinho Marcos Campus Naufel, por todo investimento, confiança e incentivo durante todo o período dos meus estudos, sem o senhor talvez esse sonho não seria possível. Rafael da Escóssia Walraven, meu esposo, obrigada pelo carinho, paciência е pоr sua capacidade dе me trazer paz na correria dе cada semestre. Valeu а pena toda distância, tоdо sofrimento, todas аs renúncias... valeu а pena esperar... logo mais estaremos colhendo, juntos, оs frutos dо nosso empenho! Esta vitória é nossa! Meus sogros Alexandre Caminha Walraven e Lúcia Bernadete da Escóssia Walraven, que puderam me proporcionar muitas coisas boas durante a minha caminhada, além de me darem muito incentivo e acreditarem sempre no meu potencial. Agradeço também todos os bons conselhos recebidos. Aos meus coordenadores de estágio, a arquiteta Rafaela Casanovas Pimentel e ao Engenheiro Civil Rafael de Araújo Santos que me ensinaram muito sobre engenharia, projetos, orçamentos e a lidar com setor administrativos de empresas de ordem pública. Às pessoas cоm quem convivi nesses espaços ао longo desses anos. Ao meu professor orientador Luíz Henrique Neves Rodrigues, que em meio a tanta correria, aceitou me orientar de braços abertos. E a todos aqueles qυе dе alguma forma estiveram е estão próximos a mim, fazendo esta vida valer cada vеz mais а pena. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão. Coordenadoria do Curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia. (Cidade Universitária DOM DELGADO - São Luís) Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br DEDICATORIA “Аоs meus pais, irmãos, meu esposo, minha sobrinha, meu padrinho е a toda minha família que, cоm muito carinho е apoio, nãо mediram esforços para qυе еυ chegasse аté esta etapa dе minha vida.” UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão. Coordenadoria do Curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia. (Cidade Universitária DOM DELGADO - São Luís) Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br “Minha energia é o desafio, minha motivação é o impossível, e é por isso que eu preciso ser, à força e a esmo, inabalável. Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante..” (Augusto Branco) UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão. Coordenadoria do Curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia. (Cidade Universitária DOM DELGADO - São Luís) Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br Sumário 1. Introdução ..................................................................................................... 1 2. Referencial Teórico ........................................................................................ 4 2.1 Orçamento de obras ..................................................................................... 7 2.2 Curva ABC ................................................................................................13 2.3 A ABNT NBR 9050:2015 ............................................................................ 16 3. Metodologia ................................................................................................. 19 3.1 Pesquisa bibliográfica ............................................................................ 19 3.2 Pesquisa de campo ............................................................................... 20 3.3 Pesquisa explicativa .............................................................................. 20 4 Resultados e Discussões .............................................................................. 21 5. Conclusão ................................................................................................... 24 REFERENCIAS .................................................................................................. 25 APÊNDICE 1 APÊNDICE 2 APÊNDICE 3 APÊNDICE 4 ANEXO 1 ANEXO 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão. Coordenadoria do Curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia. (Cidade Universitária DOM DELGADO - São Luís) Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br Lista de figuras Figura 1- A importância de um orçamento equilibrado.................................. 8 Figura 2 – Esqueleto de um orçamento ........................................................ 8 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão. Coordenadoria do Curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia. (Cidade Universitária DOM DELGADO - São Luís) Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br LISTA DE TABELAS Tabela 1- Itens que mais pesam no orçamento da obra ................................. 11 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão. Coordenadoria do Curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia. (Cidade Universitária DOM DELGADO - São Luís) Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br RESUMO Tratar de acessibilidade nos dias atuais é um tema delicado e que requer uma atenção especial, pois no que tange a novas construções a sociedade planeja fornecer autonomia para as pessoas portadoras de necessidades especiais. Para planejar as novas formas de construção, a sociedade precisa formar profissionais da engenharia capacitados e com bom conhecimento em projetos. Haja vista a grande necessidade de atender as demandas da população com obras de custo baixo e que consiga suprir as reais necessidades da sociedade como um todo. Neste trabalho, foi abordada essa temática junto a aplicação da norma NBR 9050, a partir da análise de projetos, elaboração de orçamento viabilizando a acessibilidade de Pessoas com Deficiência que possuem dificuldade de locomoção. Fazendo um breve estudo de a respeito de como é tratada a acessibilidade no estado do Maranhão. Palavras-chave: Orçamento de obras; NBR 9050; Curva ABC. ABSTRACT: Addressing accessibility today is a delicate issue and requires special attention, since in terms of new buildings society plans to provide autonomy for people with special needs. In order to plan new forms of construction, society needs to train skilled engineering professionals with good project knowledge. There is a great need to meet the demands of the population with works of low cost and that can meet the real needs of society as a whole. In this work, the subject was approached along with the application of the NBR 9050 standard, based on the analysis of projects, elaboration of a budget, making the accessibility of Persons with Disabilities who have difficulty locomotion feasible. Doing a brief study of how accessibility is treated in the state of Maranhão. Keywords: Budget of works; NBR 9050; ABC curve. 