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ANOTAÇÕES AULAS DIREITO TRIBUTARIO

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Direito tributário // Prof. David
Dia 04/02/2014
Tributo
Art. 3º (CTN) Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Prestação pecuniária: dinheiro
Compulsória: deve estar previsto em lei
Não sanção a ato ilícito: multa
Cobrança mediante atividade administrativa vinculada: não há escolha; ocorrido o fato gerador, deve ser cobrado.
Há cinco espécies:
Imposto: não depende de atividade estatal; não pode destinação especifica (art. 167, CF); não é devolvido ao contribuinte.
Taxa: precisa de contraprestação de estado, o exercício do poder de polícia ou serviços. É destinada para remunerar o serviço do Estado. Não tem devolução.
Contribuição de melhoria: depende de obra pública e valorização imobiliária. 
Empréstimo compulsório (art. 148, CF): matéria de competência de lei complementar, de competência exclusiva da União. Destinado para guerras e sua iminência ou calamidades públicas. Há devolução.
Contribuições: não se vincula a uma atividade do Estado, mas tem destinação especifica. Podem ser sociais, de intervenção ao domínio econômico e as corporativas.
	
	Vinculado
	Destinação
	Devolução
	Imposto
	Não
	Não
	Não
	Taxa
	Sim
	Sim
	Sim
	Contribuição de melhoria
	Sim 
	 Não 
	 Não
	Empréstimo compulsório 
	 Não 
	 Sim 
	 Sim
	Contribuições 
	 Sim 
	 Sim 
	 Não
Princípio da legalidade: imposto para ser previsto depende de lei. Há exceções: (pesquisar)
Princípio da anterioridade: veio para garantir a não surpresa. Terá efeito no ano seguinte. Deve ser respeitado a anterioridade e o período de 90 dias.
Princípio da irretroatividade: legislação retroage para beneficiar o contribuinte em relação à penalidade. Ou quando for meramente interpretativa.
Princípio da capacidade contributiva:
Princípio da uniformidade geográfica:
Competência tributária: na caduca; indelegável; exclusiva.
Imunidade: espécie de incompetência tributária. Dispensa constitucional de pagar um tributo. Exemplos: templos de qualquer culto (Igrejas – todos os impostos) porém, o que for arrecadado na Igreja, é destinado para finalidade essencial da Igreja / partidos políticos / sindicatos / entidades civis assistenciais / obras artísticas.
Isenção: 
Dia 12/02/2014
1º - hipótese de incidência
2º - FG ???
3º - lançamento
Tipos de lançamentos:
Lançamento de oficio: fisco lança tudo
Homologação: contribuinte faz tudo.
Declaração (lançamento misto): contribuinte e fisco lançam.
4º - caso não pagar, Dívida ativa.
Art. 205 e 206 CTN
Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se refere o pedido.
Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na repartição.
Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
Para quem tem direito de Certidões negativas de débito
1 – para o contribuinte que não tem débito;
2 – quando o débito não estiver vencido;
3 – suspenção da exigibilidade do crédito (crédito em favor do Estado: receber IPTU); são: moratória, 
parcelamento, recurso administrativo, depósito do montante, tutela antecipada e liminar mandado de segurança.
4 – penhora (garantia)
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral; (perigo de demora ou fumaça do bom direito)
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; 
VI – o parcelamento. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.
4 – cobrança executiva em penhora.
Eventual problema: juiz exige deposito para realização de tutela antecipada. A CERTIDAO NEGATIVA DE DEBITO É CONCEDIDA DIANTE DE 4 SITUAÇÕES ( A CIMA); A CAUSA DE SUSPENDE A EXIGIBILIDADE DO CREDITO ANTECIPADO É A TUTELA ANTECIPADA E O DEPÓSITO (SE O DEPOSITO ESTIVER PRESENTE, NÃO HÁ NECESSIDADE DA TUTELA, OU SEJA, NÃO PRECISO ACUMULAR A TUTELA E O DEPOSITO PARA TER DIREITO DA CND).
Resumo:
Certidão negativa de débito: quem tem direito?
Quem não tem debito / inexistência de débito
Não vencido
Suspenso
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral; (perigo de demora ou fumaça do bom direito)
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; 
VI – o parcelamento. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.
Garantia em penhora
Eventual problema: juiz exige deposito para realização de tutela antecipada. A CERTIDAO NEGATIVA DE DEBITO É CONCEDIDA DIANTE DE 4 SITUAÇÕES (A CIMA); A CAUSA QUE SUSPENDE A EXIGIBILIDADE DO CREDITO ANTECIPADO É A TUTELA ANTECIPADA E O DEPÓSITO E SÃO DISTINTAS. SE O DEPOSITO ESTIVER PRESENTE, NÃO HÁ NECESSIDADE DA TUTELA, OU SEJA, NÃO PRECISO ACUMULAR A TUTELA E O DEPOSITO PARA TER DIREITO DA CND.
____________________________________________________________________________________
 HI FG LCTO D.A. 
HI = HIPOTESE
FG = FATO GERADOR
LCTO = LANÇAMENTO
D.A. = DÍVIDA ATIVA
Prescrição e decadência
Livro Eduardo Sabbag: A decadência e a prescrição são causas que extinguem o crédito tributário, conforme a literalidade do CTN. Com efeito, extinto estará o crédito tributário se o Fisco deixar de realizar o lançamento dentro do prazo que lhe é ofertado pela lei (decadência), ou deixar de propor a execução fiscal em prazo que também lhe é oponível (prescrição).
Decadência: é o fenômeno que atrapalha/atinge com o direito de lançar. Vai do fato até o lançamento. Prazo: 5 anos. Os tributos que se submetem ao lançamento de oficio inicia o prazo a partir do primeiro dia do exercício subsequente caso não foi cobrado no dia em que ocorreu o fato.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
Livro Eduardo Sabbag: O art. 173, I, CTN prevê como marco inicial o primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; já o art. 150, § 4º, CTN prevê odies a quo para a data do fato gerador. A ambos, somar-se-á o prazo de 5 anos, intitulado, em bom português, “quinquênio, ou lustro” decadencial.
Livro Eduardo Sabbag: O prazo de decadência existe para que o sujeito ativo constitua o crédito tributário com presteza, não sendo fulminado pela perda do direito de lançara. A constituição do crédito tributário ocorre por meio do lançamento, segundo o art. 142 do CTN, que deve se dar em um interregno de 5 anos.
Sobre tributos de homologação (contribuinte): o prazo de decadência para este tipo de tributo começa da ocorrência do fato gerador, e não do primeiro dia do exercício subsequente.
Prescrição: atinge o direito de ajuizar a execução fiscal. Inicia-se com a constituição definitiva do crédito tributário. Vai do lançamento até o despacho do juiz que ordenar a situação do devedor. Prazo de 5 anos.
Livro Eduardo Sabbag: Segundo o art. 156, V do CTN, a prescrição é causa extintiva do crédito tributário. Define-se como fato jurídico que determina a perda do direito subjetivo de ajuizamento da ação de execução (fiscal) do valor do tributo. Vale dizer que a prescrição, veiculando a perda do direito à ação, atribuída à proteção de um direito subjetivo e, por isso mesmo, desfazendo a força executória do credor em razão de sua inoperância, apresenta-se como figura de direito processual.
Se há prescrição, desaparece o direito de pleitear a intervenção do Judiciário, diante da falta da capacidade defensiva, que lhe foi retirada em consequência do não uso dela durante certo interregno, atingido pela força destrutiva da prescrição. Portanto, havendo a prescrição, nula será a ação executiva (art. 618, I, CPC) e extinto estará o crédito tributário (art. 156, V, CTN). Sabe-se que tal inciso associa a extinção do crédito tributário, concomitantemente, à prescrição e à decadência. A prescrição, de modo induvidoso, extingue o crédito tributário, surgido com o lançamento.
