Aula 16 08 12

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Raphael Simões Vieira – Medicina Veterinária 5º período
Aula 16 – 08/12/14
EM vai ser menor que ED, pois na urina vai sair nitrogênio, que é vindo de proteínas. Esse nitrogênio sai na forma de ureia, ácido úrico ou amônia. Se eu pego óleo de soja, não tem nada de proteína. Mesmo assim a EM e a ED não vão ser iguais: as bactérias utilizam o lipídeo, produzem gás, há perda de energia nos gases, principalmente o metano. EM é a mais qualificada para eu formular uma ração, já que eu excluo os outros fatores, como bactérias, gases, etc. 
Energia líquida: essa que é a energia depois de todo o processamento do alimento, é a energia que ficou na célula sob a forma de ATP para acontecer todas as reações do organismo. Durante o processo de digestão, estou perdendo energia para digerir, transportar, formar e excretar bolo fecal. Depois da EM, há uma perda de energia até chegar na EL, dentro das células, disponível para as reações do organismo. Aqui a energia é livre, só para processos. Toda vez que há gasto de energia, há produção de calor. Quando corremos, estamos gastando mais energia, por isso aquecemos. O TGI está produzindo calor, está irradiando calor para os demais tecidos. Na medida em que irradia, há o incremento calórico. Em atletas, logo antes do exercício, comem macarrão e óleo, somente. Proteína tem incremento calórico maior. A gordura tem o menor incremento calórico, pois se gasta menos para digeri-la, ela já é uma energia pronta. Equinos: pode se oferecer gordura em grande quantidade, produzem bile e lançam diretamente no intestino, é uma fonte de energia imediata, é bom para o animal que faz tração. 
Nas rações, vou colocar o mínimo de aminoácidos na dieta, para não aumentar muito o incremento calórico. Em uma região fria, vou fazer uma ração menos energética, para o animal comer mais, vou aumentar o incremento de calor fazendo o animal comer mais.