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RF Analista Tributário Complementar

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Analista Tributário
Apostila Complementar
Direito Tributário
(Direito Previdenciário)
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https://acasadasquestoes.com.br/?utm_source=anuncio-apostila&utm_medium=apostilacomplementar-direitotributario-2016&utm_campaign=casa-das-questoes
https://acasadoconcurseiro.com.br/concurso/receita-federal-2015-analista?utm_source=anuncio-apostila&utm_medium=apostilacomplementar-direitotributario-2016&utm_campaign=receitafederal-analista
https://acasadasquestoes.com.br/?utm_source=anuncio-apostila&utm_medium=apostilacomplementar-direitotributario-2016&utm_campaign=casa-das-questoes
https://acasadasquestoes.com.br/?utm_source=anuncio-apostila&utm_medium=apostilacomplementar-direitotributario-2016&utm_campaign=casa-das-questoes
www.acasadoconcurseiro.com.br
Edital
Direito Tributário: 17. Regime Geral de Previdência Social. 17.1. Segurados obrigatórios. 17.2. 
Conceito, características e abrangência: empregado, empregado doméstico, contribuinte in-
dividual, trabalhador avulso, segurado especial. 17.3. Segurado facultativo: conceito, caracte-
rísticas. 18. Empresa e empregador doméstico: conceito previdenciário. 19. Financiamento da 
seguridade social. 19.1. Receitas da União. 19.2. Receitas das contribuições sociais: dos segu-
rados, das empresas, do empregador doméstico, do produtor rural, do clube de futebol profis-
sional, sobre a receita de concursos de prognósticos, receitas de outras fontes. 19.3. Salário-de-
-contribuição. 19.3.1. Conceito. 19.3.2. Parcelas integrantes e parcelas não-integrantes. 19.4. 
Arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à seguridade social. 19.4.1. Obriga-
ções da empresa e demais contribuintes. 19.4.2. Prazo de recolhimento. 19.4.3. Recolhimento 
fora do prazo: juros, multa e atualização monetária. 19.4.4. Obrigações acessórias. Retenção e 
Responsabilidade solidária: conceitos, natureza jurídica e características.
Banca: ESAF
Cargo: Analista Tributário
www.acasadoconcurseiro.com.br
Sumário 
EDITAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
LEGISLAÇÃO APLICADA AO CURSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1. SEGURADOS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS) . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.1. SEGURADOS OBRIGATÓRIOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
SEGURADO EMPREGADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
SEGURADO EMPREGADO DOMÉSTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
SEGURADO TRABALHADOR AVULSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
SEGURADO ESPECIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
SEGURADO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.2. SEGURADO FACULTATIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.3. PERDA E MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2. FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.1. RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL DA UNIÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.2. RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS . . . . . 28
2.2.1. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS DOS SEGURADOS . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.2.2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS DAS EMPRESAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.2.3. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS DO EMPREGADOR DOMÉSTICO . . . . 42
2.3. RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS NÃO PREVIDENCIÁRIAS . . 42
2.4. RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL DE OUTRAS FONTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3. SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (SC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.1. SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO PARA EMPREGADO E TRABALHADOR AVULSO. . . . . . . 49
3.2. SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO PARA EMPREGADO DOMÉSTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
3.3. SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO PARA CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. . . . . . . . . . . . . . . . . 50
3.4. SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO PARA SEGURADO FACULTATIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
3.5. SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO PARA SEGURADO ESPECIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
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3.6. REAJUSTE DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
3.7. PARCELAS INTEGRANTES E PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO.. 52
PARCELAS INTEGRANTES DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.8. PROPORCIONALIDADE DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
4. ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS DOS 
SEGURADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
4.1. PRAZO DE RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. . . . . . . . . . . . . 64
4.2. RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS . . . . . . . 67
JUROS DE MORA E MULTA DE MORA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
MULTA DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
AGRAVAMENTO DA MULTA DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
REDUÇÃO DA MULTA DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
5. RETENÇÃO, RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS . . . . . . . . . 73
5.1. RETENÇÃO DE 11% . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
EMPRESA CONTRATANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
EMPRESA CONTRATADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
OBSERVAÇÕES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
RETENÇÃO NA CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
RETENÇÃO NA EMPREITADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES E COOPERATIVAS DE TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . 77
EMPRESAS BENEFICIADAS PELA DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO. . . . . . . . . . 78
5.2. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
5.3. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
GFIP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
FOLHA DE PAGAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
CONTABILIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
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LEGISLAÇÃO APLICADA AO CURSO
1. Constituição Federal (CF) de 1988: Artigo 195. 
Aborda o financiamento da seguridade social.2. Lei nº 8.212/1991 (Lei dos Custeios).
Trata das contribuições previdenciárias.
3. Decreto nº 3.048/1999 (Regulamento da Previdência Social).
Explica a Lei dos Custeios.
1. SEGURADOS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS) 
Os segurados do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) podem ser obrigatórios ou facul-
tativos. Os segurados obrigatórios são os empregados, os empregados domésticos, o contri-
buinte individual, o trabalhador avulso e o segurado especial.
→ Os contribuintes do RGPS são os segurados, a empresa e o empregador doméstico:
CONTRIBUINTES DO RGPS
Contribuintes do RGPS
Segurados
Obrigatórios
Empregado
Empregado doméstico
Contribuinte individual
Trabalhador avulso
Especial
Facultativo
Empresa
Empregador Doméstico
IMPORTANTE: Para o segurado obrigatório, a filiação decorre automaticamente do exercício 
da atividade remunerada abrangida pelo RGPS. Já para o segurado facultativo, a filiação só 
acontece depois da inscrição e do pagamento da primeira contribuição.
Direito Tributário
 
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→ Por sua vez, os beneficiários do RGPS são compostos pelos segurados e por seus dependentes:
BENEFICIÁRIOS DO RGPS
Beneficiários do RGPS
Segurados
Obrigatórios
Empregado
Empregado doméstico
Contribuinte individual
Trabalhador avulso
Especial
Facultativo
Dependentes
Classe I
Cônjuge, companheiro(a) e filho não eman-
cipado de qualquer condição, menor de 21 
anos ou inválido ou que tenha deficiência 
intelectual ou mental que o torne absoluta 
ou relativamente incapaz, assim declarado 
judicialmente
Classe II Os pais
Classe III
O irmão não emancipado, de qualquer con-
dição, menor de 21 anos ou inválido ou que 
tenha deficiência intelectual ou mental que 
o torne absoluta ou relativamente incapaz, 
assim declarado judicialmente
→No RGPS, os segurados são contribuintes e beneficiários.
1.1. SEGURADOS OBRIGATÓRIOS
Os segurados obrigatórios da previdência social são de cinco categorias:
Receita Federal 2015 (Analista) – Direito Tributário
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SEGURADO EMPREGADO
Lei nº 8.212/1991, Art. 12 (...)
Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
I – como empregado:
a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, 
sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;
IMPORTANTE: Prestação de Serviço – Continuidade X Não eventualidade:
→ Empregado doméstico é natureza contínua;
→ Empregado é natureza não eventual.
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação 
específica, presta serviço para atender à necessidade transitória de substituição de pessoal 
regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas;
ATENÇÃO! O trabalho temporário possui uma relação trabalhista triangular: 
→A empresa cliente só contrata o trabalhador temporário por meio de uma empresa 
de trabalho temporário em duas situações:
1. Situações de acréscimo extraordinário de serviço (Exemplo: período de festas no 
final do ano);
2. Situações de necessidade transitória de substituição de pessoal regular e 
permanente (Exemplo: férias de trabalhadores, trabalhadores doentes, etc.).
 