É imperioso registrar, desde já, os vários pontos em comum entre a prescrição, ora estudada, e a decadência. Memorize-os: 
a) Segundo o CTN, são causas extintivas do crédito tributário (art. 156, V, CTN); 
b) Não extinguem o “direito objetivo” (normas jurídicas), mas o direito subjetivo, isto é, a faculdade do sujeito de exercer uma conduta diante da ocorrência de um fato; 
c) Nascem em razão da realização do fato jurídico de omissão no exercício de um direito (subjetivo), que se extingue, caso ele não seja exercido durante um certo lapso temporal; 
d) Interrompem o processo de positivação do direito tributário, provocando um tipo de autofagia do direito;
e) Surgem da necessidade de o direito lidar com a questão do tempo, garantindo a expectativa de segurança jurídica, sem pretensão imediata de se fazer “justiça”; 
f) Encontram respaldo em lei de normas gerais, o próprio CTN, conforme o art. 146, III, “b”, CF (v.g., a prescrição, no art. 174 do CTN e a decadência, no art. 173 do CTN). 
g) A decadência e a prescrição podem ter seus prazos interrompidos ou suspensos;
h) Ambas podem ser reconhecidas de ofício pelo juiz, ou seja, pode o magistrado decretar de ofício a decadência e a prescrição, em cobrança judicial, quando evidenciados tais vícios (art. 269 do CPC):
i) Admitem a restituição do tributo “decaído” ou “prescrito”:
j) Não se aplicam as disposições do CTN, afetas à decadência e à prescrição, ao FGTS:
Dia 18/02/2014
Impostos municipais (IPTU, ITBI E ISS)
1 - IPTU (imposto sobre propriedade predial e territorial urbana) – é imposto.
Incide sobre propriedade que reside em zona urbana.
SEÇÃO II – CTN (CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL) -- Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
§ 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.
Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.
Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.
Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.
Aspecto material: territoriais e prediais. Ser proprietário de imóvel localizado em zona urbana.
Aspecto espacial: zona urbana ou áreas de expansão urbanas.
Aspecto temporal: tempo no qual se dá a incidência do imposto. É importante saber, pois é a partir do fato gerador que é cobrado o imposto. (hipótese de incidência)
Aspecto quantitativo: base de cálculo X alíquota
Base de cálculo: valor venal, que é o valor de venda do imóvel que é estabelecida por lei pelo Município.
A alíquota, que também é estabelecida pelo Munícipio, pode ser diferente em razão do valor, localização e da utilização. Pelo valor, usa-se o princípio da progressividade, que não é obrigatório, onde cobra a alíquota de acordo com o valor venal do imóvel, ou seja, quanto maior a base de cálculo, maior a alíquota.
Aspecto pessoal: sujeito ativo e sujeito passivo 
Ativo: quem cobra
Passivo: quem paga
Art. 156, CF - Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: 
I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e 
II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. 
Livro Eduardo Sabbag: Assim, caberá aos Municípios, mediante a edição de lei ordinária municipal, a instituição do IPTU. Em outras palavras, ao Município em que estiver localizado o bem imóvel caberá a instituição do IPTU.
Alíquota: percentual apontada pela lei que multiplicado pela base de cálculo incide sobre o valor da coisa tributada.
Propriedade: Art. 110 CF. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.
Zona urbana: delimitada por lei municipal. – art. 32, CTN dois dos cinco requisitos presentes.
O município pode tributar sobre imóveis que estão localizados em zonas urbanas. 
Critério de localização: posso ter dentro da zona urbana, imóveis que se destinam à atividade rural. Neste caso, se respeito o critério da destinação e não se cobra o IPTU e sim o ITR.
OBSERVAÇÃO: Caso haja majoração na base de cálculo ou na alíquota, deve respeitar o princípio da legalidade, mas não há necessidade de respeitar a anterioridade de 90 dias, apenas o princípio da anterioridade. Com a majoração da base de cálculo, não há necessidade de respeitar o período de 90 dias.
Resumo:
IPTU
Competência dos municípios
Propriedade para legislador tributário é a mesma do código civil. Art. 110 –proíbe inovação de conceitos que já estão dispostos em outro seguimento do direito.
Propriedade de natureza urbana: é necessário dois dos cinco requisitos abaixo: (art. 32, CTN)
Calçamento
Iluminação
Esgoto
Agua
Escola pública ou posto de saúde no perímetro de 3km
1 - Critério de localização: para cobrança de imposto (zona urbana ou expansões urbanas)
2 - Critério de destinação: Imóveis com destinação agrícola, independentemente de sua localização, submete-se ao ITR.
3 - Critério de destinação predomina sobre o de localização, alterando a incidência de imposto.
4 - O valor venal do imóvel é a base de cálculo do IPTU. Não há necessidade de respeitar os 90 dias, apenas a anterioridade do exercício.
5 – Contrato de locação entre particulares: não se aplica porque obrigações de contrato entre particulares são oponíveis a Fazenda Pública. Deve ser resolvido entre você e o inquilino, para a Fazenda não interessa.
6 – Há progressividade na base de cálculo, há dispositivo legal.
7 – Pode ter alíquotas diferentes em função da localização e utilização do imóvel.
2 - ITBI – imposto sobre transferência onerosa de bens imóveis.
Imposto sobre a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição. Art. 35 a 42 do CTN e art. 156, II da CF.
Eduardo Sabbag: “O ITBI é um imposto da competência municipal, de natureza real, que não incide sobre a transmissão de imóveis em realização de capital, não podendo ter alíquotas progressivas, sejam fiscais ou extrafiscais”.
Art. 156 CF. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
CTN - Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos
 Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador:
I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil;
II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia;
III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II.
Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários.
Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos no artigo anterior:
I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital nela subscrito;
II - quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra.
Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos.
Art. 37. O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição.
§ 1º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2 (dois) anos subseqüentes à aquisição, decorrer de transações mencionadas neste artigo.
§ 2º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de 2 (dois) anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior levando em conta os 3 (três) primeiros anos seguintes à data da aquisição.
§ 3º Verificada a preponderância referida neste artigo, tornar-se-á devido o imposto, nos termos da lei vigente à data da aquisição, sobre o valor do bem ou direito nessa data.
§ 4º O disposto neste artigo não se aplica à transmissão de bens ou direitos, quando realizada em conjunto com a da totalidade do patrimônio da pessoa jurídica alienante.
Art. 38. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos.
Art. 39. A alíquota do imposto não excederá os limites fixados em resolução do Senado Federal, que distinguirá, para efeito de aplicação de alíquota mais baixa, as transmissões que atendam à política nacional de habitação. (Vide Ato Complementar nº 27, de 1966)
Art. 40. O montante do imposto é dedutível do devido à União, a título do imposto de que trata o artigo 43, sobre o provento decorrente da mesma transmissão.
Art. 41. O imposto compete ao Estado da situação do imóvel transmitido, ou sobre que versarem os direitos cedidos, mesmo que a mutação patrimonial decorra de sucessão aberta no estrangeiro.
Art. 42. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.
Livro Eduardo Sabbag: É fato gerador do ITBI a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso (e não gratuito), de bens imóveis (e não móveis), por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição.
Aspecto material: transferir onerosamente o imóvel
Aspecto espacial: situação do bem; onde é localizado.
Aspecto temporal: quando ocorrer o registro, a transferência.
Aspecto pessoal: sujeito ativo e passivo
Ativo: município.
Passivo: O sujeito passivo do ITBI pode ser qualquer uma das partes da operação tributária de transmissão de bem imóvel, tanto o transmitente quanto o adquirente, conforme se depreende do art. 42 do CTN. Quem adquire o imóvel.
Aspecto quantitativo: base de cálculo X alíquota
Base de cálculo: valor da transferência. É base de cálculo do ITBI o valor venal dos bens imóveis transmitidos ou direitos reais cedidos (art. 38 do CTN). Vale dizer que a base de cálculo será o valor de mercado (ou preço de venda, à vista, em condições normais de mercado), sendo irrelevante o preço de venda constante da escritura.
Alíquota: As alíquotas do ITBI são proporcionais, estabelecidas em lei municipal, incidindo em percentagem única sobre as bases de cálculo.
Não podem ter majoração porque não tem autorização constitucional – princípio da legalidade. É necessário respeitar o princípio da anterioridade e do período de 90 dias.
ITBI e Imunidades 
Em consonância com o § 2º do art. 156 da CF, o ITBI não incidirá sobre a transmissão de bens incorporados ao patrimônio da pessoa jurídica, salvo se a atividade preponderante da adquirente for a compra e venda desses bens, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil. Nesse caso de ressalva, que implica uma incidência da exação, o ITBI deverá ser recolhido para o Município da situação do bem. Observe o comando constitucional:
Art. 156 da CF. (...) § 2º. O imposto previsto no inciso II:
 I – não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; (...)
II – compete ao Município da situação do bem.
Integralização de capital social.
Estudar ---????
Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:
I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;
II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamenteconstituída, nos termos de direito aplicável.
Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. 
Resumo:
Competência do município. 
1 – Somente para transmissão ONEROSA de bens imóveis. Doação é ITCMD.
2 – Incide com o registro na matrícula, transcrição do título.
3 – Não incide sobre a transmissão de bens incorporados para integralizar no capital da PJ.
