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curso 28467 aula 00 v2

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Aula 00
Regimento Comum do Congresso Nacional p/ Senado Federal 2017 (Todos os Cargos)
Professores: Fabrício Rêgo, Victor Dalton
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Aula 00 ± Profs. Fabrício Rêgo e Victor Dalton 
 
 
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SUMÁRIO 
SUMÁRIO ................................................................................................. 1 
APRESENTAÇÃO ....................................................................................... 3 
MÉTODO DA AULA .................................................................................... 7 
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 11 
PODER LEGISLATIVO .............................................................................. 13 
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS .................................................................. 17 
O REGIMENTO INTERNO .......................................................................... 28 
O CONGRESSO NACIONAL ....................................................................... 28 
DOS LÍDERES ......................................................................................... 34 
QUESTÕES COMENTADAS ........................................................................ 39 
LISTA DE QUESTÕES ± SEM COMENTÁRIO ................................................. 44 
GABARITO ............................................................................................. 48 
REGIMENTO GRIFADO ............................................................................. 49 
MAPAS MENTAIS DA AULA ....................................................................... 51 
 
 
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Aula 00 ± Profs. Fabrício Rêgo e Victor Dalton 
 
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Olá, estudioso do Estratégia Concursos! Como vai? 
Já está se preparando para trabalhar na Câmara dos Deputados? É melhor 
ir se acostumando com a ideia, pois essa é nossa meta para você! Veja bem onde 
será seu local de trabalho: 
 
 
Seja muito bem-vindo ao curso de Regimento Comum do 
Congresso Nacional voltado ao tão desejado concurso para ingresso nas 
carreiras da Câmara dos Deputados. 
Permitam-nos realizar a nossa apresentação, bem como a apresentação do 
método de trabalho que estamos propondo para sua aprovação. 
 
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Aula 00 ± Profs. Fabrício Rêgo e Victor Dalton 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Eu sou Victor Dalton Teles Jesus Barbosa. Minha experiência em 
concursos começou aos 15 anos, quando consegui ingressar na Escola 
Preparatória de Cadetes do Exército, em 1999. Cursei a Academia Militar das 
Agulhas Negras, me tornando Bacharel em Ciências Militares, 1º Colocado em 
Comunicações, da turma de 2003. 
Em 2005, prestei novamente concurso para o Instituto Militar de Engenharia, 
aprovando em 3º lugar. No final de 2009, novamente me graduei, desta vez em 
Engenharia da Computação, sendo o 2º lugar da turma no Curso de Graduação. 
Decidi então mudar de ares. 
Em 2010, prestei concursos para Analista do Banco Central e Analista de 
Planejamento e Orçamento, cujas bancas foram a CESGRANRIO e a ESAF, 
respectivamente. Fui aprovado em ambos os concursos e, após uma passagem 
pelo Ministério do Planejamento, optei pelo Banco Central do Brasil. 
Em 2012, por sua vez, prestei concurso para o cargo de Analista Legislativo 
da Câmara dos Deputados, aplicado pela banca CESPE, e, desde o início de 2013, 
faço parte do Legislativo Federal brasileiro. Meu cargo é Técnica Legislativa, 
cujas especialidades são o Regimento Interno da Câmara e o Regimento 
Comum do Congresso Nacional. Além disso, sou Especialista em Planejamento 
e Orçamento Governamental e em Direito Constitucional. 
Por fim, sou coautor do Livro Missão Aprovação, publicado pela Editora 
Saraiva, que conta 10 histórias de sucesso em concursos públicos. Quem sabe 
algumas dessas histórias não podem inspirar você em sua trajetória? Conheça a 
obra! 
 
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Gostaria de dizer também que é uma satisfação enorme falar sobre a minha 
casa para vocês. Sim, minha casa, pois o Senado, em conjunto com a Câmara 
dos Deputados, compõe o Congresso Nacional. Em minha vida pessoal e 
profissional, nunca vi dois órgãos distintos tão unidos, rs. Deputados e Senadores 
caminham de um lado para o outro, como se estivéssemos em uma única 
instalação. E já te adianto algo: Câmara e Senado são cemitérios de 
concurseiros. Ou seja, morre o concurseiro, e vive o feliz servidor de carreira! 
Rs. 
E é com a experiência de quem trabalha em uma Assessoria Partidária, 
circulando por todos os setores da casa, e inclusive, comparecendo às Comissões, 
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sessões plenárias da Câmara e do Congresso Nacional, que eu me apresento para 
³FRQYHUVDU´�VREUH�R�5&&1�FRP�YRFrV��$JRUD�p�FRP�YRFr�)DEUtFLR� 
E eu sou Fabrício Sousa Rêgo. Sou Bacharel em Direito, além de ter tido 
uma breve passagem pelo curso de Jornalismo. Profissionalmente, ocupo o cargo 
de Oficial de Justiça Avaliador Federal no Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal e dos Territórios, em Brasília, certamente um dos melhores tribunais 
do país para se trabalhar. 
Minha carreira no serviço público começou aos 21 anos quando, então, 
ingressei no cargo de Técnico em Regulação da Agência Nacional de Aviação Civil. 
Antes disso, havia sido aprovado para o cargo de Oficial de Diligências do 
Ministério Público do Tocantins, para o qual só fui nomeado mais tarde, mas não 
assumi. Após a conclusão do meu curso superior, prestei alguns concursos de 
tribunais e logrei êxito em três: Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região e 
Supremo Tribunal Federal, ambos para o cargo de Analista Judiciário - Área 
judiciária, bem como para o cargo que ocupo atualmente no TJDFT. Dentre eles, 
fui nomeado e exerci o cargo no STF, tendo atuado em gabinete de Ministro 
daquela Corte, passagem que rendeu muitos aprendizados. Em termos de pós-
graduação, meus estudos estão, hoje, no Direito Processual Civil. 
Tenho a honra de ser coautor do livro "Lei do Processo Administrativo 
Federal Esquematizada", pela Editora Método, Grupo GEN, 2013. 
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Antes de falar sobre nossa aula, gostaria de te chamar pra uma reflexão 
rápida que tem me tocado, como cidadão, nesse momento de amadurecimento 
político e responsabilização de políticos corruptos pelo qual passa a sociedade 
brasileira. 
Para tanto, me valho das palavras de Leandro Karnal, filósofo e historiadoreminente: 
 
 
³1mR� H[LVWH� SDtV� FRP� JRYHUQR� FRUUXSWR� H�
SRSXODomR�KRQHVWD�´�± Leandro Karnal 
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Essa frase calou fundo em mim e tem gerado uma série de reflexões e 
mudanças. Incomodou-me, como parte da população brasileira, ser obrigado a 
concordar com esse pensamento. 
Mas na sequência, recordei-me do pensamento de Mahatma Gandhi e, 
também, concordei: 
 
 
 
 
Com isso, eu te pergunto: 
 
Quer ser fazer parte dessa mudança de cultura? 
 
Então comece por você: RATEIO DE MATERIAL É PIRATARIA, ele viola os 
direitos autorais do trabalho feito por nós, professores, e por toda a equipe do 
Estratégia. 
 