www.acasadoconcurseiro.com.br12
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como 
empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;
d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira 
estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, exclu-
ídos os não brasileiros sem residência permanente no Brasil e os brasileiros amparados pela 
legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;
e) o brasileiro civil que trabalha para a União; no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou 
internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, 
salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio;
IMPORTANTE 1: Servidor público ocupante de cargo efetivo (Exemplo: diplomata 
brasileiro que trabalha numa embaixada brasileira em outro país) está amparado pelo 
Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), não podendo pertencer ao Regime Geral 
de Previdência Social (RGPS).
IMPORTANTE 2: O brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial 
internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, 
salvo quando coberto por RPPS, está amparado pelo RGPS como contribuinte individual.
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empre-
gado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença à empre-
sa brasileira de capital nacional;
g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autar-
quias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais.
DICA DO PROFESSOR: Servidores públicos vinculados ao RGPS
→ CF, Art. 40, § 13 (...)
§ 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei 
de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego 
público, aplica-se o regime geral de previdência social.
→ CF, Art. 37, Inciso IX (...)
IX – a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a 
necessidade temporária de excepcional interesse público;
→ Os servidores públicos ocupantes de cargo efetivo estão vinculados como 
empregado ao RGPS quando trabalharem em municípios que não possuem RPPS.
i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no 
Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;
Receita Federal 2015 (Analista) – Direito Tributário
www.acasadoconcurseiro.com.br 13
j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a 
regime próprio de previdência social; (Incluído pela Lei nº 10.887, de 2004) (...)
ATENÇÃO! O servidor público ocupante de cargo efetivo amparado pelo RPPS que se 
afasta do cargo para exercer um mandato continua vinculado ao RPPS.
SEGURADO EMPREGADO DOMÉSTICO
Empregado doméstico – É aquele que presta serviço:
I – De forma contínua;
II – De forma subordinada;
III – De forma onerosa;
IV – De forma pessoal;
V – De finalidade não lucrativa à pessoa ou à família;
VI – No âmbito residencial desta pessoa ou desta família; e
VII – Por mais de 2 dias por semana.
LC nº 150/2015, Art. 1º e § único (...)
Art. 1º Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de 
forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa 
ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-
se o disposto nesta Lei.
Parágrafo único. É vedada a contratação de menor de 18 (dezoito) anos para desempenho 
de trabalho doméstico, de acordo com a Convenção nº 182, de 1999, da Organização 
Internacional do Trabalho (OIT) e com o Decreto nº 6.481, de 12 de junho de 2008.
SEGURADO TRABALHADOR AVULSO
Conceito de trabalhador avulso:
Lei nº 8.212/1991, Art. 12, Inciso VI (...)
VI – como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empre-
gatício, serviços de natureza urbana ou rural definidos no regulamento;
 
www.acasadoconcurseiro.com.br14
→ De maneira mais detalhada, o Regulamento da Previdência Social conceitua o trabalhador 
avulso como aquele que, sindicalizado ou não, presta serviços de natureza urbana ou rural, 
sem vínculo empregatício, a diversas empresas, com a intermediação obrigatória do sindicato 
da categoria ou, quando se tratar de atividade portuária, do Órgão Gestor de Mão de Obra 
(OGMO).
→ No caso do trabalho avulso, há uma relação triangular entre trabalhador avulso, empresa 
cliente e intermediário, sabendo-se que o intermediário deve ser obrigatoriamente o sindicato 
da categoria ou o OGMO:Exemplos: Estivadores, Carregadores de Bagagens em Porto e Prático de Barra. 
SEGURADO ESPECIAL
Quem pode ser Segurado Especial:
CF, Art. 195, § 8º (...)
§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, 
bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de 
economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade 
social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da 
produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 1998)
ATENÇÃO! Com a Emenda Constitucional nº 20, de 16 de dezembro de 1998, o garimpeiro 
deixou de ser segurado especial. Atualmente, o garimpeiro é classificado como segurado 
contribuinte individual.
Receita Federal 2015 (Analista) – Direito Tributário
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→ Vantagens de ser segurado especial em relação aos demais segurados:
1. Forma de contribuição previdenciária – A contribuição dos demais segurados (empregado, 
empregado doméstico, trabalhador avulso e contribuinte individual) é o resultado de uma 
alíquota aplicada ao salário-de-contribuição (lembrando que a alíquota varia de 8% até 
20%). A contribuição do segurado especial é o resultado da alíquota de 2,1% que incide 
sobre a Receita Bruta da Comercialização da Produção Rural (RBCPR).
Lei nº 8.212/1991, Art. 25 (...)
Art. 25. A contribuição do empregador rural pessoa física, em substituição à 
contribuição de que tratam os incisos I e II do art. 22, e a do segurado especial, 
referidos, respectivamente, na alínea a do inciso V e no inciso VII do art. 12 desta Lei, 
destinada à Seguridade Social, é de:
I – 2% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção;
II – 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção para 
financiamento das prestações por acidente do trabalho.
2. Recebimento de benefício – Para os demais segurados (empregado, empregado 
doméstico, trabalhador avulso e contribuinte individual), a carência (quantidade mínima 
de contribuições que deve ser recolhida para ter direito a um benefício) é contada com a 
quantidade de contribuições recolhidas. Para o segurado especial, a carência é contada 
pela quantidade de meses de efetivo exercício na atividade rural ou pesqueira.
→ Quais são os requisitos necessários para que o pequeno produtor e o pescador artesanal 
sejam considerados segurados especiais?
SEGURADOS ESPECIAIS (Lei nº 8.212/1991, Art. 12, VII)
Segurado especial é a pessoa 
física residente no imóvel rural 
ou em aglomerado urbano ou 
rural próximo a ele que, indi-
vidualmente ou em regime de 
economia familiar, ainda que 
com o auxílio eventual de ter-
ceiros, na condição de:
a) produtor, seja proprietário, 
usufrutuário, possuidor, assen-
tado, parceiro ou meeiro ou-
torgados, comodatário ou ar-
rendatário rurais, que explore 
atividade:
1. agropecuária em área de até 
4 módulos fiscais;
2. de seringueiro ou extrativista 
vegetal que, de modo sustentá-
vel, atua na coleta e extração de 
recursos naturais renováveis, e 
faça dessas atividades o principal 
meio de vida.
b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca 
profissão habitual ou principal meio de vida;
c) cônjuge, companheiro, filho maior de 16 anos ou a este equipa-
rado, do segurado de que tratam as alíneas a e b, que, comprova-
damente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.
 
