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Sistema Digestivo Profª. Juliana de Goes Jorge CONCEITO O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Anatômica e funcionalmente: Canal alimentar (ou trato gastrointestinal) : Se estende da boca ao ânus; É um tubo contínuo de aproximadamente 9 metros de comprimento. Atravessa a cavidade torácica e entra na cavidade abdominal no nível do diafragma. Órgãos anexos. DIVISÃO FUNÇÕES Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e químico. Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago. Ingestão: Introdução do alimento no estômago. FUNÇÕES Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples. Absorção: Processo realizado pelos intestinos. Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastrointestinal. FUNÇÕES Função principal: realizar a digestão, ou seja, fracionar os alimentos e transformar a macromoléculas em micromoléculas. FUNÇÕES Função: Obter dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para locomoção, reprodução e demais funções. CONSTITUIÇÃO Trato digestório •Boca; • Faringe; • Esôfago; • Estômago; • Intestino delgado; • Intestino grosso; •Reto; •Ânus. Órgão digestório acessório •Dentes; • Língua; •Glândulas salivares; • Fígado; •Vesícula biliar; •Pâncreas. CONSTITUIÇÃO Trato digestório •Boca; • Faringe; • Esôfago; • Estômago; • Intestino delgado; • Intestino grosso; •Reto; •Ânus. Órgão digestório acessório •Dentes; • Língua; •Glândulas salivares; • Fígado; •Vesícula biliar; •Pâncreas. BOCA Cavidade oral; Formada pelas bochechas, pelos palatos duro (parede superior) e mole (parede posterior) e pela língua. Úvula - suspensa na região superior e posterior da cavidade bucal. É onde o alimento é ingerido e preparado para a digestão no estômago e intestino delgado. BOCA Cavidade oral; Formada pelas bochechas, pelos palatos duro (parede superior) e mole (parede posterior) e pela língua. Úvula - suspensa na região superior e posterior da cavidade bucal. É onde o alimento é ingerido e preparado para a digestão no estômago e intestino delgado. BOCA Cavidade oral; Formada pelas bochechas, pelos palatos duro (parede superior) e mole (parede posterior) e pela língua. Úvula - suspensa na região superior e posterior da cavidade bucal. É onde o alimento é ingerido e preparado para a digestão no estômago e intestino delgado. DENTES Fixados na mandíbula e maxila; Função: usados na mastigação e na assistência à fala. Crianças: 20 dentes de leite (2 anos). Adultos: 32 dentes permanentes (17 e 24 anos). DENTES Fixados na mandíbula e maxila; Função: usados na mastigação e na assistência à fala. Crianças: 20 dentes de leite (2 anos). Adultos: 32 dentes permanentes (17 e 24 anos). LÍNGUA Função: principal órgão do sentido do gosto e um importante órgão da fala, além de auxiliar na mastigação e deglutição dos alimentos. A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a faringe, para que seja engolido. Papilas gustativas - células sensoriais percebem os quatro sabores primários: amargo (A), azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce (D). LÍNGUA Função: principal órgão do sentido do gosto e um importante órgão da fala, além de auxiliar na mastigação e deglutição dos alimentos. A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a faringe, para que seja engolido. Papilas gustativas - células sensoriais percebem os quatro sabores primários: amargo (A), azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce (D). LÍNGUA Função: principal órgão do sentido do gosto e um importante órgão da fala, além de auxiliar na mastigação e deglutição dos alimentos. A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a faringe, para que seja engolido. Papilas gustativas - células sensoriais percebem os quatro sabores primários: amargo (A), azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce (D). FARINGE Canal comum aos sistemas digestório e respiratório. Dividida em três regiões anatômicas: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. Função: passagem de ar e alimento. FARINGE Canal comum aos sistemas digestório e respiratório. Dividida em três regiões anatômicas: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. Função: passagem de ar e alimento. FARINGE Canal comum aos sistemas digestório e respiratório. Dividida em três regiões anatômicas: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. Função: passagem de ar e alimento. ESÔFAGO Canal que liga a faringe ao estômago. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico. 25 cm de comprimento. O bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos para percorre-lo. ESÔFAGO Atividade peristáltica: Contrações repetidas em ondas que empurram o alimento em direção ao estômago. Refluxo gastresofágico: Refluxo do conteúdo do estômago para o interior do esôfago. Azia (pirose) - sensação de queimação resultado da alta acidez do conteúdo estomacal. O esfíncter esofágico inferior não se fecha adequadamente após o alimento ter entrado no estômago. ESÔFAGO Atividade peristáltica: Contrações repetidas em ondas que empurram o alimento em direção ao estômago. Refluxo gastresofágico: Refluxo do conteúdo do estômago para o interior do esôfago. Azia (pirose) - sensação de queimação resultado da alta acidez do conteúdo estomacal. O esfíncter esofágico inferior não se fecha adequadamente após o alimento ter entrado no estômago. ESÔFAGO Atividade peristáltica: Contrações repetidas em ondas que empurram o alimento em direção ao estômago. Refluxo gastresofágico: Refluxo do conteúdo do estômago para o interior do esôfago. Azia (pirose) - sensação de queimação resultado da alta acidez do conteúdo estomacal. O esfíncter esofágico inferior não se fecha adequadamente após o alimento ter entrado no estômago. ESÔFAGO Atividade peristáltica: Contrações repetidas em ondas que empurram o alimento em direção ao estômago. Refluxo gastresofágico: Refluxo do conteúdo do estômago para o interior do esôfago. Azia (pirose) - sensação de queimação resultado da alta acidez do conteúdo estomacal. O esfíncter esofágico inferior não se fecha adequadamente após o alimento ter entrado no estômago. ESTÔMAGO Bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo, logo abaixo das últimas costelas. Liga o esôfago ao intestino delgado. Cárdia: válvula para impedir o refluxo do alimento para o esôfago. Piloro (óstio pilórico): para impedir que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente. ESTÔMAGO Bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo, logo abaixo dasúltimas costelas. Liga o esôfago ao intestino delgado. Cárdia: válvula para impedir o refluxo do alimento para o esôfago. Piloro (óstio pilórico): para impedir que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente. ESTÔMAGO Função: Digestão do alimento. Secreção do suco gástrico. Secreção de hormônio gástrico. Regulação do padrão no qual o alimento é parcialmente digerido e entregue ao intestino delgado. Absorção de pequenas quantidades de água e substâncias dissolvidas. ESTÔMAGO Função: Digestão do alimento. Secreção do suco gástrico. Secreção de hormônio gástrico. Regulação do padrão no qual o alimento é parcialmente digerido e entregue ao intestino delgado. Absorção de pequenas quantidades de água e substâncias dissolvidas. INTESTINO DELGAFO Estende-se do piloro até a junção ileocecal (intestino grosso). Microvilosidades intestinais. Duodeno, jejuno e íleo. Duodeno: 1ª porção do intestino delgado. A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. Suco pancreático - produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Bile - produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar INTESTINO DELGAFO Estende-se do piloro até a junção ileocecal (intestino grosso). Microvilosidades intestinais. Duodeno, jejuno e íleo. Duodeno: 1ª porção do intestino delgado. A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. Suco pancreático - produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Bile - produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar INTESTINO DELGAFO Estende-se do piloro até a junção ileocecal (intestino grosso). Microvilosidades intestinais. Duodeno, jejuno e íleo. Duodeno: 1ª porção do intestino delgado. A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. Suco pancreático - produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Bile - produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar INTESTINO DELGAFO Estende-se do piloro até a junção ileocecal (intestino grosso). Microvilosidades intestinais. Duodeno, jejuno