4 – Não incide quando há fusão de empresas.
Dia 24/02/2014
3 - ISSQN (Imposto sobre serviço de qualquer natureza)
Art. 156, CF
LC 116/03
Compete ao Munícipio.
Aspecto material: prestar serviço
Aspecto espacial: decreto 406/68 – local da prestação de serviço. // LC 116/03 – local do estabelecimento, onde tem local econômico, independente de sede. 
Livro Eduardo Sabbag: O art. 3º, caput, da LC 116/2003 trouxe, assim, uma regra geral segundo a qual o sujeito ativo do ISS é o município do estabelecimento do prestador (ou, na falta deste, o do domicílio do prestador). Portanto, o “local da prestação do serviço” é o estabelecimento prestador, não importando onde viesse a ser prestado o serviço. Todavia, no próprio art. 3º, foram destacados 22 incisos (ou seja, 20 hipóteses, em face de dois vetos), admitindo, como exceção, o “local da prestação do serviço” como o município da prestação.
Art. 4º, LC 116/03. Para esse fim, considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevante para caracterizá-lo as denominações – sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato, ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.
Aspecto temporal: quando ocorre a emissão do documento fiscal; circulação econômica.
Aspecto quantitativo: base cálculo X alíquota
Base de cálculo: valor do serviço
Alíquota: 2% a 5% - art. 156, III – art. 77, ADCT, CF (mínima) – LC 116/03 – (máxima) – é determinada pelo município.
Aspecto pessoal: 
Sujeito passivo: contribuinte (quem presta o serviço, quem realiza o fato gerador) ou responsável (quem tem que levar dinheiro aos cofres públicos).
Sujeito ativo: município
Serviço é esforço humano realizado em favor de outrem em caráter personalíssimo e com conotação econômica.
O serviço pode ser simples e puro, ou seja, depende única e exclusivamente do serviço humano, não dependendo de nenhum material, ou seja, não tem natureza complexa.
Sendo obrigação de fazer, submete-se ao ISS.
Livro Eduardo Sabbag: Súmula n. 163 do STJ – “O fornecimento de mercadorias com a simultânea prestação de serviços em bares, restaurantes e estabelecimentos similares constitui fato gerador do ICMS a incidir sobre o valor total da operação” (ver art. 155, X, “b”, da CF; art. 2º da LC n. 87/96). Em outras palavras, sobre as operações mistas, assim entendidas as que agregam mercadorias e serviços, incide o ISS sempre que o serviço agregado estiver compreendido na Lista de que trata a LC n. 116/2003, e incide o ICMS sempre que o serviço agregado não estiver previsto na referida Lista. Assim vem entendendo o STF[68]. Por fim, há, ainda, na Lista anexa à LC n. 116/2003, a denominada atividade mista, isto é, sobre os serviços puros, haverá a incidência do ISS, e, sobre o fornecimento de mercadorias, a incidência do ICMS (subitens 7.02; 7.05; 14.01; 14.03; 17.11).
Dia 17/03/2014
Continuação de ISS (explicou a matéria a cima e fez algumas conclusões)
Se a empresa for cobrada nos dois municípios (no da sede e no da prestação de serviço), deve propor ação consignatória.
Limitações constitucionais:
Serviço de comunicação de transporte intermunicipal e interestadual = competência do Estado
ISS fixo
Profissionais liberais regulamentados, por lei, que não tem caráter empresarial (não necessita de outros profissionais) e que desempenhe suas atividades de maneira pessoal. Ex.: médicos.
Locação de DVD: não recolhe ISS.
Leasing: 
Livro Eduardo Sabbag: O STF associou o arrendamento mercantil, propriamente dito, ao leasing operacional, em que prevalecia a ideia de “locação” – consequentemente, com o afastamento da incidência do ISS. Por outro lado, aquela Corte atrelou o leasing financeiro à modalidade clássica ou pura de leasing – e, aliás, a mais comum, na prática –, em que preponderava o fator “financiamento”, e, portanto, passível de incidência do ISS. Note o item considerado CORRETO, em prova realizada pelo Cespe/UnB para o cargo de Defensor Público Federal de 2ª Categoria (4º Concurso), em 06-032010: “Compete aos municípios instituir o ISS sobre o ‘leasing’ financeiro, uma vez que o ‘leasing’ é contrato complexo e não se confunde com contratos de aluguel, compra e venda ou com operação de crédito”.
Cartório: base de cálculo com valor cheio
Cooperativa: base de cálculo valor da taxa administrativa.
Franquia
Livro Eduardo Sabbag: No contrato de franquia (Lei n. 8.955/94), que se estabelece entre o franqueador e o franqueado, há uma cessão de direito de uso de marca (ou patente), acompanhado do direito de distribuição exclusiva de produtos ou serviços e do direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio. Vale dizer que o franqueador deverá ofertar ao franqueado a licença para uso da marca, a assistência técnica adequada e, finalmente, a garantia do fornecimento dos bens comercializáveis. Assim, o contrato de franquia possui natureza complexa ou híbrida, mas, ao mesmo tempo, por ser autônomo – e não se confundir com nenhuma outra categoria –, não pode ser associado a um contrato de locação de bens móveis É fácil perceber, neste tipo de ajuste, o forte objetivo participativo entre as partes. Daí se falar que não há, em princípio, prestação de serviço entre franqueado e franqueador, mas um envolvimento mútuo e bilateral, de colaboração recíproca, marcado pela existência de direitos e deveres para ambas as partes. Portanto, na visão do STJ – pelo menos, até o advento da LC n. 116/2003 –, o contrato de franquia afastava o contexto de prestação de serviços e, ipso facto, rechaçava a incidência do ISS. Esse era o entendimento da Corte Superior até o advento da LC n. 116/2003, que, diferentemente, acabou por estabelecer, no item 17.08 de sua anexa Lista, a incidência do gravame. Tal reviravolta fez com que o STJ revisse a posição, chancelando a normal incidência do ISS, precisamente no caso dos serviços realizados por agências franqueadas dos Correios. Frise-se que o entendimento dado às franquias não afeta o que já se estabeleceu, no STF, quanto à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, em si. A propósito, é bom relembrar que o serviço postal e o correio aéreo são atividades consideradas imunes a impostos, no entendimento do STF, uma vez que a ECT é uma empresa pública que desempenha serviços dotados de estatalidade e, portanto, merecedores da imunidade recíproca (art. 150, § 2º, CF).
Resumo:
Serviço: esforço humano prestado em favor de terceiro; obrigação de fazer.
Deve ser cobrado no local da prestação de serviço, sobre o princípio da territorialidade, onde há poder econômico.
1 – não poderá ser cobrado ISS sobre serviços de comunicação e transportes interestaduais e intermunicipais. É o Estado que é competente.
2 – o Município pode cobrar ISS sobre serviços previstos na LC 116/03: médico, advocacia, fisioterapia e contabilidade.
3 - A Lei municipal não pode incluir serviços que não sejam os que estejam na LC = a lista é TAXATIVA.
4 – alíquota: pode variar entre 2% a 5%. Art. 156, III – art. 77, ADCT, CF (mínima) – LC 116/03 – (máxima) – é determinada pelo município.
5 – ISS fixo: profissionais liberais que prestam serviço sem caráter empresarial, desempenhando seu serviço de maneira pessoal. Ex. médico.Dia 19/03/2014
Impostos Estaduais (IPVA E ITCMD)
1 - IPVA (imposto sobre propriedade de veículo automotor)
Competência do Estado
Aspecto material: ser proprietário de veículo automotor terrestres. Não estão inclusos embarcações e aeronaves. Porque o IPVA sucedeu a taxa rodoviária única e esta taxa incidia sobre veiculo terrestre. O STF ao analisar a cobrança, afastou a incidência de embarcações e aeronaves, entendeu que o Estado substituiu um tributo que somente incidia do veiculo terrestre e outra é que o Estado é cobrado dentro do Estado, e as embarcações e aeronaves estão na Uniao.
Livro Eduardo Sabbag: O IPVA é imposto estadual, com disciplinamento na Constituição Federal, no comando inserto no inciso III do art. 155. Por outro lado, não há menção a tal tributo no CTN, uma vez que seu nascimento data de 1985, com a promulgação da Emenda n. 27/85 à Constituição Federal de 1967, vindo a lume substituir a antiga “TRU” – Taxa Rodoviária Única.
Aspecto espacial: no Estado do registro e licenciamento.