1 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br 1. Introdução A acessibilidade que temos hoje resulta de muitas lutas e processos históricos ao longo dos anos. Somente em 2008, através da Organização das Nações Unidas (ONU), com a Convenção Internacional das Pessoas com Deficiência, assegura-se o direito de todas as pessoas com deficiência a viver na comunidade com as demais. Assim, podemos garantir a plena inclusão e participação na sociedade. "Cada pessoa deve ter a oportunidade real de desenvolver suas capacidades particulares de um modo satisfatório. É o princípio a partir do qual cada um se vê reconhecido do direito de se beneficiar das fontes necessárias para o seu desenvolvimento” (BAKER E GADEN 1992, p.59). Segundo o Estatuto da Pessoa com Deficiência, são consideradas pessoas portadoras de necessidades especiais, aquelas que possuem algum tipo de impedimento ao longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. As pessoas a serem tratadas neste presente trabalho, circunda o grupo das pessoas que possuem dificuldade física entre suas necessidades especiais. No Brasil, com a Lei 13.146 abre-se um novo paradigma no país: A sociedade agora se prepara para receber a pessoa com deficiência, ela não precisa mais se adaptar às más condições de acessibilidade que o país oferecia. Agora, as novas construções devem ser projetadas com as normas de acessibilidade. Para Dorneles e Zampieri (2008, p.3): “Trata-se da acessibilidade espacial, possibilitando a participação e o uso dos espaços por todas as pessoas em condições de igualdade, pois significa poder chegar a algum lugar com conforto e independência, entender a organização e as relações espaciais que este lugar estabelece, e participar das atividades que ali ocorrem fazendo uso dos equipamentos disponíveis”. 2 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br No estado do Maranhão na vigência de 2014, há estudos e implementação com programas de acessibilidade e encontramos um projeto para Pessoas com Deficiência que objetiva melhorias nas residências de pessoas baixa renda, para que estas tenham um conforto mínimo e necessário e possam se deslocar dentro de suas próprias casas. Este projeto recebeu o nome de “Programa Casa Cidadã”. “A possibilidade de deslocamento para as pessoas com deficiência deve ser através de movimentação vertical e horizontal e contínua, de forma com que garanta a independência e percursos livres de obstáculos oferecendo desta forma segurança e conforto aos usuários.” (Oliveira e Bins Ely (2006, p.1261)). Todo o projeto se pauta na NBR 9050, e possui um trabalho técnico e social. Ele surge diante da necessidade de bem estar e promove qualidade de vida para a sociedade ludovicense de baixa renda, que possui dificuldade de locomoção. Segundo Machado (2004 apud SOUSA; BRAGA 2006,p. 03) “o conceito de acessibilidade possui diferentes definições, fundamentadas em diferentes teorias. De uma forma geral é definida como sendo uma medida de esforço para se transpor uma separação físico-territorial, caracterizada pelas oportunidades apresentadas ao indivíduo ou grupo coletivo para que possam exercer suas atividades. A acessibilidade torna possível o acesso dos indivíduos aos locais de emprego, lazer, estudo, equipamentos públicos e etc.”1 A partir disso, é de extrema importância que sejam assegurados os direitos de acessibilidade a qualquer indivíduo da nossa sociedade. Diante do exposto, faz-se necessária a análise e exposição do “Projeto Casa Cidadã”, promovido pelo governo do Estado do Maranhão, que possui um 1 OLIVEIRA, Aíla Seguin Dias A.; BINS ELY, Vera Helena Moro. Avaliação das condições de acessibilidade espacial em centro cultural: estudo de casos. In: XI Encontro Nacional de Tecnologia no Ambiente Construído – Entac 2006, Florianópolis, 23 a 25 ago. 2006. 3 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br trabalho técnico e social, de modo a beneficiar as famílias que mais precisam de dignidade e melhores condições de vida. Desta forma, espera-se que haja uma preparação e uma resposta às necessidades especiais que esta diversidade pode apresentar nesta área. O conhecimento acadêmico ao longo do curso, como noções de orçamento de obras, as NBR’s (a ser utilizada 9050), curva ABC, como ferramentas de otimização de um projeto, precisam ser cada vez mais estudadas e exploradas. Ao colocar em prática esses conhecimentos, o acadêmico sairá mais capacitado e preparado para o mercado de trabalho. Assim, a escolha deste tema se deu pela necessidade social, de bem-estar, qualidade de vida e intelectual, tanto para a sociedade, como para a comunidade acadêmica. O objetivo geral desse trabalho é aplicar o conhecimento de orçamento de obras, curva ABC e NBR 9050 em residência que possua pessoa com deficiência física. Além de apresentar um projeto que trata da questão da acessibilidade no estado do Maranhão e mostrar como ele contribui com a qualidade de vida da sociedade ludovicense de baixa renda, que possui dificuldade de locomoção. Apresentando uma proposta de intervenção necessária em uma residência que possua um espaço limitado para locomoção de cadeirantes. Entre os objetivos específicos, realizaremos revisão literária a respeito de acessibilidade e NBR 9050, orçamento e curva ABC. Apresentaremos um programa do governo que funciona como veículo de acessibilidade e inclusão social. Levantaremos os dados de uma residência que não possua espaço necessário para uma boa comodidade e locomoção de uma pessoa com deficiência e, por fim, exibiremos proposta de intervenção com sua respectiva planta baixa e seu orçamento, com respectiva curva ABC aplicada ao projeto. A metodologia deste trabalho quanto aos meios, é uma pesquisa de campo e bibliográfica, pois há uma busca de conhecimentos e informações acerca da acessibilidade, observação de um programa e coleta de dados para posteriori inferência de uma nova solução. Quantos aos fins, é uma pesquisa 4 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br explicativa, que busca o aprofundamento no conhecimento de orçamento de obras e normas de acessibilidade para cadeirantes. O presente trabalho estrutura-se em cinco capítulos, sendo o primeiro composto por informações introdutórias, objetivos e justificativa. O segundo capítulo é feito uma exposição de um programa que gera investimentos em acessibilidade no estado do Maranhão e que atinge a sociedade ludovicense de baixa renda. Depois, é feito um estudo sobre orçamento de obras, projetos e curva ABC. É dado mais ênfase as regras da NBR 9050 em relação a especificações e dimensionamentos corretos para que haja autonomia das Pessoas com Deficiência. Assim, é realizado um aprofundamento em orçamento de obras e suas ferramentas e por fim, é feito a planilha orçamentária com sua respectiva curva ABC que será dado como proposta para uma dada residência. No terceiro capítulo é apresentado as metodologias utilizadas para este trabalho. No quarto capítulo, são apresentadas os resultados e discussões, além da elaboração de um projeto de reforma de uma residência e sua respectivas planilhas orçamentarias e curva ABC discutidas e apresentadas e, por fim, no quinto capítulo, as considerações finais a respeito do devido trabalho. 