MÉTODO DA AULA 
 
Minha breve palavra de incentivo a você, caro amigo, é que a estratégia de 
estudo, associada à disciplina, são fundamentais para a aprovação. De nada 
adianta estudar "de cabo a rabo" todo o edital, lendo todos os livros possíveis e 
impossíveis, sem possuir uma tática, um foco, uma preparação otimizada, 
direcionada para aquilo que de fato importa. E aqui está o pulo do gato do nosso 
³6HMD�YRFr�D�PXGDQoD�TXH�TXHU�YHU�QR�PXQGR�´�± 
Mahatma Gandhi 
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curso: tenho a missão de otimizar o seu aprendizado em Regimento 
Comum do Congresso Nacional. O que te proponho é um estudo 
sistematizado. Explico. 
Em primeiro lugar, sempre tenho como estratégia dar um enfoque 
diferenciado para o estudo dos regimentos internos. Parto do pressuposto de que 
as matérias "comuns" todos os demais concorrentes que estão aptos a serem 
aprovados possuem o domínio. Por outro lado, feliz ou infelizmente, poucas 
pessoas dão importância ao estudo do regimento, mas depois se questionam por 
que não conseguem a tão sonhada aprovação. 
Pois bem, aqui já começa um diferencial, uma tática: dar muita importância 
a esse requisito do edital, Regimento Comum. Mais do que mera decoreba, 
entendê-lo, pensar o regimento. É nessa disciplina que você, que sonha em 
ingressar para o corpo de servidores do Legislativo, irá tirar a diferença de 
pontuação em relação à massa. Onde ninguém está dando tanta atenção, ou ao 
menos a atenção devida, é onde você irá se diferenciar. 
Calma, sei que já deve estar afoito para entrarmos no conhecimento 
propriamente dito da matéria, mas essa introdução é importante para todo o 
desenvolvimento do nosso curso, para captar o "espírito da coisa". Continue 
lendo! 
Nessa linha de raciocínio, nos deparamos com um regimento totalmente 
diferenciado. A despeito de ser uma norma pequena, trata-se de um regimento 
totalmente mesclado com os conhecimentos dos regimentos do Senado e da 
Câmara dos Deputados. Mas não se desespere pois, com esse curso, estará tudo 
aqui pra você! Seguimos o raciocínio... 
O Regimento Comum, aliás, os 3 regimentos: Comum, Senado e Câmara, 
qualquer deles está longe de ser uma norma de simples leitura apenas com sua 
letra seca. Estão permeados de conceitos e ligações com algumas outras normas, 
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tais como: como já apontado acima, os regimentos entre si e, sem dúvida, com 
a Constituição Federal. Além disso, há pinceladas de outras matérias jurídicas, 
como Direito Administrativo. 
Alguém pode perguntar: Ah, professor, então eu tenho que estudar 
tudo isso para aprender o Regimento Comum? A resposta é sim e não. Sim: 
se você quiser entender bem e estar preparado para as inevitáveis relações que 
o examinador pode fazer numa questão de prova, intentando saber o seu 
aprofundamento da matéria, o domínio do funcionamento do Congresso Nacional, 
é fundamental fazer o estudo comparativo com as normas acima. Não: se você 
quiser decorar o texto do regimento, sabendo exatamente o que cada artigo diz, 
você não precisa ter grandes conhecimentos das demais normas. 
Não obstante, desaconselho de forma veemente a segunda resposta. Pense 
comigo: A Câmara é o órgão do sonho de muita, mas muita gente espalhada pelo 
Brasil inteiro, pelos motivos já elencados. São milhares de candidatos. Ou seja, 
a concorrência, por si só, já torna o concurso difícil, independente da prova 
aplicada. A banca examinadora, sabendo disso, precisa utilizar-se de critérios 
mais rígidos para escolher os melhores. Assim, natural que ela use todas as 
ferramentas que o regimento possua, sobretudo a interdisciplinaridade. 
Veja: você se prepara longamente, compra todos os cursos oferecidos pelo 
Estratégia Concursos, investe muito dinheiro para correr o risco de no dia da 
prova ficar pra trás por conta de algumas questões de regimento que o 
examinador resolveu se aprofundar e exigir um conhecimento além?! Eu nunca 
quis correr esse risco! 
E aqui entra a tarefa do Estratégia Concursos e minha, pessoalmente. 
Estou aqui para detalhar ao máximo o tão denso texto do Regimento Comum. 
Mas não é um simples detalhamento: te convido a pensar o regimento, a entender 
seu funcionamento, suas entranhas, a esmiuçar seus termos técnicos. Para isso 
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irei sim me valer da Constituição e demais normas necessárias e te passar todo 
esse conteúdo em suas mãos, pronto a ser absorvido por você. 
Para tanto, claro, irei me valer de mapas mentais, gráficos explicativos, 
questões inéditas e também as que já foram cobradas, eventualmente de 
algum julgado do Supremo Tribunal Federal (STF) que afete o 
entendimento, tudo com o propósito de tornar o regimento algo mais palatável a 
você, amigo estudioso. A partir daí, a leitura do regimento seco possibilitará uma 
compreensão infinitamente mais ampla. 
Ah, professor, estou começando agora meus estudos e ainda não 
estudei Constituição e Direito Constitucional, então fico com medo de não 
conseguir acompanhar o curso!, algum aluno pode exclamar! Respondo: 
essa é minha tarefa, caro aluno, trazer os pontos em comuns das matérias, de 
forma com que se familiarize com o regimento sempre tendo como pano de fundo 
o que a Constituição preceitua, em linguagem clara, simples. Por isso, te digo: 
será um curso completo e direcionado desde para quem já tem familiaridade com 
o RISF e Direito Constitucional, assim como para quem está iniciando e não 
conhece ainda nada dessas disciplinas. 
Portanto, eis aqui minha proposta de tática para trabalharmos o Regimento 
Comum e, nessa disciplina, te dar o melhor em termos de qualidade de 
conteúdo, marca peculiar do Estratégia Concursos. 
Resumo do nosso método: 
1. Análise de cada artigo; 
2. Explicação detalhada da correlação dos institutos do regimento 
com outras matérias, tais como: RISF, RICD, CF/88, 
Constitucional, Administrativo, etc.; 
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3. Atualizações jurisprudenciais, sobretudo do STF, acerca de 
determinados pontos que possam contribuir para o 
entendimento do RCCN; 
4. Mapas mentais inéditos para revisão; 
5. Questões de concursos anteriores comentadas, além de 
questões inéditas; 
6. Destaques aos pontos importantes, possíveis "cascas de 
bananas"; 
7. Ao final de cada aula será incluído o texto do RICCN trabalhado 
na aula, grifado. 
Sem mais delongas, vamos ao que interessa. 
INTRODUÇÃO 
Inevitável retomarmos alguns temas que servirão de base para avançarmos 
com segurança no nosso estudo do Regimento Comum, o que faremos em todo 
o curso, mas com ênfase maior nesta primeira aula. 
A Constituição Federal de 1988 (CF/88) nos traz já no seu artigo segundo o 
seguinte: 
 
 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o 
Executivo e o Judiciário. 
 