Livro Eduardo Sabbag: O imposto poderá ser exigido em 1º de janeiro de cada exercício, sendo devido no local em que o veículo deva ser registrado e licenciado, inscrito ou matriculado, perante as autoridades de trânsito (automóveis), independentemente do local do domicílio do proprietário ou possuidor.
Se estiver simulação do domicilio do registro, pode o Estado onde o veículo estiver domicilio verdadeiro pode cobrar também.
Aspecto temporal: 
1º de janeiro para veículos usados.
Na aquisição, para veículos novos.
Livro Eduardo Sabbag: É anual, por ficção jurídica (1º de janeiro de cada ano) ou data estabelecida em lei estadual. Ressalte-se que o momento do fato gerador poderá ser a data da aquisição, para veículo novo, e a data do desembaraço aduaneiro, para o veículo importado.
Aspecto quantitativo:
Base de cálculo X alíquota
Livro Eduardo Sabbag: É o valor venal do veículo ou o preço comercial de tabela (= valor de mercado). Utilizam-se as tabelas anuais elaboradas e publicadas pelo poder tributante, que se baseia em publicações especializadas. O preço poderá estar discriminado na Nota Fiscal ou em documentos relativos ao desembaraço aduaneiro (Preço CIF), quando se tratar de produto importado.
Livro Eduardo Sabbag: A alíquota será estabelecida em lei ordinária estadual. Deverá ser proporcional, não existindo limite máximo a ser fixado. No entanto, a Emenda Constitucional n. 42/2003 incumbiu ao Senado Federal a estipulação de suas alíquotas mínimas. Ademais, poderá o IPVA ter alíquotas diferenciadas em função d o tipo e utilização do veículo, do que se depreende uma latente progressividade ao imposto em comento (art. 155, § 6º, I e II, CF). Frise-se que tal progressividade não é explícita no texto constitucional, como o é para o IPTU, IR e ITR, parecendo-nos mais o IPVA um imposto que se sujeita à extrafiscalidade, assumindo função regulatória, do que, propriamente, um gravame progressivo.
Livro Eduardo Sabbag = Notas gerais 
a) Inexistência de lei complementar: o IPVA é constitucional, pois foi recepcionado pela CF/88 (art. 34, § 3º, ADCT). Deixando a norma federal de existir, exercem os Estados a competência plena; 
b) Lançamento: o lançamento é direto ou “de ofício”. Entretanto, no Estado de São Paulo, vigora lei que determina o lançamento deste gravame por homologação, não devendo, todavia, prevalecer tal entendimento para fins de aplicação em concursos públicos; 
c) Repartição de receitas: a repartição das receitas tributárias do IPVA será feita por meio do rateio de 50% para o Estado e 50% para o Município, onde for efetuado o licenciamento do veículo (art. 158, III, CF);
d) Isenção: para veículos utilizados em atividade de interesse socioeconômico específico (agroindústria, transporte público de passageiros, terraplenagem), haverá isenção; 
e) Imunidade: quanto aos veículos das pessoas jurídicas de direito público, dos templos e das instituições de educação e assistência social, não há que se falar em “isenção”, mas em imunidade, por ser uma não incidência constitucionalmente qualificada, constante do art. 150, VI, alíneas “a”, “b” e “c”, da CF;
f) Taxa de Licenciamento de Veículos: é vedada a cobrança de impostos ou taxas incidentes sobre a utilização de veículos. Essa taxa é inconstitucional e continua a ser praticada, em alguns casos. Ninguém se opõe, em virtude do ínfimo valor cobrado de cada particular.
Resumo:
1 – Incide sobre propriedade veiculo automotor.
2 – É recolhido não Estado onde o veiculo estiver licenciado.
3 – Não pode registrar o veiculo diferente do seu domicilio, deve ter domicilio real no local. Caso exerça atividade comercial comprovada, pode eleger o local como domicilio.
4 – base de cálculo é o valor do veículo. Para aumento da base de cálculo, deve ........
5 – alíquota pode ser diferente pela utilização e tipos. Em função da procedência não pode ter alíquota diferente.
Estudar domicilio tributário e alíquota.
2 – ITCMD (Imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos)
Aspecto material
Transmitir morte bens imóveis
Transmitir morte bens móveis
Doação de imóveis
Doação de móveis
Aspecto espacial
Imóvel – local do bem
Bem móvel – inventário – morte
Bem móvel – doação – domicilio doador
Livro Eduardo Sabbag: Exemplo: José faleceu no Rio de Janeiro. Seu inventário foi feito em Minas Gerais. Possui ele um apartamento em São Paulo e um automóvel no Rio Grande do Sul. Pergunta-se: como ficarão os “ITCMDs” recolhidos, quanto ao carro e ao imóvel? 
Recolher-se-á o ITCMD para São Paulo, quanto ao apartamento; e, quanto ao automóvel, haverá o recolhimento para Minas Gerais. 
Aspecto temporal
Abertura de sucessão
Registro – doação imóvel
Bem móvel
Art. 155, CF. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
I – transmissão ‘causa mortis’ e doação, de quaisquer bens ou direitos. 
(...) § 1º. O imposto previsto no inciso I: 
I – relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal; 
II – relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal; 
III – terá competência para sua instituição regulada por lei complementar: 
a) se o doador tiver domicílio ou residência no exterior; 
b) se o ‘de cujus’ possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve seu inventário processado no exterior;
O fato gerador do ITCMD é: 
a) transmissão de propriedade de quaisquer bens (por exemplo, bens imóveis ou móveis, tais como: veículos, valores financeiros, títulos de crédito etc.); 
b) transmissão (cessão) de direitos em decorrência de: – falecimento de seu titular; – transmissão e cessão gratuitas.
Aspecto pessoal
Sujeito passivo: contribuinte e responsável
Súmulas STF
Súmula n. 112 O imposto de transmissão “causa mortis” é devido pela alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão. 
Súmula n. 113 O imposto de transmissão “causa mortis” é calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação.
Súmula n. 114 O imposto de transmissão “causa mortis” não é exigível antes da homologação do cálculo. 
Súmula n. 590 Calcula-se o imposto de transmissão ‘causa mortis’ sobre o saldo credor da promessa de compra e venda de imóvel, no momento da abertura da sucessão do promitente vendedor.
Livro Eduardo Sabbag = Notas gerais 
a) Morte presumida: a referência doutrinária ao instituto da ausência torna legítima a exigência do ITCMD. É o que preconiza a Súmula n. 331 do STF (“É legítima a incidência do imposto de transmissão causa mortis no inventário por morte presumida”). 
b) Súmula n. 435 do STF: dispõe que compete ao Estado da sede da Companhia o ITCMD relativo à transferência de ações (“O imposto de transmissão causa mortis pela transferência de ações é devido ao estado em que tem sede a companhia”).
Aspecto quantitativo
1 - Base de cálculo:
(livro) Consoante adicção do art. 38 do CTN, a base de cálculo será o valor venal dos bens ou direitos transmitidos e da doação. Em princípio, representará o valor de mercado do bem objeto da transmissão, não devendo superá-lo. O cálculo é feito sobre o valor dos bens na data da avaliação, observada a alíquota vigente na data da abertura da sucessão. Ademais, sabe-se que o imposto não é exigido antes da homologação do cálculo.
2 - Alíquota 
(livro) As alíquotas do ITCMD são fixadas livremente pelos Estados, respeitado o máximo fixado pelo Senado Federal por meio da Resolução n. 9/92 em 8%.
ITBI X ITCMD
Resumo:
Doação de bem imóvel: local da situação do bem.
Doação de bem móvel: local do domicilio do doador.
Incide com a abertura de sucessão, que ocorre no momento da morte.
Diferença entre ITBI e ITCMD
No divorcio, quando um dos cônjuges ficar com a parte maior dos patrimônios, e não houver compensação financeira, e sim doação, e cobrado ITCMD e a base de cálculo é o valor da diferença.
DIA 21/03/14
PROVA ISS...questão – advogados cobrança de ISS
Sociedades do advogados ISS 
ISS incide no local da prestação.
Locação de bens móveis não é obrigação sumula 31.
 TAXAS
 As taxas (art. 145, II, da CF e art. 77 do CTN) têm como fato gerador o exercício regular do Poder de Polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico (consegue especificar quem utiliza) e divisível, prestado ao contribuinte ou colocado a sua disposição (v. art. 79 do CTN). Em síntese, seu fundamento é um fato do Estado.
Tem que ser serviço PÚBLICO.
 Os serviços são específicos quando podem ser previamente determinados, destacados em unidades autônomas de intervenção, em áreas delimitadas de atuação. 