2. Referencial Teórico O foco deste estudo se pauta também em como poderemos aplicar o conhecimento em elaboração de projetos e planilhas orçamentárias e seus artifícios para atuar no ramo da engenharia como profissionais qualificados no mercado de trabalho. O alvo desse estudo é a NBR 9050, porque ela é uma ferramenta crucial para se saber as adaptações adequadas das residências de pessoas que possuem algum tipo de deficiência. A partir do estudo desta NBR, pode-se elaborar projetos que irão promover um conforto mínimo e necessário nas residências. Tendo em vista que todas as outras pessoas portadoras de deficiência devem ter livre circulação e acesso em todos os ambientes, sejam eles públicos ou privados. 5 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br Logo foi realizado um estudo no Estado do Maranhão buscando programas de incentivo a acessibilidade e encontrou-se um programa do governo em andamento e passou-se a coletar dados e analisá-los para propor uma intervenção ou solução através de um projeto de reforma em uma residência de pessoa com deficiência física. O “Projeto Casa Cidadã”, que faz parte de um conjunto de projetos que compõe o “Programa Minha Casa Meu Maranhão”, que teve a iniciativa do Governo do Estado do Maranhão no mandato vigente do ano de 2014, para isso, contou com o apoio das Secretarias de Estado. O objetivo do mesmo é melhorar a qualidade de vida de pessoas de baixa renda com dificuldades físicas, através de melhorias e adaptações nas unidades habitacionais onde estas residem. O programa fomenta o trabalho técnico e social, de modo a beneficiar as famílias que mais precisam de dignidade e melhores condições de vida. O desenvolvimento do programa determina a intervenção do Governo do Estado na promoção de melhorias que serão oferecidas aos moradores das áreas de influência do Projeto Casa Cidadã, na Região Metropolitana de São Luís, Maranhão. Para este programa, foram delimitadas dez regiões de acordo com as proximidades de cada bairro, o que gera uma média de oito bairros por região, podendo sofrer variações nas quantidades dos bairros por região, devido a proximidade que pode se encontrar nos bairros na cidade. O Governo do Estado disponibiliza uma equipe social para fazer a seleção dos beneficiários que realizaram seus cadastros de forma presencial na Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano do Maranhão (SECID-MA) e uma equipe técnica para a elaboração dos projetos e fiscalização das obras de reforma. Para realizar o cadastro, os beneficiários do programa precisaram preencher os seguintes pré-requisitos: 6 Campus Universitáriodo Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br a) Possuir imóvel próprio; b) Comprovar renda familiar bruta mensal de até dois salários mínimos; c) Comprovar ausência de mobilidade ou mobilidade física reduzida; d) Declaração da propriedade do imóvel que receberá a intervenção física; e) Comprovante de residência; f) Apresentar o NIS – Número de Inscrição Social no cadastro único para programas sociais – CadÚnico; g) Documento de identificação com foto e CPF; h) No caso de a Pessoa com Deficiência, não ser o responsável pelo imóvel, apresentar os documentos de identificação com foto e CPF (original e cópia) do responsável; i) Manter cadastro atualizado junto a SECID-MA; j) Quando solicitado, comparecer munido dos documentos citados acima; k) Apresentar todas as condições referentes ao objetivo do Projeto; Selecionados e avaliados devidamente pela equipe social, o corpo técnico composto por engenheiros civis, arquitetos e estagiários, realizam visitas para avaliar a real necessidade de intervenção e quais intervenções mais adequadas para o Projeto. Logo após retornar para o escritório, é elaborada a planta baixa no software e é pensado, em equipe, quais são as intervenções mais adequadas para aquela residência, dentro dos limites de crédito estipulado para a reforma e definindo as prioridades a serem obedecidas: adaptações conforme a NBR 9050 para que o beneficiário possa circular livremente sem que haja obstáculos e de formar confortável e ergonômica. Priorizam-se para este projeto a construção de rampas, aumentos dos vãos de porta, caso necessário, reforma do banheiro, pintura, troca de piso caso esteja desgastado ou ausente e em casos especiais que precisam de maior atenção devido as precariedades no imóvel, até troca do telhado e fortalecimento de paredes que não foram executadas de forma adequada pelo responsável do imóvel anteriormente ao programa. 7 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br Também são obrigatórias as instalações de barras de apoio, para maior autonomia dos beneficiários. Todas as reformas obedecem a norma NBR 9050 – Acessibilidade a Edificações, Mobiliário.2 2.1 Orçamento de obras Ao projetar uma obra, faz-se necessário orçar. Pois com o orçamento poderemos saber a respeito dos insumos, serviços, mão de obra e equipamentos, que serão utilizados na execução, bem como seus custos e duração da execução da obra. Uma ferramenta muito utilizada e essencial para o controle do empreendimento é a planilha orçamentária. Os orçamentos estão presentes em vários aspectos da vida cotidiana, desde o planejamento para uma reforma na casa, até os valores que serão destinados para a manutenção de serviços públicos do governo, que afetam direta ou indiretamente a vida dos cidadãos.3 A definição de um orçamento, normalmente, leva em consideração duas principais características: a receita, ou seja, o valor arrecadado ou disponível, e a despesa, que seria o valor a ser gasto para a conclusão ou manutenção de algo. Para Taves (2014), orçamento pode ser definido como um conjunto de atividades necessárias à execução de uma obra, previstas e planejadas anteriormente à sua realização, variando conforme sua tipologia. Mutti (2013), define como sendo a quantificação dos insumos (materiais, mão de obra e equipamentos) essenciais à realização de uma obra, seus custos e tempo de duração, corroborando com Xavier (2008) que diz que orçamento é um produto definido em que são informados os valores referentes à execução de um serviço e sua definição e as condições e prazos exigidos para que possam ser efetuados. 2 REIS, P. N. Naylla Beatriz. PROJETO CASA CIDADÃ: Acessibilidade para a sociedade de baixa renda de São Luís/maranhão. MONOGRAFIA PARA GRAU DE BACHAREL. Maranhão: Universidade Federal do Maranhão, 2017. 3 Significados de orçamentos. Disponível em: https://www.significados.com.br/orcamento/, acesso em 01/10/2017, às 08:54. 