Buscar

protese Total RESUMO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2014 
Helinaldo 
Universidade do Estado do Amazonas 
11/07/2014 
Prótese Total 
Sumário 
1. Limites anatômicos e moldagem anatômica 
2. Confecção da moldeira individual e moldagem funcional 
3. Bases de prova e plano de orientação 
4. Relação intermaxilares 
5. Montagem em ASA 
6. Seleção dos dentes artificiais 
7. Montagem dos dentes Artificiais 
8. Inclusão, acrilização, acabamento e polimento. 
9. Remontagem e ajuste oclusal 
10. Instalação e proservação das PTs 
11. Ceroplastia 
12. Conserto e reembasamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Limites anatômicos e moldagem anatômica 
- Moldagem: ato ou efeito de moldar 
*Se vamos moldar o paciente, é feita uma moldagem. Moldagem anatômica é um 
procedimento e a moldagem funcional é outro procedimento em Prótese Total. Pela 
moldagem se obtêm o molde. 
*Se vai ser feita a moldagem é porque ainda se vai obter a impressão da cavidade oral 
do paciente. 
- Molde: impressão em negativo do que é apresentado na cavidade oral do paciente 
*Paciente dentado: no molde tem-se a imagem dos dentes em negativo; Paciente 
desdentado total, não tem dentes, então na imagem negativa vemos o rebordo até a 
região posterior ao túber, a região que vai delimitar os limites anatômicos, a área 
chapeável. Depois que se tem o molde, esse molde é vazado em gesso e obtém-se o 
modelo. 
*É o resultado da moldagem 
- Modelo: impressão em positivo 
*É uma réplica do que é apresentado na cavidade oral. É onde se vai trabalhar. O 
rebordo, (ou dente no paciente dentado) é observado. 
Moldagem anatômica/preliminar/inicial 
- Moldagem estática do rebordo alveolar e tecidos de suporte 
*O procedimento de moldagem anatômica pode ser chamado também de moldagem 
preliminar ou inicial, são várias denominações para o mesmo tipo de procedimento. A 
moldagem anatômica é uma moldagem estática do rebordo alveolar e tecidos de 
suporte. “Estática” significa que não há reprodução da função dos tecidos moles do 
paciente � Existe a moldagem funcional; na moldagem funcional tenta-se reproduzir a 
movimentação da musculatura do paciente, quando o paciente fala, quando ele se 
alimenta, ele movimenta a língua, lábios e bochecha. 
*O objetivo da moldagem anatômica é: 
�Obtenção da conformação geral da área chapeável do rebordo edentado. 
*A área chapeável é a área que é coberta pela prótese, que a prótese irá envolver. 
�Avaliação das inserções musculares, que determinam a zona de selamento periférico. 
*A zona que vai auxiliar ou pode comprometer a retenção da prótese. Se a moldagem 
não for adequada e não tivermos um modelo que reflita a situação da cavidade oral, a 
prótese não será tão bem adaptada quanto poderia ser então isso tudo já começa a ser 
determinado pela moldagem anatômica. 
�Confecção de modelo inicial e moldeira individual 
*Tem a finalidade de permitir a confecção do modelo inicial e a partir do modelo inicial 
será feita uma moldeira individual 
Área chapeável 
- É a área que está envolvida ou recoberta pela prótese 
*Quais são as estruturas que são determinadas pela área chapeável, os limites 
anatômicos que devem ser observados no atendimento do paciente e na moldagem do 
paciente desdentado? 
*Tudo que está embaixo da prótese, que é coberto, faz parte da área chapeável e existem 
estruturas diferentes para a maxila e para a mandíbula e algumas em comum. Todas 
essas estruturas que estão embaixo da prótese e ao redor dos limites da prótese (na 
região de palato ou assoalho bucal), estão envolvidas na área chapeável dessa prótese. 
- Maxila 
*Limites anatomicos que estão envolvidos nessa área chapeável 
1. Freio do lábio superior 
*Fica na região anterior 
2. Fundo de sulco gengivolabial 
3. Arco orbicular superior direito/esquerdo 
*Região que fica no fundo de sulco entre o freio labial superior e o freio lateral 
4. Freio lateral direito/esquerdo 
*Nem todo paciente tem freio lateral que apareça tanto; nem sempre essas estruturas são 
muito evidenciadas no paciente – deve-se comparar com a observação na cavidade oral 
5. Arco zigomático 
*Onde fica a inserção do músculo bucinador, que é nessa região posterior ao freio 
lateral (bilateral) 
6. Arco da tuberosidade 
*Na região posterior da maxila 
7. Sulco pterigomaxilar 
*Limite posterior depois do tuber. Tudo bilateral. 
8. Limite entre palato mole e palato duro (fóveas palatinas) 
*Determinado pela linha entre os dois palatos e também pelas fóveas palatinas 
*É importante conhecer esses limites porque quando vamos fazer a prótese alguns serão 
cobertos pela prótese e outros irão determinar sua extensão. Se for feita uma prótese que 
ultrapassa o limite entre o palato mole e duro, o paciente pode não conseguir se 
acostumar, sentir ânsia, ou como o palato mole se movimenta o paciente pode empurrar 
a prótese para baixo. Se o fundo de sulco for empurrado e a prótese ficar muito extensa, 
enquanto o paciente fala a sua musculatura pode empurrá-la para baixo, ou a língua dele 
pode tirar a prótese do lugar, por isso devemos prestar atenção a esses limites, porque se 
for invadida uma estrutura que não se pode invadir, a prótese será comprometida, com 
retenção (machucando) ou instabilidade. 
. Zonas de suporte – Maxila 
*A maxila e a mandíbula apresentam zonas de suporte que são as zonas onde podemos 
aplicar mais ou menos pressão quando a prótese for confeccionada. Algumas áreas da 
maxila são mais sensíveis. O tecido ósseo não pode ser tao comprimido quanto outros. 
1 – Zona primária de suporte 
*Na região posterior na oclusal do rebordo (como se fosse mais ou menos região de pré-
molares e molares) 
2 – Zona secundária de suporte 
*Na região do palato duro 
3 – Zona de vedamento periférico posterior 
*Zona na região entre o limite do palato mole e palato duro 
4 – Zona de alívio 
*Deve-se exercer menos pressão. Durante o procedimento de moldagem é feito um 
procedimento para diminuir a compressão excessiva em algumas regiões (região 
anterior onde existem as rugosidades palatinas). 
- Mandíbula 
1. Freio labial inferior 
*Região anterior da mandíbula 
2. Fundo de sulco gengivolabial 
3. Arco orbicular inferior 
*Região anterior entre o freio labial inferior e freio lateral inferior 
4. Freio lateral inferior 
*Também pode ser bilateral, pode estar mais evidenciado ou não. Quando o paciente 
tem o rebordo mais reabsorvido, esse freio pode parecer que está mais em cima do 
rebordo ou ele pode ser atenuado. Será verificado em cada paciente, que apresenta cada 
estrutura de uma maneira. 
4. Arco bucinador 
5. Linha oblíqua externa 
*Fica na região posterior, na região vestibular da mandíbula 
6. Papila piriforme – trígono retro molar 
*Região mais posterior, região do trígono retro molar 
7. Linha oblíqua interna 
*Região lingual do rebordo 
*As linhas oblíquas são importantes para auxiliar na retenção da PT inferior. A 
mandíbula tem uma curvatura e nessa curvatura fica a linha oblíqua externa na 
vestibular e interna na região lingual, é uma linha que vai auxiliar na hora de reter essa 
prótese. Se a mandíbula estiver mais reabsorvida, a linha oblíqua fica mais tênue. 
8. Assoalho bucal 
*Região interna da prótese, próximo a língua no fundo de sulco. 
9. Freio lingual 
*Algumas estruturas são comuns, por exemplo o músculo orbicular que passa ao redor 
do labio (superior e inferior); freios labias, freios laterais. E outras são exclusivas de 
maxila ou da mandíbula. 
. Zona de suporte – Mandíbula 
1 – Zona primária de suporte 
*Na região de fundo de sulco (sulco gengivolabial ou na região lingual do assoalho) que 
são as regiões onde a prótese pode receber maior carga mastigatória, inclusive na região 
de linha oblíqua externa e linha oblíqua interna.2 – Zona secundária de suporte 
*É a região de fundo de sulco anterior 
3 – Zona de vedamento periférico 
*Toda a região de assoalho e fundo de sulco (toda a região em volta da prótese inferior) 
4 – Zona de alívio 
*Zona da crista óssea do rebordo 
*A região mais superficial no rebordo é a região que tem que ser aliviada, porque se a 
carga for aplicada só ali, que ela irá reabsorver. 
