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Universidade Federal de Ouro Preto Introdução à Farmácia Josiane Moreira Da Costa FAR600 – Turma 11 CRONOLOGIA HISTÓRICA DOS UTENSILIOS FARMACÉUTICOS Hyure Brito Ramos Luiza Lara Letícia Casagrande Ouro Preto, 01 de Junho de 2016 Século XIX Balança de dois pratos que mede a massa dos corpos e objetivos. Ela é composta por dois pratos equidistantes em um eixo central. Para realizar a pesagem, coloca-se um ou mais objetos de peso conhecido (peso-padrão) e, no outro, o objeto que se deseja pesar. São acrescidos ou retirados mais pesos-padrões até que se estabeleça o equilíbrio entre os dois pratos, o que resulta no peso relativo do objeto. Assim eram feitos os “remédios” no século XIX, onde o Farmacêutico atendia seu paciente com esmero, buscando informações minuciosas da rotina do paciente. Buscando seu peso, idade, altura, alimentação, para assim fazer um medicamento preciso e único para seu paciente. No encapsulador eram colocados a matéria prima junto com farinha e amido de milho e de acordo com a dosagem do paciente, colocado até determinada marca e prensado, resultando nas antigas capsulas. Além deste artefato, um dos inventários evidencia a presença de outro utensílio raro, o microscópio, pertencente ao Candido Cebollas, na década de 1870. Esta rara presença pode ser percebida também nas escolas de medicina da Europa, pois o microscópio teria chegado a estas universidades somente por volta de 1840. Tais instrumentos estavam muito vinculados à anatomopatologia como o principal recurso utilizado para se conhecerem as causas de morte nas amostras de tecidos retirados durante as autópsias. No Império brasileiro não poderia ser diferente, ao acompanharem a chegada desta nova orientação médica, os microscópios, aos poucos, foram sendo acrescentados ao instrumental dos médicos e boticários. Com a Reforma Bom Retiro, de 1854, referente ao ensino de medicina da Faculdade do Rio de Janeiro, foi possível obter apenas um ou dois microscópios destinados às práticas dos alunos, o que sugere, mais uma vez, a raridade destes aparelhos até mesmo nas academias. O armazenamento era bem simples e de certa forma inadequado às vezes. Nessas vidrarias estavam dispostas tudo o que o farmacêutico conseguia sintetizar ou coletar, seja de origem animal, vegetal ou mineral. Esses frascos as vezes possuíam rolhas para que não fosse perdido nenhuma essência, ou então apresentavam elipses rasas para o apoio. Colorímetro é um aparato que permite que a determinação da absorbância de uma solução em uma frequência particular de cores. Utilizado majoritariamente em diferenciar os compostos celulares, colorindo-os diferentemente para sua identificação. Almofarizes, Pistilos e Cadinhos eram bem diferente do que temos hoje, Eram grande e maçudos. Comportavam grandes quantidades de compostos para que fossem utilizados de uma só vez, maçando e triturando o que quer que fosse necessário para a melhora do paciente. Século XX A Balança Semi Analítica se destina à análise de determinada grandeza sob certas condições ambientais. Sobre uma escala (geralmente de 0 a 100, com divisões), montada acima do travessão da balança, depositava- se em suas cavidades um pequeno peso em forma de gancho (mais tarde passou a ser de formato cilíndrico. Os pontos de apoio das balanças passaram a ser, em geral, feitos de material polimérico (essencialmente baquelite), o qual transmite muito menos vibração da bancada à balança que os metais. Outra inovação foi a inclusão de sistemas de amortecimento dos pratos, que evitavam uma oscilação excessiva do instrumento, poupando as partes móveis de desgastes inúteis. Era colocada uma haste de cada lado da base e o tampo em cima. A terceira haste era utilizada para delimitar a área das cápsulas que será utilizada na encapsulação. A placa era preenchida manualmente com as cápsulas fechadas, na quantidade total da fórmula. Depois eram abertas manualmente. O pó era ser colocado gradualmente e espalhado com o auxílio de uma palheta. Após o enchimento, as hastes eram abaixadas e colocadas a parte superior das cápsulas. O encapsulador travava as cápsulas com a mão, tirava as hastes e as cápsulas. Os modelos ópticos confocais possibilitam regulagens extremamente precisas no foco e na capacidade de ampliação. Novos microscópios eletrônicos estão levando a observação a um nível atômico. Esses instrumentos utilizam feixes de elétrons e lentes eletromagnéticas, no lugar da luz e das lentes de vidro, permitindo ampliações de até um milhão de vezes. Há 3 tipos básicos de microscópio eletrônico: transmissão (para observação de cortes ultrafinos), varrimento (para observação de superfícies) e tunelamento (para visualização de átomos). A fim de adquirir essa resitência mecânica ao calor, ao choque térmico e aos produtos químicos, costuma-se agregar um tipo de vidro especial que é o vidro borossilicato, em que é adicionado boro aos constituintes do vidro comum. O vidro borossilicato possui coeficiente de dilatação menor que o do vidro comum e menor densidade, sendo, portanto, mais leve. A cortiça possui qualidades que até agora a tornaram praticamente insubstituível: porosidade, leveza, elasticidade, impermeabilidade e isolamento. O colorímetro é um equipamento para laboratório cuja função é dosar a concentração de um elemento de acordo com a intensidade da cor do composto formado. A cor é mais intensa conforme maior a concentração. No método colorimétrico a concentração (intensidade de cor) de uma substância capaz de cor em contacto com um reagente, em comparação com um padrão definido da mesma substância diluída a uma concentração conhecida da amostra é medida. O almofariz (também chamado gral, pilão, moedor ou morteiro) é um utensílio que serve para moer pequenas quantidades de produtos, por vezes misturando vários ingredientes. É usado em laboratórios de química e biologia molecular. Antigamente era peça essencial nas farmácias de manipulação, mas atualmente está perdendo proeminência devido aos instrumentos elétricos. Século XXI Encapsulador muito resistentes, com design moderno e cantos arredondados evitam a contaminação cruzada. Pode transformá- la em uma semi-automática, bastando adquirir o abridor e o alimentador de cápsulas. A balança analítica atual possui um dispositivo tipo capela com três portas para proteger de correntes de ar podem alterar o valor absoluto da pesagem. o ambiente onde ficará a balança deve ser específico e ter condições ambientais controladas. O microscópio é um instrumento utilizado para ampliar e observar estruturas pequenas dificilmente visíveis ou invisíveis a olho nú. O microscópio óptico utiliza luz visível e um sistema de lentes multicoloridas e ultravioleta que ampliam a imagem das amostras. O ocular moderno é composto por um conjunto de 2 duas lentes. Frascos âmbar de vidro de comprimidos, com vidro mais resistente. As tampas atuais são de rosca, que confere mais segurança para não haja perda de eficácia do remédio. O colorímetro digital permite correlacionara absorbância de uma solução aquosa e sua concentração. A base teórica por trás do colorímetro digital é a lei de Lambert-Beer que descreve as relações empíricas entre a absorção da luz com as propriedades do material que ela atravessa. Almofariz com pistilo: usado para maceração de substâncias sólidas. Parece até um “espremedor de alho”, seu material é de porcelana. Ele tritura a mistura até transformá-la em uma pasta homogênea. Linha do Tempo - Equipamentos Farmacêuticos
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