 
Cristalina a mensagem da CF/88: não existe hierarquia entre as três 
importantes funções do Estado, que é criar leis, executá-las e, em havendo 
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conflitos, pacificá-los, respectivamente. Aqui nós temos o princípio da 
separação dos poderes, onde cada um é responsável por sua função 
originariamente definida pela Constituição. 
No entanto, poder demais é sempre perigoso, não é verdade? Em um Estado 
que tem como fundamento a harmonia entre os poderes, um regime democrático 
de direito, deve ter algo que possibilite uma amenização nos poderes, do 
contrário teríamos o risco de um ou outro "Poder" dominar os demais. Para tanto 
foi estabelecida a teoria dos freios e contrapesos. 
A ideia é que um "Poder" seja responsável por "cuidar" do outro, de forma 
que há, ao menos na teoria, um balanceamento entre seus poderes e deveres. E 
como isso é feito, na prática? 
Como já dito, cada órgão tem sua função na repartição de poderes dentro 
da União, o que é conhecido como função típica. Como forma de balancear isso, 
foram também definidas funções atípicas, ou seja, que pertencem originalmente 
a outro "poder", mas a Constituição autoriza sua prática, evitando assim a 
ingerência de um poder sobre o outro, ao mesmo tempo em que há um certo 
nível de controle entre eles. Vejamos: 
Poder Executivo tem como função típica a administração do Estado. Como 
função atípica legislativa temos que o Executivo pode editar normas, tais como 
medidas provisórias (art. 62 da CF/88) e leis delegadas (art. 68 da CF/88). A 
função atípica jurisdicional é, por exemplo, o julgamento dos processos 
administrativos que são de sua competência. 
Poder Legislativo tem como função típica criar leis e fiscalizar o 
funcionamento do Estado (através das Comissões Parlamentares de Inquérito, 
fiscalização de contas, etc.). Como função atípica executiva tem-se que o 
Legislativo é o responsável por administrar suas próprias estruturas, abrir 
concursos para prover seus cargos, cuidar de seus próprios servidores. Já a 
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função atípica jurisdicional é o julgamento, pelo Senado Federal, do crime de 
responsabilidade cometido por alguns agentes políticos (art. 52, I e II da CF/88). 
Poder Judiciário tem como função típica julgar, exercer a função 
jurisdicional. Já como função atípica legislativa, os órgãos do judiciário são 
responsáveis por elaborar o seu próprio regimento interno. No âmbito da função 
atípica executiva, ele administra seu patrimônio e pessoal. 
Gente, esse princípio da separação dos poderes é tão fundamental para a 
sobrevivência do Estado Democrático que o Constituinte o fixou como cláusula 
pétrea, ou seja, não poderá haver proposta de emenda à constituição que 
intente abolir ou modificar a separação dos poderes (art. 60, §4º, III da 
CF/88). 
Alguns exemplos práticos da teoria de freios e contrapesos: 
 O Congresso Nacional que autoriza o Presidente da República a 
declarar guerra (art. 49, II, CF/88); 
 O CN, diretamente ou por qualquer uma de suas casas, fiscaliza os 
atos do Poder Executivo (art. 49, X); 
 Por outro lado, caso o Presidente da República envie ao CN projeto de 
lei de sua iniciativa exclusiva, não poderá, por parte dos 
parlamentares, realizar qualquer emenda que importe em aumento de 
despesas previstas no projeto (art. 63, I, CF/88). 
 
PODER LEGISLATIVO 
 
Como é composto o Poder Legislativo? A resposta está no artigo 44 da 
CF/88: 
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Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara 
dos Deputados e do Senado Federal. 
 
Então vemos a existência de um Congresso Nacional formado por duas Casas 
Legislativas (como também são chamadas), o que se traduz em um sistema 
bicameral em âmbito federal (nos estados e municípios o sistema é unicameral). 
A Câmara dos Deputados (CD), é formada pelos representantes do povo, 
eleitos pelo sistema proporcional, em cada Estado, Distrito Federal e Território. 
Os Estados e o DF elegerão os deputados federais de forma proporcional à 
população. Já os Territórios (atualmente não existe nenhum no Brasil!!) elegerão 
4 deputados federais, cada. 
O Senado Federal (SF) tem a função de representar os Estados e o 
Distrito Federal, ao passo que a CD tem função representar o povo. Veja: 
ambos são eleitos pelo povo através de eleições diretas, sendo que a única 
diferença é acerca das funções constitucionais de cada Casa, o que é refletido em 
suas respectivas competência. 
A CF/88 nos diz ainda que os Senadores serão eleitos pelo princípio 
majoritário. O que vem a ser isso? Bem, para um Senador ser eleito deverá ser 
o candidato mais votado dentro do seu estado-membro ou do DF. Então poderá 
haver segundo turno para Senadores? Não, nunca haverá segundo turno para o 
Senado Federal, haja vista que para esse cargo adotamos o sistema majoritário 
simples. 
O sistema oposto a esse e aplicado à CD é o proporcional, onde, na prática, 
o deputado é escolhido pelo número de votos do partido. Não me aprofundarei 
nesse tema a fim de não sair do nosso foco. 
 
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Se na última eleição foi escolhido, por exemplo, 1 Senador por Estado ou 
DF, na próxima serão escolhidos 2 por cada unidade federativa, e assim 
sucessivamente. Então quer dizer que o mandato eleitoral do Senador é maior do 
que 4 anos? Bingo! O mandato dos Senadores será de 8 anos, de forma que 
a cada eleição haverá uma "mixagem" entre Senadores novos e antigos. Assim, 
numa eleição serão eleitos 54 Senadores, enquanto na seguinte serão 27. 
Isso ocorre para sempre haver eleições para o Senado, caso contrário seriam 
apenas a cada 8 anos. Aqui surge uma curiosidade: por que o mandato é de 8 
anos, e não de 4, como o dos deputados? Segundo Octaciano Nogueira no livro 
"O Senado Federalem perguntas e respostas", publicado pelo SF, trata-se de 
uma questão histórica. Até o ano de 1889, o mandato dos Senadores era vitalício, 
enquanto o dos deputados era de 4 anos. Posteriormente (1889 em diante) o 
mandato dos Senadores passaram a ser de 9 anos, o que equivalia a 3 
legislaturas, e, apenas com a Constituição de 1946, houve a mudança para os 
padrões atuais. 
Ademais, cada Senador será eleito juntamente com dois suplentes. É uma 
eleição automática: elegendo o Senador X, os seus suplentes estarão também 
Cada Estado mais o DF terá três Senadores eleitos, formando um total de 81 
Senadores em exercício, sempre. As eleições para o Senado ocorrerão a cada 4 
anos, mas nunca haverá a mudança completa de sua composição. Isso porque a 
cada eleição será renovado 1/3 ou 2/3 do Senado. Explico. 
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eleitos "por tabela". O nome dos suplentes deve ser sempre adicionado aos 
materiais de campanha dos Senadores. 
 
 
 
 
Vamos à Constituição ver como estão dispostos os artigos elucidados acima: 
 
Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo 
sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal. 
§ 1º O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito 
Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, 
procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma 
daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados. 
§ 2º Cada Território elegerá quatro Deputados. 
Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito 
Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. 
§ 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos. 
§ 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em 
quatro anos, alternadamente, por um e dois terços. 
§ 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes. 
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS 
 
Vamos agora conhecer e fixar alguns conceitos fundamentais na 
continuidade do nosso estudo e com os quais estaremos sempre lidando durante 
o curso. 
: é o tempo correspondente aos trabalhos legislativos, que 
corresponde a 4 anos. Funciona como um marco de início e fim de trabalhos. 
Observe que, no caso dos deputados federais, o tempo coincide com o seu 
mandato. Já no caso dos senadores, que tem mandatos de 8 anos, estes possuem 
duas legislaturas em seus mandatos. Portanto, fique atento pois ao se falar em 
legislatura, tecnicamente não se trata de mandatos dos parlamentares, mas sim 
de trabalho legislativo. 
Quando se inicia uma legislatura? Em 1º de fevereiro do ano subsequente 
às eleições, sendo marcada pela primeira reunião preparatória, quando tomam 
posse deputados e senadores eleitos. As legislaturas são numeradas, seguindo 
uma ordem. Atualmente estamos na 55ª, que se iniciou em 1º de fevereiro de 
2015 e se estende até o dia 31 de janeiro de 2019. 
: o que vem a ser esse termo que tanto lemos por aí? A Mesa (escrita 
com inicial maiúscula, caso contrário significará o objeto) é o órgão máximo 
das Casas Legislativas, tanto administrativamente quanto nas atividades 
legislativas. As 3 Mesas são compostas, cada uma, por um Presidente, que no 
caso do Congresso Nacional (CN) será o Presidente do Senado, dois Vice-
Presidentes e quatro Secretários. 
É preciso salientar que as Mesas da CD e do SF possuem existência própria 
e funcionamento contínuo nos trabalhos legislativos das respectivas Casas. Já a 
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Mesa do CN só se instala para atividades nas sessões conjuntas, que são 
ocasiões diferenciadas, conforme veremos. 
Sabemos que o Presidente do Senado exercerá a função de Presidente do 
Congresso nas sessões conjuntas. E os demais cargos? 
Vejamos: 
Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro 
a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. (...) 
§ 5º A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo Presidente do Senado Federal, e os 
demais cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos equivalentes 
na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. 
 