 Os serviços são divisíveis quando suscetíveis de utilização separadamente por parte dos seus usuários. Utilização individual e mensurável, a exemplo da certidão expedida a requerimento do interessado.
O prazo de cobrança da taxa é de 5 anos. 
A desvantagem da TAXA toda vez que incidir sobre o bem imóvel transfere a cobrança da taxa para o adquirente do bem. A TARIFA não se transfere de acordo com o bem, não se transfere com a propriedade, fica sempre com o usuário.
 TARIFA
 A tarifa, por sua vez, é o preço público pela utilização de serviços facultativos (e não compulsórios) que a administração pública ou seus delegados colocam à disposição da população (serviço de uso facultativo, a exemplo do telefone). Quando o seu valor é destinado aos cofres públicos, integra a receita originária dos entes políticos.
TARIFA NÃO TEM NATUREZA DE TRIBUTO.
O prazo de cobrança da tarifa é de 10 anos. 
 TRIBUTOS E COMPETÊNCIAS
Competência: Capacidade para criação de tributos:
Competência Exclusiva e Competência Comum.
Características: competência é:
Indelegável;
Irrenunciável;
Facultatividade;
Imprescritível; (caducavel) 
 A competência tributária é indelegável, intransferível, inalterável e irrenunciável, uma vez que admitir a delegação de competência para instituir um tributo é admitir que seja a Constituição alterada por norma infraconstitucional.
Competência da União: Depende de Lei complementar. Lei complementar não combina com medida provisória.
 A competência residual ou remanescente encontra guarida em dois dispositivos do texto constitucional: o art. 154, I, e o art. 195, § 4º. A temática afia-se ao poder de instituir o tributo diverso daqueles já existentes. Daí se falar em competência residual, na acepção “daquilo que resta, de algo genuinamente restante ou residuário”.
Art. 154. A União poderá instituir:
 I – mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; (...)
Para fatos não previstos na Constituição Federal.
 A competência extraordinária é o poder de instituição, pela União, por lei ordinária federal, do imposto extraordinário de guerra (IEG), conforme se depreende do art. 154, II, da CF c/c o art. 76 do CTN. A instituição por lei ordinária não inviabiliza a possível criação por medida provisória, uma vez que esta, como se sabe, é vedada tão só para os casos adstritos à lei complementar (ver art. 62, § 1º, III, CF). Note os comandos:
Na CF: Art. 154. A União poderá instituir: 
(...) II – na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
TRABALHO P/ AJUDAR NA PROVA: 
Criar lei complementar sobre grandes fortunas (CF, comp. União). Ex: art. 1º, etc. incide sobre fortuna (evidencia: espécie e físico), base de cálculo, alíquota. Inventar na lei dentro do aspecto quantitativo base de calculo X alíquota, dentro da lei estabelecer parágrafo 1º dentro do aspecto material. (aspecto material, espacial, temporal, quantitativo, pessoal).
Dia 25/03/204
 
3 – ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços)
Art. 155. CF
LC 87/96
O art. 155 da CF estabelece ser de competência dos Estados e do Distrito Federal a instituição do ICMS. Observe-o:
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (...)
II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
Aspecto material: circular mercadoria; transferir titularidade.
Livro Eduardo Sabbag: Circulação: é a mudança de titularidade jurídica do bem (não é mera movimentação “física”, mas circulação jurídica do bem). O bem sai da titularidade de um sujeito e passa à titularidade definitiva de outro. Exemplo: na saída de bens para mostruário não se paga ICMS, pois não ocorre a circulação jurídica do bem, apenas a movimentação “física”, não havendo mudança de titularidade; o mesmo fato ocorre na mera movimentação física de bens entre matriz e filial.
Súmula 166 - “não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento da mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte”.
Locação de DVD: não há ICMS porque não há transferência de titularidade
Mercadoria: todo bem móvel que é vendido ou revendido com intuito de lucro e com habitualidade.
Livro Eduardo Sabbag: A mercadoria é bem ou coisa móvel. O que caracteriza uma coisa como mercadoria é a destinação, uma vez que é coisa móvel com aptidão ao comércio. Não são mercadorias as coisas que o empresário adquire para uso ou consumo próprio, mas somente aquelas adquiridas para revenda ou venda. Saliente-se que mercadoria são bens móveis que podem ser comercializados, devendo haver intuito de obtenção de lucro com a movimentação jurídica do bem. Além disso, essa atividade deve ser habitual. Por essa razão, a saída eventual de bens do ativo fixo ou imobilizado de uma empresa não configura circulação de mercadorias, mas mera circulação de bens desgastados pelo uso. O conceito de mercadoria deve passar pelo bem adquirido com a finalidade de ser vendido. Nesse sentido, todos os bens móveis, ainda que potencialmente, podem ser absorvidos no conceito, desde que, na ótica do vendedor, tenham sido adquiridos com intuito de revenda.
Aspecto temporal: a incidência do imposto se dá com a saída da mercadoria do estabelecimento.
Aspecto espacial: no Estado de onde sair a mercadoria.
Aspecto quantitativo: base de cálculo X alíquota
Livro Eduardo Sabbag: Base de cálculo 
A base de cálculo pode ser: 
a) o valor da operação, em se tratando de operação de circulação de mercadoria; 
b) o preço do serviço, em se tratando de transporte (interurbano e interestadual) e de comunicação; 
c) o valor da mercadoria ou bem importado, constante em documento de importação, convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada para cálculo do imposto de importação, e acrescidodo IPI, do IOF, do próprio II (Imposto de Importação) e das despesas aduaneiras.
Livro Eduardo Sabbag: Alíquota:
Quanto às alíquotas, consoante a Resolução do Senado Federal n. 22/89, há as internas – livremente estipuladas pelos Estados (usualmente 17% ou 18%) – e as interestaduais, para as quais há o seguinte critério: alíquota para todas as mercadorias. Atualmente, no entanto, temos: 
a) Alíquota de 7%: para operações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes dos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste e para o Espírito Santo; 
b) Alíquota de 12%: para operações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes dos Estados das regiões Sul e Sudeste; 
c) Alíquota de 17% ou 18%: para operações de importação.
Art. 155. (...) § 2º. O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) 
V – é facultado ao Senado Federal: 
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; 
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros; 
VI – salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, ‘g’, as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais; 
VII – em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á: 
a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; 
b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;
VIII – na hipótese da alínea ‘a’ do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual
OBS IMPORTANTE: A alíquota interna não pode ser inferior à alíquota interestadual.
A sistemática de recolhimento do ICMS pode, à luz dos incisos VII e VIII do § 2º do art. 155, ser assim resumida: 
Operações intraestaduais: o ICMS, por óbvio, compete ao Estado em que se realizou a operação. Se esta ocorrer no Distrito Federal (operação intradistrital), o imposto caberá ao DF; 
EXEMPLO: se o destinatário da mercadoria não for contribuinte, e.g., uma pessoa física, o imposto caberá integralmente ao Estado de origem da operação, devendo ser calculado pela alíquota interna (do Estado de Origem). Exemplo: Uma loja na cidade de Campinas-SP vende por R$ 1.000,00 (mil reais) um aparelho doméstico a um consumidor (pessoa física) da cidade de Guaxupé-MG, devendo ser entregue o bem em domicílio. Calcule o ICMS na operação, sabendo que as alíquotas* do imposto são:
– Alíquota Interna do Estado de São Paulo é de 18%;
– Alíquota Interna do Estado de Minas Gerais é de 17%;
– Alíquota Interestadual é de 12%.
Resposta: sobre a operação, incidirá ICMS na alíquota de 18% (18% x R$ 1.000,00 = R$ 180,00) – alíquota do Estado de Origem (São Paulo), a quem cabe o valor total do imposto a ser recolhido.
Operações de importação: o ICMS cabe ao Estado do estabelecimento destinatário da mercadoria ou do serviço, mesmo que o bem haja ingressado no território nacional por Estado diverso do destinatário; 
EXEMPLO: se o destinatário da mercadoria for contribuinte, e.g., um comerciante, produtor, industrial ou equiparado, o imposto caberá aos Estados de origem e de destino, incidindo duas vezes, da seguinte forma: 1º Cobra-se o imposto no Estado de origem pela alíquota interestadual – a recolha deve se dar na saída da mercadoria ou no início da prestação dos serviços pelo estabelecimento de origem; e 2º Cobra-se o imposto no Estado de destino pela diferença entre a alíquota interna (Estado de destino) e a alíquota interestadual – a recolha deve se dar na entrada da mercadoria ou na utilização dos serviços pelo estabelecimento destinatário. Exemplo: Um estabelecimento atacadista na cidade de Campinas-SP vende um lote de aparelhos domésticos por R$ 100.000,00 (cem mil reais) a um estabelecimento varejista da cidade de Guaxupé-MG. Calcule o ICMS na operação, sabendo que as alíquotas* do imposto são:
– Alíquota Interna do Estado de São Paulo é de 18%;
– Alíquota Interna do Estado de Minas Gerais é de 17%;
– Alíquota Interestadual é de 12%.