Moldagem anatômica – Desdentados totais 
*Feita tanto para paciente dentado quanto em paciente desdentado, só que as estuturas 
são diferentes. Quando vamos moldar um paciente dentado total, o mais importante é 
mostrar os dentes. Num paciente que utiliza uma PPR, tem que ser moldado o dente e o 
tecido mole, porque ambas as estruturas são igualmente importantes. No desdentado 
total tem que ser moldado não só o rebordo, mas também a região de fundo de sulco. Se 
tiver apenas uma impressão da oclusal do rebordo, não serve para confeccionar uma PT, 
porque ela recobre toda a região de fundo de sulco e assoalho bucal, então as estruturas 
observadas num paciente desdentado total são bastante diferentes de um paciente 
dentado. 
- Mínima deformação dos tecidos de suporte 
*Existem técnicas de moldagem; sempre deve haver na moldagem mínima deformação 
dos tecidos de suporte. Se moldarmos e, por exemplo, a gengiva do paciente ficar 
diferente do apresentado na cavidade oral, existe algo errado. Para que haja essa mínima 
deformação deve ser usada uma técnica de moldagem adequada. 
. Técnica de moldagem adequada 
�Mínima pressão 
�Máxima pressão 
�Pressão seletiva 
*O objetivo é reproduzir os tecidos de suporte de maneira mais fiel ao que está na 
cavidade oral (modelo mais parecido possível com o que está presente na cavidade oral, 
para que seja confeccionada a prótese) 
- Moldagem compressiva 
. Registro dos tecidos moles sob pressão, ou seja, em posição deformada 
*Na técnica de moldagem compressiva, a moldagem é feita sobre pressão, ou seja, 
existe uma deformação da fibromucosa. Quando é feita a moldagem compressiva, a 
fibromucosa comprime mais em umas regiões e em outras menos (a gengiva deforma). 
Acelera a velocidade de reabsorção óssea � deslocamento da prótese � movimentação 
dos tecidos moles 
*Se a moldagem for muito compressiva, quando a prótese for confeccionada, ela pode 
acelerar a velocidade de reabsorção óssea; não se pode aplicar muita força sobre o 
tecido na moldagem, porque a prótese vai exercer tanta pressão quanto foi exercido na 
moldagem e irá ocorrer reabsorção óssea. Como o objetivo é reabilitar o paciente para 
ele ter função e estética, sem alterar as estruturas que estão em sua cavidade, não 
devemos exercer muita pressão. 
*Além disso, a moldagem excessivamente compressiva irá favorecer mais tarde o 
deslocamento da prótese porque quando o paciente faz os movimentos (fala, movimenta 
a língua), toda a musculatura movimenta e a prótese pode ser deslocada em função de 
invadir algum espaço que não deveria. Se for apertado o fundo de sulco, ele vai para 
uma região mais inferior, por exemplo, mas quando pararmos de fazer a pressão, ele 
volta para onde deveria estar, então se a musculatura for empurrada, ela vai empurrar de 
volta. A musculatura, por ser mais forte e dinâmica (não só empurra como se 
movimenta) irá causar deslocamento da prótese. 
- Moldagem não compressiva 
. Registro dos tecidos moles em suas posições de repouso, ou seja, sem qualquer 
deslocamento � retenção e estabilidade 
*Se na moldagem ao invés de apertar muito, a pressão for muito leve e a prótese não for 
até o fundo de sulco, ela não terá nem retenção e nem estabilidade, ela não vai se 
adaptar até a região onde deve se adaptar. 
*A moldagem não pode comprimir excessivamente as estruturas, mas vai moldar o que 
se deve. 
- Moldagem pressão seletiva 
*Alguns tecidos são moldados com um pouco menos de pressão, por serem mais 
flexíveis e outros com mais pressão. É feito: 
. Registro dos tecidos moles em posição de repouso, com alívio de pressão em 
determinadas áreas 
*Nas áreas de alívio; moldagem compressiva em algumas regiões e não compressivas 
em outras regiões. 
*Quais são as regiões onde fazemos a moldagem com pouca pressão?: 
�Mucosa móvel não aderida da área vestibular – registrada sob leve pressão, por não 
possuir ósseo subjacente 
*Porque é uma região mais sensível que nao possui tecido ósseo subjacente 
*A mucosa aderida de suporte é a região registrada de forma um pouco mais 
compressiva porque tem tecido ósseo de suporte subjacente. 
Moldagem anatômica – materiais 
*Existem materias específicos indicados para moldagem anatômica: 
- Moldeiras de estoque 
*Existem de plástico, metálica, lisa, perfurada, para dentado, para desdentado. 
Diferença da moldeira para desdentado: a região que encaixa no rebordo é mais baixa, 
porque na dentada a moldeira tem que abraçar os dentes e chegar até os tecidos de 
suporte e na desdentado ela irá recobrir apenas o rebordo. 
. Perfuradas 
. Lisa 
*A moldeira usada (lisa ou perfurada) vai depender do material de moldagem que será 
utilizado. Alguns só podem ser usados em moldeira perfurada e outros em moldeira lisa. 
- Materiais de moldagem 
. Alginato 
. Godiva em placa 
Alginato 
- Hidrocolóide irreversível 
*Vantagens: 
- Fácil manipulação 
- Baixo custo 
*Desvantagens: 
- Instabilidade dimensional 
*Quando moldamos não podemos esperar muito para vazar 
- Baixa resistência ao rasgamento 
*Molde é frágil; se manuseado de qualquer jeito, rasga. Se rasgar qualquer parte, o 
processo deve ser repetido. 
- Reprodução de detalhes limitada 
*Por isso só é usado para moldagem anatômica e não para a funcional. Para a funcional 
é usado um material que apresenta melhor reprodução de detalhes, é mais estável, mais 
resistente. 
- Instabilidade dimensional: manter em ambiente hermeticamente fechado com 100% de 
umidade 
*O material sobre sinese e evaporação, ou seja, ele é bastante sensível para perder água, 
absorver água do meio, e isso tudo altera sua instabilidade (perde água murcha, ganha 
água dilata); por isso depois da moldagem deve ser guardado num potinho com tampa 
fechada, com bolinha de algodão e um pouquinho de água (vazar o molde o mais rápido 
possível para não haver com essas alterações). 
*Para fazer moldagem anatômica com alginato é preciso moldeira para desdentado 
perfurada porque o alginato não adere a moldeira, por isso precisa dessas perfurações 
para fixar a moldeira. Se for usada uma moldeira não perfurada, ele vai descolar da 
moldeira. 
. Alginato � moldeira perfurada 
. Cera utilidade; lamparina; gral; medidor de alginato; lecron; espátula para alginato e 
gesso; medidor de água e gral para gesso 
*Cera utilidade para fazer indivualização ou cera azul ou rosa; 
*1- Seleção da moldeira por teste; verificar se a moldeira envolve as áreas que devem 
ser moldadas. Por exemplo, numa moldagem da maxila, se a moldeira parar na metade 
do palato duro do paciente, ela não estará envolvendo todos os limites que precisamos 
moldar, porque deve-se chegar até o limite entre o palato mole e o duro e túber e ficar 
próxima a região do fundo de sulco, não podendo empurrá-lo mas deve ficar próxima. 
Não pode entrar justa, raspando na gengiva, porque se ela ficar justa não haverá espaço 
para o material de moldagem. 
*Uma moldeira grande numa boca pequena irá deformar as estruturas. Portanto a 
moldeira tem que recobrir tudo o que deve recobrir, sem empurrar demais os tecidos. 
- Individualização da moldeira 
. Cera – retenção adicional com alginato 
*Cera ajuda a deixar a moldeira mais adaptada a boca do paciente; serve também como 
retenção adicional ao alginato (que é uma material pouco resistente, que não tem 
retenção); a borda da moldeira é fina e isso facilita rasgar o frágilmaterial. Com essa 
individualização, além da moldeira ficar mais adaptada à cavidade do paciente, ela 
também vai conferir mais resistênica a região de fundo de sulco e vai moldar melhor a 
região, porque ele nao é reto, ele é arredondado, então o arredondamento da moldeira 
facilita a moldagem. 
*Depois de colocada a cera, são feitas retenções, batento a Lecron de leve em toda a 
cera para ela ficar um pouco mais rugosa e coloca-se algodão, para aumentar a 
rentenção entre o alginato e a cera e também com a moldeira. 
*Não deixar a cera encaixada de leve, apertar em volta dela para ficar bem aderida a 
moldeira. 
*Feita a individualizaçao é realizada a proporção de alginado para fazer a primeira 
moldagem. Na primeira moldagem é indicado que se utilize a proporção com um pouco 
mais de pó do que de água para a mistura ficar mais firme, porque com a mistura mais 
firme consegue-se afastar um pouco mais os tecidos, fazendo uma conformação geral do 
que se quer moldar (fica mais consistente), da maxila ou da mandíbula; 
- Moldagem 
. Proporção – 1 água para 1 pó 
*Manipular, colocar na moldeira e fazer a moldagem; posicionar moldeira na boca, 
afastar tecidos para poder apertar a moldeira e o alginato tem que vir até o fundo de 
sulco (se não chegar nessa região, é porque não se está apertando direito, ou o lábio não 
está sendo afastado). Quando vamos moldar o paciente o lábio tem que ser afastado para 
o alginato chegar no fundo de sulco. Se não houver fundo de sulco, as outras etapas 
serão prejudicadas. 
