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CENTRO UNIVERSITARIO MAURICIO DE NASSAU CURSO DE DIREITO DISCIPLINA: D. CIVIL III (TEORIA GERAL DOS CONTRATOS) TEMA: INTERPRETAÇÃO CONTRATUAL Os negócios jurídicos, assim como as normas jurídicas, devem ser interpretados sempre. A interpretação dos negócios jurídicos pode ser: DECLARATIVA – quando apenas declare, expresse o que as partes convencionaram. INTERPRETATIVA – quando se torna necessário agregar algo para esclarecer a vontade das partes, preenchendo lacunas através de conteúdos legais, usos e costumes. CONSTRUTIVA – quando se torna necessário construir algo para se obter um conteúdo válido, dentro da vontade que se queria manifestar. MARIA HELENA DINIZ fala em “reconstrução”. Ex. “A” queria comprar celular com linha e adquire apenas aparelho. O CC/2002 estabelece algumas regras legais sobre interpretação dos atos jurídicos: Art. 112: destaque para a intenção das partes em detrimento do sentido literal. Art. 843, 1ª parte: transação tem interpretação restritiva. Art. 819: em contrato de fiança escrito é vedada interpretação extensiva, prendendo-se à literalidade do documento. Art. 423 : contratos de adesão (clausulas ambíguas ou clausulas contraditórias – interpretação mais favorável ao aderente) – CDC, art. 47: interpretação mais favorável ao consumidor. Art. 114: contratos gratuitos devem ser interpretados restritivamente. Arts. 422 e 113: Boa-fé (objetiva): conduta, comportamento; Usos e costumes do lugar da celebração.
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