Como fica isso? O texto da CF/88 nos responde. Vamos pensar um pouco: 
O Presidente é o do Senado e os demais cargos serão exercidos pelos cargos 
equivalentes da CD e do SF. Assim, o 1º Vice-Presidente da Casa de origem 
ocupará o de mesma denominação no Congresso Nacional. Mas quem vai ser 
quem afinal? A CF/88 nos diz que os cargos serão exercidos ALTERNADAMENTE 
pelos cargos equivalentes na CD e no SF, já indicando aqui a nossa ordem na 
Mesa. Vamos ver como fica, então: 
 
Presidente do CN - Presidente do Senado 
1º Vice-Presidente do CN - 1º Vice-Presidente da CD 
2º Vice-Presidente do CN - 2º Vice-Presidente do SF 
1º Secretário do CN - 1º Secretário da CD 
2º Secretário do CN - 2º Secretário do SF 
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3º Secretário do CN - 3º Secretário da CD 
4º Secretário do CN - 4º Secretário do SF 
 
 
 
 
 
Veja que não é difícil estabelecer a ordem e nem é preciso decorar. Basta 
saber duas coisas: 1 - o Presidente será o Presidente do Senado e, 2 - quais os 
cargos da Mesa. A partir daí, basta colocar o próximo cargo para a CD, já que o 
primeiro é do SF (Presidente), e na sequência ir alternando. 
 
 
O RCCN não prevê cargos de Suplentes para a Mesa do CN. 
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corresponde, grosso modo, a 
um ano de atividades legislativas. Esse ano é dividido em períodos 
legislativos, os quais são: 2 de fevereiro a 17 de julho - RECESSO - 1º de 
agosto a 22 de dezembro. Então, a sessão legislativa ordinária corresponde 
aos dois períodos. 
O SF ou a CD podem alterar essas datas, de acordo com a conveniência, 
através de resolução/ mudança regimental? NÃO! Essas definições estão na 
CF/88, art. 57, e só podem ser alteradas mediante emenda à Constituição. 
E se o dia 2 de fevereiro recair num sábado, em determinado ano? Bem, 
nesse caso a reunião será transferida para o primeiro dia útil subsequente, o 
que também vale para a reunião de 1º de agosto, ambas incluindo sábado, 
domingos e feriados. 
Ademais, o §2º do art. 57 da CF/88 traz uma diretriz importante: sem a 
aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias (LDO), não haverá 
interrupção da sessão legislativa no dia 17 de julho. 
 
Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 defevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. 
§ 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil 
subseqüente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados. 
§ 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de 
diretrizes orçamentárias. (...) 
 
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é a que funciona no 
período do recesso, sempre decorrente de uma convocação extraordinária. 
As hipóteses estão previstas no art. 57 da CF/88. Aqui é importante frisar que a 
convocação será do Congresso Nacional (CN). 
A primeira delas é por convocação do Presidente do Senado, nos seguintes 
casos: 1 - caso seja decretado estado de defesa; 2 - decretação de intervenção 
federal; 3 - pedido de autorização para a decretação de estado de sítio; 4- e, por 
fim, para compromisso e posse do Presidente e Vice-Presidente da República. 
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(quando da análise das competências veremos um pouco dos institutos acima 
referidos) 
 
Art. 57. (...) 
§ 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á: 
I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de 
intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e 
para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente- Presidente da 
República; 
 
A segunda hipótese de convocação de sessão legislativa extraordinária será: 
Art. 57. (...) 
§ 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á: 
(...) 
II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado 
Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de 
urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a 
aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional. 
 
Veja que nessa segunda possibilidade de convocação de sessão legislativa 
extraordinária, sempre deverá haver a aprovação pela maioria absoluta de 
cada uma das Casas, ou seja, da CD e do SF. 
A Constituição diz ainda que só haverá deliberação sobre matéria para a qual 
foi convocada, salvo se houver medidas provisórias em vigor na data da 
convocação, quando elas serão incluídas automaticamente na pauta. 
Por fim, uma questão: os parlamentares receberão verbas indenizatórias por 
participação nessa sessão legislativa extraordinária, não é? NÃO! A CF/88 proíbe 
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em seu §7º do art. 57 o pagamento de qualquer parcela indenizatória em razão 
da convocação. É uma pena! Rs. 
Um estudioso desse nosso curso estava atentamente lendo o nosso material 
e ficou com a seguinte dúvida (captei no ar!! Rs): Professor, se o CN será 
convocado extraordinariamente para empossar o Presidente e o Vice, e levando 
em conta que nessa mesma eleição foram eleitos senadores e deputados federais, 
quer dizer que os novos deputados e senadores também tomarão posse e, ao 
mesmo, receberão o compromisso do Presidente e Vice-Presidente da República? 
Respondo: parabéns, você está atento ao estudo! Mas não é bem assim. 
O mandato dos parlamentares possui um atraso em relação ao mandato do 
Presidente. O mandato do Presidente começa 1º de janeiro do ano subsequente 
à eleição, ano 1, e termina no dia 31 de dezembro do ano 4 (mesmo ano em que 
houve novas eleições, em outubro). Já o mandato dos parlamentares começa 
sempre no dia 1º de fevereiro do ano subsequente à eleição, ano 1, e termina no 
dia 31 de janeiro do 5º ano, um mês depois da posse do Presidente e do Vice. 
(visualize melhor no mapa mental anterior) 
Então, os responsáveis pelo ato de empossar o Presidente e o Vice-
Presidente da República serão os parlamentares ainda da legislatura 
anterior. É claro que há que se levar em conta a peculiaridade dos senadores, 
já que nem todos sairão neste período por conta da renovação parcial. 
: trata-se da sessão em que se reunirá o Congresso 
Nacional conjuntamente, ou seja, pela CD e SF ao mesmo tempo. Já vimos que 
nessa oportunidade será instalada a Mesa do CN. A partir do artigo 22 do RCCN 
estudaremos com maior profundidade o tema. E quando ocorrerão tais sessões? 
Veremos todos os casos com detalhes, mas vale a pena já ter uma ideia: 
Art. 57 (...) 
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§ 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado 
Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para: 
I - inaugurar a sessão legislativa; 
II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas; 
III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República; 
IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar. 
 
E o que nos traz o RCCN sobre as sessões conjuntas? 
 
