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Prova 2

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1.A inconstitucionalidade pode ser: a) Material e Formal. A inconstitucionalidade MATERIAL refere-se ao conteúdo das normas constitucionais. O conteúdo de uma norma não pode ser antagônico ao de sua matriz constitucional. A inconstitucionalidade FORMAL refere-se às regras constitucionais do processo legislativo. Portanto a inconstitucionalidade pode ser formal e material. 2. Sobre o controle de constitucionalidade em grau de recurso assinale a alternativa correta: c) Exige reserva de plenário do Tribunal que irá apreciar a inconstitucionalidade. Conforme preceitua os arts. 97, da Constituição Federal e o art. 482, do CPC, exige-se a reserva de plenário para declaração de inconstitucionalidade. Pode o Tribunal de Justiça do Estado declarar a inconstitucionalidade respeitando esses dispositivos legais. O relator da Turma e a Câmara Julgadora não podem declarar a inconstitucionalidade. Os autos devem ser remetidos ao pleno daquele tribunal. 3.São efeitos do controle de constitucionalidade difuso: a) “ex tunc” e “inter partes”. Por mais que seja decidido pelo Tribunal de Justiça, só faz coisa julgada entre as partes, podendo qualquer outro Tribunal declarar a lei constitucional, determinando sua aplicação. É “ex tunc” eliminando a relação jurídica fundada na lei inconstitucional desde seu nascimento. 3.1- O Supremo Tribunal Federal ao decidir pela inconstitucionalidade no controle difuso, comunica o Senado (art. 52, X, CF) que pode facultativamente suspender a lei. Caso a lei seja suspensa, quais os efeitos da decisão daquela casa legislativa? a) “erga omnes” e “ex nunc”. Será “erga omnes” porque a decisão do Senado vincula a todos.
 Nos dizeres do professor José Afonso da Silva “essa manifestação do Senado, que não revoga nem anula a lei, mas simplesmente lhe retira a eficácia, só tem efeitos, daí por diante, “ex nunc”. Pois, até então, a lei existiu. Se existiu e foi aplicada, revelou eficácia, produziu validamente seus efeitos. 3.2- Sobre os efeitos do controle de constitucionalidade na Ação Direta de Inconstitucionalidade, assinale a alternativa correta: a) “erga omnes” e vinculante. Efeito “erga omnes”: para todos e vinculante: vincula a Administração Pública Federal, Estadual e Municipal, e também o Poder Judiciário. 4. Assinale a opção correta a respeito da medida cautelar em sede de ação direta de inconstitucionalidade, de acordo com o que dispõe a Lei n.º 9.868/1999. R: O relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações e a manifestação do advogado-geral da União e do procurador-geral da República, sucessivamente, submeter o processo diretamente ao STF, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação. 6. Os Juízes de Direito gozam das seguintes garantias constitucionais: a) vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício. 7. Em determinado Estado da federação, vieram a público, denúncias de irregularidades praticadas em obra pública, com graves indícios de desvio de dinheiro do Erário. Tício, deputado estadual, pretende instalar Comissão Parlamentar de Inquérito para apuração das denúncias, com base em previsão constante da Constituição estadual. Considerando a situação acima descrita, responda aos questionamentos a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e apresentando a fundamentação legal pertinente ao caso. A) É possível que a Constituição Estadual preveja a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito no plano estadual? B) É possível o ajuizamento de ação em que se questione a constitucionalidade de norma de Constituição Estadual perante a Constituição da República, de modo a invalidar aquela? O Governador do Estado tem legitimidade para fazê-lo? R: A) Possibilidade da criação da CPI na Constituição Estadual, com fundamento na autonomia (capacidade de auto-organização) dos Estados (art. 18, CRFB). Observado o princípio da simetria. R: B) Possibilidade de a Constituição Estadual ser objeto de controle de constitucionalidade perante a Constituição Federal. Legitimidade do Governador para ajuizar a ADI, no caso (art. 103, V, CRFB). Pertinência temática.