*Afastado o lábio, a moldeira fica então interposta entre o lábio e o rebordo, nem tão 
vestibularizada e nem enconstada no rebordo na região vestibular. Faz-se pressão 
moderada e deixa-se o material geleificar (terminar o processo), enquanto seguramos a 
moldeira (sempre que for feita a moldagem a moldeira deve ser segurada, porque senão 
ela desloca). 
- Equalização do molde 
*É realizada uma segunda moldagem utilizando essa moldeira e esse molde, usando o 
alginato numa consistência mais fluida. Preencher a moldeira com esse material mais 
fluido. Isso irá refinar a moldagem e permitir que os tecidos que foram deformados na 
primeira moldagem com o material mais consistente, que se recuperem e com o material 
mais fluido tem uma deformação menor. 
*O material mais consistente deforma um pouco mais o tecido. Tirada a moldeira, o 
tecido se recupera. Faz-se a segunda moldagem com o material mais fluido que vai 
comprimir menos esses tecidos, havendo uma deformação menor. 
*O objetivo da equalização é minimizar a deformação dos tecidos de suporte e também 
refinar a moldagem (se houver alguma bolha ou falha e a equalização corrigir, não há 
problema, mas se após a equalização permanecer a bolha, esse molde deve ser 
descartado); a equalização irá refinar e diminuir a deformação que ocorre nos tecidos 
quando se está moldando, mas não corrigir grandes erros cometidos. 
. Alginato manipulado com consistência mais fluida 
. Proporção – 1,5 água para 1 pó 
*Na região inferior é a mesma coisa. É feita a seleção da moldeira, que deve recobrir 
toda a área chapeável (atingir os limites anatômicos até a região posterior do trígono – a 
prótese não recobre o trígono interio, mas sua região posterior é definida pelo trígono, 
pela papila piriforme, então tem que ser moldado até lá, moldar todas as estruturas); a 
moldeira tem que recobir o rebordo na região vestibular, lingual e na região posterior. 
*Depois é feita a individualização com cera em toda a borda da moldeira; após são 
feitas as retenções com Lecron e e aplica-se algodão para aumentar ainda mais a 
retenção; manipulação do alginato na consistência mais rígida, mais espessa, para fazer 
a primeira moldagem e depois uma massa um pouco mais fluida para fazer a 
equalização. 
*Quando a moldeira é inserida na boca, muitas vezes a língua vai ficar em baixo da 
moldeira, então pede-se que o paciente levante a língua, porque se ficar em baixo será 
moldada a língua e não a região interna do rebordo e de fundo de sulco. Paciente fica 
em repouso, esperar tempo de geleificação do alginato. Removido o molde é feita a 
equalização com alginato mais fluido, faz-se a moldagem de novo para permitir 
refinamento do material e alívio da pressão nos tecidos. 
- Inspeção dos moldes 
*Depois é feita a inspeção dos moldes, com relação ao que está na boca do paciente. 
1. Superfície uniforme 
2. Bolhas 
3. Excesso ou falta de compressão 
4. Centralização da moldeira 
*Se o molde não ficou torto 
5. Forma do rebordo/arcada 
*Se está reproduzindo toda a forma do rebordo e da arcada corretamente 
- Desinfecção 
- Vazar o molde, fazendo o modelo 
Godiva 
*A moldagem tabém pode ser feita com godiva 
- Material inelástico reversível 
*Significa que quando a godiva é comprada ela é dura (vem ou em bastão que serve 
para selamento periférico ou em placas que serve para moldagem anatômica de paciente 
desdentado); Até 37 graus ela é dura (vai enrigecer na boca). Numa temperatura a partir 
de 45 graus vira uma massa que pode ser manipulada manualmente. A godiva de alta 
fusão é usada para fazer a moldagem anatômica do paciente. 
37C � 45C 
Sólido Plástico 
- Moldagem de pacientes desdentados totais 
. Selamento periférico 
- Godiva de alta fusão 
- Atóxico 
- Reversível 
- Fácil manipulação 
- Afastamento da mucosa e músculos adjacentes 
- Instabilidade dimensional 
*Apresenta instabilidade dimensional, se aquecer é deformada. O molde feito com 
godiva também tem que ser vazado rápido. 
- Reprodução de detalhes limitada 
*A godiva em placa só serve para moldagem anatômica de paciente desdentado, não 
serve para moldagem funcional (a funcional é a em bastão); a godiva pode ser 
esquentada e a moldagem feita. Se a moldagem não for correta, a godiva pode ser 
reaquecida e a moldagem repetida (é um material reversível); 
*Como a godiva é um material muito rígido, não é indicado para um rebordo que tenha 
retenções; se o paciente tem um rebordo que é irregular e na região vestibular há uma 
retenção, é côncavo, e entra-se com um manterial que antes ele é mole e depois fica 
duro, esse material não vai sair, porque a godiva não é flexível. 
- Indicação 
. Rebordo inferior muito reabsorvido 
*Por ela ser um material um pouco mais resistente, afasta os tecidos que recobrem o 
rebordo (mas não pode ter retenção) 
*A godiva em placa é colocada numa plastificadora elétrica ou num grau de borracha 
com água quente. Deixa-se no local por 3 a 5 min para que seja feita a moldagem. Faz-
se uma bolinha e coloca-se na moldeira. A moldeira de godiva não tem perfuração (é 
lisa); Preenche a moldeira e reaquece o material que pode ser colocado novamente na 
plastificadora e depois faz-se a moldagem. 
. Rebordo superior com mucosa aderida e sem retenções 
- Moldeira lisa 
Desinfecção dos moldes 
- Digluconato de clorexidina 2% - 10 min 
- Hipoclorito de sódio 
Modelos anatômicos 
*Para vazar o modelo pode ser usado o Gesso Comum, Gesso Pedra ou Gesso Especial. 
No laboratório indica-se que seja usado o especial, porque ele é mais resistente. 
- Gesso pedra – tipo III 
. 100g de gesso 
. 150 20 ml de água 
*Na hora de fazer o modelo verificar: 
�Espessura da base 
�Fundo de sulco 
*Se está aparecendo no modelo 
�Bordas arredondadas 
�Bolhas e falhas 
*Vazar devagar com pequenas quantidades, para que não hajam bolhas 
*Finalidade do modelo obtido: 
- Visualização da área chapeável 
- Reproduzir a mandíbula e a maxila do paciente 
- Permitir a confecção da moldeira individual 
*A moldagem anatômica ela não tem apenas o objetivo de fazer uma moldeira 
individual. Ela influencia a prótese no final. Se a moldagem for bem feita, o modelo 
bem feito e amoldeira bem feita, os passos a frente ficam mais fáceis e a prótese no 
final terá uma melhor qualidade. Então, esse modelo irá servir para a visualização da 
cavidade e fazer a moldeira. 
Moldagem funcional/ Final 
- Objetivos: 
1. Extensão correta a base da prótese - ajuste do molde individual 
2. Vedamento periférico funcional - espessura e contorno da borda adequados 
*Que ficam ao redor da borda da prótese e também da lingual e na região do palato que 
possui uma vibração. 
*O vedamento vai influenciar tanto na espessura da prótese, quanto no contorno, na 
retenção e estabilidade da prótese. Uma PT bem confeccionada, para que o paciente 
possa exercer sua função de eficiência mastigatória e falar de maneira adequada, precisa 
ter retenção. Uma prótese superior, não pode cair (retenção) e quando o paciente fala a 
prótese não deve se movimentar dentro da cavidade oral (estabilidade). Obtém-se esses 
limites de onde a prótese vai e qual a sua espessura, através da moldagem funcional. 
3. Contato adequado da base da prótese com o rebordo – moldagem funcional adequada 
*Na moldagem anatômica tem-se uma ideia da conformação da cavidade do paciente, 
do seu rebordo. Mas na moldagem funcional, queremos uma moldagem mais precisa, 
usando um material de moldagem muito mais preciso ( o alginato não é um material 
muito preciso) e uma moldeira individualizada, então tem-se uma espessura menor de 
material e consequentemente ele distorce menos. Portanto a moldagem funcional tem 
um resultado mais detalhado do que a moldagem anatômica. 
4. Adequada reprodução da área chapeável e selado periférico 
*A moldeira indivual é confeccionada sobre o modelo anatômico e tem como objetivo o 
encaixe mais perfeito possível, ela tem uma adaptação muito boa na cavidade do 
paciente, no rebordo. A moldeira fica bem adaptada, sem arranhar o paciente para que 
haja uma adequada reprodução da área chapeável e do selado periférico. Quanto mais 
adaptada for a moldeira, melhor é o procedimento, mais fácil de executar, porque a 
moldeira está muito próxima do que deve ser moldado. 
5. Vedamento em toda a periferia da base da prótese 
*Quando é feito o vedamento, toda a base ao redor da moldeira vai ficar em contato 
com os limites – forma-se uma película de saliva entre a moldeira e o rebordo. 