www.acasadoconcurseiro.com.br16
→ Regime de economia familiar: Atividade em que o trabalho dos membros da família é 
indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e 
é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados 
permanentes (Lei nº 8.213/1991, Art. 11, § 1º ou Lei nº 8.212/1991, Art. 12, § 1º).
→ O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado 
ou de trabalhador autônomo, à razão de no máximo, 120 pessoas por dia no ano civil, em 
períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, não 
sendo computado nesse prazo o período de afastamento em decorrência da percepção de 
auxílio-doença. (Lei nº 8.213/1991, Art. 11, § 7º ou Lei nº 8.212/1991, Art. 12, § 8º).
→ Parceiro outorgante, que explora atividade através de prepostos, é segurado contribuinte 
individual.
→ Considera-se assemelhado ao pescador artesanal aquele que realiza atividade de apoio à 
pesca artesanal, exercendo trabalhos de confecção e de reparos de artes e apetrechos de pesca 
e de reparos em embarcações de pequeno porte ou atuando no processamento do produto da 
pesca artesanal. (Incluído dada pelo Decreto nº 8.499, de 2015)
Regulamento da Previdência Social, Art. 9º, Inciso V, §§ 9º e 14-A (...)
V – como contribuinte individual: 
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer 
título, em caráter permanente ou temporário, em área, contínua ou descontínua, 
superior a quatro módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a quatro 
módulos fiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, com auxílio de empregados ou 
por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 8º e 23 deste artigo; [...
§ 9º Para os fins previstos nas alíneas “a” e “b” do inciso V do caput, entende-se que a 
pessoa física, proprietária ou não, explora atividade através de prepostos quando, na 
condição de parceiro outorgante, desenvolve atividade agropecuária, pesqueira ou 
de extração de minerais por intermédio de parceiros ou meeiros. (...)
§ 14-A. Considera-se assemelhado ao pescador artesanal aquele que realiza atividade de 
apoio à pesca artesanal, exercendo trabalhos de confecção e de reparos de artes e petrechos 
de pesca e de reparos em embarcações de pequeno porte ou atuando no processamento do 
produto da pesca artesanal. (Incluído dada pelo Decreto nº 8.499, de 2015)
→ Produtor rural: Deve exercer a agropecuária em área de até quatro módulos fiscais. O 
módulo fiscal é uma unidade de medida agrária usada no Brasil, sendo expressa em hectares e 
estabelecida para cada município. 
→ Pescador artesanal: Aquele que, individualmente ou em regime de economia familiar, faz da 
pesca sua profissão habitual ou meio principal de vida, desde que:
1. não utilize embarcação; ou
2. utilize embarcação própria de pequeno porte (arqueação bruta menor ou igual a 20 
toneladas).
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SEGURADO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
É a categoria de segurado criada pela Lei nº 9.876/1999, que reúne as antigas espécies de 
segurados empresário, autônomo e equiparado a autônomo.
→ Trabalhadores que se enquadram como Contribuinte Individual (Lei nº 8.212/1991, Art. 12, 
Inciso V):
a) A pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, 
em caráter permanente ou temporário, em área superior a quatro módulos fiscais; ou, 
quando em área igual ou inferior a quatro módulos fiscais ou atividade pesqueira, com 
auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda quando deixar de 
satisfazer as condições para ser segurado especial; (Comparar com o segurado especial).
b) A pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral – garimpo –, 
em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou 
sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;
c) O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de 
congregação ou de ordem religiosa;
d) (Revogado pela Lei nº 9.876/1999)
e) O brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o 
Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por 
regime próprio de previdência social;
f) O titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho 
de administraçãode sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio 
gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa 
urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou 
entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito 
para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL – FUNÇÃO DE DIREÇÃO EM EMPRESAS
EMPRESA CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
Sociedade Anônima (S.A.):
Diretor não empregado
Membro do conselho de administração
Membro do conselho fiscal
Sociedade Limitada (LTDA.):
O sócio gerente
O sócio cotista que recebe pró-labore
O administrador não sócio e não empregado
Sociedade em Nome Coletivo Todos os sócios
Sociedade de Capital e Indústria Todos os sócios
Firma Individual O titular, o microempreendedor individual (MEI)
Cooperativa, Associação ou Entidades afins O associado eleito para cargo de direção, desde que 
seja remunerado
Condomínio O síndico, desde que seja remunerado
 
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IMPORTANTE 1: Requisitos para ser um microempreendedor individual (MEI):
1. Ser empresário individual;
2. Ser optante do Simples Nacional (regime tributário diferenciado aplicado às microempresas 
e empresas de pequeno porte);
3. Ter auferido receita bruta no ano anterior no máximo até R$ 60 mil;
4. Pode ter, no máximo, um trabalhador com CTPS assinada (pagar, no máximo, um salário 
mínimo ou piso da profissão).
IMPORTANTE 2: Dirigente Sindical
Lei nº 8.212/1991, Art. 12, § 5º (...)
§ 5º O dirigente sindical mantém, durante o exercício do mandato eletivo, o mesmo 
enquadramento no Regime Geral de Previdência Social (RGPS) de antes da investidura.
IMPORTANTE 3: O síndico que não recebe uma remuneração direta e que não paga a taxa de 
condomínio é considerado segurado contribuinte individual, visto que a taxa de condomínio 
não paga constitui uma remuneração indireta, ou seja, é uma remuneração em forma de 
utilidades. 
g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais 
empresas, sem relação de emprego;
Exemplos: eletricista, encanador, pintor, etc.
h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, 
com fins lucrativos ou não.
Exemplos: advogado que possui seu próprio escritório de advocacia, médico com seu 
consultório particular, contador com seu escritório de contabilidade, etc.
1.2. SEGURADO FACULTATIVO
Pode filiar-se ao RGPS como Segurado Facultativo, mediante contribuição, a pessoa física 
maior de 16 anos de idade, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que implique 
filiação obrigatória a qualquer regime de previdência social no País.
→ Requisitos para ser Segurado Facultativo:
1. Ser maior de 16 anos de idade;
2. Não ser segurado obrigatório do RGPS, nem ser participante de RPPS;
3. Não ser aposentado.
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DICA DO PROFESSOR:
CF, Art. 201, § 5º (...)
§ 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de 
segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
→ De acordo com o Art. 11, § 1º, do Regulamento da Previdência Social, podem filiar-se 
facultativamente, entre outros: 
I – A dona-de-casa;
II – O síndico de condomínio, quando não remunerado;
III – O estudante;
IV – O brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;
V – Aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social;
VI – O membro de conselho tutelar de que trata o Art. 132 da Lei nº 8.069/1990 (Estatuto 
da Criança e do Adolescente), quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência 
social;
VII – O bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 
11.788/2008 (Lei do Estágio de Estudantes);
VIII – O bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-
graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a 
qualquer regime de previdência social;
IX – O presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer 
regime de previdência social;
X – O brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário 
de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional;
XI – O segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condição, 
preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem 
intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por 
conta própria.
ATENÇÃO 1! Atualmente, tanto o presidiário que exerce atividade remunerada quanto o 
presidiário que não exerce atividade remunerada podem ser segurados facultativos. Desse 
modo, mesmo que exerça atividade remunerada dentro ou fora do presídio, o presidiário só 
pode ser segurado facultativo.
 
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ATENÇÃO 2! O brasileiro residente ou domiciliado no exterior pode se filiar ao RGPS como 
segurado facultativo, desde que não seja filiado a regime previdenciário de país com o qual o 
Brasil mantenha acordo internacional.
→ Observações sobre o segurado facultativo:
I – É vedada a filiação ao RGPS, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante 
de RPPS, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta 
condição, contribuição ao respectivo regime próprio.
IMPORTANTE: O servidor público federal, mesmo estando afastado do cargo sem vencimento, não 
pode contribuir como segurado facultativo para RGPS, pois um dispositivo da Lei nº 8.112/1990 
(Estatuto do Servidor Público Federal) permite que continue contribuindo para seu RPPS.
II – A filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito 
somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento.
III – A inscrição do segurado facultativo não pode retroagir, não sendo permitido o pagamento 
de contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição.
IMPORTANTE: Para o segurado obrigatório, a inscrição pode retroagir, ao passo que, para o 
segurado facultativo, não pode retroagir.
IV – Após a inscrição, o segurado facultativo somente poderá recolher contribuições em atraso 
quando não tiver ocorrido perda da qualidade de segurado.
ATENÇÃO! O segurado facultativo perde a qualidade de segurado quando o atraso no 
recolhimento das contribuições for superior a 6 meses.
1.3. PERDA E MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO
De acordo com a Lei nº 8.213/1991, Art. 15, e com o Regulamento da Previdência Social, Art. 
13, mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:
I – Sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
II – Até 12 meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das 
contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela 
previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
IMPORTANTE 1: Período de graça é um prazo em que o segurado mantém seus direitos perante 
a previdência social após deixar de contribuir.
IMPORTANTE 2: Situações para o segurado ter direito aos períodos de graças de 24 e de 36 
meses:
1. Duas situações para o período de graça de 24 meses:
a) O segurado possui menos de 120 contribuições e comprova situação de desemprego;
b) O segurado possui mais de 120 contribuições e não comprova que está desempregado.
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2. Período de graça de 36 meses ocorre quando o segurado possui mais de 120 contribuições 
e comprova situação de desemprego.
Lei nº 8.213/1991, Art. 15 (...) – Regulamento da Previdência Social, Art. 13 (...)
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se 
o segurado já tiverpago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem 
interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o 
segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão 
próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
III – Até 12 meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação 
compulsória;
IV – Até 12 meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;
V – Até 3 meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar 
serviço militar; 
VI – Até 6 meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
Lei nº 8.213/1991, Art. 15 (...)
Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:
I – sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
II – até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer 
atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem 
remuneração;
III – até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de 
segregação compulsória;
IV – até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;
V – até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para 
prestar serviço militar;
VI – até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já 
tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a 
perda da qualidade de segurado.
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado 
desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do 
Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
 
