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INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE

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EXCELENTÍSSIMO (A) SR.(A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL, DE FAMÍLIA E DE ORFÃOS E SUCESSÕES DA COMARCA DE CONCÓRDIA – SC.
	JOÃO PEREIRA, brasileiro, menor impúbere, nascido no dia 05/01/2010, representado por sua genitora a Sra. MARIA PEREIRA, brasileira, solteira, diarista, portadora da CI nº 85218887 – SSP/SC, e inscrita no CPF sob nº 846.354.580-49, residentes e domiciliados na localidade de Linha Borboleta, interior do Município de Concórdia/SC, CEP: 89.700-000, telefone celular (49) 98324840 , vem , por intermédio de seu(ua) advogado (a) e bastante procurador (a), propor ação de:
	INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE em face de VANDERLEI DALBOSCO, brasileiro, vendedor, portador da CI nº 45277783 – SSP/RS e do CPF nº 486.354.480-49, residente e domiciliado na Rua Oswaldo Aranha nº 188 Bairro Jardim Alegre, cidade de Erechim – RS CEP: 99700-973, telefone celular (54) 88632461 e residencial (54) 3425-25-40, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
I – DOS FATOS 
	A genitora do autor, MARIA PEREIRA, e o réu, VANDERLEI DALBOSCO, tiveram um relacionamento amoroso em 01/04/2009. Como fruto da relação amorosa nasceu o menor JOÃO PEREIRA atualmente com 7(sete) anos de idade.
	O Requerido mantinha uma boa relação com a genitora, e assim que esta informou-lhe sobre a gravidez, este manteve-se indiferente à notícia e absteve-se da responsabilidade e simplesmente indo embora. 
	O requerido nunca buscou notícias da criança e tampouco prestou qualquer tipo de assistência ao menor e a sua genitora. 
	A genitora do autor não possui dúvidas quanto à paternidade, mesmo não tendo sido realizado o exame de DNA .
	Após o nascimento do Autor, a genitora vem arcando sozinha com o sustento do filho, mas sempre buscou incessantemente proporcionar-lhe uma vida confortável, sempre no limite de suas possibilidades, tentando provar para si mesma e para seus entes próximos a sua independência, ainda que a base de muito suor, como resposta frente à omissão do réu.
	O réu atualmente é solteiro e, pelo que a genitora do requerente sabe, exerce a profissão de vendedor. Desta forma, acredita-se que ele tenha uma boa condição de vida, auferindo renda aproximada de R$ 5.000,00 reais, capaz de prover o sustento de sua família de forma satisfatória e sem restrições.
	A genitora do autor buscou, amigavelmente, o reconhecimento do filho junto ao réu, contudo, não obteve êxito no seu intento. Portanto, não resta alternativa senão buscar a proteção jurisdicional, para que, julgando-se procedente o pedido, declare o investigado genitor do autor.
II – DO DIREITO
É evidente o direito do autor conforme dispõe a Constituição Federal e Código Civil em seus artigos supracitados:
Art. 227 
§ 6º - “Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.”
O art. 1606 do Código Civil trata da imprescritibilidade da ação de reconhecimento de filiação:
Art. 1.606. A ação de prova de filiação compete ao filho, enquanto viver, passando aos herdeiros, se ele morrer menor ou incapaz.
Parágrafo único. Se iniciada a ação pelo filho, os herdeiros poderão continuá-la, salvo se julgado extinto o processo.
III– DOS PEDIDOS
	Diante do exposto, requer:
	a) Seja citado o réu VANDERLEI DALBOSCO para apresentar resposta no prazo legal caso queira , sob pena de revelia;
	b) A procedência do pedido de investigação de paternidade, para declarar que o réu é pai do autor, e em consequência determinar:
1) a averbação, à margem do registro de nascimento do autor, do nome do pai e dos avós paternos;
2) o acréscimo do sobrenome paterno ao nome do autor;
3) A condenação do réu ao pagamento de verba alimentar provisórios, correspondente a um salário mínimo nacional vigente, devidos desde a citação, a serem depositados todo o dia 05 de cada mês na conta poupança 489565, agencia 310-1, do Banco do Brasil, em nome da genitora do menor;
	c) protesta pela produção de todos os meios de prova em direito admitidos em especial á realização de exame pericial de DNA; 
	d) Seja concedido ao autor os benefícios da gratuidade da justiça.
	e) Intimação do MP para intervir no feito.
Dá-se a causa o valor de R$ 10.500,00 (Dez mil e mil e quinhentos reais).
	Nestes termos,
	Pede deferimento.
	Concórdia, 05 de setembro de 2016.
	Filipe Pellizzaro Jone Moraes
	OAB – SC 59.000 OAB – 60.000

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