8. O MP Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, c/ base nos dir. constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições públicas, art. 5º, XXXIV, b, CF. O INSS alega, por sua vez, q o Decreto 3048/99, art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, q a Ação Civil Pública ñ seria a via adequada p/ a defesa de 1 dir. individual homogêneo, além de sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF p/ conhecer, em abstrato, da constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação? R. Tem sim o MP legitimidade para arguir incidentalmente a inconstitucionalidade por meio de uma ação civil pública, mas, desde que possa se dar efeitos interpartes (porque se o efeito for erga omnes estar-se-á transformada a ação civil pública numa ADIN). (É por meio de ação civil pública que se defende direitos coletivos, difusos e homogêneos – ela gera direitos transindividuais). RE 472489. R.: Desde q a Ação Civil Pública seja proposta atendendo aos seus fins, e ñ como 1 manobra p/ substituir o controle direto de constitucionalidade, no seu manejo é possível, sim, a discussão incidental de inconstitucionalidade, pela via do controle difuso. 9. O deputado federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados p/ os condenados pela prática de crimes considerados hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, Silmar Correa, decide consultá-la acerca da possibilidade de questionar perante o Poder Judiciário 1 suposta inconstitucionalidade do referido projeto de lei antes mesmo q ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso Nacional. Como deverá ser respondida a consulta? R.: Mandado de Segurança impetrado por membro do Congresso Nacional (titular do dir. líquido e certo de participar do devido processo legislativo). Caso o referido projeto seja convertido em lei, o MS perderá seu objeto, pq, ñ pode ser 1 substitutivo da ADIN. Art. 60, § 4°. No caso em tela, o deputado parlamentar poderá questionar o projeto de lei (dir. subjetivo), q considere arbitrário à CF ao STF diretamente, através de mandado de segurança, o q caracteriza o controle preventivo, a fim de q seja paralisada a tramitação do referido projeto. Trata-se de matéria inconstitucional, pq fere os Dir. e Garantias Fundamentais da CF. Seu controle será preventivo, pq ocorrerá ainda no processo legislativo, antes da publicação da lei. Apesar de o controle jurisdicional de constitucionalidade realizar-se, via de regra, em caráter repressivo, i é, após a entrada em vigor da norma impugnada, a jurisprudência do STF reconhece 1 possibilidade de questionamento preventivo: trata-se do MS q, só poderá ser impetrado por outro membro do Congresso Nacional (titular do dir. líquido e certo à observância do devido processo legislativo) e, necessariamente, deverá ser julgado antes de o referido projeto ser convertido em lei (sob pena de tornar o MS 1 substitutivo da ADI). 10. Antonio impetrou Mandado de Segurança contra ato do Presidente do Tribunal de Contas da União que se recusou a fornecer a identidade dos autores de agressões e denúncias que lhe foram feitas naquele Tribunal. Ao apresentar as suas informações a autoridade coatora disse que conforme o § 1º do artigo 55 da Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União, Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992, caberia a este Tribunal "manter ou não o sigilo quanto ao objeto e à autoria da denúncia", tendo procedido portanto, de acordo com o exercício regular de um direito legal. Alegou ainda que, caso o Tribunal não entendesse pela legalidade da ação do TCU, que não seria caso de Mandado de Segurança, mas de habeas data, devendo a inicial ser indeferidanos termos do art. 5º, LXIX da Constituição da República. Estaria correta a posição defensiva adotada pela autoridade coatora? R: No caso, seria o mandado de segurança impetrado por Antonio a via processual adequada? Fundamente integralmente a resposta. MS 24405/DF, julgado pelo STF: via processual adequada é efetivamente o MS, uma vez que não se trata de informação de caráter pessoal do impetrante mantida em banco de dados de caráter público, que ensejaria habeas data (art. 5º, LXXII, CF), mas sim de violação ao art. 5º, XXXIII, CF.

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