Resposta:
1º Para o Estado de origem, isto é, São Paulo, recolher-se-á o imposto na alíquota de 12% (12% x R$ 100.000,00 = R$ 12.000,00) – alíquota interestadual (art. 155, § 2º, VII, “a”, CF); 
2º Para o Estado de destino, isto é, Minas Gerais, recolher-se-á o imposto na alíquota de 5% [(17% – 12%) x R$ 100.000,00 = R$ 5.000,00] – diferença entre a alíquota interna do Estado de destino (MG) e a alíquota interestadual (art. 155, § 2º, VIII, CF);
Operações interestaduais: o ICMS tem aqui uma sistemática peculiar, dependendo da atividade exercida pelo destinatário (consumidor final) da mercadoria – se contribuinte ou não.
EXEMPLO: Ainda que tenhamos explorado os dispositivos constitucionais, uma indagação remanesce: “E se o destinatário da mercadoria, em uma operação interestadual, sendo contribuinte do imposto, não for consumidor final? Como ficará a sistemática de recolhimento?” Nesse caso, em que o destinatário da mercadoria é contribuinte do ICMS (comerciante, produtor, industrial ou equiparado), porém não se trata de consumidor final, o imposto caberá ao Estado de origem, sendo calculado pela alíquota interestadual. Exemplo: Um estabelecimento atacadista na cidade de Campinas-SP vende um lote de aparelhos domésticos por R$ 100.000,00 (cem mil reais) a um estabelecimento varejista da cidade de Guaxupé-MG, para REVENDA. Calcule o ICMS na operação, sabendo que as alíquotas* do imposto são:
– Alíquota Interna do Estado de São Paulo é de 18%;
– Alíquota Interna do Estado de Minas Gerais é de 17%;
– Alíquota Interestadual é de 12%.
Resposta: sobre a operação, incidirá ICMS na alíquota de 12% (12% x R$ 100.000,00 = R$ 12.000) – alíquota interestadual, ao Estado de origem, isto é, São Paulo. Ao Estado de destino, Minas Gerais, somente será devido o ICMS relativo à próxima operação (revenda da mercadoria).
Resumo:
1 – Para incidir ICMS deve haver transferência de titularidade e a mercadoria.
2 – Mercadoria: todo bem móvel que é vendido e revendido com intuito de LUCRO.
3 – a incidência se dá no Estado onde sair à mercadoria.
4 – operações com saída do Sul e Sudeste e Estado do Espirito Santo saem com 7%
5 – operações com saída da grande Bahia (outros estados) saem com 12%
6 – operações dentro do Estado de São Paulo não podem ser menores que a interestadual (12%)
Grandes fortunas:
Tem previsão constitucional.
União pode instituir através de lei complementar.
Não pode ser instituída sobre medida provisória.
Não caduca.
Competência residual.
Dia 01/04/2014 – revisão da matéria e perguntas.
2º bimestre
Dia 15/04/2014
ICMS IMPORTAÇÃO
Art. 155, IX, “a”, CF.
EC: 33/2001
Sumula 660
 Até 2001 não incidia ICMS na importação, só quem era contribuinte do imposto.
 Depois de 2001 criou a EC: 33/2001 art. 155, IX, “a” CF. Hoje incide sobre toda e qualquer importação, pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto.
Tem que ser obrigatoriamente contribuinte.
Supremo entende que não sendo contribuinte do imposto não pagará ICMS. (PROVA)
VER QUESTÕES OAB JOGADOR DE FUTEBOL.
ICMS PETRÓLEO
Incide no Estado de destino, quando for adquirido para consumo, incidira ICMS Petróleo. 
ICMS E-COMERCE
TO -------------------------- Consumidor final não contribuinte
Mercadoria 
Interna 15%: pois o consumidor final não é contribuinte interestadual 12%.
Por meio de convenio todos os Estados da Fed. Autorizam para um Estado especifico o beneficio será a alíquota inferior a interestadual12%.
Art. 155, XII, “g” CF.
Mas mesmo que um Estado diminua por menos ainda essa lei será valida, mas poderá entrar com inconstitucionalidade para tirar essa lei.
- Guerra Fiscal é quando não são todos os Estados que tem o conhecimento da alíquota inferior.
ICMS SERVIÇOS
Comunicação: aquilo que tem um emissor, receptor e um canal físico, ligando essas duas partes. Ex: telefonia, T.V. (exemplo política, TV fechada não passa programa do Estado, no qual tem que pagar ICMS).
OUTDOOR: não tem o canal entre emissor e receptor, sendo serviço de publicidade, no qual cabe ISS. (PROVA).
É recolhido no estado onde se iniciou o processo de comunicação.
Aspecto temporal: quando atende – incidência.
Base de calculo: valor do serviço de comunicação.
Alíquota: 
Sujeito ativo:
Sujeito passivo: quem realiza o processo de comunicação (operadora).
Dia 23/04/2014
II (imposto de importação)
Art. 155, IX, a – ICMS na importação.
Qualquer importação de bem se submete ao ICMS de importação. Contribuinte de ICMS quando importar pagaria IMS na importação.
1988 – 2001 Estados interpretavam tal norma para cobrar qualquer importação, mesmo de bens.
Hospital – não contribuinte
Magazine – contribuinte
Incide mesmo que não seja contribuinte habitual, mas deve ser contribuinte.
Recolhimento ICMS na importação = local do destino do bem
Guerra fiscal: o que é? (pesquisar)
Alíquota interestadual = 12%
Alíquota interna = 12%
Estado diminui alíquota interna de bem inferior aos 12% sem autorização. Pode fazer, mas deve ter autorização de todos os Estados.
Principio da não cumulatividade.
SP = 6%
Venda 100,00*12% = 106,00 – beneficio válido mais inconstitucional. Porém só poderia conceder com autorização dos outros Estados (todos) // tem direito a incidir % menor, porém destaca a 12% na NF.
SC = 18% (compra mesmo produto) = 200,00*36,00 = 236,00 (36,00 – 12,00 = 24,00)
Estado de SC pode cobrar a # de 6% a 12% que tornou de crédito
Contribuinte pode se defender alegando que apenas p STF pode declarar norma estadual é inconstitucional
Após a norma ser declarada inconstitucional, o Estado pode cobrar os impostos retroativos.
Comércio eletrônico = contribuinte como consumidor final não contribuinte
ICMS comunicação: emissor, receptor e canal físico entre as partes = não incide
Aspecto material: receptor, importar bens.
Aspecto temporal: desembaraço aduaneiro
Aspecto quantitativo: base de calculo (valor do bem) X alíquota (por quantidade ou especifica).
Aspecto pessoal: ativo (União) X Passivo (importador)
Característica extrafiscal: regular a economia
Dia 06/05/2014
IE (Imposto de exportação)
Livro Eduardo Sabbag: O Imposto de Exportação foi instituído no Brasil por alvará em 1818. É imposto de competência da União, sendo marcadamente caracterizado por sua função econômica ou extrafiscal. Incide sobre a exportação de produtos nacionais ou nacionalizados, conforme abaixo veremos.
Aspecto material: exportar bens
Característica extrafiscal: não é apenas arrecadar para os cofres públicos, é regular a economia.
Não respeita a majoração, nem diminuição de alíquota, e independe do princípio da anterioridade. 
Sua criação depende de lei. A majoração e diminuição não dependem de lei.
Aspecto espacial: UNIÃO
Aspecto temporal: quando da declaração de exportação / saída do bem.
Aspecto pessoal: sujeito ativo (União) e o sujeito passivo (exportador)
Aspecto quantitativo: base de cálculo X alíquota
Base de cálculo: pode ter redução. Não é o valor o bem exportado. É a diferença entre o valor praticado no mercado interno com o valor do preço praticado no exterior.
IR (imposto de renda)
Renda: é tudo aquilo que se acresce o patrimônio. O fato gerador é a receita líquida (total das receitas experimentadas e deduzidas das despesas e gastos autorizados). Devem ser analisadas as receitas em conjunto com suas despesas, sejam elas autorizadas (saúde, moradia e educação).
