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CCJ0021-WL-B-PA-05-Direito Constitucional III-106862

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Título 
O Direito à Saúde na dogmática pós-positivista 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
5 
Tema 
Direito à Saúde na dogmática pós-positivista 
Objetivos 
Conceituar o direito à saúde como um direito fundamental social de cunho negaƟvo e posiƟvo. 
Descrever o funcionamento do Sistema Único de Saúde. 
Delimitar a responsabilidade estatal por tratamentos médicos necessários aos cidadãos. 
Estrutura do Conteúdo 
1.      Previsão constitucional do direito à saúde (art. 6º e art. 196 e segs). 
2.      A atuação do Estado e dos particulares (art. 197). A Lei 9.656 e sua inefetividade. 
3.      O Sistema Único de Saúde. 
4.      O acesso a medicamentos e a posição do STF. A solidariedade entre os entes federativos e a necessidade de registro na Anvisa. 
Aplicação Prática Teórica 
Questão discursiva: 
Uma jovem de 21 anos, portadora de uma grave patologia neurodegenerativa, necessita de um tratamento que pode prolongar sua expectativa de vida, 
bem como melhorar sensivelmente suas condições. O tratamento tem um custo de aproximadamente R$ 52.000,00 mensais, com o qual a família da 
jovem não possui condições de arcar. A Defensoria Pública ajuizou, então, uma ação visando obrigar a União Federal e o município onde a jovem reside a 
fornecerem o tratamento sem custos. Em contestação, os entes federaƟvos alegaram, em síntese, que: (i) o alto custo do tratamento pode causar um 
grave abalo à economia e à saúde públicas; (ii) a decisão viola o princípio da separação de poderes e as normas e regulamentos do SUS (que não incluem 
tal medicamento na relação de tratamentos dispensados aos cidadãos gratuitamente), cabendo ao poder público estabelecer as diretrizes no campo das 
políƟcas públicas; (iii) ofensa ao sistema de reparƟção de competências, em face da inexistência de solidariedade entre os entes componentes do SUS. 
Com base na jurisprudência do STF, opine sobre a correta decisão do caso, fundamentadamente. 
Questão objeƟva  
 
O descaso para com os problemas sociais, que veio a caracterizar o État Gendarme, associado às pressões decorrentes da industrialização em marcha, o 
impacto do crescimento demográfico e o agravamento das disparidades no interior da sociedade, tudo isso gerou novas reivindicações, impondo ao 
Estado um papel aƟvo na realização da jusƟça social. O ideal absenteísta do Estado liberal não respondia, saƟsfatoriamente, às exigências do momento. 
Uma nova compreensão do relacionamento Estado/sociedade levou os poderes públicos a assumir o dever de operar para que a sociedade lograsse 
superar as suas angúsƟas estruturais. Daí o progressivo estabelecimento pelos Estados de seguros sociais variados, importando intervenção intensa na 
vida econômica e a orientação das ações estatais por objeƟvos de jusƟça social.  
Gilmar Ferreira Mendes et al. Curso de direito consƟtucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 223 (com adaptações).  
 
Esse texto caracteriza, em seu contexto histórico, a  
A) primeira geração de direitos fundamentais.  
B) segunda geração de direitos fundamentais.  
C) terceira geração de direitos fundamentais.  
D) quarta geração de direitos fundamentais.  
Plano de Aula: O Direito à Saúde na dogmática pós-positivista
DIREITO CONSTITUCIONAL III 
Estácio de Sá Página 1 / 1

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