e íleo. Duodeno: 1ª porção do intestino delgado. A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. Suco pancreático - produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Bile - produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar INTESTINO DELGAFO Jejuno: 2ª porção. A absorção dos nutrientes ocorre nas regiões do jejuno e do íleo. Íleo: último segmento do intestino delgado. Contrações rítmicas e os movimentos peristálticos movimentam o quimo, ao mesmo tempo em que este é atacado pela bile, enzimas e outras secreções, sendo transformado em quilo. Função: digestão e absorção (água ingerida, os íons e as vitaminas). INTESTINO DELGAFO Jejuno: 2ª porção. A absorção dos nutrientes ocorre nas regiões do jejuno e do íleo. Íleo: último segmento do intestino delgado. Contrações rítmicas e os movimentos peristálticos movimentam o quimo, ao mesmo tempo em que este é atacado pela bile, enzimas e outras secreções, sendo transformado em quilo. Função: digestão e absorção (água ingerida, os íons e as vitaminas). INTESTINO DELGAFO Jejuno: 2ª porção. A absorção dos nutrientes ocorre nas regiões do jejuno e do íleo. Íleo: último segmento do intestino delgado. Contrações rítmicas e os movimentos peristálticos movimentam o quimo, ao mesmo tempo em que este é atacado pela bile, enzimas e outras secreções, sendo transformado em quilo. Função: digestão e absorção (água ingerida, os íons e as vitaminas). INTESTINO GROSSO Local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus. Ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto. Ânus - saída do reto e é fechada pelo esfíncter anal. INTESTINO GROSSO Local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus. Ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto. Ânus - saída do reto e é fechada pelo esfíncter anal. INTESTINO GROSSO Local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus. Ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto. Ânus - saída do reto e é fechada pelo esfíncter anal. INTESTINO GROSSO Função: Absorção de água e de certos eletrólitos; Síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais; Armazenagem temporária dos resíduos (fezes); Eliminação de resíduos do corpo (defecação). O intestino grosso não possui vilosidades nem secreta sucos digestivos, normalmente só absorve água, em quantidade bastante consideráveis. INTESTINO GROSSO Função: Absorção de água e de certos eletrólitos; Síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais; Armazenagem temporária dos resíduos (fezes); Eliminação de resíduos do corpo (defecação). O intestino grosso não possui vilosidades nem secreta sucos digestivos, normalmente só absorve água, em quantidade bastante consideráveis. INTESTINO GROSSO PERITÔNIO: Mais extensa membrana serosa do corpo. Peritônio parietal - parte que reveste a parede abdominal. Peritônio visceral - se reflete sobre as vísceras constitui. Cavidade peritoneal - espaço entre os folhetos parietal e visceral do peritônio. Apêndices Epiplóicos – são pequenas bolsas de peritônio cheias de gordura, situadas ao longo do cólon e parte superior do reto. INTESTINO GROSSO PERITÔNIO: Mais extensa membrana serosa do corpo. Peritônio parietal - parte que reveste a parede abdominal. Peritônio visceral - se reflete sobre as vísceras constitui. Cavidade peritoneal - espaço entre os folhetos parietal e visceral do peritônio. Apêndices Epiplóicos – são pequenas bolsas de peritônio cheias de gordura, situadas ao longo do cólon e parte superior do reto. GLÂNDULAS SALIVARES O aparelho digestório recebe o líquido secretado por diversas glândulas. Situadas em suas paredes como as da boca, esôfago, estômago e intestinos. Glândulas salivares menores (glândulas labiais, palatinas linguais e molares) e glândulas salivares maiores (parótidas, submandibulares e sublinguais). Saliva - líquido viscoso, claro, sem gosto e sem odor que é produzido por essas glândulas e pelas glândulas mucosas da cavidade da boca. GLÂNDULAS SALIVARES O aparelho digestório recebe o líquido secretado por diversas glândulas. Situadasem suas paredes como as da boca, esôfago, estômago e intestinos. Glândulas salivares menores (glândulas labiais, palatinas linguais e molares) e glândulas salivares maiores (parótidas, submandibulares e sublinguais). Saliva - líquido viscoso, claro, sem gosto e sem odor que é produzido por essas glândulas e pelas glândulas mucosas da cavidade da boca. Saliva: reflexo incondicionados São aqueles que estimulam a salivação sem que haja o aprendizado, como por exemplo: apresentação de comida a um indivíduo faminto. GLÂNDULAS SALIVARES GLÂNDULAS SALIVARES Saliva: reflexo condicionados São os que necessitam aprendizado prévio e repetitivo, como a olfação e a visão. Ex: Uma criança lactente não reage (salivando) como um adulto. GLÂNDULAS SALIVARES Saliva: reflexos incondicionados (componentes neurais). Estimulação dos quimioreceptores localizado nas papilas gustativas e mecanorreceptores dos ligamentos periodontais. A inervação aferente transmite impulsos para o “centro da salivação” (núcleos salivatórios) no bulbo e ponte: nervos facial, glossofaríngeo e vago (paladar) e trigêmio (mastigação). Olfação e distensão do estômago são outras vias aferentes que podem iniciar a salivação. GLÂNDULAS SALIVARES Saliva: reflexos condicionados (componentes neurais). Os “núcleos salivatórios” também recebem aferências de outras regiões do SNC que podem resultar em efeitos estimulatórios ou inibitórios sobre a salivação, dependendo, por exemplo, do estado emocional. FÍGADO É a maior glândula do organismo. O Aparelho Excretor do Fígado é formado pelo ducto hepático, vesícula biliar, ducto cístico e ducto colédoco. Órgão vital, sendo essencial o funcionamento de pelo menos 1/3 dele. Bile – secreção verde amarelada, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no duodeno. A bile emulsiona a gordura e a distribui para a digestão e absorção. FÍGADO É a maior glândula do organismo. O Aparelho Excretor do Fígado é formado pelo ducto hepático, vesícula biliar, ducto cístico e ducto colédoco. Órgão vital, sendo essencial o funcionamento de pelo menos 1/3 dele. Bile – secreção verde amarelada, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no duodeno. A bile emulsiona a gordura e a distribui para a digestão e absorção. FÍGADO Função: Secretar a bile. Remover moléculas de glicose no sangue. Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células; Metabolizar lipídios; Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue; Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo; Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais. FÍGADO Função: Secretar a bile. Remover moléculas de glicose no sangue. Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células; Metabolizar lipídios; Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue; Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo; Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais. VESÍCULA BILIAR Situa-se no fígado. 50 ml de Bile. O Ducto Cístico liga a vesícula biliar ao Ducto Hepático comum, formando o Ducto Colédoco. Depois de ser armazenada na vesícula biliar, a bile se torna mais concentrada do que quando saiu do fígado, aumentando sua potência e intensificando seu efeito nas gorduras. VESÍCULA BILIAR Situa-se no fígado. 50 ml de Bile. O Ducto Cístico liga a vesícula biliar ao Ducto Hepático comum, formando o Ducto Colédoco. Depois de ser armazenada na vesícula biliar, a bile se torna mais concentrada do que quando saiu do fígado, aumentando sua potência e intensificando seu efeito nas gorduras. PÂNCREAS Glândula mista, localizada na alça formada pelo duodeno, sob o estômago. Produz através de uma secreção exócrina o suco pancreático que entra no duodeno através dos ductos pancreáticos, uma secreção endócrina produz glucagon e insulina que entram no sangue. Função: Dissolver carboidrato; Dissolver proteínas; Dissolver triglicerídios nos adultos; Dissolver ácido nucléicos. PÂNCREAS Glândula mista, localizada na alça formada pelo duodeno, sob o estômago. Produz através de uma secreção exócrina o suco pancreático que entra no duodeno através dos ductos pancreáticos, uma secreção endócrina produz glucagon e insulina que entram no sangue. Função: Dissolver carboidrato; Dissolver proteínas; Dissolver triglicerídios nos adultos; Dissolver ácido nucléicos. PÂNCREAS Glândula mista, localizada na alça formada pelo duodeno, sob o estômago. Produz através de uma secreção exócrina o suco pancreático que entra