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4 MANEJO E CONSERVAÇÃO DE SOLOS E ÁGUA EM MICROBACIAS

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ 
ESCOLA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E MEDICINA VETERINÁRIA 
CURSO DE AGRONOMIA 
 
IBRAIN ALVES PIRES 
JOÃO FRANCISCO KOLACHINSKI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANEJO E CONSERVAÇÃO DE SOLOS E ÁGUA EM MICROBACIAS 
HIDROGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2014
 
 
IBRAIN ALVES PIRES 
JOÃO FRANCISCO KOLACHINSKI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MANEJO E CONSERVAÇÃO DE SOLOS E ÁGUA EM MICROBACIAS 
HIDROGRÁFICAS 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina Manejo e 
Conservação do Solo e da Água do Curso de 
Graduação em Agronomia da Pontifícia 
Universidade Católica do Paraná. 
Prof.Carlos Augusto Petersen Parchen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2014 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4 
2 MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS ......................................................................... 5 
2.1 DEFINIÇÃO DE MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS: ........................................... 5 
2.2 VANTAGENS DAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS COMO UNIDADE DE 
PLANEJAMENTO CONSERVACIONISTA ................................................................. 7 
2.3 PARÂMETROS ADOTADOS PARA O PLANEJAMENTO 
CONSERVACIONISTA. .............................................................................................. 8 
2.3.1 Vegetação: ......................................................................................................... 8 
2.3.2 Clima .................................................................................................................. 8 
2.3.3 Características geológicas, pedológicas e do relevo. ......................................... 9 
2.4 INTEGRAÇÃO DE PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS. ..................................... 9 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 12 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 13 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Os recursos naturais são os bens que mantêm a vida no planeta, tudo está 
associado aos cursos do ciclo da água e nosso ar é essencial pela fotossíntese dos 
vegetais que nos dão o oxigênio que precisamos. Solo e água são os recursos que 
mais chamam a atenção pelo fato da sua depredação, além de serem os que podem 
serem manejados. 
 Nosso planeta apresenta incontáveis características naturais que mudam as 
características dos locais, além das mudanças antrópicas que vem acontecendo ao 
decorrer do tempo, criando áreas destinadas a cada atividade: indústria, comércio, 
agricultura, pastagens, dentre outras e áreas que são mantidas para a preservação 
do planeta. Porém essas áreas vêm diminuindo e práticas de conservação devem 
ser adotadas para a os recursos do solo e da água. 
 Uma forma de caracterizar um espaço geográfico é considerando as bacias 
hidrográficas, onde são áreas que compreendem a extensão desde a nascente de 
um curso de água, suas junções com outros afluentes, os rios formados até esta 
água seguir para outro curso maior. Surgiu também uma delimitação menor ainda, 
que são as microbacias, onde há várias dentro de uma bacia hidrológica, cada uma 
com características peculiares em que se pode analisar com mais detalhes suas 
características para buscar práticas de manejo para a conservação do solo e da 
água dessas regiões. 
 O presente trabalho tem por objetivo caracterizar as microbacias hidrográficas 
em um contexto para entender a sua forma e delimitação, bem como quais são as 
características analisadas dentro de cada microbacia e os métodos de conservação 
e que são adotados dentro destas áreas. 
 
 
5 
 
2 MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS 
 
2.1 DEFINIÇÃO DE MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS: 
 
 Em síntese, as microbacias são unidades das bacias hidrográficas como um 
todo, em que possuem essa subdivisão para melhor compreender este espaço que 
a compõe. Essa região da microbacia é compreendida como o espaço geográfico 
entre o fundo de vale, por onde a água percorre – rio, riacho, sangas ou várzeas – e 
os divisores de água, também denominados de espigões, essas estruturas podem 
ser melhor observadas na Figura 1. 
 
Figura 1: Estrutura de uma bacia hidrográfica com suas microbacias contendo os 
espigões e os afluentes de água. 
 
Fonte: PAULA e MENDONÇA. 
 
 Na prática, a área que compreende uma microbacia é desde as nascentes de 
cursos de água até juntarem-se e formarem uma bacia hidrográfica de um rio de 
grande porte (Figura 2). Cada subsistema pode ser decomposto em unidades 
menores até que se possa chegar a unidade espacial mínima ou microbacia 
hidrográfica. 
6 
 
Figura 2: Esquema de um conjunto de microbacias que formam uma bacia 
hidrográfica. 
 
Fonte: BELTRAME. 
 