8 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br A listagem de atividades, bem como suas quantidades, valores unitários, valores totais e o valor global do orçamento são usualmente registradas em uma planilha, denominada planilha orçamentária, que também varia de acordo com a tipologia do serviço e da necessidade de detalhamento (SOUZA, 2012). Mutti (2013), abrange orçamento sobre duas óticas: Orçamento Processo e Orçamento Produto. Este trabalho trata somente do orçamento produto, que é o que define custo/preço de produtos de uma empresa, sendo neste caso as obras de construção civil. Todo orçamento de obras é uma estimativa de custos. Para isso é necessário um planejamento correto e atualizado dos insumos. Além disso, deve-se considerar também a própria produtividade dos colaboradores da mão de obra que podem trabalhar de forma efetiva na obra, porque há possibilidade de deficiência durante a execução, o que ocasiona um tempo maior do que o previsto para finalizar a obra, implicando em mais custos. O consumo real dos materiais e equipamentos, as próprias influências externas que podem ocorrer durante a execução, tais como chuvas, obsolescência de equipamentos e etc. O canteiro de obra também deve ser visitado e levado em conta durante o planejamento da obra, pois a distância e o tipo de transporte dos materiais e dos próprios colaboradores geram um impacto no valor da obra, dependendo da localização e das condições de acesso. Um projeto é composto por peças técnicas gráficas, as plantas, aliadas as especificações técnicas. O ideal é que o projeto seja o mais detalhado possível, para que a elaboração da planilha orçamentária seja bem minuciosa e contemple todos os insumos que serão utilizadas na execução da obra. O profissional que irá elaborar, é aconselhável que seja um que possua experiência no ramo e no tipo de obra a ser executada, para que tenha um bom planejamento e diminua o risco de erros do projeto. Existe também algumas diferenças quando se trata num orçamento de obras públicas. Quando se inicia a obra de poder público, podem surgir alguns serviços que não estavam previstos mas que são imprescindíveis para a sua continuidade, são os chamados aditivos, bem comuns em obras públicas, pois a 9 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br Lei de Licitação 8.666/93 (ANEXO 2), evidencia que os projeto realizados pelas empresas que irão concorrer a obras públicas não precisam ser necessariamente bem detalhados, ocasionando um grande incidente e superfaturamento de algumas obras que não tiveram uma análise mais detalhada para iniciar a concorrência do processo. Também deve-se pensar na incidência de tributos do governo em relação à obra, pois é um fator flutuante que a qualquer momento pode aumentar e influenciar no custo. Além dos próprios custos indiretos que corresponde a tudo aquilo que não é o serviço da obra em si, como por exemplo a estimativa do dimensionamento do canteiro de obras e que depois pode sofrer algum tipo de alteração por motivo excepcional e vai impactarno valor final da obra. Um fator essencial para gerenciar um projeto de sucesso é criar e monitorar um orçamento de projeto preciso. Isso pode ser uma tarefa desafiadora, uma vez que os âmbito e prazos de um projeto podem sofrer mudanças constantes. Figura 1 – A importância de um orçamento equilibrado Fonte: Orientações sobre obras públicas - Cegef UFG4 A seguir, podemos observar o es quema de composição de um orçamento: Figura 2 – Esqueleto de um orçamento 4 Orientações sobre obras públicas. Disponível em: https://www.cegef.ufg.br/up/124/o/Orientações_sobre_obras_públicas.PDF, acesso em 06/10/2017, às 07:34. 10 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br Fonte: O autor. O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI) é indicado pelo Decreto 7983/2013, que estabelece regras e critérios para elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia, contratados e executados com recursos dos orçamentos da União, para obtenção de referência de custo, e pela Lei 13.303/2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias. Para permitir a utilização dessas referências a Caixa disponibiliza, a partir de links nesta página, os preços e custos do SINAPI para que possam ser consultados e utilizados como referência na elaboração de orçamentos. A gestão do SINAPI é compartilhada entre Caixa e IBGE. A Caixa é responsável pela base técnica de engenharia (especificação de insumos, composições de serviços e orçamentos de referência) e pelo processamento de dados, e o IBGE, pela pesquisa mensal de preço, tratamento dos dados e formação dos índices. A manutenção das referências do SINAPI pela Caixa é realizada conforme Metodologias e Conceitos (ver links relacionados). 11 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br A adoção do SINAPI como referência de preços para serviços contratados com recursos do Orçamento Geral da União (OGU) foi determinada inicialmente pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2003, perpetuando até 2013, quando foi suprimido da LDO para 2014, em função da publicação do Decreto 7983/2013. O IBGE publica em sua página na Internet os índices do SINAPI O Benefício de Despesa Indiretas (BDI), é um elemento que compõe o orçamento, ajudando ao projetista ou o responsável pela elaboração do projeto e planilha orçamentaria, a compor os custos com os gastos indiretos que irá ter durante a obra. Esses custos, não são incorporados ao produto final, mas estão ajudando a formar o custo final da obra. O índice do BDI varia conforme a empresa e serviço. Geralmente o valor máximo encontrado de um BDI por uma empresa está por volta dos vinte e cinco por cento. O BDI ajuda a empresa nos seguintes itens: seguros, administração da empresa, custos financeiros do contrato, garantia e tributos sobre a receita, além da margem da incerteza de algum outro custo não previsto durante a execução do projeto. Ele também pode ser considerado como um lucro para a empresa. Para ajudar a entender o papel do BDI, pode-se conferir o ANEXO 02, que se encontra o Decreto Nº 7.983, de 8 de abril de 2013. Dias (2004) define BID como um percentual que incide sobre os custos diretos da obra, que se refere às despesas indiretas da mesma, lembrando que essa porcentagem pode variar de acordo com a localização do empreendimento, com o tipo de administração adotado, com os impostos e com a margem de lucro esperado pelo empreendedor que também o compõem. Por sua vez, González (2008) complementa essa definição explicando que a função do BDI é completar o orçamento, incluindo nele alguns itens que são de difícil mensuração, sendo para os mesmos atribuídos valores estimados. Diz ainda que o BDI pode ser apresentado no orçamento em sua forma percentual incidindo sobre todos os 12 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br custos unitários, como um valor geral incluído usualmente no final da planilha ou como um misto das duas formas. Como já comentado anteriormente, os custos indiretos decorrem da estrutura da obra e da empresa e não podem ser atribuídos diretamente à execução de um determinado serviço, sendo os que mais afetam a construção, segundo Dias (2004) são: Taxa de administração central Taxa de risco do empreendimento Taxa de custo financeiro Taxa de tributos federais Taxa de tributos Taxa de despesas de comercialização Existem várias formas de calcular BDI na Construção Civil, abaixo está a fórmula sugerida pelo Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos – IBEC, com base em consenso internacional, para calcular o BDI de serviços para uma empresa contratante. A fórmula para uma empresa contratada é a mesma, apenas sem levar em conta a Margem de Incerteza ou MI. Sendo: AC – Administração central: é o rateio do custo da sede entre as obras da Construtora. Varia de 7% a 15% (empresas com grande faturamento anual) e de 10% a 20% (empresas com pequeno faturamento anual) CF – Custo Financeiro: caberá, principalmente em razão das condições de medição e pagamento preconizadas no contrato, bem como, o programa de desembolso verificar a necessidade de incluir o custo financeiro. 