no duodeno através dos ductos pancreáticos, uma secreção endócrina produz glucagon e insulina que entram no sangue. Função: Dissolver carboidrato; Dissolver proteínas; Dissolver triglicerídios nos adultos; Dissolver ácido nucléicos. Mucosa Gastrointestinal (GI) Representam a barreira através da qual os nutrientes deves ser absorvidos. Por causa do revestimento de células epiteliais, os conteúdos luminais do GI estão funcionalmente “fora” do corpo, podendo ter uma composição totalmente diferente (Ph, osmolalidade, etc) dos outros líquidos corporais. MUCOSA GI MUCOSA GI O trato GI consiste em um lúmem interno, revestido em uma camada de células epiteliais, células secretoras, de músculos, nervos, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo. A função do GI envolve motilidade, secreção, digestão e absorção. MUCOSA GI Todos os nutrientes absorvidos vão para o sistema porta hepático, o que confirma o papel hepático como um grande sistema imunológico e detoxificante. MUCOSA GI DIGESTÃO DIGESTÃO Digestão mecânica: É a quebra física dos alimentos através da mastigação e dos movimentos peristálticos. Digestão química: É a transformação das moléculas mais complexas em moléculas mais simples através da ação dos sucos digestivos, que contêm enzimas. DIGESTÃO Cavidade Oral Digestão mecânica: Mastigação (dentes e língua) Deglutição (língua e músculos da faringe) Digestão química: Enzimas da saliva: Ptialina (Amilase salivar) é uma enzima da saliva, que em pH neutro, ou ligeiramente alcalino, digere parcialmente o amido e converte-o em glicose. Maltase é uma enzima que atua sobre a maltose (açúcar dos cereais) transformando-a em glicose. Cavidade Oral Digestão química: Enzimas da saliva: Ptialina (Amilase salivar) é uma enzima da saliva, que em pH neutro, ou ligeiramente alcalino, digere parcialmente o amido e converte-o em glicose. Maltase é uma enzima que atua sobre a maltose (açúcar dos cereais) transformando-a em glicose. Cavidade Oral Digestão mecânica + Digestão química: Com a ação mecânica dos dentes (mastigação) e da ptialina (enzima contida na saliva),(ação química sobre o amido), transforma-se em bolo alimentar. O bolo alimentar passa da faringe para o estômago, através dos movimentosperistálticos no esôfago. Cavidade Oral Fase 1 – Oral • Voluntária • Elevação e impulsão posterior do bolo alimentar em direção a faringe, iniciando o reflexo da deglutição • Mecânica: língua / abertura do esfíncter Fase 2 – Faríngea • Involuntária e reflexa • Elevação e fechamento do palato mole: proteção das vias aéreas superiores •Apnéia pelo fechamento da epiglote Fase 3 – Esofágica •Involuntária •Peristalse Deglutição Deglutição Ordem de Deglutição 1. A língua empurra o bolo alimentar em direção a faringe; 2. O bolo alimentar ao tocar o palato mole estimula neurônios que conduzem esta informação até o bulbo; 3. O bolo alimentar é conduzido da faringe ao esôfago; Deglutição Ordem de Deglutição 4. Ocorre o fechamento da parte posterior das narinas e da laringe e surgem os movimentos peristálticos; 5. O esfíncter esofagiano inferior abre-se permitindo a passagem do bolo alimentar até o estômago. Deglutição Controle da digestão Os processos mecânicos são controlados pelo Sistema Nervoso autônomo (inerva o tubo digestório). Parassimpático: estimula o peristaltismo Simpático: modera ou inibe o peristaltismo Os processos químicos dependem de estímulos do sistema neuro- hormonal * Atividade física e digestão Controle Sistema Nervoso Central: medula espinal e encéfalo Sistema Nervoso Somático Neurônios Sensoriais somáticos e receptores sensoriais somáticos Neurônios motores somáticos (voluntários ) Músculo esquelétic o Sistema Nervoso Autônomo Neurônios e receptores sensoriais autônomos Neurônios motores autônomos (involuntário ): Simpático e parassimpát ico Músculo cardíaco, liso e glândulas Sistema Nervoso Entérico Neurônios motores entéricos (inv) nos plexos entéricos Neurônios e receptore s ssensoriais entéricos do TGI e plexos entéricos Músculo liso, Gll e células endócrinas do TGI Controle Poupado r de energia Gasto de energia Relaxame nto Resposta ao estresse Formação do Quimo Ao chegar ao estômago, o bolo alimentar passará a sofrer a ação química do suco gástrico (que contem