*Deixar as duas estruturas bem próximas (rebordo e a moldeira), ou o rebordo e a 
prótese e uma película bem fina de saliva entre os dois, para a prótese ter essa adesão 
pela película de saliva e por isso é usada a moldeira individual, para que se tenha um 
modelo mais preciso. Quanto mais preciso for o modelo, mais adaptada, ou mais 
próxima da realidade a prótese irá ficar, por ter sido confeccionada em um modelo mais 
fiel. 
Vedamento periférico 
Rebordo superior 
1. Espaço coronomaxilar. 
2. fundo de vestíbulo bucal 
3. fundo de vestíbulo labial 
4. freio labial 
5. término posterior. 
Rebordo inferior 
1. Chanfradura do musculo masseter 
2. Fundo de vestíbulo bucal 
3. Fundo de vestíbulo Labial 
4. Fossa distolingual ou retroalveolar 
5. Flange sublingual 
6. Freio lingual 
6. Confinamento da película de saliva 
7. Maior precisão da moldagem � regiões importantes, que dependendo da forma em 
que são moldadas, adequadamente ou não, podem determinar o êxito e fracasso em PT 
*A moldeira individual então vai permitir que se tenha uma maior precisão na hora de 
moldar. Algumas regiões, dependendo da forma como foram moldadas, vão propiciar o 
sucesso ou não da prótese. Por exemplo: se uma moldagem for realizada e o tuber não 
for moldado, sendo que a prótese tem que recobrir o tuber, haverá consequência dessa 
falha: não haverá retenção adequada. Se a moldagem então não contemplar todas as 
estruturas que deveria, não será feito um modelo adequado para confeccionar a prótese. 
Se a moldagem for feita com a moldeira individual que foi confeccionada em cima de 
um modelo que reproduziu todas as estruturas do paciente, tem-se a garantia de que irá 
contemplar todas as estruturas necessárias (desde que o modelo anatômico envolva todo 
o necessário). 
Síndrome de Kelly 
Apresenta-se a partir de um conjunto de características marcantes que ocorrem quando 
uma maxila desdentada se opõe a dentes anteriores inferiores naturais. 
É uma condição patológica do sistema estomatognático que foi observada clinicamente 
e descrita por Kelly em 1972, encontrada em pacientes que fazem uso de prótese total 
superior ocluindo com dentes naturais anteriores e prótese parcial removível bilateral 
inferior. 
É caracterizada pela destruição do rebordo maxilar anterior em função da ausência dos 
dentes posteriores em ambos os quadrantes, aumento das tuberosidades maxilares, 
hiperplasia papilar da mucosa do palato duro, extrusão de dentes mandibulares 
anteriores e perda de osso alveolar e altura na região posterior da mandíbula. Perda da 
DVO, discrepância do plano oclusal, reposicionamento espacial da mandíbula na região 
anterior, má adaptação das próteses e alterações periodontais. 
Moldagem anatômica x Moldagem funcional 
- Moldagem anatômica: 1 - reprodução da área basal; 2 - moldeira de estoque; 3 - 
estática; 4 - obtenção da conformação da área chapeável; 5 - modelo inicial; 6 - 
diagnóstico e 7 - confecção da moldeira individual. 
- Moldagem funcional: 1 - rebordo alveolar e tecidos de suporte; 2 - moldeira 
individual; 3 - dinâmica; 4 - obtenção da conformação da área chapeável; 5 - modelo 
final; 6 - confecção da prótese. 
*Ambas irão reproduzir a área basal, o rebordo e os tecidos de suporte. Mas na 
moldagem anatômica é usada a moldeira de estoque. Na moldagem funcional é utilizada 
uma moldeira individual, que é confeccionada para cada paciente. A moldagem 
anatômica é estática, não se faz nenhum tipo de movimentação de lábio ou de língua 
para moldar esses tecidos, eles só são afastados da região de baixo da moldeira; a 
moldagem funcional é dinâmica, queremos reproduzir os movimentos que o paciente 
faz com a língua, com os lábios, a vibração do palato mole, durante essa moldagem 
(esses tecidos serão manipulados durante a moldagem); na moldagem anatômica e 
funcional queremos a obtenção da conformação da área chapeável; na moldagem 
anatômica tem-se o modelo inicial, preliminar ou anatômico e o objetivo dele é o 
diagnóstico, visualização da área chapeável e confecção da moldeira individual. Já na 
moldagem funcional, o modelo é o modelo final ou modelo funcional, onde vai ser 
confeccionada a prótese. Todas as etapas a partir da moldagem funcional, são 
confeccionadas utilizando-se esse modelo (o modelo anatômico não é mais utilizado). 
Confecção da moldeira individual 
- Delimitação da área chapeável 
*A moldeira individual tem que recobrir toda a área chapeável (região que vai ser 
recoberta pela prótese). Essa região deve ser delimitada para poder fazer a moldeira. 
Com o modelo inicial pronto e acabado, a área chapeável é delimitada para que depois 
seja confeccionada a moldeira. A moldeira não é feita sem delimitar, porque depois 
podemos não conseguir atingir os limites que precisamos. Se já tiver sido demarcado 
todas as regiões que precisamos, no momento em que for colocada a resina acrílica, 
tem-se um guia dos limites. 
. Linha contínua – delimita a área chapeável 
*É feita uma linha delimitando a área chapeável (pode ser uma linha pontilhada ou 
contínua); Qual o limite da área chapeável? 
Maxila �1 - Rebordo gengival; 2 - atrás das tuberosidades; 3 - fundo de sulco 
vestibular gengivolabial; 4 - paredes vestibulares; 5 - abóbada palatina tem que ser 
recoberta pela moldeira; e a 6 - extensão da moldeira é até o limite do palato mole 
(região posterior as fóveas palatinas) 
*Em seguida é feita uma outra linha diferente: 
. Linha pontilhada – 2 a 3mm aquém do limite da área chapeável 
*Significaque a linha da área chapeável está no fundo de sulco. A linha do limite da 
moldeira vai ser de 2 a 3mm acima, ou 2 a 3mm para frente no caso da região posterior. 
Esse é o limite da moldeira individual. A moldeira individual não é feita no limite 
máximo da área chapeável porque ainda será feito o selamento periférico, que é o 
selamento que vai melhorar a condição de retenção e estabilidade, vai permitir que 
tenha o armazenamento da película de saliva entre a prótese futura e o rebordo. Então, 
deixa-se um espaço para que seja colocado posteriormente o material para o selamento 
periférico. 
. Inserção de material para o selamento periférico 
- Identificação de áreas retentivas 
. Alívio com cera utilidade 
. Indentificação de áreas retentivas e de alívio 
*Na região vestibular do rebordo da maxila; região anterior, onde tem as rugosidades 
palatinas, alívio na região de forame (região anterior). Deve ser feito alívio com cera 
utilidade nessa região, para que a resina acrílica não entre e quebre o modelo. Não 
precisa colocar muita cera. 
*Rugosidade palatina: se nao fizermos o alívio pode machucar o paciente. 
*Feitos os alívios é feito isolamento com isolamente para resina: 
. Isolante a base de alginato de sódio (não usar valesina) no modelo inteiro, inclusive no 
fundo de sulco 
*É passada uma película de isolante no modelo inteiro, inclusive no fundo de sulco, 
sempre no mesmo sentido. Se não for passado o isolante, a resina gruda no modelo e 
não sai, então antes de fazer a moldeira individual, deve-se isolar o modelo. 
*Confecção da moldeira individual com: 
. Resina acrílica ativada quimicamente 
�Proporção pó(polímero)/líquido(monômero) 3:1 (Anusavise 2005) 
�Fase plástica 
�Espessura de 2 a 3mm 
Interação polímero – Monômero 
Quando o monômero e o polímero são misturados em uma proporção adequada, uma 
massa manipulável é produzida. Em descanso, a massa resultante passa por cinco 
estágios distintos: 
Arenoso => pouco ou nenhuma relação ocorre no nível molecular. As pérolas do 
polímero mantêm – se inalteradas e a consistência da mistura pode ser descrita como 
“áspera” ou “granulosa”. 
Fibrilar => 
Plástico => 
Borrachoide ou Elástico => 
Denso => 
(Anusavise 2005) 
*Fazer manipulação no pote paladon e esperar até a fase plástica para colocar no 
modelo. São usadas duas placas de vidro. Coloca-se vaselina (para a resina não grudar) 
nos dois lados da placa. Dobrar uma lâmina de cera 7, uma de cada lado da placa de 
vidro. Colocar a resina dentro e apertar. As dobrinhas de cera 7 serve para determinar a 
espessura da moldeira, que é de 2 a 3mm. 
. Isolar o laminador com vaselina sólida 
*Massa de resina acrílica é colocada sob o modelo isolado e fazer adaptação com o 
dedo. Molha-se o dedo no monômero e adapta-se a resina acrílica até que ela apresente 
a conformação do rebordo. Cuidado com o apertamento para a espessura não ficar 
desigual. 