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§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a 
Previdência Social.
§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado 
no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês 
imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.
Regulamento da Previdência Social, Art. 13 (...)
Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:
I – sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
II – até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das 
contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela 
previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
III – até doze meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação 
compulsória;
IV – até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;
V – até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para 
prestar serviço militar; e
VI – até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até vinte e quatro meses, se o segurado já tiver 
pago mais de cento e vinte contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da 
qualidade de segurado.
§ 2º O prazo do inciso II ou do § 1º será acrescido de doze meses para o segurado desempregado, 
desde que comprovada essa situação por registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e 
Emprego.
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a 
previdência social.
§ 4º Aplica-se o disposto no inciso II do caput e no § 1º ao segurado que se desvincular de 
regime próprio de previdência social.
§ 5º A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das 
aposentadorias por tempo de contribuição e especial.
§ 6º Aplica-se o disposto no § 5º à aposentadoria por idade, desde que o segurado conte com, 
no mínimo, o número de contribuições mensais exigido para efeito de carência na data do 
requerimento do benefício.
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2. FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
Empresa (Lei nº 8.212/1991, Art. 15): É a firma individual ou a sociedade que assume o risco 
de atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e as 
entidades da administração pública direta, indireta e fundacional.
→ Equiparam-se à empresa (Regulamento da Previdência Social, Art. 12, § único):
I – O contribuinte individual, em relação a segurado (pode ser qualquer segurado) que lhe 
presta serviço;
II – A cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, inclusive a 
missão diplomática e a repartição consular de carreiras estrangeiras;
III – O operador portuário e o OGMO (Orgão Gestor de Mão de Obra); e
IV – O proprietário ou dono de obra de construção civil, quando pessoa física, em relação a 
segurado que lhe presta serviço.
Regulamento da Previdência Social, Art. 12, § único (...)
Parágrafo único. Equiparam-se a empresa, para os efeitos deste Regulamento:
I – o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço;
II – a cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, 
inclusive a missão diplomática e a repartição consular de carreiras estrangeiras;
III – o operador portuário e o órgão gestor de mão-de-obra de que trata a Lei nº 8.630, 
de 1993; e
IV – o proprietário ou dono de obra de construção civil, quando pessoa física, em 
relação a segurado que lhe presta serviço.
IMPORTANTE! Partidos políticos, templos de qualquer culto e sindicatos dos trabalhadores não 
pagam impostos (espécie de tributo), mas pagam contribuições sociais (espécie de tributo).
CF, Art. 150 (...)
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)
VI – instituir impostos sobre: (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
 
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c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, 
das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de 
assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
Empregador Doméstico:
É aquele que admite a seu serviço, mediante remuneração, sem finalidade lucrativa, emprega-
do doméstico.
Lei nº 8.212/1991, Art. 15 (...)
Art. 15. Considera-se:
I – empresa – a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade 
econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e 
entidades da administração pública direta, indireta e fundacional;
II – empregador doméstico – a pessoa ou família que admite a seu serviço, sem 
finalidade lucrativa, empregado doméstico.
Parágrafo único. Equipara-se à empresa, para os efeitos desta Lei, o contribuinte 
individual em relação a segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a 
associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e a 
repartição consular de carreira estrangeiras. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999).
Na tabela abaixo, segue a composição das receitas da Seguridade Social no âmbito federal 
(Lei nº 8.212/1991, Art. 11):
FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
Receitas da Segurida-
de Social (no âmbito 
federal)
Da União
Das Contribuições 
Sociais
Contribuições Sociais 
Previdenciárias
Dos degurados
Das empresas
Empregadores domésticos
Contribuições Sociais 
Não Previdenciárias
Das empresas, sobre fatura-
mento e lucro
Sobre receita de concursos e 
prognósticos
Do importador
De outras fontes
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Lei nº 8.212/1991, Art. 11(...)
Art. 11. No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das 
seguintes receitas:
I – receitas da União;
II – receitas das contribuições sociais;
III – receitas de outras fontes.
A Seguridada Social é financiada por toda a sociedade de duas formas:
I – Forma Direta – Recursos das contribuições sociais; e
II – Forma Indireta – Recursos da União (recursos do orçamento da União), do Distrito Federal, 
dos Estados e dos Municípios.
CF, Art. 195 (...)
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta 
e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes 
contribuições sociais:
I – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, 
incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, 
a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo 
empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II – do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo 
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de 
previdência social de que trata o art. 201;
III – sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV – do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
→ Natureza jurídica das Contribuições Sociais: possuem natureza jurídica tributária, ou seja, 
são uma espécie de tributo.
→ Pelo Código Tributário Nacional (CTN) e pela CF, o Supremo Tribunal Federal (STF) 
reconhece cinco tipos de tributos:
 
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I – Imposto;
II – Taxa;
III – Contribuição de Melhoria;
IV – Empréstimo Compulsório; e
V – Contribuições Especiais (para o Direito Tributário), mas também existem as Contribuições 
Parafiscais.
→ As Contribuições Especiais podem ser:
I – Cide – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico;
II – Contribuições Corporativas ou Contribuições de Interesses das Categorias Profissionais ou 
Econômicas;
III – Cosip – Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública; 
IV – Contribuições Sociais – Contribuições Sociais da Seguridade Social e Contribuições de 
outras áreas.
→ As Contribuições Sociais da Seguridade Social são:
I – As Contribuições Sociais Previdenciárias; e
II – As Contribuições Sociais Não Previdenciárias.
→ Contribuições Sociais Previdenciárias (CF, Art. 195, I, “a” e II): São aquelas cujo produto da 
arrecadação só pode ser usado para pagar benefícios do RGPS.
CF, Art. 167, Inciso XI (...)
Art. 167. São vedados: (...)
XI – a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata 
o art. 195, I, “a” e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de 
benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.
CF, Art. 195 (...)
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta 
e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribui-
ções sociais:
I – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, 
incidentes sobre:
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a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, 
a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo 
empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II – do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo 
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de 
previdência social de que trata o art. 201;
III – sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV – do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele 
equiparar. (...)
§ 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou 
expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.
CF, Art. 154, I (...)
Art. 154. A União poderá instituir:
I – mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde 
que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios 
dos discriminados nesta Constituição; (...)
DICA DO PROFESSOR: Por meio da Desvinculação das Receitas da União (DRU), o Governo 
Federal pode usar 20% do produto da arrecadação das contribuições sociais não previdenciárias 
para aplicar em qualquer outro lugar que não seja a Seguridade Social (saúde, assistência 
social e previdência social). Vale acrescentar que a DRU não atinge as contribuições sociais 
previdenciárias, uma vez que só podem ser utilizadas no pagamento de benefícios do RGPS.
2.1. RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL DA UNIÃO
Contribuição da União:
Lei nº 8.212/1991, Art. 16, § Único (...)
Art. 16. A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do Orçamento 
Fiscal, fixados obrigatoriamente na lei orçamentária anual.
Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências 
financeiras da Seguridade Social, quando decorrentes do pagamento de benefícios 
de prestação continuada da Previdência Social, na forma da Lei Orçamentária Anual.
 