Indenização não submete ao IR.
Livro Eduardo Sabbag: IR e as verbas indenizatórias: as verbas indenizatórias não se sujeitam ao IR, devendo o gravame incidir sobre as parcelas que compõem o ganho com o timbre de salário. Portanto, o caráter salarial é fundamental.
Livro Eduardo Sabbag: O imposto tem como hipótese de sua incidência o acréscimo patrimonial, em razão da aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica da renda decorrente do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, além de proventos de qualquer natureza.
Aspecto material: auferir renda
Aspecto espacial: território nacional
Aspecto temporal: 31 de dezembro de cada exercício.
Aspecto quantitativo: base de cálculo X alíquota
Aspecto pessoal: sujeito passivo (contribuinte e responsável)
 Sujeito ativo (União)
Base de cálculo: valor da renda (acréscimo patrimonial)
Alíquota: principio da progressividade (determina que quanto maior a base de calculo, maior a alíquota).
Base de cálculo Alíquota
 Até 1699,99 isento
 R$ 1.700,00 7,5%
 R$ 3.500,00 15% 
 R$ 5.500,00 22,5%
 R$ 5.501,00 27,5%
Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF): o fato gerador é a receita líquida (total das receitas experimentadas e deduzidas das despesas e gastos autorizados). É o chamado Sistema Acruall Basis. A Lei n. 7.713/88 previu apenas duas alíquotas para o IRPF. Recentemente, em dezembro de 2008, o governo brasileiro anunciou a criação de duas novas alíquotas intermediárias de Imposto de Renda para as pessoas físicas: 7,5% e 22,5%, elevando para quatro as alíquotas que serão aplicadas a partir de 2009. Ficam mantidas as atuais alíquotas de 15% e 27,5%.
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ): o fato gerador engloba, além das hipóteses tributadas exclusivamente “na fonte”, o lucro, sendo de periodicidade trimestral. O lucro da pessoa jurídica ou equiparada à jurídica pode ser obtido pelos critérios da apuração real, presumida ou arbitrada: 
– Lucro Real: apurado com base em contabilidade real, o lucro resulta da diferença da receita bruta menos as despesas operacionais, mediante rígidos critérios contábeis ou fiscais de escrita, exigindo-se o arquivo de documentos comprobatórios de tais receitas e despesas. É o lucro líquido do período-base, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela lei fiscal. A apuração pelo lucro real é obrigatória para as empresas indicadas em lei (Lei n. 9.718/98) e opcional às demais; Com respaldo nesse sistema, as pessoas jurídicas podem optar pelo pagamento por estimativa, consistente no pagamento mensal de um valor do imposto de renda aferido com base em um lucro estimado fixado em lei (mesmo critério usado para apurar o lucro presumido – ver a seguir), formalizando-se, no final do ano, um ajuste anual, por meio do qual será abatido o valor que foi pago mensalmente por estimativa durante o ano-base; 
– Lucro Presumido: trata-se de sistema opcional pela pessoa jurídica não obrigada por lei à apuração pelo lucro real. Consiste na presunção legal de que o lucro da empresa é aquele por ela estabelecido com base na aplicação de um percentual sobre a receita bruta desta, no respectivo período de apuração. Exemplo: percentual de 16% para prestação de serviços de transportes (exceto cargas), 8% para prestação de serviços de transportes de cargas ou 32% para prestação de serviços gerais; 
– Lucro Arbitrado: decorre da impossibilidade de se apurar o lucro da pessoa jurídica pelo critério real ou presumido em razão do não cumprimento de obrigações tributárias acessórias, tais como: não apresentação regular dos livros fiscais ou comerciais; não apresentação do sistema de escrituração de arquivos de documentos na forma da lei; e não apresentação do Livro Contábil Razão. Resulta, portanto, de imposição da autoridadefiscal, em face de prática irregular do contribuinte. Todavia, desde o advento da Lei n. 8.981/95, é possível à pessoa jurídica comunicar ao Fisco a impossibilidade de apuração do imposto de renda pelo lucro real ou presumido, de forma espontânea, optando por sujeitar- se à tributação do lucro arbitrado no período;
Trabalho.
Imposto sobre a renda e preço de transferência.
DIA 13/05/2014
Sigilo fiscal: fisco tem acesso às informações fiscais.
Sigilo bancário: depende de autorização judicial
Princípios:
Universalidade: toda e qualquer pessoa haverá de pagar IR desde que seja protagonista do fato gerador.
Generalidade: todo acréscimo deve ser tributado.
IOF (Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro ou sobre operações relativas a títulos ou valores mobiliários)
Artigos
Art. 153, V, da CF; art. 63 e seguintes do CTN e Decretos n. 6.306/2007, 6.339/2008.
Aspecto material:
Seguro
Cambio
Crédito
Títulos
OBSERVAÇÃO: (PROVA) Barra de outo enquanto ativo financeiro, se submete a IOF. Porém, se for à joalheria e comprar um colar de ouro, esta se submete o ICMS, pois é circulação de mercadoria.
Sua característica é extrafiscal: não é apenas somente arrecadar dinheiro.
Aspecto temporal: se dá quando a realização das atividades do aspecto material.
Aspecto espacial: Incide em todo território nacional.
Sujeito passivo da obrigação: contribuinte (quem der causa ao FG) e o responsável (quem paga).
Sujeito ativo: União
Aspecto quantitativo: base de cálculo X alíquota
Base de cálculo: o valor do crédito, seguro, quando receber premio de seguro, é o valor que receber.
Alíquota: o aumento não precisa respeitar o principio da anterioridade, depende de lei.
Fundo de reserva monetário: reserva para comprar dólares, se necessário. 
Art. 67, CTN
Art. 67. A receita líquida do imposto destina-se a formação de reservas monetárias, na forma da lei.
Art. 167, IV, CF
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.
IPI (imposto sobre produtos industrializados)
Todo produto que tenha sua natureza alterada ou é aperfeiçoado para consumo é considerado PRODUTO INDUSTRIALIZADO.
No momento que der a saída do produto industrializado, incide o IPI.
É contribuinte do IPI as empresas ou pessoas que realizarem este tipo de operação.
Aspecto material: industrializar (alterar ou aperfeiçoar produtos).
Aspecto espacial: União
Aspecto temporal: quando da saída do produto do estabelecimento comercial.
Aspecto quantitativo: 
Alíquota: o IPI não precisa respeitar a anterioridade do exercício, mas deve respeitar os 90 dias.
Principio da essencialidade: quanto mais essencial o produto, menor será sua alíquota.
Principio da não cumulatividade no IPI: não tem exceções dentro do exercício da não cumulatividade; garante o direito de se compensar do que incidiu na operação anterior.
Diferença entre a não cumulativa do icms e não cumulatividade o ipi.
Aspecto pessoal: 
Sujeito ativo: união
Sujeito passivo: contribuinte ou responsável.
Pode haver a substituição tributaria: art. 150, 7º, CF
Art. 150 CF, § 7.º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.
Art. 153 CF. Compete à União instituir impostos sobre:
I - importação de produtos estrangeiros;
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
III - renda e proventos de qualquer natureza;
IV - produtos industrializados;
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
VI - propriedade territorial rural; 
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar
§ 3º - O imposto previsto no inciso IV:
I - será seletivo, em função da essencialidade do produto;
II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores;
III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior.
IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei.
Dia 20/05/2014
IPI não incide sobre exportação.
Notas do Livro Eduardo Sabbag:
Sujeito passivo 
O contribuinte do IPI será: 
a) o importador ou quem a lei a ele equiparar; 
b) o industrial ou quem a lei a ele equiparar; 
c) o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça a industriais ou a estes equiparados; 
d) o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão.
Fato gerador 
O fato gerador poderá, assim, ocorrer nas seguintes situações adiante delineadas: 
a) importação (o início do desembaraço aduaneiro); 
b) saída do estabelecimento industrial ou equiparado de produto industrializado; 
c) aquisição em leilão de produto abandonado ou apreendido; 
d) outras hipóteses específicas da lei, como no caso de saída de produtos de estabelecimentos equiparados a industrial ou a primeira saída por revenda de produtos importados etc.
Considera-se industrializado, para fins de incidência de IPI, o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para consumo, tais como a transformação, o beneficiamento, a montagem etc.