. Remoção dos excessos 
*Com lecron (molhando no monômero e recortando em volta) 
. Adaptação ao modelo 
*Sempre tem que ficar molhando o dedo no monômero e passando na resina, porque 
senão conforme ela polimeriza ela se contrai, distorce, para garantir a boa adaptação. 
Em cima deve estar encostando no palato. Quanto mais adaptada a moldeira no modelo, 
mais fácil será de moldar. Espera-se a resina polimerizar. 
. Posicionamento do cabo 
*É feito um cabo com uma parte de resina, para ajudar na hora de moldar e de vazar o 
modelo. Essa cabo tem: 
�Inclinação para Vestibular – 45graus 
*Se ele ficar muito reto para baixo, vai ficar difícil de colocar e tirar da boca; muito 
vestibularizado irá atrapalhar na hora de fazer as movimentações necessárias. Será 
preciso movimentar o lábio do paciente. Se o cabo estiver empurrando o lábio irá 
atrapalhar essa movimentação. 
- Remoção dos excessos e acabamento 
*Com a broca de carboneto de tungstênico. O limite da moldeira vai ficar até a linha 
aquém do limite da área chapeável, porque o espaço retirado da moldeira será 
preenchido com o material para selamento periférico. 
*A moldeira tem que: 
1 – Tamanho: ter a mesma dimensão do modelo anatômico 
2 – Extensão: recobrir toda a área chapeável 
*Mas não chega até os limites da área chapeável. Tem que recobrir todo o túber. Se a 
moldeira tiver o término posterior na metade do túber, essa moldeira está inadequada e 
isso não é possível de “remendar.” A moldeira tem que vir até a região posterior, 
recobrir o túber até a região do limite entre o palato mole e o palato duro. 
3 – Bordas: 2 a 3mm aquém do sulco gengival vestibular; no limite entre o palato duro e 
mole; no limite posterior das tuberosidades palatinas, recobrindo as tuberosidades 
*Se não for tirado 2mm e sim 5mm, por exemplo, a borda da moldeira estará na metade 
do rebordo. Isso não é possível recuperar (fazer moldeira de novo). 
Moldeira individual inferior 
- Aquém do limite da área chapeável 
*Na região posterior identificar a papila piriforme em ambos os lados e fazer uma linha 
horizontal a papila piriforme e uma outra a 45 graus para delimitar a curvatura posterior 
da moldeira (para não ficar nem muito extensa pra fora e nem muito aquém do que se 
precisa); limite da moldeira: aquém do limite da área chapeável (outra linha para 
delimitar isso). 
- Identificação das áreas retentivas 
*A região interna costuma haver uma grande área retentiva, na lingual da região 
posterior. 
- Alívio com cera 
*Camada fina de cera 
- Isolante a base de alginato de sódio 
- Remoção de excessos – linha pontilhada 
*Mesmo procedimento com as duas placas de vidro e cera 7 de stop. Faz a adaptação e 
remover excessos com Lecron. 
- Posicionamento dos cabos 
*Também não é feito na horizontal e também não é reto (90 graus) para não dificultar 
colocação e remoção, com mais ou menos 70 graus para vestibular. 
*Tentar não cortar tudo com lecron, tirar os excessos posteriormente com a broca, 
porque senão se precisar regularizar pode faltar material. 
- Região anterior – pouca inclinação 
1 – Tamanho: ter a mesma dimensão do modelo anatômico 
2 – Extensão: recobrir toda a área chapeável 
3 – Bordas: 2 a 3mm do fundo de sulco gengivolabial e do assoalho bucal na região 
interna e o limite posterior são as papilas piriformes de ambos os lados. 
Ajuste em boca 
- Características 
1 . Não apresentar dificuldade de adaptação e remoção 
*Se na hora que formos remover ela machucar o paciente é porque não foi feito o alívio 
adequado ou se na hora em que ela for inserida, for necessária força, significa que ela 
não foi feita de maneira adequada. 
2 . Não causar dores na adaptação e remoção 
3 . Não interferir nos movimentos leves do lábio, bochecha e língua 
*Se a moldeira cai quando o paciente mexe lábio é porque ela está empurrando 
músculo, o que significa que ela passou do limite da área chapeável, invadindo o espaço 
do músculo. 
4 . Bordas devidamente acabadas (arredondadas polidas e acabadas) 
*Não pode ter uma borda fininha e cortante 
*Para fazer esse ajuste deve-se posicionar a moldeira na boca e verificar os limites da 
área chapeável. Qual é a relação das bordas da moldeira com os limites que são usados 
como referência? 
5 - Freio labial, bridas, fundo de sulco, limite palato mole, palato duro, tuberosidades 
*A moldeira não pode encostar no fundo de sulco (tem que ter espaço de 2 a 3mm do 
fundo de sulco). 
*A moldeira não pode comprimir o freio. Tem que ser feito um alívio para que quando 
movimentar o lábio, o freio não toque na moldeira porque o freio tem que ser moldado, 
então se a moldeira estiver limitando a movimentação do freio, não conseguiremos 
moldar adequadamente. Se o paciente tiver os freios laterais bastante pronunciados, 
devem ser aliviados todos os freios, todas as bridas. No inferiora mesma coisa (freio 
labial, lingual, bridas, fundo de sulco, região retromolar) e isso será feito movimentando 
os tecidos. A língua também pode deslocar a prótese, então o paciente deve movimentá-
la levemente, se o paciente colocar a língua pra fora com força, ele vai provavelmente 
empurrar a moldeira, então pedir que sejam feitos movimentos leves para que se 
observe se a moldeira balança. Se ela balançar, pode estar um pouco extensa na região 
interna e também na região vestibular, onde é feito o movimento dos lábios e região 
anterior para ver se há espaço entre a região de fundo de sulco e a moldeira. 
*Feito isso (ajuste da moldeira), tem espaço de fundo de sulco de 2 a 3mm, é realizada a 
moldagem com os seguintes materiais: 
- Materiais 
Moldeiras individual 
. Godiva em bastão (para fazer o selamento periférico) 
. Pasta ZOE 
. Silicone adição/condensação 
. Poliéter 
- Selamento periférico 
*A moldagem funcional consiste em duas etapas: a primeira é o selamento periférico 
que é a moldagem das regiões de borda na vestibular e região de palato (fundo de sulco, 
limite entre palato mole e palato duro) e depois a moldagem corretiva, que é a 
moldagem com o material para moldar todas as estruturas e não só as estruturas do 
selamento. 
*São feitos alguns movimentos. Existem dois tipos de movimento. A moldagem 
funcional vai procurar ver a movimentação das estruturas que vão circundar a prótese. 
Moldagem corretiva 
- ZOE 
- Silicone 
- Poliéter 
Movimentos funcionais: movimento da musculatura paraprotética, realizada pelo 
próprio paciente 
*São os movimentos da própria musculatura que o paciente faz. 
Manipulações funcionais: realizadas pelos cirurgiões dentistas durante o ato da 
moldagem 
*Nós vamos auxiliar o nosso paciente a fazer esse movimento. 
*Pedir ao paciente que fale AAAAA e isso irá vibrar o palato. 
Selamento periférico 
*A moldagem então irá: 
1 - Simular movimento muscular 
*A função desses tecidos paraprotéticos 
2 - Fazer o vedamento da região de suporte 
*Pelo selamento periférico 
3 - Permitir melhor adaptação da moldeira individual 
*Porque antes a moldeira tinha um espaço entre o fundo de sulco, o assoalho e a borda 
da moldeira, esse espaço vai ser preenchido pela godivda do selamento. 
*E isso vai permitir: 
4 - Maior estabilidade e retenção às próteses 
*Armazenamento da película de saliva, melhor adaptação no rebordo e melhor relação 
com os tecidos (lábios e língua, porque essa musculatura também influencia na prótese) 
- Godiva de alta fusão(godiva em placa) é só para moldagem anatômica 
. Tabletes/placas – 42 a 45C 
*Só para moldagem anatômica 
. Godiva de baixa fusão (godiva em bastão) moldagem funcional 
- Posicionar a godiva na borda da moldeira 
- Tracionar a musculatura 
- Parâmetros de avaliação técnica 
. Deve ter espessura adequada 
. Posicionar a godiva no interior da moldeira 
. Vibração do palato 
*Bastões usados para fazer o selamento periférico. É aquecida na lamparina e ela vai ser 
passada sobre a borda da moldeira. Primeiro posterior de um lado, depois do outro, 
depois média, depois anterior –moldar o freio (6 etapas diferentes); a godiva deve ficar 
na borda (por isso a borda não pode ser muito fina); depois de posicionada a godiva, ela 
deve ser levada a boca do paciente e movimenta-se a musculatura; põe a moldeira, 
segura, faz movimentação leve da musculatura porque o que queremos moldar é a 
relação com a musculatura (se não for feita a movimentação, seria uma moldagem 
anatômica). 
*A godiva não pode ter dobras e rugosidades, o selamento periférico deve ser uniforme 
e mesmo a godiva sendo colocada em etapas é possível deixá-la lisa, porque um pedaço 
de godiva se une a outro. 
