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ALIMENTAÇÃO DE SUÍNOS
Deivid Ribeiro
Efeitos da genética e da nutrição *nutrição tem influência maior para alcançar os objetivos zootécnicos dos animais.
Custos da produção: 70% ALIMENTAÇÃO (aonde pode-se obter o maior lucro).
Exigências nutricionais influenciadas por:
Peso corporal
Linhagem
Sexo 
Teor de tecido muscular corporal
Taxa de ganho de peso 
Saúde e imunidade
Clima
Apetite
Nutricionistas:
Deposição de carne suína magra
Minimizar a produção de gordura (manipulação dietética)
Baixo, médio ou elevado potencial genético GPD
Necessidades protéicas
Elevada taxa de crescimento de tecido magro
Alto consumo de aa, principalmente lisina que é o primeiro aa limitante 
Baixo consumo de lisina ETC ETC ETC PEGAR
Necessidades energéticas:
Fornecimento de energia deve ser relacionada com:
Taxa de ganho de peso
Aumento na gordura corporal que difere entre genótipos e sexos
Machos inteiros: mais magros que femeas: mais magras que machos castrados.
Deposição de tecido: energia é o 1º limitante para o crescimento do tecido magro.
PARTICULARIDADES DOS SUÍNOS
Não tem preferência pela cor e tem certa dificuldade de visualizar o alimento
Apreensão depende da avaliação oral: temperatura, textura, sabor.
Mastigação e sucção eficientes, produção de saliva chega a 15 litros/dia com pH em torno de 7,3.
É difícil mudar o comportamento alimentar do suíno =EXIGENTE.
INTESTINO GROSSO: fermentação microbiológica: bactérias anaeróbias, utilizam nitrogênio de CHO não aproveitados (FIBRA) nos segmentos anteriores, produzem ácido graxos voláteis (ENERGIA).
Para suínos em crescimento e terminação, a FIBRA representa de 5-10% da energia de mantença.
CICLO DE PRODUÇÃO NA GRANJA:
ALIMENTAÇÃO DE LEITÕES:
Ração pré-inicial: não tem muita função nutritiva, porém estimula a produção de amilase para digerir ração de adulto.
Diminui produção de lactase.
*Fatores para ocorrência de diarréia em leitões:
Alimentos/ingredientes contaminados (fungos, aflatoxinas) mal armazenados.
Água contaminada
Baixo consumo de ração pré inicial pelos leitões.
Acesso dos leitões a restos de ração da fêmea.
Qualidade das matérias primas utilizadas nas rações.
Granulometria do milho e farelo de soja. (Muito fino: digere demais, muito grande: baixa digestão)
Rações pré-iniciais armazenadas por mais de 7 dias. (Depende do ingrediente que for utilizar).
*Qual relação do pH x diarréia? As bactérias benéficas crescem em pH MENOR e as maléficas em pH MAIOR.
ÁCIDOS ORGÂNICOS: eficácia contra organismos patogênicos.
Acidifica pH do conteúdo.
Alterações na mucosa intestinal (JEJUNO) em leitões recém desmamados.
*ESTUDAR MELHOR*
Eficácia contra MO patogênico
Efeitos sobre os MO’s e também sobre a mucosa intestinal.
AV: altura de vilo: quanto maior, MELHOR, maior absorção de nutrientes.
PC: profundidade de cripta: quanto maior, PIOR, pois mais celular basais estão se multiplicando pra refazer essa vilosidade. Sofreu stress maior e está tentando recuperar essa vilosidade.
Uso de acidificantes x efeito pH estômago:
Não tem efeito no estômago (não consegue baixar o pH), mas pode ter efeito no intestino delgado. Quanto maior a inclusão/kg de alimento, maior será o declínio do pH = POR ISSO, FAZ-SE UM “BLEND” para ter efeito em várias áreas de ação.
ANTIMICROBIANOS:
Importância: desempenho x risco ao consumidor.
IDEAL:
Máximo efeito terapêutico
Baixa toxicidade
Baixo desenvolvimento de resistência
Não deixar resíduo (período de carência)
USO IRRESPONSÁVEL:
Sem necessidade
Antimicrobiano incorreto
Erro na dosagem
Altera microbiota
PROBIÓTICOS:
Alternativa no uso de antimicrobianos
Desempenho e eficácia contra a diarréia iguais ou superiores aos antimicrobianos
Recomendações para a fase:
Matérias primas adequadas:
Digestibilidade, contaminação, fatores antinutricionais
Baixos teores de fibra.
Balanço correto de nutrientes na dieta
Elevação do nível de antioxidantes na dieta com Se, vitamina E>
Aumento das propriedades imune estimulantes da dieta (Se, MOS)
Diminuir a capacidade tamponante da ração.