13 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br S – Seguros: representa os custos referentes aos seguros previstos no contrato ou não, por exemplo: performance bond, garantia de execução contra terceiros, etc. G – Garantias: Refere-se ao custo para cumprir o contrato oferecendo as garantias previstas, podem ser adotadas diversas formas: a caução, o seguro garantia ou papéis selecionados. MI- Margem de Incerteza Deve ser levada em conta no cálculo do BDI apenas por empresas contratantes. Visa melhorar eventuais distorções no valor aproximado pelo cálculo estimado, devido ao seu caráter genérico adotado pelos contratantes. Geralmente varia de cinco por cento à dez por cento. TM – Tributos Municipais: Leva-se em conta tributos municipais como o ISS TE – Tributos Estaduais: Leva-se em conta tributos estaduais tais como o ICMS TF – Tributos Federais: Leva-se em conta tributos federais tais como PIS, COFINS, IRPJ, CSLL e INSS MBC – Margem Bruta de Contribuição (ou Lucro Bruto Previsto): a Margem Bruta de Contribuição é um valor aleatório, próprio de cada empresa ou da proposta de preços, e é baseado principalmente em função do mercado.5 2.2 Curva ABC Após ter feito o orçamento, obtém-se uma lista completa com quantidade de materiais que serão utilizados durante a obra, estes irão compor a curva ABC. A Curva ABC é um método de classificação e agrupamento de itens, com base em sua importância, para a geração de receita e lucratividade de uma empresa. 5 Disponível pela SIENGE, através do site: https://www.sienge.com.br/blog/bdi-na-construcao-civil-o- que-e-como-usar/, em 12/12/2017,as 21:07. 14 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br Este método de classificação foi criado a partir da teoria de Vilfredo Pareto, que no século XIX realizou uma análise que constatou que 80% da riqueza da população italiana estava nas mãos de apenas 20% de sua população. Essa análise, posteriormente, foi aplicada por diversos administradores, como Joseph Moses Juran, da General Eletric, que ao analisar problemas relacionados à qualidade dos produtos da empresa, descobriu que 80% dos problemas são ocasionados por 20% de fatores. Também o percentual desses fatores, e no eixo vertical seus respectivos percentuais de participação na receita percebemos uma curva sendo formada.6 As letras A-B-C da gestão de estoque representam as classes ou seções de produtos com base em sua importância: Sessão A É o grupo de uma pequena porcentagem de itens, mas que compõe o maior valor do lucro da empresa, ou seja, correspondem aos itens mais caros na planilha orçamentária, geralmente poderemos encontrar o concreto nesta seção. As empresas possuem diferentes valores de percentual, para a curva elaborada neste trabalho utilizamos a porcentagem de 80% sobre o faturamento. Sessão B Neste grupo, podemos constatar 15% sobre o faturamento dos itens, podemos encontrar geralmente uma quantidade maior de itens que na seção A. Sendo compreendida entre 80 à 95% da porcentagem sobre o faturamento. Sessão C Representa a maior parte dos itens, algo em torno de 50%, mas possui pouca representatividade para as receitas da empresa, ficando com apenas 5%. Sendo compreendida entre 95 à 100% da porcentagem sobre o faturamento. Geralmente encontramos itens de acabamento da obra. 6 Curva ABC.. Disponível em: http://www.asseinfo.com.br/blog/curva-abc/, acesso em 06/11/2017, as 08:46. 15 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br O gráfico obtido da curva ABC tem em seu eixo horizontal os itens e na vertical observamos as suas respectivas porcentagens no faturamento. Para a construção civil, a aplicação da curva ABC segue o mesmo raciocínio: é um orçamento organizado de modo a destacar os itens - insumos, mão de obra e equipamentos - que mais pesam no custo total de uma obra ou de um serviço. Assim, os elementos mais relevantes da tabela aparecem logo nas primeiras linhas, facilitando sua visualização e controle. Neste tipo de apresentação do orçamento, a coluna mais importante é a que mostra o preço total dos itens descritos na tabela. Com base nesse critério, os elementos são distribuídos em ordem decrescente - os valores maiores em cima e os menores embaixo. Com esse tipo de organização, o construtor consegue visualizar os materiais e serviços mais importantes caso precise reduzir os custos da obra. Além disso, ela ajuda a dividir responsabilidades: o gerente da obra, mais experiente, deve acompanhar de perto a negociação dos insumos e serviços mais caros do orçamento. A negociação e compra dos itens mais baratos da obra podem acontecer de forma menos rígorosa. Tabela 1 – Itens que mais pesam no orçamento da obra Hierarquia de insumos e serviços Basta ler o topo da tabela para saber quais são os insumos e serviços economicamente mais importantes. Prioridade na negociação As negociações e cotações devem se focar nos insumos ou serviços do topo da tabela (faixa A). Um desconto pequeno nestes itens pode representar uma economia mais importante do que um desconto grande nos da parte inferior (faixa C). Atribuição de responsabilidades 16 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br A compra dos principais insumos e a contratação dos principais serviços deve ter participação ativa do gerente da obra, já que existe um grande potencial de barateamento do custo total. Já a compra e contratação de insumos e serviços que geram menos gastos podem ser delegados a outras pessoas. Avaliação de impactos Quanto mais para cima o item estiver na tabela, maior será o impacto de variações de preços (positivas ou negativas) no orçamento. No andamento da obra, isso é importante quando o construtor quer mostrar ao cliente que ela encareceu devido ao aumento de preço de um item que tem grande peso no orçamento. Fonte: Equipe e obra PNI7 2.3 A ABNT NBR 9050:2015 A associação Brasileira das Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. A