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ELETROFORESE DE PROTEÍNAS

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ELETROFORESE DE PROTEÍNAS
A eletroforese é usada na identificação da presença de proteínas anormais, para comprovar a ausência de proteínas normais e para determinar que grupos específicos de proteínas estão aumentados ou reduzidos no soro. O exame é solicitado com frequência para detectar e identificar proteínas monoclonais (produção excessiva de um tipo específico de imunoglobulina).
É solicitada pelo médico quando se investiga sintomas que sugerem mieloma múltiplo, tais como dor óssea, anemia, fadiga, fraturas inexplicáveis e infecções recorrentes. Também pode ser solicitada como complemento de outros testes laboratoriais alterados, como níveis anormais de proteínas totais e/ou de albumina, níveis elevados de proteínas na urina, níveis aumentados de cálcio e contagens baixas de glóbulos vermelhos ou brancos. 
Em condições normais, são separadas cinco bandas do soro: albumina, alfa-1, alfa-2, beta e gamaglobulinas. Podendo ser observada a presença da pré-albumina. O reconhecimento de paraproteínas, normalmente encontradas nas gamopatias benignas ou malignas é o uso diagnóstico mais importante para o teste. Quando alteradas, as bandas apresentam-se com padrões conhecidos para importantes patologias. A banda da albumina é relativamente homogênea, porém as demais são compostas por uma mistura de diferentes proteínas.
ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA
Usada no diagnóstico de hemoglobinopatias e talassemias; diagnóstico diferencial de anemias e hemólise. A eletroforese de hemoglobinas é de essencial importância no diagnóstico diferencial de anemias, microcitoses e hemólises, além de permitir análises familiares em parentes de portadores de hemoglobinas anormais. Seus resultados permitem o estabelecimento ou a exclusão de hemoglobinopatias e talassemias, constituindo importante e amplo procedimento diagnóstico. A presença de variantes de hemoglobina e alterações nas quantidades de hemoglobinas normais pode ser diagnóstica. O metodo usado – HPLC em substituição a eletroforese em acetato de celulose permite a identificação de um grande número de Hb anomalias que migram para áreas comuns na eletroforese.
ELETROFORESE DE LIPOPROTEINAS
As lipoproteínas são partículas de alto peso molecular, responsáveis pelo transporte de lipídios no plasma. E a eletroforese é um dos métodos convencionais para análise do perfil das lipoproteínas circulantes, técnica que possibilita a separação e a caracterização de quatro classes de lipoproteínas: HDL, VLDL, LDL e quilomícrons.
Lipoproteína de alta densidade (alfa - HDL): A lipoproteína HDL é uma pequena partícula de alta densidade, sintetizada no fígado e no intestino, constituída de 50% de proteína, 30% de fosfolipídios, 20% de colesterol e apenas traços de triglicerídeos.
Lipoproteína de muito baixa densidade (pré-beta ou VLDL): É sintetizada no fígado e contém cerca de 10% de colesterol e numerosas apolipoproteínas funcionalmente importantes. A VLDL transporta triglicerídeos e colesterol sintetizados no fígado, derivados provavelmente de precursores da dieta, como ácidos graxos livres, glicerol e carboidratos.
Llipoproteína de baixa densidade (beta ou LDL): Difere da VLDL por ter menor conteúdo de triglicerídeos e maior de colesterol, que transporta até os receptores celulares periféricos.
Quilomícrons (Qm): Sintetizados pelas células epiteliais intestinais, os quilomícrons são responsáveis pelo transporte de triglicerídeos derivados principalmente da dieta (exógenos).
Usada no auxílio no diagnóstico das dislipemias primárias e secundárias. A eletroforese de lipoproteínas está indicada em determinadas situações: triglicérides no soro > 300 mg/dL; soro de jejum lipêmico; hiperglicemia significativa, tolerância à glicose alterada, glicosúria; ácido úrico sérico aumentado; nítida história familiar de doença coronariana prematura; evidência clínica de doença coronariana ou aterosclerose em pacientes com menos de 40 anos de idade.

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