ALIMENTAÇÃO EM CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO
Características gerais:
Exigência do consumidor por carne magra
Melhoria do material genético
É preciso melhorar o desempenho com menor ingestão proteica e/ou de aminoácidos
Garantir correta ingestão energética: crescimento muscular.
Elevadas taxas de ganho de tecido magro: eficiência em converter alimentos.
NECESSIDADES ENERGÉTICAS: A partir de 100kg diminui a eficiência alimentar, por começa a consumir energia e acumular gordura, e diminui a deposição de carne.
PROTEÍNA IDEAL: Lisina é o limitante, então o cálculo é sempre feito com lisina.
14, 16, 18, 20% PB. Tem que atender à exigência de todos os aa’s, nem excesso nem menos. Se tiver excesso pode estar gastando energia pra excretar, se tiver pouco não atende. Abaixar a PB barateia a ração. (17-19% normalmente é o ideal).
*Benefício em fazer a IMUNOCASTRAÇÃO x castração cirúrgica: mantê-lo com seus órgãos não o leva a excessivo acumulo de gordura após os 100kg.
RESTRIÇÃO ALIMENTAR:
Prejudicial: porcas em lactação, leitões em amamentação, seleção pra diminuir gordura* (pois nessas condições o animal não conseguirá expressar seu potencial genético, dificultando a seleção).
Benéfica: melhoria da eficiência alimentar, diminuição da gordura na carcaça.
Problema: aumenta o tempo para o abate.
FITASE: adicionada para animais que não tem capacidade de quebrar o fitato.
Otimiza a utilização do P.
Reduz a adição de fontes minerais de p = reduz custo, pois o fósforo é um dos minerais mais CAROS E RAROS do mundo.
REPARTIDORES DE ENERGIA
BETA-ADRENÉRGICOS; *Não pode ter resíduo*
Aumenta lipólise
Diminui lipogênese
Aumenta síntese proteica, retenção de nitrogênio em musculo esquelético
*EXEMPLOS
*METODO DE AÇÃO
O QUE QUEREMOS DA MATRIZ?
Máximo número de leitões por leitegada
Ótimo peso dos leitos ao nascer
Máximo número de leitões/porca/ano
Máxima produção de leite
Mínimo distúrbio na condição corporal
Ótima
 Longevidade e vida produtiva.
Selecionar fêmeas com 60kg e ajustar consumo
Flushing 2 semanas antes de iniciar a reprodução para aumentar número de óvulos.
Objetivos na gestação
Manter peso e condição corporal da fêmea
Leitegada com mais de 10 nascidos vivos
Peso leitegada
Garantir estado sanitário e consumo lactação
Desenvolvimento de glândula mamária
Gestação em 3 fases
Fase inicial – 0 a 21d: implantação dos embriões (muita energia = reabsorção embrionária) – cuidar com excesso de alimento.
Fase intermediária – 22 a 75d = nº fibras musculares do feto se estabelecem
Fase final – 76d até o parto= desenvolvimento da glândula mamária e maior crescimento dos fetos.
Consumo maior de energia: evita a mobilização de reservas corporais. Ração deve conter arginina.
Fibra durante a gestação: 
Estimula a ingestão de alimento na lactação
Melhora bem estar – sensação de saciedade
Variação na performance reprodutiva
Matrizes tem boa capacidade de fermentação
Influência nos processos fisiológicos e metab
LACTAÇÃO
Objetivos:
Baixa mortalidade
Maximizar produção de leite = maior peso ao desmame
Bom apetite e ingestão de ração
Mín. perda de peso corporal – para não prejudicar próximo ciclo
Retorno ao cio 3 a 5 dias
10 a 11 leitões desmamados: com mais q 6 kg de peso vivo ao desmame
Exigências nutricionais dependem de:
Peso da porca
Magnitude das mudanças de peso (entra gorda e sai magra)
Quantidade de nutrientes fornecidos aos leitões
Importante: estimular consumo para não perder condicionamento corporal
Maneiras de melhorar consumo de ração durante lactação:
Várias refeições ao dia
Usar ração úmida
Aumentar capacidade intestinal: fibra
Aumentar ração no último terço da gestaçãoo – a partir de 85 dias
Suprir água
Aumentar gradativamente o consumo diário de ração durante primeira semana pós parto e depois disso fornece a vontade.
ALIMENTAÇÃO DE CACHAÇOS
Recomendações:
Menor energia – evitar escesso de peso
Usar alimentos fibrosos– dilui energia e da sensação de saciedade
CA, P, Biotina – fortalecer ossos e cascos
Zn, Se, Vit E – antiox e melhor qualidade de sptz
AG essenciais – membrana celular
Água
Consumo influenciado por:
Tipo de dieta
Consumo de ração
T ambiental
Qualidade da água
Fases mais caras da produção de suínos:
Crescimento e terminação

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