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Polissacarídeos estruturais
Celulose 
- substância fibrosa, insolúvel em água
- constituída por cadeias muito longas formadas por resíduos de -D-Glicose ligados por ligações glicosídicas (1,4) que confere às cadeias uma linearidade e uma elevada resistência 
- as cadeias de cellose podem encontrar-se estreitamente associadas através de ligações de hidrogénio ou do tipo Van der Walls formando microfibrilhas. As fibras de celulose constituem cerca de 40 microfibrilhas
- Hidrólise por celobiohidrolase: Celobiose | Hidrólise por endoglucanase: Oligossacarídeos 
Quitina
- constituída por unidades de N-acetil-D-Glucosamina em ligação (1,4)
- a única diferença com a celulose é a substituição de um -OH em C2 por um grupo acetilado
- percursor direto do quitosano – produzido através de acetilação da quitina, usado em cicatrização de ferimentos
- Glucosamina – aminossacarídeo. Usado no tratamento de artroses 
Pectinas
- polissacarídeo formado por monómeros de ácido galacturónico unidos entre si por ligações glicosídicas α(1,4)
- fibras solúveis
- por ser um tipo de fibra alimentar, a pectina ao ser consumida, forma uma espécie de gel juntamente com a água que conterá a gordura consumindo, dificultando a absorção e armazenamento dessas gorduras
- Podem ser protopectina (insolúvel em água), ácidos pécticos (solúveis em água, não apresentam metoxilos) e ácidos pectínicos (solúveis em água, metoxilados)
 
GlicosaminoglicanosHeteropolissacarídeos
- compostos por unidades repetidas de dissacarídeos
- cadeias não ramificadas (lineares) e longas
- carregados negativamente, caráter ácido (grupos SO4- e COO-)
- comportamento hidrofílico
- constituem as cadeias polissacarídeas dos proteoglicanos
- ligam-se às proteínas através de O-ligação (Ser ou Tre)
	Glicosaminoglicano
	Ligação
	Sulfatação
	Ligação a proteínas
	Distribuição
	Ácido hialurónico
	
	Não
	Não
	Cartilagem, liquido sinovial, pele, tecido de sustentação
	Condroitinasulfato e Dermatansulfato
	
	Sim
	Sim
	Cartilagem, osso, pele, córnea, artérias, pele, casos sanguíneos, coração
	Heparansulfato e Heparina
	α
	Sim
	Sim
	
Membranas basais, pulmões, artérias, fígado, pele, grânulos de mastócito
	Queratansulfato
	
	Sim
	Sim
	Cartilagem, córnea, disco vertebral
Peptidoglicano
- cadeias lineares do disscarídeo N-acetilglucosamina e N-acetilmurânico através de ligações (1,4)
- N-acetilmurâmico é o único tetrapeptídeo que se caracteriza por D-aminoácidos. Os tetrapeptídeos ligam-se entre si através de pontes de pentapeptídeo de glicina (5 glicinas)
Glicoconjugados
- proteoglicanos, glicolípidos e glicoproteínas 
Glicoproteínas 
- 1 ou + oligossacarídeos ligados covalentemente à proteína 
- a parte dos sacarídeos é menor e estruturalmente mais variada do que os glicosaminoglicanos nos proteoglicanos
- encontradas no lado externo da membrana plasmática, matriz extracelular e sangue
- cada oligossacarídeo apresenta uma face única reconhecível por enzimas e por recetores que interagem com ele
- função: estrutural e reconhecimento de células
- os sacarídeos estão ligados com o grupo -OH do resíduo de Ser ou The (O-ligação) por meio do carbono anomérico, por ligação glicosídica ou por meio de ligação N-glicosídica com o nitrogénio da função amida de um resíduo de Asn (N-ligação)
- a fixação de açúcares para uma proteína é o seu rótulo químico de proteínas destinadas para uso fora da membrana celular e desta forma são assim identificados. Assim, as proteínas uqe ficam retidas e que são para ser utilizadas no citoplasma são reconhecíveis e como tal não são glicosiladas
Grupos sanguíneos – a distinção entre os grupos depende das porções oligossacarídeos das glicoproteínas nas superfícies dos eritrócitos. Em todas os tipos sanguíneos a porção oligossacarídea da molécula contém fucose.
Antigénios de grupos sanguínos:
- oligossacarídeos específicos que podem estar ligados à membrana
- diferem aoebas em 1 uníco grupo de HC (A tem uma N-glucosamina adicional, B tem uma galactose adicional)
- diferentes genes, diferentes glucotransferases
- responsável pelo “self” reconhecimento (Tipo O não é antigénio, A e B são antigénios)
- sistema ABO é o mais comum
	Grupo sanguíneo
	Constituição
	Produz anticorpos contra
	Pode receber de
	Pode ser dador a
	Grupo A
	N-acetilgalactosamina nos finais redutores de oligossacarídeos do antígeno
	B
	O, A
	A, AB
	Grupo B
	α-D-Galactose toma o lugar da N-acetilglucosamina
	A
	O, B
	B, AB
	Grupo AB
	Está presente N-acetilgalactosamina e α-D-Galactose
	Nenhum
	
O, A, B, AB
	AB
	Grupo O
	Não está presente N-acetilgalactosamina nem α-D-Galactose
	A, B
	O
	O, A, B, AB
(Todos os grupos sanguíneos têm fucose!!)
Eritropoetina – hormona de glicoproteína que controla a eritropiese. É uma citocina (molécula de sinalização da proteína) para eritrócitos percursores da medula óssea.
É produzida por fibroblastos intersticiais no rim (idade adulta) mas também é produzida em células do fígado (período fetal).
A produção de eritropoetina é estimulada pela baixa de oxigénio nas artérias renais.
Lectinas – classe de proteínas de origem não-imunológica que podem aglutinar hemácias graças à sua propriedade de se ligar reversivelmente a HC. Um nº de pontes de H, situadas estrategicamente no domínio de reconhecimento para HC em cada proteína, liga oligossacarídeos específicos. Sendo assim, as lectinas facilmente distinguem açucares muito semelhantes.
Servem para processos de reconhecimento célula-célula e processos de adesão.
Exemplo: A membrana dos hepatócitos tem moléculas de lectina de asialoglicoproteínas (ausência de ácido siálico) que ligam especificamente cadeias oligossacarídias com unidades de galactose não protegidas por unidades de acido siálico terminal. Um mecanismo similar é responsável pela remoção de eritrócitos envelhecidos do sistema circulatório.
Selectinas – família de lectinas encontradas nas membranas plasmáticas, que medeiam o reconhecimento célula-célula e a adesão em vários processos celulares. Um desses processos é o movimento dos linfócitos através da parede do capilar, do sangue para os tecidos.
Ligam-se a HC e dependem de Ca2+
Integrinas - proteínas de adesão presentes nas membranas celulares, mas não são meramente adesivas, funcionam também como recetores e transdutores de sinais

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