*Por último é feita a região de selado posterior, na região do limite entre o palato mole e 
duro. Nessa região a godiva é colocada na parte interna da moldeira para moldar o 
limite entre o palato mole de duro. Cola-se na boca do paciente e nesse momento ele 
deve fazer vibração do palato, pronunciando “AAAAA” e a godiva deve ser colocada 
quente na boca (plástica); 
*No inferior faz-se o mesmo processo. Fazer a região vestibular de um lado e depois do 
outro, região média em ambos os lados e depois anterior; fazer a região lingual e por 
último a região de papila piriforme. Na região de papila piriforme, a godiva fica dentro 
da moldeira, porque queremos moldar essa papila; nas bordas ela fica exatamente em 
cima da borda; para moldar a região lingual o paciente que faz a movimentação da 
língua, colocando a língua pra fora, para um lado e para o outro e essa movimentação 
irá permitir a moldagem desses movimentos. 
*Finalizado o selamento periférico: 
Moldagem corretiva 
- Moldagem dinâmica dos tecidos moles 
- Simula movimento muscular 
- Refinamento da região de selamento periférico 
*O material de moldagem tem que recobrir a região de selamento periférico para refinar 
essa moldagem. A godiva fez o selamento, mas ela não é uma material muito preciso. O 
que vai refinar é o material de moldagem 
-Moldagem das demais estruturas de suporte 
(palato por exemplo, região de rebordo que não foi moldado) 
*Quando for usar silicone ou poliéster tem que ter adesivo para que ele vá se aderir a 
resina acrílica (OZE não precisa de adesivo) 
- Auxilia na estabilidade e retenção da prótese 
*É aplicado o adesivo, manipula-se o material, colocar na moldeira, levar a boca e fazer 
a movimentação: tracionamento de lábio, dos dois lados, na região anterior e pedir ao 
paciente para fazer a vibração do palato e o dentista deve ficar segurando até o material 
polimerizar. 
Avaliação do molde 
- Superfície uniforme 
- Sem excesso de compressão 
- Defeitos por falta de material 
- Detalhes anatômicos incompletos 
*Se estiver faltando alguma estrutura, ou a moldeira não estava adequada, ou ela não foi 
encaixada corretamente. 
*No inferior: mesma coisa – mas paciente faz a movimentação da língua para os lados e 
para fora para moldar a região interna, lingual. 
Desinfecção dos moldes 
Encaixotamento dos moldes – facilitar vazamento do modelo 
*Coloca cera utilidade ao redor de todo molde e depois coloca uma cera 7 em volta para 
facilitar na hora de vazar o modelo, para permitir que tenha o fundo de sulco na hora de 
vazar. 
*Para retirar, a godiva está dura, se for puxada ela não vai sair. Deve ser aquecida e 
jogar uma água quente em volta. Depois que o gesso cristaliza a moldeira não sai por 
causa da godiva, então o gesso tem que ser hidratado e deve-se jogar água quente para 
derreter a godiva e depois retirar. Se forçar, vai quebrar o modelo ou o selamento. 
*Os modelos funcionais irão: 
Reproduzir informações dinâmicas da área chapeável (dimensões do rebordo alveolar, 
todos os limites e inserções musculares). 
*São a base onde vão confeccionar a prótese, então quanto melhor ele for, melhor o 
prognóstico da reabilitação. 
Planos de orientação x Bases de prova 
- Rolete de cera 
- Plano de cera 
- Plano de mordida 
- Plano de oclusão 
- Plano de orientação 
Ou 
Área de oclusão 
. Base de prova + plano de cera 
*PT temos duas moldagens: a anatômica e a funcional. Através da moldagem 
anatômica obtemos o modelo anatômico; após confecciona-se a moldeira individual e 
moldagem funcional, obtendo-se o modelo funcional ou de trabalho. Depois de 
obtermos o modelo funcional, o próximo passo envolve os planos de orientação, que 
pode ser chamado de várias formas, como citado acima. Portanto, tendo o modelo 
funcional ou de trabalho (modelo final), onde vai ser confeccionado a prótese, o 
próximo passo é a confecção dos planos de orientação. Tanto no modelo superior, 
quanto no modelo inferior, o plano de orientação é composto de duas fases: primeirofazemos uma base, que pode ser de resina acrílica ou de resina autopolimerizável, 
termopolimerizável, fotopolimerizável e por cima dessa resina um plano de cera. 
*É preciso ter habilidade para trabalhar com o acrílico e depois com a cera. O mesmo 
acrílico usado para fazer a moldeira individual é usada para base do plano de cera, com 
algumas diferenças. 
*Diferenças: a 1 moldeira individual possui cabo e a outra não; a 2 moldeira individual 
é feita sobre o modelo anatômico e a outra é feita sobre o modelo funcional ou de 
trabalho; a 3 moldeira individual fica um pouco aquém do limite completo -- quando 
vamos fazer a moldeira individual e a base de prova, primeiro toda a área da prótese é 
delimitada. A moldeira individual fica de 2 a 3mm aquém dessa área, sendo feita uma 
linha pontilhada. Essa vai té o limite da área basal da prótese; Quando vamos fazer a 
moldeira individual, pegamos duas placas de vidro e colocamos 4 duas lâminas cera em 
ambos os lados para obter a espessura de 2 mm. Já a base de prova só precisa 1 mm de 
espessura, colocamos então apenas uma lâmina em cada lado. Depois o processo de 
vaselinar a placa de vidro, de manipular o acrílico, de colocar e comprimir, é igual. 
*Por cima da placa feita (que agora já sabemos as diferenças dessa placa para a 
moldeira individual), vamos fazer o plano de cera. 
*Os planos de orientação constam dessas duas etapas explicadas. 
Planos de orientação 
- São planos de cera fixados às bases de prova, que se destinam a: 
*O que são os planos de orientação e para que eles servem? Eles são os planos de cera 
que são fixos sobre a base de prova e tem por objetivo nos ajudar a: 
. Registrar relações maxilo-mandibular 
*Quais os tipos de relação maxilo-mandibular podemos encontrar em pacientes que 
perderam todos os dentes para registrar no plano de cera? (Se o paciente fechar a boca 
ele encosta mucosa com mucosa) A parada é feita na posição DVO e em RC. Sabemos 
que um dos objetivos dos planos de orientação é nos ajudar a registar a relação maxilo-
mandibular do paciente para montar no articulador. 
*Métodos de obter RC e DVO com os planos de cera: próxima aula. 
. Reestabelecer estética 
. Orientar a seleção e montagem dos dentes 
*A vestibular do plano cera, significa a vestibular da montagem dos dentes. A incisal do 
plano de cera, é a incisal dos dentes e a oclusal do plano de cera é a oclusal dos dentes. 
A linha mediana determina na montagem dos dentes a mesial dos dois incisivos 
centrais. A linha alta do sorriso significa que o colo da cervical bate na linha alta do 
sorriso. O tamanho dos dentes vai então da incisal até a linha alta do sorriso. A linha dos 
caninos é a distal do canino de um lado a distal do canino do outro – a largura dos seis 
dentes é da linha distal do canino a outra distal do outro canino. 
*Em suma: ajuda a montagem porque a vestibular do plano é onde ficará a vestibular 
dos dentes; a linha mediana é onde ficará a mesial dos dois incisivos; a linha alta do 
sorriso é onde deve ficar o colo dos dentes (a não ser que o paciente tenha um sorriso 
muito alto). 
- Dimensão vertical de oclusão; RC 
Base de prova 
- É a base provisória da Prótese Total, preparado sob o modelo funcional 
*A base de prova é provisória; vamos usar, levar a boca do paciente, mandar para o 
laboratório, mas ela não é a base definitiva; uma das diferenças da moldeira individual, 
como já foi dito, é que ela é feita sobre o modelo funcional (que é o modelo de trabalho, 
o modelo final), onde vai ser confeccionada a prótese. 
- Sobre ela será confeccionado plano de cera e mais tarde os dentes artificiais 
�1 rígidas, 2 estáveis, 3 rententivas, 4 bem adaptadas, resina termo, auto ou 
fotopolimerizável 
*É confeccionado depois sobre ela o plano de cera, onde serão montados os dentes. 
Características: deve ser rígida, estável, retentiva (não pode ficar balançando, não pode 
cair, para ficar em posição na hora que formos fazer os testes, para o paciente sorrir e 
falar); bem adaptada, pode ser feita de vários materiais. O que vamos usar no 
laboratório pela praticidade e facilidade, será a resina autopolimerizável e incolor 
(sendo o acrílico incolor podemos observar os traços na crista do rebordo para saber o 
limite para montar o plano de cera); 
- Placa base: substância termoplástica de composição resinosa, apresenta-se em lâminas 
de 1mm de espessura, nas cores marrom e rósea. 
. Vantagens: [...] 
*A placa base também pode ser usada, vem pronta, basta aquecer, adaptar sobre o 
modelo e remover os excessos. Tem desvantagens: primeiro que se deformar, não dá 
certo, não possui estabilidade, possui rigidez; é friável (se quebra, empena); não dá uma 
boa adaptação (o paciente vai sentir que está frouxa, caindo). 