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2.2. RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 
PREVIDENCIÁRIAS
→ Cálculo da Contribuição Previdenciária:
Contribuição Previdenciária=%×Base de Cálculo
→ Resumo sobre a Base de Cálculo das Contribuições Sociais Previdenciárias:
BASE DE CÁLCULO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS
CONTRIBUINTE BASE DE CÁLCULO
Segurados Salário-de-contribuição (SC)
Segurado especial Receita bruta da comercialização da produção rural (RBCPR)
Empresas Remuneração paga ou creditada aos segurados empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual
Empregador doméstico Salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço
ATENÇÃO! Na relação de trabalho entre empregado e empresa, percebe-se que existem duas 
contribuições previdenciárias, isto é, a contribuição previdenciária do segurado empregado e 
a contribuição previdenciária da empresa (chamada de contribuição patronal).
2.2.1. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS DOS SEGURADOS
Em regra, a base de cálculo dos segurados é o salário-de-contribuição.
EMPREGADO, TRABALHADOR AVULSO E EMPREGADO DOMÉSTICO
Contribuições Previdenciárias do empregado, do trabalhador avulso e do empregado domés-
tico pela Lei nº 8.212/1991, Art. 20:
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS DO EMPREGADO, 
DO TRABALHADOR AVULSO E DO EMPREGADO DOMÉSTICO
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (Ano 2015) ALÍQUOTA
Até R$ 1.399,12 8%
De R$ 1.399,13 até R$ 2.331,88 9%
De R$ 2.331,89 até R$ 4.663,75 11%
→ Os valores do salário-de-contribuição são reajustados anualmente pelo INPC/IBGE.
Receita Federal 2015 (Analista) – Direito Tributário
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Lei nº 8.212/1991, Art. 21, § 1º (...)
§ 1º Os valores do salário-de-contribuição serão reajustados, a partir da data de 
entrada em vigor desta Lei, na mesma época e com os mesmos índices que os do 
reajustamento dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social.
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E SEGURADO FACULTATIVO
Contribuições Previdenciárias do contribuinte individual e do segurado facultativo:
I – Segurado Facultativo:
a) 20% do salário-de-contribuição;
b) 11% do salário-mínimo; ou
c) 5% do salário mínimo (sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho 
doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente à família de baixa renda).
II – Contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com 
empresa:
a) 20% do salário-de-contribuição;
b) 11% do salário mínimo; ou
c) 5% do salário mínimo (se for microempreendedorindividual – MEI).
III – Contribuinte individual com relação de trabalho com empresa:
a) 20% do salário-de-contribuição menos dedução (a dedução é igual a 45% da contribuição daempresa, limitada a 9% do salário-de-contribuição).
Lei nº 8.212/1991, Art. 21 (...)
Art. 21. A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo 
será de 20% sobre o respectivo salário-de-contribuição. (...)
§ 2º No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por 
tempo de contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo 
mensal do salário de contribuição será de: 
I – 11% para CI sem relação de trabalho com empresas e para segurado facultativo;
II – 5% para MEI e para segurado facultativo sem renda própria que se dedique 
exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que 
pertencente a família de baixa renda.
 
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§ 3º O segurado que tenha contribuído na forma do § 2º deste artigo e pretenda 
contar o tempo de contribuição correspondente para fins de obtenção da 
aposentadoria por tempo de contribuição ou da contagem recíproca do tempo 
de contribuição a que se refere o art. 94 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, 
deverá complementar a contribuição mensal mediante recolhimento, sobre o 
valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-decontribuição em 
vigor na competência a ser complementada, da diferença entre o percentual 
pago e o de 20% (vinte por cento), acrescido dos juros moratórios de que trata o § 
3º do art. 5º da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996.
§ 4º Considera-se de baixa renda, para os fins do disposto na alínea b do inciso II 
do § 2º deste artigo, a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais 
do Governo Federal – CadÚnico cuja renda mensal seja de até 2 (dois) salários 
mínimos.
Lei nº 8.212/1991, Art. 22, Inciso III (...)
III – vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a 
qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que 
lhe prestem serviços;
Lei nº 8.212/1991, Art. 30, § 4º (...)
§ 4º Na hipótese de o CI prestar serviço a uma ou mais empresas, poderá deduzir, 
da sua contribuição mensal, 45% da contribuição da empresa, efetivamente 
recolhida ou declarada, incidente sobre a remuneração que esta lhe tenha pago 
ou creditado, limitada a dedução a 9% do respectivo Salário-de-Contribuição.
DICA DO PROFESSOR: Em geral, as empresas retém 11% do salário-de-contribuição do 
contribuinte individual que tem relação de trabalho com empresa. Já as Entidades Beneficentes 
de Assistência Social (Ebas), em gozo de isenção, retém 20% do salário-de-contribuição do 
contribuinte individual com relação de trabalho com empresa.
CF, Art. 195, § 7º (...)
§ 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes 
de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.
Regulamento da Previdência Social, Art. 216, § 26 (...)
§ 26. A alíquota de contribuição a ser descontada pela empresa da remuneração 
paga, devida ou creditada ao contribuinte individual a seu serviço, observado 
o limite máximo do salário-de-contribuição, é de onze por cento no caso das 
empresas em geral e de vinte por cento quando se tratar de entidade beneficente 
de assistência social isenta das contribuições sociais patronais. 
Receita Federal 2015 (Analista) – Direito Tributário
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SEGURADO ESPECIAL
Contribuições previdenciárias do segurado especial:
SEGURADO ESPECIAL (Lei nº 8.212/1991, Art. 25)
CONTRIBUIÇÃO BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTAS
Para a Seguridade Social (Obrigatória) Receita bruta da comercialização da produção rural. 2%
Para financiamento das prestações 
por acidente do trabalho (Obrigatória)
Receita bruta da comercialização da 
produção rural. 0,1%
Observação: 
Além das contribuições acima, o segurado especial poderá contribuir, facultativamente, com 20% 
sobre o SC, para fazer jus a benefícios com valores superiores a um salário mínimo, bem como à 
aposentadoria por tempo de contribuição.
Lei nº 8.212/1991, Art. 21 (...)
Art. 21. A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo 
será de vinte por cento sobre o respectivo salário-de-contribuição. (...)
Lei nº 8.212/1991, Art. 25 (...)
Art. 25. A contribuição do empregador rural pessoa física, em substituição 
à contribuição de que tratam os incisos I e II do art. 22, e a do segurado especial, 
referidos, respectivamente, na alínea a do inciso V e no inciso VII do art. 12 desta Lei, 
destinada à Seguridade Social, é de:
I – 2% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção;
II – 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção para 
financiamento das prestações por acidente do trabalho.
§ 1º O segurado especial de que trata este artigo, além da contribuição obrigatória 
referida no caput, poderá contribuir, facultativamente, na forma do art. 21 desta Lei.
2.2.2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS DAS EMPRESAS
A contribuição previdenciária da empresa é de (Lei nº 8.212/1991, Art. 22):
I – 20% sobre remuneração de empregado e trabalhador avulso. Caso for uma instituição 
financeira, a contribuição previdenciária é de 22,5% sobre remuneração;
II – 1%, 2% ou 3% sobre remuneração de empregado e trabalhador avulso;
 
