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Formas de Instauração do Inquérito Policial (I.P.) A – Ação Penal Pública Incondicional. De Oficio: Chamada cognição imediata. (art. 5°, I). Mediante requisição do MP ou do Juiz: Cognição mediata. (art. 5°, CPP). Esta requisição pode ser desatendida? 1° correte diz que não pode ser desatendida porque tem caráter de ordem. (Não estamos falando que existe hierarquia). 2° corrente fundamenta-se no principio da obrigatoriedade. (Havendo justa causa o delegado abrirá o I.P. caso contrário não). Obs.: Inciso II (mediante requisição judicial), Doutrinadores entende que esta parte não foi recepcionada pela Constituição. O juiz esta agindo e não pode agir. Fere a imparcialidade do Juiz. Requerimento do Ofendido: Cognição mediata. (art. 5°, II segunda parte). O requerimento, diferentemente da requisição (para aqueles que são adeptos da 1° corrente) não obriga o delegado a instaurar o I.P. O delegado pode indeferir o requerimento de abertura do I.P. (Art. 5°, §2° do CPP). Obs.: Art. 5°, §2°. “... Chefe de Policia”. Quem é o Chefe de Polícia? 1° Corrente: É o Delegado Geral. 2° Corrente: É o Secretário de Estado de Defesa Social (Secretaria de Segurança Pública do Estado). Na esfera federal é o Ministro da Justiça. Auto de Prisão em Flagrante: É a chamada de cognição coercitiva. Aqui o inquérito policial é inaugurado mediante a A.P.F. e não através de portaria. A investigação é o próprio auto de prisão em flagrante. Comunicação de qualquer do povo: Chamada “Delatio Criminis”. (art. 5°, §3°). É possível instauração de I.P. provocada por denuncia anônima / apócrifa? Sim, a jurisprudência entende possível desde que autoridade policial receba a noticia com reservas, verificando preliminarmente a procedência das informações. B – Ação Penal Publica Condicionada // Privada (Art. 5°, §4° e §5°). O delegado não pode agir de oficio. MP e Juiz não podem requisitar. Requerimento do Ofendido. A.P.F. desde que a vítima ou seu representante legal autorize. Não é permitido a comunicação de qualquer do povo.