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REVISÃO ANESTESIOLOGIA V1 Composição dos anestésicos locais: Sal anestésico: bloqueio do impulso nervoso Vasoconstritor: redução do diâmetro do vaso Metilparabeno: preservante do vc Bissulfito de sódio: anti oxidante do vc Cloreto de sódio: mantem a isotonia da solução Água destilada: veiculo de diluição GRUPO ÉSTERES: benzocaína, tetracaína, procaína, cloroprocaína. GRUPO AMIDA: lidocaína, mepivacaína, bupivacaína, ropivacaína, etidocaína, prilocaína, articaína. A superdosagem de um anestésico local causa sintomas como: delírio e tontura, inqueitamento, nervosismo, dormência, sensação de espasmo mesmo antes do espasmo ser observado (gagueira), gosto metálico, distúrbios auditivos, sonolência e desorientação, perda de consciência. E sinais como: apreensão, excitabilidade, fala arrastada, gagueira, euforia, disartria, sudorese, vômitos, desorientação, pressão sanguínea elevada, frequência cardíaca elevada, taxa respiratória elevada. Meia vida: é o tempo necessário para uma redução de 50% do nível sanguíneo de uma determinada droga (distribuição, metabolismo, excreção) Lidocaína: primeiro anestésico local do tipo amida, revolução na odontologia, substituindo o grupo éster como a droga de escolha para controle da dor. Droga padrão OURO. Potência: 2 Toxicidade: 2 Propriedade vasodilatadora: 1 (média) Latência: 2 a 3 min (rápido) Concentração eficaz: 2% Mepivacaína: A propriedade vasodilatadora branda da mepivacaína fornece uma duração mais longa da anestesia do que a maioria dos outros anestésicos locais quando a droga é administrada sem vasoconstritor. 3% sem vasoconstritor: indicado para pacientes no qual não é indicado o VC, procedimentos odontológicos que não requerem anestesia pulpar de longa duração ou com grande profundidade, paciente pediátricos e geriátricos. Potência: 2 Toxicidade: 1.5 a 2 Propriedade vasodilatadora: 0,8 (média) Latência: 1,5 a 2 (rápido) Concentração eficaz: 2% com vaso ou 3% sem vaso Prilocaína: considerada menos toxica sistemicamente do que outros anestésicos locais do tipo ainda com potencia equivalente (sofre biotransformação mais rápida e completamente que a lidocaína, tanto no fígado quanto no rim e no pulmão). Pode induzir a formação de metemoglobina, produzindo metemoglobienemia se forem administradas grandes doses (perigo: hipóxia tecidual). A hemoglobina pode aceitar o transporte de oxigênio apenas quando o átomo de ferro esta na sua forma ferrosa (Fe ²+). “A prilocaina sem vasoconstritor é frequentemente capaz de fornecer anestesia com duração equivalente aquela obtida com a lidocaína ou mepivacaína com vasoconstritor” “Em pacientes sensíveis a adrenalina que requerem anestesia pulpar prolongada (~60minutos), a prilocaina pura ou com adrenalina a 1:200.000 é altamente recomendada” Contra indicações relativas: paciente com redução da capacidade de transportar oxigênio; metemoglobinemia idiotapática e congênita; hemoglobinopatias (anemia falciforme); anemia; insuficiência cardíaca ou respiratória evidenciada por hipóxia; pacientes que fazem uso de medicamentos que produzem elevação nos níveis de metemoglobina (paracetamol, tylenol). Potência: 2 Toxicidade: 1 Propriedade vasodilatadora: Lido > Prilo > Mepi Latência: 2 a 4 min Concentração eficaz: 3% Articaína: Afirma-se que a articaina é capaz de se difundir através dos tecidos moles e rígidos com maior confiabilidade do que os outros anestésicos locais. Entretanto, comparações controladas entre articaina e anestésicos locais padrões não conseguiram confirmar essa alegação. Os relatos de parestesia (geralmente na mandíbula) tornaram-se mais frequentes desde a introdução da articaina nos EUA. “ A metemoglobinemia foi listada nas edições anteriores desse livro como um efeito colateral potencial da administração de grandes doses de articaina, contudo, não há relatos, de casos em que isso ocorreu quando da administração de articaina de modo e volume habituais em procedimentos odontológicos.” O cloridrato de articaina com adrenalina é contra indicado a pacientes com alergia sulfitos – enxofre (como alguns pacientes asmáticos com asma alérgica) Potência: 1,5 vezes maior que a lidocaína Toxicidade: semelhante a lidocaína Propriedade vasodilatadora: 1 (média) Latência: 2 a 3 min (rápido) Concentração eficaz: 4% Bupivacaína: Há duas indicações básicas para a utilização na odontologia: procedimentos dentários prolongados, nos quais é necessária anestesia pulpar (profunda) durante mais de 90 minutos (reconstruções totais da boca, cirurgias de implante); controle da dor pós operatória. Potência: 8 Toxicidade: 4 Propriedade vasodilatadora: 2,5 (alta) Latência: 6 a 10 min Concentração eficaz: 0,5% Ação vasoativa: Dilatação dos vasos sanguíneos Aumento da perfusão local Aumenta a velocidade de absorção de anestésico Aumenta os níveis plasmáticos do anestésico Aumenta o risco de toxicidade Diminui a duração da anestesia Aumenta o sangramento local Necessidade de associar um vasoconstritor para aumentar o tempo de analgesia e maior segurança do anestésico local. São drogas que contraem os vasos sanguíneos controlando a perfusão tecidual. Adrenalina: doses máximas Paciente saudável: 0,2 mg por consulta 1:50.000 = 5 tubetes 1:100.000 = 11 tubetes 1:200.000 = 22 tubetes Paciente cardiopata ASA III ou IV: 0,04 mg por consulta 1:50.000 = 1 tubete 1:100.000 = 2 tubetes 1:200.000 = 4 tubetes Felipressina: é um análogo sintético da vasopressina (antidiurético), atua diretamente sobre o musculo liso do vaso, pouca ou nenhuma vaso constrição arteriolar, ausência de feitos diretos sobre o miocárdio, não é disritmogênica, ao contrario das aminas simpaticomiméticas, não deve ser usado como hemostático devido ao efeito predominante na circulação venosa. Ação anti-diurética e ocitotócicas, contra indicado em gestantes. Dose máxima para um cardiopata: 0,27 mg = 5 tubetes Fatores que influenciam: Resposta individual a droga Precisão na deposição do anestésico local Condição dos tecidos no local de infiltração da droga (vascularidade, pH) Variação anatômica Tipo de injeção administrada (supraperiosteal x bloqueio nervoso) A profundidade e duração da anestesia são bastante influenciadas pela precisão da injeção. A administração de um bloqueio nervoso fornece uma duração mais longa da anestesia pulpar e de tecidos moles que a injeção supraperiosteal. Interação medicamentosa: os depressores do SNC (opioídes, ansiolíticos, etc) quando administrados em conjunto com anestésicos locais, levam a potencialização das ações depressoras dos anestésicos locais sobre o SNC. Medicamentos que usam a mesma via metabólica: o uso conjunto de anestésicos locais e drogas que compartilham uma via metabólica comum pode produzir reações adversas. Tanto os AL do tipo éster quanto o relaxante muscular despolarizante succinilcolina requerem a presença da pseudocolinesterase plasmática para sua hidrolise. A apnéia prolongada pode resultar do uso concomitante dessas drogas.
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