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III – 20% sobre remuneração de Contribuinte Individual. Caso for uma instituição financeira, a 
contribuição previdenciária é de 22,5% sobre remuneração; 
IV – 15% sobre o valor bruto da Nota Fiscal de Prestação de Serviço (NFS) prestados por 
cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho. (Vide STF, RE 595838/SP).
ATENÇÃO! O STF, pelo Recurso Extraordinário 595838/SP, deu repercussão geral e considerou 
inconstitucional a contribuição previdenciária da empresa contida no Inciso IV do Art. 22 da 
Lei nº 8.212/1991.
CF, Art. 195, Inciso I, Alínea “a” (...)
I – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, 
incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, 
a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo 
empregatício;
Considerações sobre o Inciso II do Art. 22 da Lei nº 8.212/1991:
I – Risco de Acidente de Trabalho (RAT) – pode ser de 1%, 2% ou 3% sobre a remuneração do 
segurado, dependendo do grau de risco de acidente de trabalho da atividade econômica, que 
pode ser leve, médio ou grave, respectivamente. No Anexo V, do Regulamento da Previdência 
Social, encontra-se tabela que relaciona a Classificação Nacional de Atividades Econômicas 
(CNAE) e o RAT, com o objetivo de mostrar as alíquotas para cada atividade econômica.
II – Antes da aplicação da alíquota, o RAT ainda deve ser ajustado pelo Fator Acidentário 
de Prevenção (FAP), que varia de 0,5 até 2 (0,5 ≤ FAP ≤ 2). O FAP é calculado por empresa 
(individual), dependendo de resultados obtidos a partir dos índices de frequência, gravidade 
e custo, calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência 
Social.
III – Logo, o RAT ajustado pode ser calculado como:
 1%
RAT Ajustado= 2% × FAP
 3%
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Lei nº 8.212/1991, Art. 22 (...)
Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, além do 
disposto no art. 23, é de:
I – vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a 
qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos 
que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a 
sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os 
adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente 
prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos 
termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho 
ou sentença normativa.
II – para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, 
de 24 de julhode 1991, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de 
incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, sobre o 
total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados 
empregados e trabalhadores avulsos:
a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de 
acidentes do trabalho seja considerado leve;
b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco 
seja considerado médio;
c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco 
seja considerado grave.
III – vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer título, 
no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem serviços;
IV – quinze por cento sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação 
de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por 
intermédio de cooperativas de trabalho.
§ 1º No caso de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvi-
mento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, socie-
dades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores 
mobiliários empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas 
de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de 
crédito e entidades de previdência privada abertas e fechadas, além das contribuições 
referidas neste artigo e no art. 23, é devida a contribuição adicional de dois vírgula 
cinco por cento sobre a base de cálculo definida nos incisos I e III deste artigo.
 
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Lei nº 10.666/2003, Art. 10 (...)
Art. 10. A alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao 
financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos em 
razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais 
do trabalho, poderá ser reduzida, em até cinqüenta por cento, ou aumentada, em 
até cem por cento, conforme dispuser o regulamento, em razão do desempenho da 
empresa em relação à respectiva atividade econômica, apurado em conformidade com 
os resultados obtidos a partir dos índices de freqüência, gravidade e custo, calculados 
segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social.
Regulamento da Previdêcia Social, Art. 202-A, §§ 1º e 4º (...)
§ 1º O FAP consiste num multiplicador variável num intervalo contínuo de cinco 
décimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000), aplicado com quatro casas decimais, 
considerado o critério de arredondamento na quarta casa decimal, a ser aplicado à 
respectiva alíquota. (...)
§ 4º Os índices de frequência, gravidade e custo serão calculados segundo metodologia 
aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social, levando-se em conta:
I – para o índice de frequência, os registros de acidentes e doenças do trabalho 
informados ao INSS por meio de Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT e de 
benefícios acidentários estabelecidos por nexos técnicos pela perícia médica do INSS, 
ainda que sem CAT a eles vinculados;
II – para o índice de gravidade, todos os casos de auxílio-doença, auxílio-acidente, apo-
sentadoria por invalidez e pensão por morte, todos de natureza acidentária, aos quais 
são atribuídos pesos diferentes em razão da gravidade da ocorrência, como segue:
a) pensão por morte: peso de cinquenta por cento;
b) aposentadoria por invalidez: peso de trinta por cento; e 
c) auxílio-doença e auxílio-acidente: peso de dez por cento para cada um; e
III – para o índice de custo, os valores dos benefícios de natureza acidentária pagos ou 
devidos pela Previdência Social, apurados da seguinte forma:
a) nos casos de auxílio-doença, com base no tempo de afastamento do trabalhador, 
em meses e fração de mês; e
b) nos casos de morte ou de invalidez, parcial ou total, mediante projeção da expecta-
tiva de sobrevida do segurado, na data de início do benefício, a partir da tábua de mor-
talidade construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE 
para toda a população brasileira, considerando-se a média nacional única para ambos 
os sexos.
Receita Federal 2015 (Analista) – Direito Tributário
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Contribuições previdenciárias a cargo da empresa no caso de segurados com direito à 
aposentadoria especial (empregado, trabalhador avulso e cooperados):
I – Quando o segurado for Empregado ou Trabalhador Avulso, os acréscimos ocorrem no Inciso 
II do art. 22 da Lei nº 8.212/1991, resultando em:
a) RAT ajustado mais 12% (Aposentadoria Especial acontece com 15 anos de trabalho);
b) RAT ajustado mais 9% (Aposentadoria Especial ocorre com 20 anos de trabalho); ou
c) RAT ajustado mais 6% (Aposentadoria Especial dá-se com 25 anos de trabalho).
II – Quando o segurado for Cooperado de Cooperativa de Produção (Contribuinte Individual), 
os acréscimos acontecem no Inciso III do art. 22 da Lei nº 8.212/1991, resultando em:
a) 20% mais 12% (Aposentadoria Especial acontece com 15 anos de trabalho);
b) 20% mais 9% (Aposentadoria Especial ocorre com 20 anos de trabalho); ou
c) 20% mais 6% (Aposentadoria Especial dá-se com 25 anos de trabalho).
III – Quando o segurado for Cooperado de Cooperativa de Trabalho (Contribuinte Individual), 
os acréscimos dão-se no Inciso IV do art. 22 da Lei nº 8.212/1991, o que resulta em:
a) 15% mais 9% (Aposentadoria Especial acontece com 15 anos de trabalho);
b) 15% mais 7% (Aposentadoria Especial ocorre com 20 anos de trabalho); ou
c) 15% mais 5% (Aposentadoria Especial dá-se com 25 anos de trabalho).
DICA DO PROFESSOR: As contribuições sociais, previstas no inciso I do caput do Art. 195 da 
CF/1988, poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas.
CF, Art. 195, § 9º (...)
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter 
alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da 
utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural 
do mercado de trabalho. 
EMPRESAS EM GERAL
→ Contribuições previdenciárias das empresas em geral:
 