- Resina acrílica de autopolimerização (incolor ou rósea) 
. Vantagens: simplicidade e rapidez de confecção [...] 
*O que usamos é o acrílico, que é simples, rápido, bom de ajustar na boca e no modelo, 
não é rígido, não deforma, é possível boa adaptação na boca, não tem sabor ruim. Pode 
ser de várias cores, mas é melhor usar o incolor, como explicado. 
 
Plano de cera 
- É uma muralha de cera adaptada a base de prova, onde registramos as relações 
intermaxilares de interesse protético 
*Através da cera adaptada na base de prova, vamos obter os registros: 
. DVO e RC 
*Registro vertical: DVO; o horizontal: RC; determinar o limite vestibular do arco – (já 
foi dito) onde ficar o limite vestibular do arco, ficará a vestibular dos dentes montados 
pelo protético. 
. Forma de arco dental 
 . Curva vestibular do arco 
. Curvas de compensação anteroposterior e vestibulolingual 
*Curva de Spee e de Wilson, respectivamente. 
. Linhas de referência para a seleção dos dentes 
*São 3 linhas de referência dos dentes: linha média; linha alta do sorriso e dos caninos; 
cada linha dessa determinada e botada a cera azul, vai dizer ao protético onde ele deve 
posicionar os dentes. Repetindo: a linha mediana determina a mesial dos incisivos 
superiores; a linha do canino determina a distal dos dois caninos; a linha alta do sorriso 
a cervical dos dentes que é medida pela incisal do plano de cera. 
Confecção da base de prova 
1 – Alívio de zonas retentivas 
*No passo da moldagem funcional obtemos o modelo funcional ou de trabalho. As 
áreas retentivas (onde se o acrílico entrar e tomar presa naquele local irá quebrar o gesso 
quando retirado) devem ser aliviadas com cera (rugosidade palatina, por exemplo); 
2 – Isolar o modelo 
3 - Recortar os excessos 
 
�Eliminar excessos e arredondar arestas 
�Alisar superfície e espessura uniforme de 1mm 
�1 Lâmina e meia de cera – dividir em 1mm – rodar em sanfona, obtendo um bastão de 
1mm, dobrar o bastão em forma de ferradura 
*A prótese vai abranger toda a área com grafite. 
*Mais uma vez, na moldeira individual, foram colocadas duas lâminas de cera entre as 
placas de vidro, aqui só sera usada uma lâmina de cera; vaselinar o moldelo; manipular 
o acrílico (que passa por várias fases, como verificado na prática); colocamos uma placa 
de vidro sobre a outra, pegamos a lâmina e preenchemos começamos pelo palato; 
molhando a Lecron no monômero removendo os excessos e mantemos o acrílico 
ajustado até ele tomar presa. Depois temos que fazer um acabamento para não arranhar 
a mucosa do paciente, pois se algo incomodá-lo ele não nos permitirá trabalhar. 
*Outra técnica: ir colocando o acrílico e o polímero e saturar com o monômero. 
Desvantagem: não haverá uma espessura padronizada. 
*A remoção de excessos com Lecron exige menos ajustes mais tarde. 
*Plano de cera: uma lâmina inteira e metade de outra: aquecer e unir as duas; uma 
lâmina e meia; dividir em 1mm e começar a rodar em sanfona até obter um bastão de 
espessura de 1mm. Dobrar bastão em forma de ferradura(para o lado que tiver as 
ranhuras). O plano de cera é unido a base de prova, derretendo a cera com a espátula 
quente, unindo os dois; a espátula deve ser bem aquecida; a espátula tem uma curvinha, 
pois na posterior, na região lingual, irá repousar a língua. Se o paciente perdeu dentes e 
demorou a color prótese, a língua tende a ocupar muito espaço, estendendo-se. Quando 
se vai colocar uma prótese total, o paciente sentirá que a língua não cabe dentro da boca, 
até se acostumar, essa curvinha é um segredo para a língua ficar melhor adaptada. Na 
vestibular pode ser usada a espátula de gesso. 
 
Reabsorção óssea 
- Na maxila a reabsorção óssea é de anterior para posterior (de vestibular para palatina) 
*Quando o paciente perde dentes na maxila a reabsorção ocorre de anterior posterior. O 
lábio entra. 
- Na região inferior a reabsorção é de cervical para oclusal 
*De cima para baixo 
*Quando vamos fazer o plano de cera com a cera devemos compensar essas 
reabsorções. O plano de cera superior deve ser posicionado mais para vestibular para 
compensar a reabsorção (se foi perdido muito osso de vestibular para palatina o plano 
de cera tem que ir para vestibular). 
Confecção do plano de cera da maxila 
- O plano de cera é posicionado mais para vestibular para compensar a reabsorção óssea 
Confecção do plano de cera da mandíbula 
- Na mandíbula a crista do rebordo fica no centro onde se deve manter os dentes 
*Superior: plano de cera não fica na crista do rebordo, tem que ser vestibularizado. As 
linhas irão pela crista no rebordo nos basear para posicionar o plano de cera; 12mm 
mais vestibularizado que a crista do rebordo; a parte anterior deverá ter 20mm (da borda 
até a incisal) e a parte posterior terá 5mm. Esse é o padrão, mas quando levado a boca 
do paciente, deverá ser ajustado de acordo com as características do paciente. 
*Inferior: O meio do plano de cera irá ficar no meio da crista. Fazer uma listra na crista 
do rebordo; estender essa listra um pouco para frente e um pouco para trás (para um 
lado e para outro), e elas devem ser unidas. Essa listra que passa em cima da crista é a 
mesma listra que passaria sobre os dentes se o paciente tivesse dentes. Quando vamos 
fazer o plano de cera, por isso que o acrílico é incolor, porque quando colocarmos a 
base de prova, passamos a listra em cima do acrílico que é incolor, deixando o plano de 
cera no centro dessa listra. Enquanto o superior fica vestibularizado, o inferior fica do 
centro da crista do rebordo e a extensão posterior dele é na papila piriforme, ou na 
segunda metade ou no segundo terço. O segundo terço faz parte da segunda metade, que 
é onde teria se o paciente tivesse dente, passando um traço, bateria na papila retromolar. 
*O plano de cera inferior fica em cima da crista do rebordo deve ter de 10 a 12 mm, de 
forma que passando-se essa linha, tenha-se 5-6mm de cada lado. No inferior os dentes 
são montados em cima da crista do rebordo e no superior vestibularizado. 
*Maxila: cera mais para vestibular, plano de cera superior – mais para vestibular, por 
conta da direção de reabsorção; inferior – respeita a crista do rebordo. 
*Em seguida, pegamos a placa de Spee aquecemos na chama, grudando ela com um 
porta agulha e posicionamos. Os planos devem ser unidos sem haver brecha entre um e 
outro, ajustando a parte oclusal e incisal com a placa de Spee. 
 
Ajuste do plano de orientação 
- Suporte do lábio (vestibular do plano de cera) 
*Leva-se a boca do paciente, para individualizar ou personalizar. Deve ser verificado 
primeiramente o suporte do lábio. Se a reabsorção é de vestibular para lingual 
(superior), perde-se lábio. A vestibular do plano de cera (de canino a canino) irá corrigir 
isso. Vamos colocando cera até o paciente ter lábio. 
- Ângulo nasolabial mais que 90graus 
*Tirar ou colocar cera até que o ângulo nasolabial fique maior que 90 graus e o paciente 
fique com lábio. 
- Altura incisal 
*Quanto de cera com o paciente com o lábio em repouso? No paciente jovem aparece 
2mm de dente. Paciente de idade 1mm e paciente idoso não aparece nada. 
*Na parte posterior: 
- Corredor bucal 
*É o espaço que fica quando o paciente tem dentes, da vestibular dos dentes a parte 
interna da bochecha, que não pode ser invadido. Tem que haver esse espaço entre a 
vestibular do plano de cera e a vestibular da parte interna da bocheha, pois se não 
houver esse espaço, parece que o paciente não possui mais dentes atrás. Na parte 
posterior, portanto, a vestibular do plano de cera tem que ter o espaço do corredor bucal. 
*Na oclusal da parte posterior, é feito o ajuste do plano de orientação com régua de Fox 
que tem duas partes, uma que é colocada na oclusal do plano de cera e a outra é ajustada 
com a linha bipupilar, ficando paralela. A parte anterior tem que ficar paralela com o 
plano de Camper. 
*Marcar a linha mediana (que é a linha média do rosto) e é onde vai ficar a incisial dos 
incisivos. Marcar linha alta do sorriso, que é ponde vai ficar o colo dos dentes 
superiores e depois a linha dos caninos que determina a distal dos caninos. 
*Os dois planos tem que se enconstar ter a demarcação das linhas. 