 Art. 1º A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, sob a direção da Mesa deste, reunir-
se-ão em sessão conjunta para: 
I - inaugurar a sessão legislativa (art. 57, § 3º, I, da Constituição); 
II - dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da República eleitos (arts. 57, § 3º, III, e 
78 da Constituição); 
III - [discutir, votar e] promulgar emendas à Constituição (art. 60, § 3º, da Constituição); 
V - discutir e votar o Orçamento (arts. 48, II, e 166 da Constituição); 
VI - conhecer de matéria vetada e sobre ela deliberar (arts. 57, § 3º, IV, e 66, § 4º, da 
Constituição); 
IX - delegar ao Presidente da República poderes para legislar (art. 68 da Constituição); 
XI - elaborar ou reformar o Regimento Comum (art. 57, § 3º, II, da Constituição); e 
XII - atender aos demais casos previstos na Constituição e neste Regimento. 
1º Por proposta das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, poderão ser 
realizadas sessões destinadas a homenagear Chefes de Estado estrangeiros e 
comemorativas de datas nacionais. 
§ 2º Terão caráter solene as sessões referidas nos itens I, II, III e §1º. 
 
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: essas sessões antecedem a abertura 
oficial dos trabalhos, da SLO, e servem para empossar os novos membros do 
SF e CD bem como proceder è eleição da Mesa de cada Casa. 
: trazidas pelo RCCN no art. 53, são sessões conjuntas, 
mas que, pela importância e simbolismo do ato, é dotada de uma solenidade 
maior, como o próprio nome diz. Entre elas estão: 1 - Inauguração da Sessão 
Legislativa; 2 - Posse do Presidente e Vice-Presidente da República; 3 - Recepção 
de Chefe de Estado Estrangeiro; 4 - Promulgação de Emendas Constitucionais. 
Ainda iremos nos aprofundar no tema, mas quer ver a sessão solene na 
prática? Veja o vídeo abaixo noYouTube com a abertura da 2ª Sessão Legislativa 
que ocorreu em fevereiro de 2016. Como o vídeo é longo, veja só o início, não se 
demore para não atrasar o estudo!! 
https://www.youtube.com/watch?v=gJesdqBzKPg 
Um aluno que viu o vídeo me perguntou: Professor, onde fica o Congresso 
Nacional? Ele tem um Plenário próprio? O CN tem sede em Brasília e é formado 
por ambos os prédios, do Senado e da Câmara. As sessões do CN ocorrem no 
Plenário da Câmara dos Deputados, que é bem maior do que o do Senado. 
Isso é que dispõe o RCCN, vejamos: 
Art. 2º As sessões que não tiverem data legalmente fixada serão convocadas pelo Presidente 
do Senado ou seu Substituto, com prévia audiência da Mesa da Câmara dos Deputados. 
Art. 3º As sessões realizar-se-ão no Plenário da Câmara dos Deputados, salvo escolha 
prévia de outro local devidamente anunciado. 
 
 
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Na prática, apenas algumas sessões de caráter comemorativo (§1º 
do artigo 1º) ocorrem no Plenário do Senado. A regra, conforme o artigo 
3º, é a realização das sessões no Plenário da CD. 
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O REGIMENTO INTERNO 
 
 O RCCN vigente foi instituído pela Resolução do Congresso Nacional nº 1, 
do ano de 1970, tendo sido alterado ao longo desse tempo. 
Como uma norma legal, o regimento interno se enquadra na espécie 
de ato normativo primário, ou seja, ele é previsto na CF/88, especificamente 
no art. 59, inciso VII, no mesmo artigo onde são previstas outras normas 
primárias, tais como emendas constitucionais, leis complementares, etc. 
Obviamente que a competência privativa para a edição do regimento interno 
é do Congresso Nacional, em sessão conjunta, como vimos acima tanto na CF/88 
quanto no RCCN. 
 
O CONGRESSO NACIONAL 
 
 
O Congresso Nacional, como preceitua a CF/88, é quem exerce o Poder 
Legislativo, sendo composto pelo Senado e pela Câmara dos Deputados. 
Vimos que o CN se reúne em sessões conjuntas. Aqui alguém pode 
perguntar: mas é só nessa oportunidade que o CN está em funcionamento? A 
resposta é NÃO! O Congresso permanece em funcionamento mesmo que não 
esteja em sessão conjunta. Isso porque tanto o Senado quanto a Câmara, quando 
exercendo algumas atribuições separadamente, formam, no conjunto da obra, a 
atividade do próprio Congresso. 
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Veja, por exemplo: quando se trata de projeto de lei em que uma Casa 
funciona como iniciadora e outra revisora. No final das contas, alguma 
competência do CN estará sendo exercida. Por outro lado, quando se trata de 
competências privativas de cada Casa, aí sim, cada uma exercerá seu papel de 
maneira separada uma da outra. 
A competência do CN é apenas legislativa? Não! O CN tem também função 
fiscalizatória prevista de maneira expressa na CF/88, senão vejamos: 
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial 
da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, 
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será 
exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de 
controle interno de cada Poder. 
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que 
utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos 
quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza 
pecuniária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o 
auxílio do Tribunal de Contas da União... 
 
A fim de elucidar ainda mais, vejamos o que diz o site do Congresso Nacional1 
sobre suas atribuições: 
Ao tratar das competências do Congresso Nacional, podemos reuni-las em 
três conjuntos: 1º) o das atribuições relacionadas às funções do Poder 
Legislativo federal; 2º) o das atribuições das Casas do Congresso Nacional 
(Câmara dos Deputados e Senado Federal), quando atuam separadamente; 
e 3º) o das atribuições relacionadas ao funcionamento de comissões mistas 
 
1 http://www.congressonacional.leg.br/portal/congresso/atribuicoes 
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e de sessões conjuntas, nas quais atuam juntos os Deputados Federais e os 
Senadores (embora votem separadamente) 
 
No primeiro caso, podemos citar como exemplo o art. 48 da CF/88, para o 
qual já vamos dirigir nossa leitura. No segundo caso, são as competências 
privativas das Casas. No terceiro, as competências das sessões conjuntas. 
Vejamos o art. 48 da CF/88: 
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida 
esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de 
competência da União, especialmente sobre: 
I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas; 
II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, 
dívida pública e emissões de curso forçado; 
III - fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas; 
IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento; 
V - limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União; 
VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, 
ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas; 
VII - transferência temporária da sede do Governo Federal; 
VIII - concessão de anistia; 
IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da 
União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal; 
X ± criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado 
o que estabelece o art. 84, VI, b; 
XI ± criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública; 
XII - telecomunicações e radiodifusão; 
XIII - matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações; 
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XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal. 
XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que 
dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda 
Constitucionalnº 41, 19.12.2003) 
 
Já o art. 49 nos apresenta competências exclusivas do Congresso, para as 
quais não se faz necessária a sanção presidencial. Registro aqui que esse artigo, 
associado ao conhecimento do artigo anterior, é o preferido dos examinadores, 
independente do órgão ou cargo, quando se trata de competência legislativa. 
Portanto, FIQUEM MUITO ATENTOS a ele: 
 
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem 
encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; 
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II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir 
que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam 
temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar; 
III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do 
País, quando a ausência exceder a quinze dias; 
IV - APROVAR o estado de defesa e a intervenção federal, AUTORIZAR o estado de 
sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas; 
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou 
dos limites de delegação legislativa; 
VI - mudar temporariamente sua sede; 
VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado 
o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 
VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de 
Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os 
relatórios sobre a execução dos planos de governo; 
X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder 
Executivo, incluídos os da administração indireta; 
XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa 
dos outros Poderes; 
XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e 
televisão; 
XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União; 
XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares; 
XV - autorizar referendo e convocar plebiscito; 
XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos 
e a pesquisa e lavra de riquezas minerais; 
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XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior 
a dois mil e quinhentos hectares. 
 