HCl, gastrina, pepsina e fator intríseco), transformando-se em quimo. Quimo Secreções Gástricas O líquido secretado e lançado no estômago é denominado SUCO GÁSTRICO; Sendo uma mistura de secreções das células epiteliais superficiais e das secreções das glândulas gástricas. Os componentes do suco gástrico: Água, HCl, Pepsina, Fator Intrínseco, Muco, Bicarbonato. Secreções Secreções Gástricas Ácido Clorídrico Produzido pelas células parietais. Três agonistas fisiológicos da secreção de HCl por parte das células parietais: 1. Histamina (parácrino) 2. Acetilcolina (neurócrino) 3. Gastrina (endócrino) Destrói a maioria dos microorganismos digeridos. Secreções Secreções Gástricas Ácido Clorídrico Catalisa a divisão do pepsinogênios inativos em Pepsinas ativas. Proporciona um ambiente com pH baixo que é necessário à ação das Pepsinas na digestão de proteínas e peptídeos. Mecanismo de secreção do HCl: O íon H+ é bombeado para o estômago contra um gradiente de concentração (pH de 7 para pH de 1). Bomba de H + K+ ATPase (inibição do omeprazol). Secreções Secreções Gástricas Fator Intrínseco: Glicoproteína secretada pelas células parietais do estômago, necessário a absorção normal de Vitamina B12 (fixa a Vitamina B12 e permite que seja absorvida no íleo). É liberado em resposta aos mesmos estímulos que induzem a secreção de HCl pelas células parietais. Secreções Secreções Gástricas Gastrina Quando o alimento chega ao estômago, este começa a secretar gastrina, hormônio produzido pela própria mucosa gástrica e que estimula a produção do suco gástrico. Aproximadamente 30% da produção do suco gástrico é mediada pelo sistema nervoso, enquanto os 70% restantes dependem do estímulo da gastrina. Liberada pelas células G, promove a secreção de HCl e dos Pepsinogênios. Secreções Secreções Gástricas Gastrina A secretina e o peptídeo inibitório gástrico, produzidos no intestino delgado inibem a produção de gastrina. Quando o pH do suco gástrico cai abaixo de 3,0 à secreção de gastrina é inibida. Estímulos nervosos vagais liberam o Peptídeo liberador de gastrina - GRP (ou bombesina). Secreções Secreções Gástricas Pepsinas Grupo de proteases secretadas pelas células principais das glândulas gástricas. São secretadas como pró-enzimas inativas, denominadas pepsinogênios. Os pepsinogênios são transformados em pepsinas ativas pela clivagem das ligações ácido-lábeis, quanto mais baixo é o pH mais rápido é a conversão. Secreções Secreções Gástricas Pepsinas As pepsinas podem digerir até 20% das proteínas existentes em uma refeição típica. Quando o conteúdo duodenal é neutralizado, as pepsinas são inativadas irreversivelmente pelo pH neutro. Secreções Secreções Gástricas Secreção de Muco As mucinas são secretadas pelas células mucosas, localizadas nos colos das glândulas gástricas, e pelas células epiteliais superficiais. A manutenção da camada mucosa protetora requer a síntese contínua de novas mucinas que deverão substituir aquelas que são clivadas pelas pepsinas. A secreção do muco é estimulada por alguns dos mesmos estímulos que aceleram a secreção do ácido e dos pepsinogênios, especialmente pela acetilcolina. Secreções Secreções Gástricas Secreção de Bicarbonato As células epiteliais superficiais secretam também um líquido aquoso que contém Bicarbonato (HCO3-). O Bicarbonato é aprisionado pelo muco viscoso, tornando alcalina a camada mucosa. O gel mucoso protetor, que se forma sobre a superfície luminal do estômago, e as secreções alcalinas nele contidas constituem uma barreira mucosa gástrica que previne o ataque da mucosa pelo conteúdo gástrico. Secreções Secreções Gástricas Secreção de Bicarbonato O muco permite que o pH das células epiteliais (pH=7) seja mantido nas vizinhanças de um valor neutro, apesar de pH luminal baixo (pH=2). Secreções Bile Suco Pancreático Suco Entérico Suco Entérico Suco Entérico Absorção Revisão 1. Quais os componentes anatómicos do sistema gástrico? 2. Ordene o passo a passo da deglutição. 3. Quais são as secreções gástricas? 4. O que é Úlcera péptica? Quais suas causas e seus tratamentos? 5. O que é refluxo? Quais suas causas e tratamentos? 6. Quais as enzimas do suco entérico? Questões OBRIGADA!! julianagoesfisio@yahoo.com.br
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