NBR 9050 foi elaborada pelo Comitê Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB-040), através da Comissão de Estudo de Acessibilidade em Edificações (CE-040:000.001). O escopo da NBR 9050 (ABNT 2015) apresenta que esta, visa proporcionar a utilização de maneira autônoma, independente e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos à maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção. Para serem considerados acessíveis todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados, construídos, 7 Equipe de obra PNI. Disponível em: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/36/curva- abc-tabela-mostra-quais-sao-os-itens-que-216021-1.aspx 17 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, atendem ao disposto nesta Norma. Comumente, os erros acometidos nas edificações em despeito da acessibilidade, se devem basicamente a largura dos vãos nos ambientes, desníveis acentuados entre rua e calçada, módulos sanitários com espaçamentos não adequados, áreas de alcance envolvendo a ergonomia das Pessoas com Deficiência, entre outros. A seguir são apresentadas algumas imagens e especificações técnicas coletadas da NBR 9050, a respeito das especificações e dimensionamentos corretos a serem executados nos projetos em gerais. Portas Para a utilização das portas em sequência, é necessário um espaço de transposição com um circulo de 1,50 m de diâmetro, somando às dimensões da largura das portas (y), exemplificado na FIGURA 1, além dos 0,60 m ao lado da maçaneta de cada porta, para permitir a aproximação de uma pessoa em cadeira de rodas. Fonte: 1000 Assentos8 8 1000 assentos. Disponível em: http://www.1000assentos.com.br/blog/wp-content/uploads/2016/04/importante.png>, acesso em 23/05/2017, às 00:10. Figura 1– Dimensionamento mínimo de portas e ambiente 18 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís- CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, de no mínimo 0,80 m de largura e 2,10 m de altura. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão livre de 0,80 m. As portas de elevadores devem atender ao estabelecido na ABNT NM NBR 313. O vão livre de 0,80 m deve ser garantido também no caso de portas de correr e sanfonada, onde as maçanetas impedem seu recolhimento total, conforme imagem a seguir: Figura 2- Dimensionamento de portas de correr Fonte: 1000 Assentos9 As janelas também entram nesta norma, apresentando as seguintes alterações: Janelas A altura das janelas deve considerar os limites de alcance visual conforme 4.8, exceto em locais onde devam prevalecer a segurança e privacidade. Cada folha ou modulo de janela deve ser operado com um único movimento, utilizando apenas uma das mãos conforme FIGURA 4. 9 Barras de apoio Disponível em: http://barradeapoio.com.br/wp-content/uploads/2016/04/V%C3%A3os-de-portas-de-correr-e- sanfonada.png>, acesso em 23/05/2017, às 00:31. 4 Acessibilidade na prática. Disponível em: http://www.acessibilidadenapratica.com.br/wp content/uploads/2015/10/janelas.png>, acesso em 23/05/2017, às 00:32. 19 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br Figura 3– Altura da janela Fonte: Acessibilidade na prática4 3. Metodologia 3.1 Pesquisa bibliográfica Inicialmente foram propostas palavras chaves como Acessibilidade, orçamento de obras, curva ABC, NBR 9050 e programas de inclusão social na cidade de São Luís - Maranhão. Foram realizadas várias pesquisas sobre orçamento e curva ABC, além de algumas leis de acessibilidade e sua evolução ao longo dos anos, sendo utilizada para isto de modo a selecionar as informações adequadas artigos e teses, sobretudo pelo portal do Senado, materiais em PDF do Tribunal de Contas da união (TCU), Diário Oficiais e Capes. Depois, esses textos que em grande parte correspondem a dissertações de mestrado foram catalogados, tendo evidenciado as suas metodologias e objetivos para auxiliar na escolha dos essenciais. Assim, começou-se a notar que para elaborar projetos faz-se necessário ter conhecimento e adquirir experiência em várias ferramentas que se começou a aprofundar-se o estudo. Envolveram-se os conceitos de projetos, como elaborar um, conhecimentos prévios em obras públicas e suas licitações, para que fosse possível ter o conhecimento teórico e partir para a pesquisa de campo. 20 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br Enfim estendeu-se o número de trabalhos pesquisados, um bom número de palavras chaves e uma boa quantidade de referências que se ligam diretamente. Neste ínterim, definir uma estratégia que envolva um método sistemático através de ciclos contínuos é uma forma de adquirir maior confiabilidade e rigor a uma revisão bibliográfica. Por isso, esta estratégia é largamente utilizada em pesquisas científicas que envolvam um grande volume de dados e fontes de informações (CONFORTO et al. 2011). 3.2 Pesquisa de campo A priori, detectamos que no estado do Maranhão havia um programa que se pauta na questão de acessibilidade e colhemos os dados do “Projeto Casa Cidadã” na Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano do Maranhão (SECID-MA). De início, fez a observação e participação nos levantamentos e projetos das casas já selecionadas pelo programa. Depois teve- se o contato com o corpo técnico de engenheiros e arquiteto para o levantamento das condições estruturais das residências, através de um estágio supervisionado, junto à Universidade Federal do Maranhão. Depois, retornava-se ao escritório e ouvia as opiniões, do corpo técnico, e possíveis intervenções de melhorias nas residências selecionadas. Observando o projeto feito e realizado pelo corpo técnico da engenharia, inferia-se uma outra solução para fins acadêmicos e conciliava o estudo apreendido em sala de aula sobre orçamento de obras e planejamento com a prática. Realizando sempre os registros e anotações em cadernetas, pranchetas e máquina fotográfica. Após a coleta de dados, começou a utilizar os softwares para elaboração de possíveis planilhas orçamentárias e curva ABC dos projetos a fim de aprofundar conhecimento e qualificar-se para futuros projetos após a conclusão do curso, aplicando assim a teoria ao mundo real. 3.3 Pesquisa explicativa A pesquisa que aprofunda em conhecimento de orçamento de obras e curva ABC, além do estudo aprofundado a respeito de leis de acessibilidade, e 21 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br norma de acessibilidade, a NBR 9050. Fomos até o local, observamos, anotamos, sintetizamos e realizamos a explicação neste trabalho. São aquelas pesquisas que têm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Este é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Por isso mesmo é o tipo mais complexo e delicado, já que o risco de cometer erros aumenta consideravelmente. (GIL, 2008, p. 28). 