 
 
 
 
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DOS LÍDERES 
 
Vamos ver agora qual o tratamento que o RCCN dá aos líderes. Antes disso, 
você sabe o que é um líder? O Senado Federal nos responde de forma bem clara 
no seu Glossário, vejamos: 
Líder: Parlamentar que comanda a bancada de um partido ou de um bloco 
partidário e tem uma série de atribuições e prerrogativas, tais como: indicar 
integrantes de comissões, indicar vice-líderes, usar a palavra em qualquer fase da 
sessão plenária e solicitar questão de ordem, além de requerer dispensa de 
discussão. 
O líder será, portanto, o parlamentar responsável por dar o direcionamento 
para seu partido ou bloco parlamentar. E o que é um bloco parlamentar? 
Se você está estudando o Regimento do Senado ou da Câmara, já saberá. 
No entanto, caso esteja vendo pela primeira vez, é importante uma rápida 
introdução sobre isso. 
Bloco parlamentar é a reunião de dois ou mais partidos no SF e na CD, 
respectivamente, a fim de obterem maior representatividade, 
expressividade nas atividades parlamentares. 
E o que é maioria e minoria? São termos que veremos já a seguir e precisam 
ser esclarecidos. Para tanto, nos valeremos do RISF e RICD: 
RICD: 
 
Art. 13. Constitui a Maioria o Partido ou Bloco Parlamentar integrado pela maioria 
absoluta dos membros da Casa, considerando-se Minoria a representação 
imediatamente inferior que, em relação ao Governo, expresse posição diversa da Maioria. 
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Parágrafo único. Se nenhuma representação atingir a maioria absoluta, assume as funções 
regimentais e constitucionais da Maioria o Partido ou Bloco Parlamentar que tiver o maior 
número de representantes. 
 
RISF: 
Art. 65. A maioria, a minoria e as representações partidárias terão líderes e vice-líderes. 
§ 1º A maioria é integrada por bloco parlamentar ou representação partidária que 
represente a maioria absoluta da Casa. 
§ 2º Formada a maioria, a minoria será aquela integrada pelo maior bloco parlamentar ou 
representação partidária que se lhe opuser. 
(...) 
§ 5º Na hipótese de nenhum bloco parlamentar alcançar maioria absoluta, assume as 
funções constitucionais e regimentais da maioria o líder do bloco parlamentar ou 
representação partidária que tiver o maior número de integrantes, e da minoria, o líder do 
bloco parlamentar ou representação partidária que se lhe seguir em número de integrantes 
e que se lhe opuser. 
 
Então os termos comuns em ambos os regimentos indicam que a maioria 
será o bloco ou partido que represente a maioria absoluta da Casa. Na hipótese 
de não haver tal número, será maioria o bloco ou partido que tiver o maior 
número de representantes. 
Já a minoria será o maior bloco ou partido que expresse posição diversa 
da maioria em relação ao governo. 
Dito isso, veremos o que nos apresenta o RCCN sobre o assunto: 
Art. 4º São reconhecidas as lideranças das representações partidárias em cada Casa, 
constituídas na forma dos respectivos regimentos. 
 
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O RCCN reconhece as respectivas lideranças das representações partidárias 
já compostas em cada Casa, as quais foram constituídas de acordo com o que 
preceitua o regimento do SF e da CD. Ou seja, não haverá aqui no CN, em tese, 
nova escolha de líderes. 
 
§ 1º O Presidente da República poderá indicar Congressista para exercer a função de líder 
do governo, com as prerrogativas constantes deste Regimento. 
§ 2º O líder do governo poderá indicar até 5 (cinco) vice-líderes dentre os integrantes 
das representações partidárias que apoiem o governo. 
 
Além dos líderes partidários, o RCCN prevê que o Presidente da República 
PODERÁ indicar congressistas para exercer a função de líder do governo no 
Congresso (deixando bem claro!), com as prerrogativas de liderança que o RCCN 
indica. Esse líder do governo pode indicar, ainda, 5 vice-líderes entre os 
integrantes dos partidos que apoiemo governo. 
 
§ 3º Os líderes dos partidos que elegerem as duas maiores bancadas no Senado Federal e 
na Câmara dos Deputados e que expressarem, em relação ao governo, posição diversa 
da Maioria, indicarão Congressistas para exercer a função de Líder da Minoria no Congresso 
Nacional. 
§ 4º A escolha do Líder da Minoria no Congresso Nacional será anual e se fará de forma 
alternada entre Senadores e Deputados Federais, de acordo com o § 3º. 
§ 5º O Líder da Minoria poderá indicar cinco vice-líderes dentre os integrantes das 
representações partidárias que integrem a Minoria no Senado Federal e na Câmara dos 
Deputados. 
§ 6º Para efeito desta Resolução, entende-se por Maioria e Minoria o disposto nos arts. 65, 
§§ 1º e 2º, do Regimento Interno do Senado Federal, e 13 do Regimento Interno da Câmara 
dos Deputados. 
 
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Como fica a situação da minoria no CN? O RCCN nos ensina que os líderes 
dos partidos que elegerem as duas maiores bancadas no Senado e na Câmara e 
que expressarem, em relação ao governo, posição diversa da maioria, indicarão 
congressistas para a função de líder da minoria no CN. A escolha será anual e de 
forma alternada entre SF e CD. 
Em resumo: 
ƒ Líderes dos partidos que possuem as DUAS MAIORES bancadas no SF e 
CD, e 
ƒ Expressem posição diversa da maioria em relação ao governo 
ƒ Formam, então, a minoria. 
ƒ Podem indicar os líderes da minoria anualmente, alternando entre SF e CD, 
um senador e um deputado federal. 
 
Continuando, o líder da minoria poderá indicar 5 vice-líderes entre os 
integrantes das minorias no SF e na CD. 
Por fim, vemos que o §6º acima nos remete ao regimento do SF e CD. Tais 
dispositivos são justamente os que já foram colacionados um pouco antes, em 
nossa aula. 
 
§ 7º A estrutura de apoio para funcionamento da liderança ficará a cargo da Casa a que 
pertencer o parlamentar.(NR) 
 
Finalizando essa parte, o SF e a CD será a responsável, cada uma, pelo 
funcionamento da liderança no que diz respeito à estrutura de apoio. 
Art. 5º Aos Líderes, além de outras atribuições regimentais, compete a indicação dos 
representantes de seu Partido nas Comissões. 
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Art. 6º Ao Líder é lícito usar da palavra, uma única vez, em qualquer fase da sessão, pelo 
prazo máximo de 5 (cinco) minutos, para comunicação urgente. (NR) 
Art. 7º Em caráter preferencial e independentemente de inscrição, poderá o Líder discutir 
matéria e encaminhar votação. 
Art. 8º Ausente ou impedido o Líder, as suas atribuições serão exercidas pelo Vice-Líder. 
 
Como destaques, vemos as prerrogativas dos líderes em indicar 
representantes do seu partido nas comissões, bem como usar a palavra, uma 
única vez, pelo prazo máximo de 5 minutos, para comunicações urgentes. 
Faça bom proveito do material de estudo. Se ainda não baixou o seu RCCN, 
faça o quanto antes. Segue o link: 
https://www25.senado.leg.br/documents/12427/45875/RegimentoComum2015
.pdf 
Nos vemos em breve! 
Bons estudos, 
Fabrício Rêgo 
 
 
 
 
 
 
 
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 QUESTÕES COMENTADAS 
 
1 ± (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2014) A escolha do líder da minoria 
no Congresso Nacional deve ser feita anualmente de forma alternada entre 
senadores e deputados federais. Ao líder da minoria compete discutir matéria 
e encaminhar votação em caráter preferencial, desde que inscrito previamente. 
( ) 
 
Resposta: Errado. Está correta a forma com que o líder da minoria será 
escolhido (art. 4º, §4º RCCN). O erro da questão é afirmar que para discutir 
matérias e encaminhar votações em caráter preferencial, dependerá de 
inscrição (art. 7º RCCN). 
 