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Contribuição da Empresa (Lei nº 8.212/1991, Art. 22)
I – Empresas em geral
Base de Cálculo
Alíquota
Seguridade social RAT
Total das remunerações pagas, 
devidas ou creditadas aos 
segurados empregados e 
trabalhadores avulsos
20%
 1%
RAT Ajustado= 2% × FAP
 3%
Total das remunerações pagas 
ou creditadas aos segurados 
contribuintes individuais
20% -
Valor bruto da nota fiscal ou 
fatura de prestação de serviços, 
relativamente a serviços 
que lhe são prestados por 
cooperados por intermédio de 
cooperativas de trabalho
15% -
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
→ Contribuições previdenciárias das instituições financeiras:
Contribuição da Empresa (Lei nº 8.212/1991, Art. 22, § 1º)
II – Instituições Financeiras
Base de Cálculo
Alíquota
Seguridade social RAT
Total das remunerações pagas, 
devidas ou creditadas aos segu-
rados empregados e trabalha-
dores avulsos
22,5%
 1%
RAT Ajustado= 2% × FAP
 3%
Total das remunerações pagas 
ou creditadas aos segurados 
contribuintes individuais
22,5% -
Valor bruto da nota fiscal ou 
fatura de prestação de serviços, 
relativamente a serviços que lhe 
são prestados por cooperados 
por intermédio de cooperativas 
de trabalho
15% -
Receita Federal 2015 (Analista) – Direito Tributário
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Lei nº 8.212/1991, Art. 22, § 1º (...)
§ 1º No caso de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, 
caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de 
crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, 
empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros 
privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e decrédito e 
entidades de previdência privada abertas e fechadas, além das contribuições referidas 
neste artigo e no art. 23, é devida a contribuição adicional de dois vírgula cinco por 
cento sobre a base de cálculo definida nos incisos I e III deste artigo.
EMPREGADOR RURAL PESSOA FÍSICA
→ Contribuições previdenciárias do empregador rural pessoa física:
Contribuição da Empresa (Lei nº 8.212/1991, Art. 25)
III – Empregador Rural Pessoa Física
Base de Cálculo
Alíquota
Seguridade social RAT
Receita bruta proveniente da 
comercialização da sua produ-
ção.
2% 0,1%
Total das remunerações pagas 
ou creditadas aos segurados 
contribuintes individuais
20% -
Valor bruto da nota fiscal ou fa-
tura de prestação de serviços, 
relativamente a serviços que 
lhe são prestados por coopera-
dos por intermédio de coopera-
tivas de trabalho
15% -
Lei nº 8.212/1991, Art. 25, Incisos I e II (...)
Art. 25. A contribuição do empregador rural pessoa física, em substituição à 
contribuição de que tratam os incisos I e II do art. 22, e a do segurado especial, 
referidos, respectivamente, na alínea a do inciso V e no inciso VII do art. 12 desta Lei, 
destinada à Seguridade Social, é de:
I – 2% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção;
II – 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção para 
financiamento das prestações por acidente do trabalho.
 
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PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA E AGROINDÚSTRIA 
→ Contribuições previdenciárias do produtor rural pessoa jurídica e da agroindústria:
Contribuição da Empresa (Lei nº 8.212/1991, Art. 22-A)
IV – Produtor Rural Pessoa Jurídica e Agroindústria
Base de Cálculo
Alíquota
Seguridade social RAT
Receita bruta proveniente da 
comercialização da sua produ-
ção.
2,5% 0,1%
Total das remunerações pagas 
ou creditadas aos segurados 
contribuintes individuais
20% -
Valor bruto da nota fiscal ou 
fatura de prestação de serviços, 
relativamente a serviços que lhe 
são prestados por cooperados 
por intermédio de cooperativas 
de trabalho
15% -
IMPORTANTE! Produtor rural pessoa jurídica é aquele que comercializa sua produção rural em 
estado natural. Já a agroindústria é aquela que industrializa e comercializa o produto resultante 
de sua produção rural.
Lei nº 8.212/1991, Art. 22-A (...)
Art. 22-A. A contribuição devida pela agroindústria, definida, para os efeitos desta 
Lei, como sendo o produtor rural pessoa jurídica cuja atividade econômica seja a 
industrialização de produção própria ou de produção própria e adquirida de terceiros, 
incidente sobre o valor da receita bruta proveniente da comercialização da produção, 
em substituição às previstas nos incisos I e II do art. 22 desta Lei, é de:
I – dois vírgula cinco por cento destinados à Seguridade Social;
II – zero vírgula um por cento para o financiamento do benefício previsto nos 
arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em 
razão do grau de incidência de incapacidade para o trabalho decorrente dos riscos 
ambientais da atividade.
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA QUE MANTÉM EQUIPE DE FUTEBOL PROFISSIONAL
→ Contribuições previdenciárias da associação desportiva que mantém equipe de futebol 
profissional:
Receita Federal 2015 (Analista) – Direito Tributário
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Contribuição da Empresa (Lei nº 8.212/1991, Art. 22, § 6º)
V – Associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional
Base de Cálculo
Alíquota
Seguridade social RAT
Receita bruta, decorrente dos espetáculos 
desportivos de que participem em todo território 
nacional em qualquer modalidade desportiva, 
inclusive jogos internacionais, e de qualquer 
forma de patrocínio, licenciamento de uso de 
marcas e símbolos, publicidade, propaganda e 
de transmissão de espetáculos desportivos
5%
Total das remunerações pagas ou creditadas aos 
segurados contribuintes individuais 20% -
Valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação 
de serviços, relativamente a serviços que lhe são 
prestados por cooperados por intermédio de 
cooperativas de trabalho
15% -
Lei nº 8.212/1991, Art. 22, § 6º (...)
§ 6º A contribuição empresarial da associação desportiva que mantém equipe de 
futebol profissional destinada à Seguridade Social, em substituição à prevista nos 
incisos I e II deste artigo, corresponde a cinco por cento da receita bruta, decorrente 
dos espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em 
qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma 
de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e 
de transmissão de espetáculos desportivos.
EMPRESAS CONTIDAS NO ARTS. 7º E 7º-A DA LEI nº 12.546/2011
→ Contribuições previdenciárias das empresas contidas no Arts. 7º e 7º-A da Lei nº 
12.546/2011:
 