4 Resultados e Discussões A planta baixa em APÊNDICE 1, corresponde ao inicial levantamento de uma residência que possuía os cômodos não adaptados às reais condições da necessidade da Pessoa com Deficiência. Ao lado do levantamento real, segue uma proposta de intervenção para tal residência, contendo as melhorias e suas devidas especificações. Notou-se a necessidade de aumentar os vãos de algumas portas, conforme orienta a NBR 9050, que incialmente possuía valores menores que 80 centímetros e no projeto de reforma encontra-se adequado às normas. Também foi constatado que naquela residência não dispunha de rampas de acesso na entrada, o que também foi uma melhoria adicionada ao novo projeto. A área de serviço da casa foi reduzida para gerar um aumento no banheiro para que a pessoa com deficiência tivesse autonomia e fosse adaptado as normas da NBR em estudo. Inicialmente a área do WC possuía 2,12 m² e no projeto de intervenção passa a ter 3,83m². Barras de apoio no banheiro foram adicionadas ao projeto, conforme as especificações e detalhadamente cotadas no projeto. Também se viu na necessidade de adicionar um banco para o banho da pessoa com deficiência. A parede antiga do banheiro, no novo projeto, precisou ser demolida e reconstruída respeitando o dimensionamento do vão. Além de que se encontrava um desnível na área do banheiro, necessitando assim de um nivelamento com todo o 22 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br ambiente da casa, para que a cadeira de rodas pudesse circular agora livremente e sem barreiras. Optou-se por trocar todo o piso cerâmico na residência, louças sanitárias e instalações hidráulicas no banheiro para que não houvesse comprometimento na vida útil do projeto. É interessante que a casa seja entregueem boas condições e com toda a pintura refeita. Nesse caso, poderá revestir a casa onde seja necessário, conforme encontra-se especificado no projeto. Após todo essas ideias e projeto de intervenção realizada, elabora-se uma planilha orçamentária (APÊNDICE 2) contemplando os serviços e materiais a serem utilizados com seus respectivos valores. Em seguida temos a curva ABC APÊNDICE 3, em formato de planilha. Na parte A, onde podemos observar os itens de maior custo, que para este projeto foi a pintura de toda a residência. Em seguida, como segundo item mais caro no orçamento, temos o banco adaptado para banho. Na sessão C, encontramos uma grande quantidade de itens da obra, mas que não causam tanto impacto no valor final, uma vez que são materiais de pequeno custo em relação ao valor total da obra. Na curva ABC elaborada (APÊNDICE 3), contêm as colunas que podemos encontrar os itens e suas respectivas descrições: Coluna com preço total de cada item (individual), com o BDI incluso, que neste caso, utilizamos um BDI de 25% Coluna com o valor acumulado dos itens: corresponde a soma dos itens anteriores com o valor do item naquela linha Coluna percentual do item: corresponde ao percentual individual do item em relação ao valor total da obra. Coluna percentual (%) acumulado: corresponde ao percentual daquele item somado ao percentual dos itens anteriores. 23 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br Coluna faixa: corresponde as sessões A-B-C, em que estamos os valores compreendidos de 0% a >80% A; ≥80% a <95% B; ≥95% a 100% C . No APÊNDICE 4 é possível visualizar como fica o gráfico da curva ABC, observando o percentual de cada item ao longo do eixo y e a descrição dos itens no eixo x. 24 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br 5. Conclusão O presente trabalho buscou um entendimento mais amplo no que tange a acessibilidade. Identificou um projeto na cidade de São Luís, Maranhão, realizado pelo governo estadual que trata de acessibilidade e mostrou uma possível intervenção bem como o orçamento e curva ABC para o projeto. As hipóteses iniciais de entender e elaborar projetos com planilhas orçamentárias e curva ABC foram realizadas com sucesso. O estudo e entendimento da NBR 9050 para satisfazer tais projetos foram realizadas. A bibliografia utilizada supriu a necessidade e correspondeu às expectativas, tendo em vista que o projeto estudado realmente segue sua ideia inicial de promover conciliação técnica e social. Foi observado que realmente irá proporcionar melhoria na qualidade de vida das pessoas beneficiadas com o projeto e acaba evidenciando que, de fato, a acessibilidade tem uma atenção especial para o público alvo. 25 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br REFERÊNCIAS 1000 Assentos. Disponível em: http://www.1000assentos.com.br/blog/wp- content/uploads/2016/04/importante.png>, acesso em 23/05/2017, às 00:10. 1000 assentos. Disponível em: http://www.1000assentos.com.br/blog/wp- content/uploads/2016/04/importante.png>, acesso em 23/05/2017, às 00:10. ABNT NBR 9050. Acessibilidade na pratica. Disponível em: http://www.acessibilidadenapratica.com.br/wp- content/uploads/2015/10/janelas.png>, acesso em 23/05/2017, às 00:32 Acessibilidade na prática. 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Orçamento, Planejamento e Custo de Obras. São Paulo: FUPAM – Fundação para Pesquisa Ambiental, 2008. 28 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br ANEXO 1 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 Texto compilado Mensagem de veto (Vide Decreto nº 99.658, de 1990) (Vide Decreto nº 1.054, de 1994) (Vide Decreto nº 7.174, de 2010) (Vide Medida Provisória nº 544, de 2011) (Vide Lei nº 12.598, de 2012) Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Capítulo I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Seção I Dos Princípios Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Art. 2o As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei. Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada. 29 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional, e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Medida Provisória nº 495, de 2010) Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010) (Regulamento) (Regulamento) (Regulamento) § 1o É vedado aos agentes públicos: I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato; I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3º da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991. (Redação dada pela Medida Provisória nº 495, de 2010) I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991; (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010) II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991. 30 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br § 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: I - produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional; (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010) II - produzidos no País; III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras. I - produzidos no País; (Redação dada pela Medida Provisória nº 495, de 2010) II - produzidos ou prestados por empresas brasileiras; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 495, de 2010) III - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. (Redação dada pela Medida Provisória nº 495, de 2010) IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005) V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) § 3o A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.