2 - (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2012) A escolha do líder da minoria 
no Congresso Nacional deve ser anual e de forma alternada entre senadores e 
deputados federais. A ele é permitido discursar uma única vez, em qualquer 
fase da sessão, para comunicação urgente. ( ) 
Resposta: Correto. Combinação dos art. 4º, §4º e 7º do RCCN. 
 
3 ± (FGV ± SF ± Analista Legislativo ± Processo Legislativo ± 2008 ± 
alterada) As duas maiores bancadas do Senado Federal e da Câmara dos 
Deputados que manifestarem, em relação ao Governo, posição diversa da 
maioria, poderão indicar líder da minoria no Congresso Nacional. ( ) 
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Resposta: Correto. Art. 4º, §3º do RCCN. 
 
4 - (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2012) De acordo com o disposto 
no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do 
Congresso marcar reunião do colegiado para promulgar as emendas 
constitucionais se o presidente da República não o fizer. ( ) 
 
Resposta: Errado. O art. 1º, III do RCCN, a competência para promulgar 
emendas constitucionais é do Congresso Nacional em reunião conjunta. Nesse 
sentido, em nada deve participar o Presidente da República do ato. Na CF/88, 
vemos isso no art. 60, §3º. 
 
5 - (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2012) De acordo com o disposto 
no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do 
Congresso marcar reunião do colegiado para promulgar as leis 
complementares. ( ) 
 
Resposta: Errado. O examinador quis apenas confundir o candidato com a 
promulgação das emendas constitucionais. Art. 1º do RCCN. 
 
6 - (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2012) De acordo com o disposto 
no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do 
Congresso marcar reunião do colegiado para inaugurar e encerrar a sessão 
legislativa. ( ) 
 
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Resposta: Errado. A competência do CN será apenas de inaugurar a sessão 
legislativa. Art. 1º, I do RCCN e art. 57, §3º, I da CF/88. 
 
 
7 - (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2012) De acordo com o disposto 
no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do 
Congresso marcar reunião do colegiado para dar posse ao presidente e ao vice-
presidente da República eleitos. ( ) 
 
Resposta: Correto. Art. 1º, II do RCCN e art. 57, §3º, III da CF/88. 
 
8 ± (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2012) É da competência exclusiva 
do Congresso Nacional o estabelecimento de limites e condições para o 
montante da dívida mobiliária dos estados e do Distrito Federal. ( ) 
 
Resposta: Errado. Não é uma competência exclusiva do CN, art. 48, XIV, 
CF/88. 
 
9 ± (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2012) É da competência exclusiva 
do Congresso Nacional autorizar a exploração e o aproveitamento de recursos 
hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas mineraisem terras indígenas. ( ) 
 
Resposta: Correto, art. 49, XVI, CF/88. 
 
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10 ± (FGV ± SF ± Advogado ± 2008) Assinale, dentre as matérias abaixo 
relacionadas, incluídas na competência legislativa do Congresso Nacional, 
aquelas em que não se exige a sanção do Presidente da República. 
(A) organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria 
Pública da União e dos Territórios 
(B) tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou 
compromissos gravosos ao patrimônio nacional 
(C) matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas 
operações 
(D) criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas 
(E) concessão de anistia 
 
Resposta: Letra B, art. 49, I, da CF/88. As demais assertivas são: A, art. 48, 
IX; C, art. 48, XIII; D, art. 48, X; E, art. 48, VIII, todos da CF/88. 
 
11 ± (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2012) Cabe ao Congresso 
Nacional, com a sanção do presidente da República, dispor sobre a 
incorporação, a subdivisão ou o desmembramento de áreas de territórios ou 
estados, ouvidas as respectivas assembleias legislativas. ( ) 
 
Resposta: Correto, art. 48, VI da CF/88. 
 
12 ± (FGV ± SF ± Policial Legislativo Federal ± 2008) À Câmara dos 
Deputados e ao Senado Federal, em sessão conjunta, não cabe: 
(A) discutir e votar o Orçamento. 
(B) dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da República eleitos. 
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(C) delegar ao Presidente da República poderes para legislar na forma do art. 68 
da Constituição. 
(D) inaugurar a sessão legislativa. 
(E) eleger membros do Conselho da República. 
 
Resposta: Letra E. Como pode ser percebido, todos os demais itens estão no 
art. 57, §3º da CF/88 e art. 1º do RCCN. 
 
13 - (IESES ± TJ-MS ± Titular de serviços notariais ± 2014) É da 
competência exclusiva do Congresso Nacional: 
a) Resolver sobre todos os tratados, acordos ou atos internacionais. 
b) Autorizar, independente do período, o Presidente e o Vice-Presidente da 
República a se ausentarem do País. 
c) Aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, 
ou suspender qualquer uma dessas medidas. 
d) Declarar guerra, celebrar a paz e permitir que forças estrangeiras transitem 
pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente. 
Resposta: Letra C, art. 49, IV da CF/88. A: errado, pois não são todos os 
tratados e acordos, apenas aqueles que acarretem encargos ou compromissos 
gravosos ao patrimônio nacional. Art. 49, I da CF/88. B: errado, art. 49, III da 
CF/88. Somente quando a ausência exceder 15 dias. D: errado, art. 49, II da 
CF/88. O correto seria autorizar o Presidente da República a tomar as medidas 
lá elencadas. 
 
14 - (VUNESP ± PGM-SP ± Procurador do Município ± 2014) É da 
competência exclusiva do Congresso Nacional: 
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(A) aprovar iniciativas do Poder Executivo referente a atividades nucleares. 
(B) eleger membros do Conselho da República. 
(C) autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, 
dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios. 
(D) dispor sobre limites globais e condições para concessão de garantia da União 
em operações de crédito externo e interno. 
(E) decretar o estado de defesa e o estado de sítio. 
 
Resposta: letra A, art. 49, XIV da CF/88. 
 
15 ± (INSTITUTO AOCP ± UFSM ± advogado ± 2014) A Mesa do Congresso 
Nacional será presidida pelo 
(A) Presidente da Câmara dos Deputados. 
(B) Presidente do Senado Federal. 
(C) Presidente da Assembleia Legislativa. 
(D) Ministro da Justiça. 
(E) Presidente da República 
 
Resposta: letra B. art. 57, §5º da CF/88. 
 
LISTA DE QUESTÕES ± SEM COMENTÁRIO 
 
 
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1 ± (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2014) A escolha do líder da minoria 
no Congresso Nacional deve ser feita anualmente de forma alternada entre 
senadores e deputados federais. Ao líder da minoria compete discutir matéria 
e encaminhar votação em caráter preferencial, desde que inscrito previamente. 
( ) 
 
2 - (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2012) A escolha do líder da minoria 
no Congresso Nacional deve ser anual e de forma alternada entre senadores e 
deputados federais. A ele é permitido discursar uma única vez, em qualquer 
fase da sessão, para comunicação urgente. ( ) 
 
3 ± (FGV ± SF ± Analista Legislativo ± Processo Legislativo ± 2008 ± 
alterada) As duas maiores bancadas do Senado Federal e da Câmara dos 
Deputados que manifestarem, em relação ao Governo, posição diversa da 
maioria, poderão indicar líder da minoria no Congresso Nacional. ( ) 
 
4 - (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2012) De acordo com o disposto 
no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do 
Congresso marcar reunião do colegiado para promulgar as emendas 
constitucionais se o presidente da República não o fizer. ( ) 
 