Base de cálculo 
Sua base de cálculo varia conforme a hipótese de incidência. Pode ser: 
a) o valor da operação de saída do produto do estabelecimento do contribuinte. É o valor da operação, representada pelo preço do produto, acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou destinatário; 
b) o preço normal, acrescido do próprio imposto de importação, das taxas aduaneiras e dos encargos cambiais. Nesse caso, o Fisco adiciona ao valor para o despacho aduaneiro não só o quantum pago, a título de imposto de importação, mas também as taxas de entrada no País e os encargos cambiais. A inclusão do imposto de importação na base de cálculo do IPI, embora represente a tributação de imposto sobre imposto, pode justificar-se, nesse caso, como meio de proteção à indústria nacional; 
c) o próprio preço da arrematação, em face de produto apreendido, abandonado e levado a leilão.
Alíquotas 
É imposto proporcional, uma vez que, em princípio, sua alíquota varia de forma constante, em função da grandeza econômica tributada. Em abono à seletividade do IPI, as alíquotas do vertente gravame variam de 0% (zero) a 365,63% (no caso de cigarros). O IPI será calculado mediante aplicação da alíquota do produto (constante da TIPI, que tem por base a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), constante do Decreto n. 2.376/97), sobre o respectivo valor tributável. Destaque-se que a arrecadação oriunda de bebidas, cigarros e veículos perfaz a maior parte da arrecadação deste imposto.
ITR (imposto sobre propriedade territorial rural)
Aspecto material:
Propriedade territorial rural: é feito por exclusão pela zona urbana (que é aquela que possui os dois dos cinco requisitos do artigo 32 do CTN).
Localização: estando fora da zona urbana e localizado em zona rural, é ITR, e mesmo estando em localizada urbana com destinação rural, é rural.
Aspecto espacial: dentro da zona rural. Se estiver localizado na zona urbana com DESTINAÇÃO rural, é ITR.
Aspecto temporal: 1º de janeiro. Ser proprietário de imóvel rural em 1º de janeiro. Mesmo vendendoa propriedade em fevereiro, o proprietário no período da data estipulada pela lei, este é responsável pelo pagamento.
Aspecto quantitativo: base de calculo X alíquota.
Base de cálculo: valor da terra. As construções que estiver não terra não tem valor significativo para a base de calculo. 
Alíquota: progressiva, aumenta de acordo com a produtividade.
Livro Eduardo Sabbag: As alíquotas do ITR são proporcionais e progressivas, segundo o grau de utilização da área rural (caráter extrafiscal – art. 153, § 4º, CF). A fixação da alíquota é feita segundo critérios do art. 34 do Decreto n. 4.382/2002, como se nota adiante:
	Área ha
	Grau de exploração/utilização
	Alíquota
	Até 50 ha
	80%
	0,03%
	
	Ate 30%
	1,0%
	Até 5.000 ha
	80%
	0,45%
	
	Ate 30%
	20,%
Aspecto pessoal:
Sujeito ativo: União, porém a CF autorizou os municípios, que optarem, a cobrar ITR dos imóveis que tiverem em seu território.
Sujeito passivo: 
Imunidade: o individuo deve ter apenas uma propriedade com o intuito de sustentar a economia família, esta propriedade está imune ao ITR. E também os imóveis em programa de reforma agrária.
Livro Eduardo Sabbag: O art. 2º, parágrafo único, I, II e III, da Lei n. 9.393/96 estabelecia que o imposto não incidiria sobre pequenas glebas rurais, quando as explorasse, só ou com sua família, o proprietário que não possuísse outro imóvel.
A Lei n. 9.393/96 (art. 2º, parágrafo único, I, II e III, da Lei n. 9.393/96), que tem o status de lei ordinária, definiu como pequena gleba rural os imóveis com área igual ou inferior a:
I – 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense; 
II – 50 ha, se localizado em município compreendido no polígono das secas ou na Amazônia oriental; 
III – 30 ha, se localizado em qualquer outro município (art. 2º, parágrafo único, da Lei n. 9.393/96 c/c art. 3º, § 1º, I, II e III, do Decreto n. 4.382/2002).
Art. 153. CF (...) 
§ 4º. O imposto previsto no inciso VI do caput: (...) 
II – não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel;
Notas do Livro Eduardo Sabbag:
O fato gerador do ITR é a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano.
Os elementos espacial e territorial são assim entendidos: 
a) temporal: o fato gerador ocorre uma vez, de modo delimitado por ficção, entendendo a doutrina e a jurisprudência que o fato jurígeno se dá em 1º de janeiro de cada ano. Nesse diapasão, segue o art. 2º do Decreto n. 4.382/2002, que disciplina, igualmente, o momento do fato gerador do ITR em 1º de janeiro de cada ano (art. 1º da Lei n. 9.393/96). Por isso, o fato de a propriedade ser transferida, vendida ou doada a terceiros, por várias vezes no mesmo ano, ou permanecer com o mesmo proprietário, nada altera este aspecto; 
b) espacial: a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel, alvo de incidência do ITR, devem estar fora da zona urbana do município. Portanto, o aspecto discutido remete-nos ao conceito de zona rural.
Base de cálculo
A base de cálculo do ITR é o valor fundiário do imóvel, consoante o art. 30 do CTN c/c art. 11 da Lei n. 9.393/96 e com o art. 32 do Decreto n. 4.382/2002. Entende-se que tal valor corresponde ao valor da terra nua – VTN, que refletirá o preço de mercado de terras apurado em 1º de janeiro do ano. A Terra Nua é o preço de mercado, excluído o valor das construções, instalações, benfeitorias, culturas permanentes, pastagens, florestas plantadas. Todavia, compreende as árvores e frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo.
CONTRIBUIÇÕES: tributo que se assemelha a um imposto. É exigida por um fato que é praticado pelo contribuinte, que depende apenas e exclusivamente dele. Esta contribuição tem destinação específica. A União tem competência exclusiva para exigir contribuição. A exceção é a previdência. Se o Estado e município tiver órgão previdenciário, pode exigir contribuição. 
***Competência residual: A contribuição pode ser inclusa sobre outros fatos que não estão previsto na CF, mediante lei complementar sempre respeitando o princípio da não cumulatividade. Não poderá ser feito por medida provisória porque lei complementar não pode ser por MP.
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL: Art. 195, CF = lucro, receita ou faturamento e folha de salario incide sobre o empresário, sobre aquilo que ganhou na loteria, saúde, previdência social. 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; 
b) a receita ou o faturamento; 
c) o lucro; 
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; 
III - sobre a receita de concursos de prognósticos. 
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
Contr. Social previdenciária: aquela que é paga em função do seu salário. Essa contribuição ‘’sustenta’’ a previdência. 
CONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO: 
As contribuições de intervenção no domínio econômico, também chamadas de contribuições interventivas ou, simplificadamente, de CIDEs, sendo de competência exclusiva da União, apresentam- se, sempre, ipso facto, como tributos federais. O Brasil é um Estado intervencionista, propenso a adotar medidas voltadas ao comando da vida econômica por meio de sua atuação estatal. Nesse particular, justifica-se a existência das Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico ou CIDEs. De fato, há atividades econômicas que devem sofrer intervenção do Estado Federal, a fim de que sobre elas se promova ora um controle fiscalizatório, regulando seu fluxo produtivo, ora uma atividade de fomento, tendente à melhoria do setor beneficiado, escolhido com pontualidade.
Notas do Livro Eduardo Sabbag: 
As contribuições, como espécies autônomas de tributo, avocam-se lhes, normalmente, os princípios constitucionais tributários em geral, a saber, os princípios da legalidade, da anterioridade, da capacidade contributiva, da vedação ao confisco, entre outros.
A ressalva existe para a contribuição residual da seguridade social, isto é, aquela que incide sobre uma base imponível nova, diferente das discriminadas nos incisos I ao IV do art. 195 da CF. Sua instituição ocorre no âmbito da competência tributária residual – à semelhança dos impostos (art. 154, I, CF) –, e avoca a lei complementar, o que a torna incompatível, ipso facto, com a medida provisória (art. 62, § 1º, III, CF).
“a lei poderá atribuir ao sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de impostos ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realiza o fato gerador presumido”.
As contribuições são tributos destinados ao financiamento de gastos específicos, sobrevindo no contexto de intervenção do Estado no campo social e econômico, sempre no cumprimento dos ditames da política de governo.
O art. 149, caput, CF associa as contribuições, de modo explícito, a “instrumentos de ação nas respectivas áreas”. Desse modo, infere-se que as contribuições estão inseridas no plano fático que lhe é imanentemente peculiar e naturalmente próprio – o da parafiscalidade.
A contribuição parafiscal é tributo devido a entidades paraestatais, em razão de atividades especiais por

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