 Segundo attanasio (2004), a microbacia é a unidade principal de 
planejamento para compatibilização da preservação dos recursos naturais e da 
produção agropecuária. As microbacias hidrográficas possuem características 
ecológicas, geomorfológicas e sociais que possibilita a abordagem holística e 
participativa, envolvendo estudos interdisciplinares para o estabelecimento de 
formas de desenvolvimento sustentável inerentes ao local e região onde foram 
implementados, como mostra também vários apoio de programa de governo para 
implementação de recursos. 
 São áreas frágeis e frequentemente ameaçadas por perturbações, nas quais 
as escalas especial, temporal e observacional são fundamentais. Que considera a 
menor unidade do ecossistema onde pode ser observada a relação entre os fatores 
bióticos e abióticos, sendo que as perturbações podem comprometer a dinâmica de 
seu funcionamento. Tendo em vista como pratica as bacias hidrográficas são 
definidas como um conjunto de terras drenadas por um rio e seus afluentes, formada 
nas regiões mais altas do relevo por divisores de água, aonde as águas das chuvas 
escoam superficialmente formando riachos e rios , ou infiltram no solo para formação 
de nascentes e do lençol freático. As águas superficiais escoam para parte mais 
baixas do terreno, formando riachos e rios , sendo que as cabeceiras são formadas 
7 
 
por riachos que brotam em terrenos íngremes das serras e montanhas e a medida 
que as águas dos riachos descem, juntam-se a outros riachos, aumentando o 
volume e formando os primeiros rios, esses pequenos rios continuam seus trajetos 
recebendo água de outros tributários, formando rios maiores ate desembocarem no 
oceano. 
 A política Nacional de recursos hídricos, instituída pela Lei n° 9.433, de 8 de 
janeiro de 1997, incorpora princípios e normas para gestão de recursos hídricos 
adotando a definição de bacias como unidade de estudo. 
 
2.2 VANTAGENS DAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS COMO UNIDADE DE 
PLANEJAMENTO CONSERVACIONISTA 
 
As microbacias hidrográficas tem a vantagem de um gerenciamento 
hidrológico interdependente e cumulativo dos seus aspectos econômicos, sócias e 
ambientais, através de possibilidades de realizar um planejamento de administração 
integrada dos seus próprios recursos naturais, solo e água, tendo em vista a sinergia 
e potencialidade dos processos operados, além de oferecer condições geográficas e 
socias favoráveis a qualquer organização comunitária para preservação do meio 
ambiente em primeiro lugar como um todo. 
 
8 
 
2.3 PARÂMETROS ADOTADOS PARA O PLANEJAMENTO 
CONSERVACIONISTA. 
 
 A subdivisão das baciashidrográficas em microbacias é feita para um melhor 
levantamento da área a ser estudada, em busca de melhorar as condições do local e 
assim proteger o solo e a água que está fluindo. BELTRAME considera quatro 
grandes fatores de degradação física que precisam ser analisados para definir 
parâmetros a partir deles, são eles: vegetação, clima, relevo e características 
geológicas e pedológicas. 
 Com base no levantamento de fatores que surgirão dentro desses parâmetros 
é que serão adotadas praticas conservacionistas para cada microbacia hidrográfica, 
buscando manter o equilíbrio entre o solo, a água e a vida animal que habitará 
nessa região. 
 
2.3.1 Vegetação: 
 São considerados os aspectos do grau de semelhança entre a cobertura 
vegetal atual com a original de cada microbacia e o grau de proteção da cobertura 
vegetal fornecido ao solo. 
A cobertura vegetal é um fator importante principalmente na proteção do solo 
pelas ações do processo erosivo, ao protegê-lo do impacto das gotas da chuva que 
desencadeiam uma série de processos que levam a erosão, além de aumentar a 
porosidade e a permeabilidade do solo através da ação das raízes, reduzindo o 
escoamento superficial, mantendo a umidade e a fertilidade pela presença da 
matéria orgânica. A vegetação também atua na manutenção dos recursos naturais 
renováveis, além de exercer papel essencial na manutenção do ciclo da água. 
 
2.3.2 Clima 
 Neste fator é considerado a erosividade da região, que nada mais é a força 
em que a chuva tem para causar a erosão; e o balanço hídrico dos setores da bacia. 
O clima também age direta ou indiretamente na degradação dos recursos 
naturais renováveis, no solo, a erosividade das chuvas exerce muita influencia. Isso 
se deve a energia carregada pelas gotas da chuva que, em contato com o solo 
9 
 
ocorre a desagregação das partículas e o transporte através do salpicamento e pelo 
escoamento superficial, ocasionando a erosão. 
 
2.3.3 Características geológicas, pedológicas e do relevo. 
 Os aspectos contidos neste parâmetro são a erodibilidade do solo, ou seja, a 
sua resistência ao processo erosivo. Também a suceptibilidade da textura a erosão 
associada a declividade e a densidade de drenagem. 
 A proteção nativa resulta em menores perdas de solo e maior capacidade de 
retenção de água comparada a solos com culturas anuais ou desnudos. 
Características físicas do solo, textura, declividade e profundidade efetiva exercem 
papel na erosão ao influenciarem a capacidade de infiltração e escoamento da água 
das chuvas. 
 