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Desoneração da Folha (Lei nº 12.546/2011, Arts. 7º e 7º-A)
Poderão contribuir sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos 
incondicionais concedidos, em substituição às contribuições dos Incisos I e III do Art. 22 da Lei nº 
8.212/1991.
EMPRESAS ALÍQUOTA
De TI e TIC; de concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados; do 
setor hoteleiro enquadradas na subclasse 5510-8/01 da CNAE; do setor de construção 
civil enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 do CNAE; de construção de obras de 
infraestrutura enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE
4,5%
De call center 3%
De transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, 
intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e internacional 
enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE; de transporte ferroviário de 
passageiros enquadradas nas subclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE; de transporte 
metroferroviário de passageiros enquadradas na subclasse 4912-4/03 da CNAE
2%
IMPORTANTE! Diferença entre Desconto Condicional e Desconto Incondicional:
a) Descontos incondicionais consideram-se parcelas redutoras do preço de vendas, quando 
constarem da nota fiscal de venda dos bens ou da fatura de serviços e não dependerem de 
evento posterior à emissão desses documentos. Esses descontos não se incluem na receita 
bruta da pessoa jurídica vendedora e, do ponto de vista da pessoa jurídica adquirente dos 
bens ou serviços, constituem dedução do custo de aquisição, não configurando receita;
b) Descontos condicionais são aqueles que dependem de evento posterior à emissão da nota 
fiscal, usualmente, do pagamento da compra dentro de certo prazo, e configuram despesa 
financeira para o vendedor e receita financeira para o comprador.
Fonte: www.receita.fazenda.gov.br
EMPRESAS CONTIDAS NO ARTS. 8º E 8º-A DA LEI nº 12.546/2011
Contribuições previdenciárias das empresas contidas no Arts. 8º e 8º-A da Lei nº 12.546/2011:
Desoneração da Folha (Lei nº 12.546/2011, Arts. 8º e 8º-A)
Poderão contribuir sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos 
incondicionais concedidos, em substituição às contribuições dos Incisos I e III do Art. 22 da Lei nº 
8.212/1991.
EMPRESAS ALÍQUOTA
a) de manutenção e reparação de aeronaves, motores, componentes e equipamentos 
correlatos;
b) de navegação de apoio marítimo e de apoio portuário;
c) de manutenção e reparação de embarcações;
d) de varejo que exercem as atividades listadas no Anexo II da Lei nº 12.546/2011;
e) que fabricam os produtos classificados na TIPI, nos códigos referidos no Anexo I da 
Lei nº 12.546/2011 (ressalvados os códigos enquadrados nas alíquotas de 1,5% e 1%).
2,5%
Receita Federal 2015 (Analista) – Direito Tributário
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Que fabricam os produtos classificados na TIPI nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 
02.07, 02.09, 02.10.1, 0210.99.00, 03.03, 03.04, 0504.00, 05.05, 1601.00.00, 16.02, 
1901.20.00 Ex 01, 1905.90.90 Ex 01 e 03.02, exceto 0302.90.00.
1%
De transporte aéreo de carga; de transporte aéreo de passageirosregular; de transporte 
marítimo de carga na navegação de cabotagem; de transporte marítimo de passageiros 
na navegação de cabotagem; de transporte marítimo de carga na navegação de 
longo curso; de transporte marítimo de passageiros na navegação de longo curso; 
de transporte por navegação interior de carga; de transporte por navegação interior 
de passageiros em linhas regulares; que realizam operações de carga, descarga e 
armazenagem de contêineres em portos organizados, enquadradas nas classes 5212-5 
e 5231-1 da CNAE 2.0; de transporte rodoviário de cargas, enquadradas na classe 4930-
2 da CNAE 2.0; de transporte ferroviário de cargas, enquadradas na classe 4911-6 da 
CNAE 2.0; e jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens de que trata a Lei 
nº 10.610, de 20 de dezembro de 2002, enquadradas nas classes 1811-3, 5811-5, 5812-
3, 5813-1, 5822-1, 5823-9, 6010-1, 6021-7 e 6319-4 da CNAE; que fabricam os produtos 
classificados na TIPI nos códigos 6309.00, 64.01 a 64.06 e 87.02, exceto 8702.90.10.
1,5%
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI)
→ Contribuição previdenciária do MEI:
Contribuição da Empresa (LC nº 123/2006, Art. 18-C, §1º, III)
VIII – Contribuição patronal do microempreendedor individual – MEI
Base de Cálculo
Alíquota
Seguridade social RAT
Salário-de-contribuição do em-
pregado que lhe presta serviço 3% -
LC nº 123/2006, Art. 18-C (…)
Art. 18-C. Observado o disposto no art. 18-A, e seus parágrafos, desta Lei 
Complementar, poderá se enquadrar como MEI o empresário individual que possua 
um único empregado que receba exclusivamente 1 (um) salário mínimo ou o piso 
salarial da categoria profissional.
§ 1º Na hipótese referida no caput, o MEI:
I – deverá reter e recolher a contribuição previdenciária relativa ao segurado a seu 
serviço na forma da lei, observados prazo e condições estabelecidos pelo CGSN;
II – é obrigado a prestar informações relativas ao segurado a seu serviço, na forma 
estabelecida pelo CGSN; e
III – está sujeito ao recolhimento da contribuição de que trata o inciso VI do 
caput do art. 13, calculada à alíquota de 3% (três por cento) sobre o salário de 
contribuição previsto no caput, na forma e prazos estabelecidos pelo CGSN.
 
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2.2.3. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS DO EMPREGADOR 
DOMÉSTICO
Contribuição previdenciária do empregador doméstico:
CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADOR DOMÉSTICO
Lei nº 8.212/1991, Art. 24, Incisos I e II (Redação dada pela Lei nº 13.202/2015)
Destinação Alíquota Base de Cálculo
Para a Seguridade Social 8%
Salário-de-contribuição do empregado do-
méstico a seu serviço.Para financiamento do seguro contra 
acidentes de trabalho 0,8%
Lei nº 8.212/1991, Art. 24, Incisos I e II (...)
Art. 24. A contribuição do empregador doméstico incidente sobre o salário de contri-
buição do empregado doméstico a seu serviço é de: (Redação dada pela Lei nº 13.202, 
de 2015)
I – 8% (oito por cento); e (Incluído pela Lei nº 13.202, de 2015)
II – 0,8% (oito décimos por cento) para o financiamento do seguro contra acidentes 
de trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.202, de 2015)
2.3. RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS NÃO 
PREVIDENCIÁRIAS
→ Contribuições Sociais da Seguridade Social que são não previdenciárias:
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS NÃO PREVIDENCIÁRIAS:
1. Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social)
2. PIS/Pasep (Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor 
Público)
3. CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)
4. Incidente sobre Concursos de Prognósticos
5. Cofins – Importação
6. PIS/Pasep – Importação
Receita Federal 2015 (Analista) – Direito Tributário
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CF, Art 195 (...)
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e 
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
I – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, 
incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer 
título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
Cofins – Incide sobre a receita ou faturamento.
c) o lucro;
CSLL – Incide sobre o lucro.
II – do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo 
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de 
previdência social de que trata o art. 201;
III – sobre a receita de concursos de prognósticos.
Incidente sobre Concursos de Prognósticos.
IV – do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele 
equiparar.
Cofins – Importação e PIS/Pasep – Importação.
CF, Art. 239 (...)
Art. 239. A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de Integração 
Social, criado pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa 
de Formação do Patrimônio do Servidor Público, criado pela Lei Complementar nº 
8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da promulgação desta Constituição, a 
financiar, nos termos que a lei dispuser, o programa do seguro-desemprego e o abono 
de que trata o § 3º deste artigo. (...)
§ 3º Aos empregados que percebam de empregadores que contribuem para o 
Programa de Integração Social ou para o Programa de Formação do Patrimônio 
do Servidor Público, até dois salários mínimos de remuneração mensal, é 
assegurado o pagamento de um salário mínimo anual, computado neste valor 
o rendimento das contas individuais, no caso daqueles que já participavam dos 
referidos programas, até a data da promulgação desta Constituição.
 
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IMPORTANTE! Contribuições sociais não incidirão sobre as exportações.
CF, Art. 149, § 2º (...)
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de 
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou 
econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o 
disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, 
relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. (...)
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que 
trata o caput deste artigo:
I – não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;
II – incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; (...)
ATENÇÃO! Por meio da Desvinculação das Receitas da União (DRU), o Governo Federal pode 
usar 20% do produto da arrecadação das contribuições sociais não previdenciárias para aplicar 
em qualquer outro lugar que não seja a Seguridade Social (saúde, assistência social e previdência 
social). Vale acrescentar que a DRU não atinge as contribuições sociais previdenciárias, uma 
vez que só podem ser utilizadas no pagamento de benefícios do RGPS.
2.4. RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL DE OUTRAS FONTES
Receitas da Seguridade Social provenientes de outras fontes:
I – As multas, a atualização monetária e os juros moratórios;
II – Remuneração recebida pela prestação de serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança 
prestados a terceiros (3,5%);
III – As receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou 
arrendamento de bens;
IV – As demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras;
V – As doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais;
VI – 50% da receita obtida na forma do parágrafo único do Art. 243 da CF, repassados pelo 
INSS aos órgãos responsáveis pelas ações de proteção à saúde e a ser aplicada no tratamento e 
recuperação de viciados em entorpecentes e drogas afins;
DICA DO PROFESSOR: “Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência 
do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins será confiscado e reverterá em benefício 
de instituições e pessoal especializado no tratamento e recuperação de viciados

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