§ 4º (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994) § 5o Nos processos de licitação previstos no caput, poderá ser estabelecida margem de preferência para produtos manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) § 5o Nos processos de licitação previstos no caput, poderá ser estabelecido margem de preferência para produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) (Vide Decreto nº 7.546, de 2011) § 5o Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras; e (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da 31 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) § 6o A margem de preferência por produto, serviço, grupo de produtos ou grupo de serviços, a que refere o § 5o, será definida pelo Poder Executivo Federal, limitada a até vinte e cinco por cento acima do preço dos produtos manufaturados e serviços estrangeiros. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) § 6o A margem de preferência de que trata o § 5o será estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 5 (cinco) anos, que levem em consideração: (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) (Vide Decreto nº 7.546, de 2011) (Vide Decreto nº 7.709, de 2012) (Vide Decreto nº 7.713, de 2012) (Vide Decreto nº 7.756, de 2012) I - geração de emprego e renda; (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) II - efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais; (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) III - desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País; (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) IV - custo adicional dos produtos e serviços; e (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) V - em suas revisões, análise retrospectiva de resultados. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) § 7o A margem de preferência de que trata o § 6o será estabelecida com base em estudos que levem em consideração: (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) I - geração de emprego e renda; (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) II - efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais; e (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) III - desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) § 7o Para os produtos manufaturados e serviços nacionais resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País, poderá ser estabelecido margem de preferência adicional àquela prevista no § 5o. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) (Vide Decreto nº 7.546, de 2011) § 8o Respeitado o limite estabelecido no § 6o, poderá ser estabelecida margem de preferência adicional para os produtos manufaturados e para os serviços nacionais resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) 32 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br § 8o As margens de preferência por produto, serviço, grupo de produtos ou grupo de serviços, a que se referem os §§ 5o e 7o, serão definidas pelo Poder Executivo federal, não podendo a soma delas ultrapassar o montante de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o preço dos produtos manufaturados e serviços estrangeiros. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) (Vide Decreto nº 7.546, de 2011) § 9o As disposições contidas nos §§ 5o, 6o e 8o deste artigo não se aplicam quando não houver produção suficiente de bens manufaturados ou capacidade de prestação dos serviços no País. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) § 9o As disposições contidas nos §§ 5o e 7o deste artigo não se aplicam aos bens e aos serviços cuja capacidade de produção ou prestação no País seja inferior: (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) (Vide Decreto nº 7.546, de 2011) I - à quantidade a ser adquirida ou contratada; ou (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) II - ao quantitativo fixado com fundamento no § 7o do art. 23 desta Lei, quando for o caso. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) § 10. A margem de preferência a que se refere o § 6o será estendida aos bens e serviços originários dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul - Mercosul, após a ratificação do Protocolo de Contratações Públicas do Mercosul, celebrado em 20 de julho de 2006, e poderá ser estendida, total ou parcialmente, aos bens e serviços originários de outros países, com os quais o Brasil venha assinar acordos sobre compras governamentais. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) § 10. A margem de preferência a que se refere o § 5o poderá ser estendida, total ou parcialmente, aos bens e serviços originários dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul - Mercosul. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) (Vide Decreto nº 7.546, de 2011) § 11. Os editais de licitação para a contratação de bens, serviços e obras poderão exigir que o contratado promova, em favor da administração pública ou daqueles por ela indicados, medidas de compensação comercial, industrial, tecnológica ou acesso a condições vantajosas de financiamento, cumulativamente ou não, na forma estabelecida pelo Poder Executivo Federal. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) § 11. Os editais de licitação para a contratação de bens, serviços e obras poderão, mediante prévia justificativa da autoridade competente, exigir que o contratado promova, em favor de órgão ou entidade integrante da administração pública ou daqueles por ela indicados a partir de processo isonômico, medidas de compensação comercial, industrial, tecnológica ou acesso a condições vantajosas de financiamento, cumulativamente ou não, na forma estabelecida pelo Poder Executivo federal. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010) (Vide Decreto nº 7.546, de 2011) § 12. Nas contratações destinadas à implantação, manutenção e ao aperfeiçoamento dos sistemas de tecnologia de informação e comunicação, considerados estratégicos em ato do Poder Executivo Federal, a licitação poderá ser restrita a bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País e produzidos de acordo com o processo produtivo básico de que trata a Lei no 10.176, de 11 de janeiro de 2001. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010) 33 Campus Universitário do Bacanga – Complexo Pedagógico Paulo Freire Av. dos Portugueses, s/n - São Luís - CEP: 65085-580 - Fone(98) 3272-9166 Site: www.ufma.br - E-mail: bct@ufma.br § 12. Nas contratações destinadas à implantação, manutenção e ao aperfeiçoamento dos sistemas
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