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SetorExterno 2017

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Fundamentos do Comércio Internacional.
A Taxa de Câmbio.
A taxa de câmbio e inflação, taxa de juros e exportações e importações.
Como a abertura dos mercados de bens afeta o equilíbrio no mercado de bens?
Setor externo
Setor externo
Setor Formação de Capital
Setor Empresas
Setor Famílias
Setor 
Governo
Remuneração fatores de produção
Consumo agregado bens/serviços
Poupança privada
Investimento agregado
Compra de bens/serviços;
subsídios
Transferências;
pagamentos
Impostos diretos
Impostos indiretos
Poupança do Governo
O que leva os países a comercializarem entre si ?
Diferenças de recursos produtivos.
Diferenças na capacidade tecnológica.
Vantagens comparativas nos custos de produção.
Diferenças nas preferências dos consumidores.
Comércio internacional => troca de bens e serviços entre os diferentes países.
Objetivo: aproveitar as vantagens da especialização obtidas em atividades produtivas para os quais se encontram mais aptos.
Fundamentos do comércio internacional
Vantagem em produtividade que um pais (produtor) tem em relação a outro: 
com os mesmos recursos (custos), consegue produzir maior quantidade de tal bem do que outros países.
País A tem vantagens absolutas na produção de x.
País B tem vantagens absolutas na produção de y.
Custo (produtividade) que o país B tem para produzir y.
Princípio da vantagem absoluta - Smith
Prod 1 T de minério ferro => Brasil emprega 2 trabalhadores.
Prod 1 T de minério ferro => Chile emprega 10 trabalhadores.
Prod 1 T de cobre => Brasil emprega 5 trabalhadores. 
Prod 1 T de cobre => Chile emprega 1,25 trabalhadores
Pelo principio da Vantagem Absoluta, os países devem produzir os produtos que geram com maior eficiência:
- Brasil deve produzir e exportar minério de ferro para o Chile.
- Chile deve produzir e exportar cobre para o Brasil.
Princípio da vantagem absoluta - Smith
Dois homens podem produzir chapéus e sapatos. 
Mas um é mais rápido na produção de ambos os bens.
No entanto, 
na produção de chapéus, ele só consegue ser mais eficiente que o seu parceiro em 20%. 
na produção de sapatos, o supera em 33%.
Será ou não interesse de ambos que o indivíduo mais eficiente se dedique apenas à produção de sapatos e que o outro se dedique à produção de chapéus?
Princípio da vantagem comparativa - Ricardo
Sugere que cada país deva especializar-se na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente - ou que tenha um custo relativamente menor. 
A tem vantagens comparativas na produção de x em relação à produção de y do que B.
B tem vantagens comparativas na produção de y em relação à produção de x do que A.
Princípio da vantagem comparativa - Ricardo
Exemplo:
Dois países: A e B. 
Dois produtos: chips e HD’s.
Oferta de trabalho em cada país é fixa.
Rendimentos constantes de escala.
Nos países, a produtividade é diferente.
Mercados de concorrência perfeita.
Princípio da vantagem comparativa - Ricardo
A tem vantagem competitiva absoluta com relação a B nos dois produtos:
 A tem produtividade/MO superior na produção de chips do que B:
PA/Chips = 2.500/1.000 = 2,5 > PB/Chips = 1.200/1.000 = 1,2 
 A tem produtividade/MO maior na produção de HD’s do que B:
 PA/HD = 1.500/1.000 = 1,5 > PB/HD = 1.400/1.000 = 1,4 
Princípio da vantagem comparativa - Ricardo
Entretanto, a produtividade relativa:
A apresenta uma vantagem comparativa na produção de chips, e 
B, mesmo não tendo vantagem absoluta, tem vantagem comparativa relativamente à produção de HD’s. 
Princípio da vantagem comparativa - Ricardo
Suponha que 1 chip = 1,1 HD'
Princípio da vantagem comparativa - Ricardo
A: compra 750 HD’s e paga com chips – para completar os 1.500 iniciais.
B: vende 750 HD’s e compra chips.
Supondo agora cada um aumente a dedicação à produção daquilo que detém vantagem comparativa:
A troca 500 MO da produção de HD’s para chips.
B troca 500 MO da produção de chips para HD’s.
Princípio da vantagem comparativa - Ricardo
Antes: 
A: 2.500 c. + 1.500 HD’s / 1,1 = 3.864 chips.
B: 1.200 c. + 1.400 HD’s / 1,1 = 2.473 chips.
Depois: 
A: 3.068 c. + 1.500 HD’s / 1,1 = 4.432 chips
B: 1.282 c. + 1.350 HD’s / 1,1 = 2.509 chips.
Princípio da vantagem comparativa - Ricardo
A lei da vantagem comparativa diz que um país deve se especializar na produção e exportação dos bens que pode produzir a custos relativamente mais baixos, e importar aqueles que produz a custos relativamente mais elevados.
Países não fazem escambo:
Utilizam moedas para o denominador comum:
Mercado de moedas.
Princípio da vantagem comparativa - Ricardo
Em uma economia fechada:
Preocupação está na decisão de consumir ou poupar.
