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Raphael Simões Vieira – Medicina Veterinária 5º período
Aula 4 – 07/10/14
O TGI é uma máquina que processa alimentos. No caso da ração, há um misturador de alimentos. O produto final, que é ração, vai depender da qualidade do alimento. Se eu tiver um milho ruim, não adianta eu achar que vou fazer uma ração boa. Uma ração começa pelo conhecimento do alimento. Todo alimento é composto por uma fração de água, e uma fração de matéria seca. No caso do milho, 12% é água, e 88% é matéria seca. Suponhamos que o milho tem 8% de proteína bruta. Se eu pegar outro milho, que tem 18% de água, ele terá só 82% de matéria seca, ele não vai apresentar aqueles 8% de proteína bruta. Isso vai comprometer a qualidade da ração. Esse milho não vai ter a mesma quantidade de energia. O milho é a principal fonte de energia para qualquer ração, pois é rico em amido, é a fonte básica de energia. O milho é como se fosse o arroz para nós humanos. 
Farinha de carne e ossos não pode ser usado em ruminantes, por lei. Só pode ser usada em monogástricos. Isso devido a doença da vaca louca. É uma fonte de fósforo de alta biodisponibilidade e é uma fonte barata. 45% de proteína, 12% de gordura e 6,5% de fósforo = farinha de carne e ossos. O fósforo é um dos elementos mais caros da ração. Essa farinha é um produto de abate dos suínos e bovinos. Pega as vísceras não comestíveis, como pulmões, útero, e ossos. Autoclava esse produto, retira o excesso de gordura, e mói esse produto. Nessa farinha é comum ir o rúmen. O cavalo é altamente seletivo, intoxicação por ervas em cavalo é bem mais rara que em bovinos. É comum no bovino, encontrar no rúmen prego, parafuso (pericardite traumática). 
HACCB: pontos críticos para controle da ração. Um dos pontos críticos é no moinho. O martelo e a peneira são de aço. As vezes um prego fura essa peneira, e permite a passagem do grão inteiro. DGM: diâmetro geométrico médio, há um aparelho que faz isso, vê-se o tamanho dos grânulos da ração. 
Na farinha de carne e ossos me interessa mineral, não tanto proteína. Tem algumas farinhas com ureia, a PB vai lá em cima, mas não estou tão interessado em proteína. 
Aves tem a capacidade seletiva de alimentação. Em experimento, foi oferecido alimento completo para umas aves, e alimento separado (concentrado e volumoso) para outras. Ao fim do experimento, os dois grupos estavam com o mesmo peso. Galinhas caipiras: colocar fosfato e calcário, as aves têm capacidade de comer seletivamente os nutreintes que estão faltando para seu organismo.
Eu dou uma ração para um animal. Dou 100g, com 10% de umidade, 90% de matéria seca. O animal excreta um alimento com 40% de umidade e 60% de matéria seca, 20g de bolo fecal. Digestibilidade aparente: não é aquilo que o animal absorveu, tem que levar em consideração a competição de microrganismos pelo alimento ao longo do TGI. Para saber a digestibilidade, eu considero a matéria seca que o animal ingeriu. Ele ingeriu 90g de matéria seca, e eliminou 12g. 12g de 90 me dá 13,3%, então a digestibilidade foi de 87%. Eu posso medir a digestibilidade de cada nutriente. Se o carboidrato ingerido for rico em amido, vou ter uma excreção mínima de amido, pois ele sua digestibilidade é alta. Contudo, se eu colocar um alto teor de fibra, vai ser excretado muito fibra (no caso de monogástricos), pois o TGI tem uma capacidade extremamente pequena de digerir fibra. 
Quanto à proteína ingerida e excretada. Proteína eu meço nitrogênio. Se eu compro uma ração com ureia, posso confundir, achei que tinha tanto de nitrogênio, na excreção não tem quase nada. Nitrogênio, ureia, é altamente digestível. Nitrogênio chega ao rúmen, os microrganismos transformam em amônia ou em estrutura celular. Farinha de sangue, tem muita proteína, chega a ter 90% de proteína. Quando vou ver a digestibilidade da fração de proteína, em relação ao que saiu nas excretas, a digestibilidade é baixa, está saindo muita proteína nas fezes. 
Para comer fibra, tem que beber muita água. Senão, ao chegar no ceco, absorve toda a água, pode virar fecaloma. 
Farelo de trigo não é uma boa fonte protéica, principalmente para monogástricos. Para poligástricos não tem problema usar. Farelo de trigo tem 16% de proteína, enquanto o milho tem só 8%, contudo o milho tem proteína de qualidade muito melhor. 
A flora microbiana no ceco do cavalo é a mesma do rúmen. Contudo, enquanto a flora microbiana do rúmen fornece energia e proteína para o ruminante, a flora microbiana do cavalo só fornece energia para ele. Ou seja, capim para o cavalo só é fonte de energia, não é fonte de proteína. Eu tenho que fornecer proteína para o eqüino. 
Junto com o bolo fecal vão sair células de escamação da parede intestinal, muco produzido para proteger a parede e ainda vai sair microrganismos. Quando estou fazendo análise de proteínas, estou analisando proteínas que estão nas células de escamação e nas células de microrganismos. Por isso essa digestibilidade é aparente. 
WWW.lysina.com exigências nutricionais de aves e suínos. Tabelas brasileiras para aves e suínos. Ajinomoto.