5 - (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2012) De acordo com o disposto 
no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do 
Congresso marcar reunião do colegiado para promulgar as leis 
complementares. ( ) 
 
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6 - (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2012) De acordo com o disposto 
no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do 
Congresso marcar reunião do colegiado para inaugurar e encerrar a sessão 
legislativa. ( ) 
 
7 - (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2012) De acordo com o disposto 
no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do 
Congresso marcar reunião do colegiado para dar posse ao presidente e ao vice-
presidente da República eleitos. ( ) 
 
8 ± (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2012) É da competência exclusiva 
do Congresso Nacional o estabelecimento de limites e condições para o 
montante da dívida mobiliária dos estados e do Distrito Federal. ( ) 
 
9 ± (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2012) É da competência exclusiva 
do Congresso Nacional autorizar a exploração e o aproveitamento de recursos 
hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais em terras indígenas. ( ) 
 
10 ± (FGV ± SF ± Advogado ± 2008) Assinale, dentre as matérias abaixo 
relacionadas, incluídas na competência legislativa do Congresso Nacional, 
aquelas em que não se exige a sanção do Presidente da República. 
(A) organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria 
Pública da União e dos Territórios 
(B) tratados, acordosou atos internacionais que acarretem encargos ou 
compromissos gravosos ao patrimônio nacional 
(C) matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas 
operações 
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(D) criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas 
(E) concessão de anistia 
 
11 ± (CESPE ± CD ± Analista Legislativo ± 2012) Cabe ao Congresso 
Nacional, com a sanção do presidente da República, dispor sobre a 
incorporação, a subdivisão ou o desmembramento de áreas de territórios ou 
estados, ouvidas as respectivas assembleias legislativas. ( ) 
 
12 ± (FGV ± SF ± Policial Legislativo Federal ± 2008) À Câmara dos 
Deputados e ao Senado Federal, em sessão conjunta, não cabe: 
(A) discutir e votar o Orçamento. 
(B) dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da República eleitos. 
(C) delegar ao Presidente da República poderes para legislar na forma do art. 68 
da Constituição. 
(D) inaugurar a sessão legislativa. 
(E) eleger membros do Conselho da República. 
 
13 - (IESES ± TJ-MS ± Titular de serviços notariais ± 2014) É da 
competência exclusiva do Congresso Nacional: 
a) Resolver sobre todos os tratados, acordos ou atos internacionais. 
b) Autorizar, independente do período, o Presidente e o Vice-Presidente da 
República a se ausentarem do País. 
c) Aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, 
ou suspender qualquer uma dessas medidas. 
d) Declarar guerra, celebrar a paz e permitir que forças estrangeiras transitem 
pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente. 
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14 - (VUNESP ± PGM-SP ± Procurador do Município ± 2014) É da 
competência exclusiva do Congresso Nacional: 
(A) aprovar iniciativas do Poder Executivo referente a atividades nucleares. 
(B) eleger membros do Conselho da República. 
(C) autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, 
dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios. 
(D) dispor sobre limites globais e condições para concessão de garantia da União 
em operações de crédito externo e interno. 
(E) decretar o estado de defesa e o estado de sítio. 
 
15 ± (INSTITUTO AOCP ± UFSM ± advogado ± 2014) A Mesa do Congresso 
Nacional será presidida pelo 
(A) Presidente da Câmara dos Deputados. 
(B) Presidente do Senado Federal. 
(C) Presidente da Assembleia Legislativa. 
(D) Ministro da Justiça. 
(E) Presidente da República 
 
GABARITO 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E C C E E E C E C B 
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11 12 13 14 15 
C E C A B 
 
 
REGIMENTO GRIFADO 
 
RESOLUÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL Nº 1, DE 1970 (*) 
REGIMENTO COMUM 
TÍTULO I 
DIREÇÃO, OBJETO E CONVOCAÇÃO DAS SESSÕES CONJUNTAS 
 
Art. 1º A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, sob a direção da Mesa 
deste, reunir-se-ão em sessão conjunta para: 
I - inaugurar a sessão legislativa (art. 57, § 3º, I, da Constituição); 
II - dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da República eleitos (arts. 57, 
§ 3º, III, e 78 da Constituição); 
III - [discutir, votar e] promulgar emendas à Constituição (art. 60, § 3º, da 
Constituição); 
V - discutir e votar o Orçamento (arts. 48, II, e 166 da Constituição); 
VI - conhecer de matéria vetada e sobre ela deliberar (arts. 57, § 3º, IV, e 
66, § 4º, da Constituição); 
IX - delegar ao Presidente da República poderes para legislar (art. 68 da 
Constituição); 
XI - elaborar ou reformar o Regimento Comum (art. 57, § 3º, II, da 
Constituição); e 
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XII - atender aos demais casos previstos na Constituição e neste Regimento. 
1º Por proposta das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, 
poderão ser realizadas sessões destinadas a homenagear Chefes de Estado 
estrangeiros e comemorativas de datas nacionais. 
§ 2º Terão caráter solene as sessões referidas nos itens I, II, III e §1º. 
Art. 2º As sessões que não tiverem data legalmente fixada serão convocadas 
pelo Presidente do Senado ou seu Substituto, com prévia audiência da Mesa da 
Câmara dos Deputados. 
Art. 3º As sessões realizar-se-ão no Plenário da Câmara dos Deputados, 
salvo escolha prévia de outro local devidamente anunciado 
TÍTULO II 
DOS LÍDERES 
Art. 4º São reconhecidas as lideranças das representações partidárias 
em cada Casa, constituídas na forma dos respectivos regimentos. 
§ 1º O Presidente da República poderá indicar Congressista para exercer a 
função de líder do governo, com as prerrogativas constantes deste Regimento. 
§ 2º O líder do governo poderá indicar até 5 (cinco) vice-líderes dentre os 
integrantes das representações partidárias que apoiem o governo. 
§ 3º Os líderes dos partidos que elegerem as duas maiores bancadas no Senado 
Federal e na Câmara dos Deputados e que expressarem, em relação ao 
governo, posição diversa da Maioria, indicarão Congressistas para exercer 
a função de Líder da Minoria no Congresso Nacional. 
§ 4º A escolha do Líder da Minoria no Congresso Nacional será anual e se fará 
de forma alternada entre Senadores e Deputados Federais, de acordo com 
o § 3º. 
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REGIMENTO COMUM DO CONGRESSO NACIONAL - 2017 
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§ 5º O Líder da Minoria poderá indicar cinco vice-líderes dentre os integrantes 
das representações partidárias que integrem a Minoria no Senado Federal e na 
Câmara dos Deputados. 
§ 6º Para efeito desta Resolução, entende-se por Maioria e Minoria o disposto 
nos arts. 65, §§ 1º e 2º, do Regimento Interno do Senado Federal, e 13 do 
Regimento Interno da Câmara dos Deputados. 
§ 7º A estrutura de apoio para funcionamento da liderança ficará a cargo da 
Casa a que pertencer o parlamentar.(NR) 
Art. 5º Aos Líderes, além de outras atribuições regimentais, compete a 
indicação dos representantes de seu Partido nas Comissões. 
Art. 6º Ao Líder é lícito usar da palavra, uma única vez, em qualquer fase da 
sessão, pelo prazo máximo de 5 (cinco) minutos, para comunicação 
urgente. (NR) 
Art. 7º Em caráter preferencial e independentemente de inscrição, poderá o 
Líder discutir matéria e encaminhar votação. 
Art. 8º Ausente ou impedido o Líder, as suas atribuições serão exercidas pelo 
Vice-Líder. 
 
 MAPAS MENTAIS DA AULA 
 
 
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