Na economia aberta, deve-se também decidir:
se consumir, comprar bens domésticos ou importados?
A variável chave para esta última decisão é o preço dos bens estrangeiros em termos dos bens domésticos, que é a taxa de câmbio. 
A taxa real de câmbio nos dá o preço dos bens externos em relação aos bens internos. 
A taxa nominal de câmbio nos dá o preço relativo entre as moedas.
Taxa de câmbio
Preço na qual uma moeda é trocada por outra no mercado de câmbio internacional.
Taxa de câmbio nominal
Convenção do Incerto = cotar o preço da moeda 
estrangeira na moeda nacional (adotado no Brasil).
convenção do Certo
Fonte: https://br.investing.com/currencies/exchange-rates-table – nov/2017
Taxa de câmbio nominal
Diferenças de taxas de inflação entre os países levam à variação da taxa de câmbio.
Taxa de câmbio real: fornece o preço dos bens externos em relação aos bens internos. .
TCR: taxa de câmbio real.
Tc: taxa de câmbio nominal .
Pex: preços no exterior; 
Pn: preços no mercado interno.
A evolução da TCR indica se os bens nacionais estão ficando mais baratos ou mais caros em relação aos estrangeiros.
Se TCR  => preços internos estão mais baixos, CP.
Se TCR => preços internos estão mais altos, CP.
Taxa de câmbio real
Mercado de divisas
É determinada pela oferta e pela demanda. Ou seja:
DR$  S outras moedas
Mercado de divisas
OFERTA DE DIVISAS > DEMANDA DE DIVISAS
Aumenta a disponibilidade de moeda estrangeira 
(valorização cambial da moeda nacional)
OFERTA DE DIVISAS < DEMANDA DE DIVISAS
Diminui a disponibilidade de moeda estrangeira 
(Desvalorização cambial da moeda nacional)
Mercado de divisas
Comercial – é a cotação da moeda estrangeira, normalmente o dólar americano, com paridade na moeda brasileira, usado como parâmetro de pagamento nas transações com importações/exportações de produtos via CACEX/Banco do Brasil. 
Turismo - é a cotação da moeda estrangeira com paridade na moeda brasileira, usado como referência nas transações de compra/venda do mesmo (para, por exemplo, viagens). 
Tipos de câmbio
A variação da cotação da moeda estrangeira no paralelo representa um termômetro das incertezas e expectativas que o país atravessa, mas não depende nem influencia diretamente a taxa oficial de câmbio.
Paralelo - é a cotação da moeda estrangeira com paridade na moeda brasileira, usado como parâmetro nas transações de compra/venda do mesmo, no mercado paralelo. 
As pessoas que utilizam este mercado têm a necessidade de não aparecer, sendo físicas ou jurídicas.
Tipos de câmbio
Taxa Fixa de Câmbio
BC fixa a taxa de câmbio
Taxa de Câmbio Flutuante
Taxa determinada pelo mercado de divisas
Maior Previsibilidade aos agentes do mercado.
Evita aumentos de preços de produtos importados, sendo, portanto, útil para controle da inflação.
Dirty Floating – mais adotado – Regime de Câmbio Flutuante, mas com intensa atuação do Banco Central, na venda e na compra, que procura mantê-la em níveis relativamente estáveis.
Regimes cambiais
Variação da taxa de câmbio x Exportações e Importações
Variação da taxa de câmbio x Inflação
Conclusão: 
Taxa de câmbio => instrumento para controle da inflação.
O nível da taxa de câmbio é determinado pelos objetivos da política econômica do país.
A moeda nacional deve ser relativamente mais baixa (em ralação a outras moedas) para estimular as exportações e relativamente mais forte para não encarecer demasiado as importações, e pressionar a inflação.
Variação da taxa de câmbio x Inflação
Desvalorização cambial – R$ mais barato
Aumenta o estoque da Dívida em reais (não alterando-a em dólares)
Médio Prazo: Estimula Exportações > Importações
Pode Aumentar a Oferta de Dólares => Queda do preço do Dólar
(Valorização Cambial) 
Levando a uma Queda na dívida externa em dólares
Variação da taxa de câmbio x Dívida externa do país
Levando a um Aumento na dívida externa em dólares
Pode  a demanda por dólares =>  do preço do Dólar
(Desvalorização Cambial) 
Médio Prazo: Estimula Importações > Exportações
Diminui o estoque da Dívida em reais (não alterando-a em dólares)
Valorização cambial – R$ mais caro
Variação da taxa de câmbio x Dívida do país
Quando a taxa real de juro Interna aumenta em relação à Externa
Tendência de aumento do fluxo de capitais 
financeiros internacionais para o país
Aumentando a oferta de divisas (dólar)
Promovendo uma queda na taxa de
câmbio (valorização da moeda nacional)
Paralelamente, os na-
cionais ficam atraídos
a investir no mercado 
interno de capitais, 
diminuindo a saída de 
divisas do país e, assim,
a demanda de divisas.
Câmbio x Variação da taxa de juros

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