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APS DIREITO PROCESSUAL CIVIL

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APS de Marcelo para o dia 03.06 (respostas)
1. Todos os princípios que regem o direito processual são aplicáveis ao processo executivo, são eles: Princípio da autonomia; da efetividade do processo; da disponibilidade; da patrimonialidade; do resultado e da menor gravosidade: execução equilibrada; da nulla executio sine titulo e da execução sem título permitida; da tipicidade e adequação dos meios executivos; da lealdade: atos atentatórios à dignidade da justiça; Princípio da Responsabilidade (CPC, 475-O e 574). 
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7249
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5. O título executivo é a base fundamental do processo executivo, sem título não existe execução daí o brocardo nulla executio sine titulo que é princípio consagrado e estatuído no art. 783 do NCPC.
6. O título executivo é o documento representativo de dívida que pode ser objeto de ação executiva.
7. Art. 515.  São títulos executivos judiciais(...)
I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;
II - a decisão homologatória de autocomposição judicial;
III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;
IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal;
V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial;
VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado;
VII - a sentença arbitral;
VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;
IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça;
8. Art. 784.  São títulos executivos extrajudiciais:
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;
V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;
VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;
VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;
VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;
X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;
XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
9. É definitiva a execução da sentença transitada em julgado e provisória quando se tratar de sentença impugnada mediante recurso ao qual não foi atribuído efeito suspensivo.
10. Fraude à execução é instituto de direito processual. O executado tenta fraudar o processo de execução contra ele. 
Fraude contra credores é matéria de direito material. Consta de atos praticados pelo devedor, proprietário de bens ou direitos, a título gratuito ou oneroso, visando a prejudicar o credor em tempo futuro. 
11. Não é necessário, pois pode ser reconhecida dentro do mesmo processo. 
 
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35. Qual a natureza jurídica dos embargos do devedor?
Os embargos à execução, conforme foi exposto acima, têm a formalidade de ação (ação no sentido formal), mas, defesa no aspecto substancial[48], visto que seu conteúdo é todo de defesa e não de ataque, como são a reconvenção e o pedido contraposto, como foi visto, incabíveis na estreita via dos embargos. Só isso já é o bastante para demonstrar a natureza defensiva dos embargos.
36. Qual o juízo competente para conhecer dos embargos?
O juízo da ação de embargos, que é feito incidental, é o mesmo da ação principal, isto é, da execução (arts. 108 e 109).
Quando, porém, a penhora é realizada em comarca estranha ao foro da causa (art. 658), diz o Código que se dará “a execução por carta” e a competência para processar e julgar os embargos caberá ora ao juízo deprecado, ora ao deprecante, conforme a matéria debatida (art. 747, com a redação da Lei 8.953/94). Será o objetivo visado pelos embargos que, em suma, determinará qual o juízo competente para o respectivo processamento e julgamento.
37. Qual o prazo para os embargos à execução e como serão eles contados?
Art. 915.  Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na forma do art. 231.
§ 1o Quando houver mais de um executado, o prazo para cada um deles embargar conta-se a partir da juntada do respectivo comprovante da citação, salvo no caso de cônjuges ou de companheiros, quando será contado a partir da juntada do último.
§ 2o Nas execuções por carta, o prazo para embargos será contado:
I - da juntada, na carta, da certificação da citação, quando versarem unicamente sobre vícios ou defeitos da penhora, da avaliação ou da alienação dos bens;
II - da juntada, nos autos de origem, do comunicado de que trata o § 4o deste artigo ou, não havendo este, da juntada da carta devidamente cumprida, quando versarem sobre questões diversas da prevista no inciso I deste parágrafo.
§ 3o Em relação ao prazo para oferecimento dos embargos à execução, não se aplica o disposto no art. 229.
§ 4o Nos atos de comunicação por carta precatória, rogatória ou de ordem, a realização da citação será imediatamente informada, por meio eletrônico, pelo juiz deprecado ao juiz deprecante.
38. Quando os embargos suspenderão a execução?
Em regra, Conforme o Artigo 919 do CPC “ Os embargos à execução não terão efeito suspensivo”. Mas segundo o § 1o  do mesmo artigo, “O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes”.
39. Quando o juiz poderá rejeitar liminarmente os embargos?
Art. 918.  O juiz rejeitará liminarmente os embargos:
I - quando intempestivos;
II - nos casos de indeferimento da petição inicial e de improcedência liminar do pedido;
III - manifestamente protelatórios.
40. Como se desenvolverá a impugnação à validade da alienação ou arrematação?

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