2.4 INTEGRAÇÃO DE PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS. 
 
 Existem diversas maneiras de determinar práticas de conservação nos solos, 
porém todas irão ser determinadas pelos parêmetros não somente físicos, mas 
também socioeconômicos da área a ser manejada. 
 Um manejo preventivo é essencial para a manutenção de uma bacia 
hidrográfica, com práticas como a cobertura do solo, construção de terraços em 
áreas declivosas evitando a desestruturação do solo e o processo de erosão. 
 As figuras 3 e 4 fazem um comparativo entre a mesma área com e sem 
práticas conservacionistas, demonstrando práticas como a proteção de morros que 
protegem os solos e sustentam as águas, ao contrário de um morro desmatado que 
aumentam as secas, causam erosões e deixam as partes baixas desprotegidas. 
Terraços são praticas indispensáveis para lavouras em partes altas ao 
contrario que cultivar morro abaixo é abrir caminho para as enxurradas. Os cordões 
em contorno seguindo as linhas de nível ajudam a reter a terra boa ao contrario que 
a monocultura esgota e intoxica o solo. Cultivar em faixas: outra pratica 
indispensável para manter a terra boa, sendo que campos cultivados sem proteção 
de quebra ventos produzem menos e não resistem a seca. Aguas barrentas sinal de 
perigo: perda de solo, assoreamento dos rios e enchentes cada vez maiores, toda 
margem de rios deve ser cobertas por mata: é proteção para o rio e para a terra. 
10 
 
Agricultura mal feita provocando voçorocas é triste os resultados, enquanto que 
maquinas devem ser usadas sem excesso e somente em áreas mais planas e 
sempre trabalhando em nível. Desmatamento em lugares errados: além de 
desperdício de matéria orgânica com queimadas, perdendo a cobertura do solo que 
é o que busca. Desmoronamentos e estradas mal tratadas sinal de terra maltratada. 
Solos, aguas e matas mal conservadas sinal de enchente, pobreza e abandono, 
enquanto que boas colheitas, aguas limpas e rios nos lugares a vida fica melhor 
para todo mundo. 
 
Figura 3: Demonstrativo de uma microbacia sem manejo. 
 
Fonte: 
http://www.manejodesoloeagua.ufba.br/welcome_arquivos/aulasgrad/modulo2bh.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
Figura 4: Microbacia com práticas conservacionistas. 
 
Fonte: 
http://www.manejodesoloeagua.ufba.br/welcome_arquivos/aulasgrad/modulo2bh.pdf 
 
12 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O conceito de microbacias hidrográficas cada vez mais vem sendo utilizado, 
como uma unidade ecossistêmica, principalmente nas áreas agrícolas e de 
planejamento ambiental, dentro de vários estudos as características físicas de 
uma micro bacia, constituem grande importância para avaliação de seu 
comportamento hidrológico, que estuda o solo e água como um todo, pois aos 
estabelecerem-se relações entre eles e dados biológicos e hidrológicos 
conhecidos, pode-se determinar valores hidrológicos no quais faltem dados, que 
precisam entrar em conservações principalmente. Analise de aspectos 
relacionados a drenagem, relevo e geologia são questões associadas no 
balanço ambiental local. Esses índices devem ser levados em considerações 
para formação de microbacias junto as magnitudes climáticas estudadas locais. 
 
13 
 
REFERÊNCIAS 
 
ATTANASIO, C. M. Planos de manejo integrado de microbacias 
hidrográficas com o uso agrícola: uma abordagem hidrológica na busca da 
sustentabilidade. Tese (Doutorado em recursos florestais).Escola superior de 
agricultura “ Luis Queiroz”, universidade de São Paulo , Piracicaba, 2004. 193p. 
 
 BELTRAME. A. da V. Diagnóstico do meio físico de bacias hidrográficas. 
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis: Editora da UFSC: 1994. 
114p. 
MINELLA, J. P. et al. Identificação e implicações para a conservação do solo 
das fontes de sedimentos em bacias hidrográficas. Revista Brasileira de Ciência do 
Solo, Viçosa, v.31, p. 1637-1646, 2007. 
 PAULA, E. V. de; MENDONÇA, F. O conceito de bacia hidrográfica. 
Disponível_em:<http://www.meioambiente.pr.gov.br/arquivos/File/coea/pncpr/Conceit
o_Bacia_HidroHidrogr.pdf>. Acesso em 27/05/2014.

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