*Se for apenas uma prótese inferior: deve ser ajustada a altura anterior, a intermediária e 
a posterior. Na região anterior o plano de cera tem que ficar na altura da linha seco-
molhada do lábio. Na região posterior tem que ficar na altura do dorso da língua 
(metade da língua); na área da papila, na metade superior da papila retromolar (como 
ele não tem dente, na metade superior da papila piriforme). Os dentes devem ser 
posicionados em cima da crista do rebordo 
Relações intermaxilares 
Dimensão vertical 
*É subdividida em dimensão vertical de repouso e dimensão vertical de oclusão; o 
paciente desdentado não possui dimensão vertical de oclusão; o paciente desdentado 
tem DVR. 
*Os pacientes sempre apresentam, dentados ou desdentados, dimensão vertical de 
repouso, mesmo que esta esteja alterada. 
- RC – representa uma relação articular de referência 
*Relação cêntrica é o que restou como uma referência para posicionar a mandíbula; não 
precisa de dente, é uma posição fisiológica não forçada. 
*O que vamos trabalhar no paciente desdentado não total, é uma posição não forçada. 
*A relação cêntrica é uma posição postural em que a mandíbula se encontra dentro da 
fossa numa posição não forçada, segura apenas pelos músculos e ligamentos. É a partir 
da relação cêntrica que começam os movimentos de abertura e fechamento da boca, 
lateralidade, etc. Ela é nossa posição inicial, por isso ela é muito usada em PT. É uma 
posição que vamos procurar reproduzir na hora de registrar os planos de orientação na 
hora de montar no articulador. 
. É uma posição limite fisiológica (não forçada) 
. Limite porque é reproduzível e útil [...] 
 
DVO �não há porque não há dente; devolver com a PT para que o paciente volte a ter a 
DVO 
*A dimensão vertical de repouso é uma posição que não precisa de dentes, ela é 
estritamente também fisiológica por nao depender de dentes. O paciente tem que estar 
em pé ou sentado com o plano oclusal paralelo ao solo. 
*A dimensão vertical de oclusão não é apresentada pelos pacientes desdentados totais, 
pois estes não possuem dentes. É uma posição de contato dental, por isso vamos 
devolver dentes ao nosso paciente para que ele tenha essa posição, vamos devolver com 
as PTS, dentes e estruturas perdidas para que o paciente volte a ter uma DVO, que 
precisa ser calculada a partir de referencias, conforme vamos verificar. 
Planos de orientação 
*Tudo começa com os planos de orientação; os planos de orientaçao irão servir de 
referência para que se possa devolver ao paciente o que ele perdeu, tanto em termos de 
dentes como estruturas de suporte e de revestimento. 
- Individualizadospara cada paciente 
*Os planos feitos no laboratório, são a referência inicial em termos de volume e altura. 
Quando chegamos ao paciente, nós vamos indivualizar esses planos de acordo com a 
necessidade do paciente (volume, altura e largura será de acordo com o que o paciente 
perdeu) – arbitragem. 
- Plano superior – trabalhado para devolver 
*Os planos são trabalhados para devolver ao paciente, toda uma forma do que foi 
perdido quando ele perdeu os dentes também 
- Suporte labial 
*Inicialmente o plano superior é trabalhado para devolver suporte labial e perfil. Depois 
vamos trabalhar o plano inferior para devolver as outras dimensões também perdidas 
pelo paciente. 
. Ajustamos o plano, acrescentando cera ou removendo cera 7 
*O plano superior vai devolver toda a estrutura do terço inferior da face, mais 
precisamente o suporte labial e perfil do paciente. Vamos acrescentado e tirando cera, 
até que esse plano fique adequado para determinado paciente de acordo com suas 
necessidades. Então, ele é individualizado pelo dentista quando chega no laboratório 
para que a pessoa tenha novamente o que foi perdido (observado em fotos, por 
exemplo). 
Metodologia 
- Plano de orientação superior ajustado 
�Orientar o paciente em DVR 
. Mensurar DVR, subtrair espaço funcional da fala ou espaço funcional livre [...] 
*Devolvido o suporte labial, o plano de orientação para montagem dos dentes; o plano 
de orientação seria os dentes do paciente montados. Feito o plano superior pronto e 
individualizado, vamos ajustar o plano inferior. 
Ajuste da DVO 
*Como já foi dito, vamos devolver ao paciente tudo o que ele tinha e perdeu quanto 
perdeu seus dentes; relação maxilo-mandibular, todo o arcabouço precisa ser devolvido. 
Temos algumas formas de ajustar a dimensão vertical de oclusão dos pacientes 
desdentados totais. 
*De forma resumida a sequencia seria: orientar o paciente numa dimensão vertical de 
repouso, iremos mensurar essa posição vertical de repouso, subtrair o espaço funcional 
da fala, posicionar o plano de orientação (arcada superior) e ajustar o plano. Vamos ver 
as formas de mensurar essa dimensão vertical de oclusão, de acordo com as seguintes 
técnicas: 
- Proporções faciais – obter a harmonia do terço inferior da face com as demais partes 
do rosto 
*Vamos procurar devolver ao paciente os terços da face que conforme esse conceito, 
deveriam ser equivalentes. Terço superior, médio e inferior. Nós só podemos trabalhar 
no terço inferior da face. Como é feita essa técnica? Vamos ajustando o plano inferior (o 
plano superior já foi ajustado devolvendo o suporte labial). Vamos posicionar o plano 
superior no rebordo superior e posicionar o plano inferior no rebordo inferior e observar 
os terços da face, verificar se eles estão proporcionais, equivalentes em termos de altura. 
- Método métrico Willis 
�DVO = DVR – EFL 
Um dos métodos mais utilizados é essa técnica ou método de Willis que usa um 
compasso desenvolvido por ele, sendo usado até hoje. Se na hora que o plano superior e 
inferior forem medidos e ficar faltando uma parte do compasso tocar, significa que está 
muito alto. Vamos ajustando o plano inferior até que na hora que mensurarmos esteja 
equivalente. Vamos devolver ao paciente, o mesmo que ele teria com dente natural. 
*Ponto de partida: Fórmula: DVO = DVR – EFL ; tudo parte da dimensão vertical de 
repouso. Como sei que o paciente está em dimensão vertical de repouso? O paciente é 
colocado sentado, ereto, plano oclusal paralelo ao solo, olhando para o horizonte e pede-
se que o paciente toque os lábios bem levemente, marca um ponto ou com uma régua, 
toma a medida inicial, subtrai o espaço funcional livre, e tem-se a DVO inicial. 
*Caso clínico: mensuração inicial usando método métrico. Observou-se grande 
diferença entre as porções da face. Sabe-se que ele está com dimensão vertical de 
oclusão diminuída, devido ao desgaste da sua dentadura. Aos poucos vamos devolvendo 
a DVO ao paciente gradativamente colocando resina autopolimerizável e semanalmente 
vamos ajustando, em média 2mm em cada sessão, até um dia em que o paciente vai 
dizer que não consegue falar, por ter invadido o espaço funcional da fala e faz-se um 
teste fonético. Portanto, em um paciente com essa disfunção, devolvemos a DVO ao 
poucos usando sua dentadura antiga. 
*Livro: “Em 1930, Willis, fundamentando-se na observação de pacientes dentados, 
definiu que a distância do canto externo do olho até a comissura labial, seria igual à 
distância do ponto subnasal ao gnático. Nesta posição, o paciente estaria em DV, que 
inclui o espaço funcional livre. 
Através de uma régua com um cursor ajustável, idealizada pelo próprio 
autor e denominada compasso de Willis, registra-se a distância do canto externo do 
olho, até a comissura labial e diminui-se, arbitrariamente, cerca de 3 a 4mm 
equivalentes ao espaço funcional livre para se estabelecer a altura na qual a reabilitação 
será realizada.” 
 
- Se o espaço funcional livre for grande, pode-se modificar a DVO de maneira rápida; 
no entanto se o espaço livre for pequeno a DVO deve ser modificada progressivamente 
- Método de Tamaki 
*Consiste em usar o mesmo compasso de Willis, mas com outra técnica: o paciente é 
colocado sentado ou em pé ereto, com leve de toque de lábios, o paciente vai falar 
“MMMMMM” Subtrai o espaço funcional da fala e começa a trabalhar a DVO do 
paciente. 
*Ajustando o plano de orientação para que seja devolvida a DVO. 
- Método fisiológico 
*Livro: O método constitui-se em registrar a altura do terço inferior da face com a 
mandíbula em repouso, utilizando um compasso comum, e diminuir de 3 a 4mm 
relativos ao espaço funcional livre para se chegar à DVO por acréscimo ou subtração de 
cera no plano de orientação inferior. 
- Método fonético 
*Desenvolvido por Silverman por volta de 1953, que serve para aferir que se está 
devolvendo a DVO. Para saber se o espaço funcional da fala foi devolvido, pede-se ao 
paciente que pronuncie palavras sibiliantes (mississipi, sessenta e seis), é um método 
usado no final. Observamos os dentes posteriores enquanto o paciente fala, observando 
se ele está conseguindo falar corretamente, ou se os dentes estão tocando. 
*Espaço funcional livre = espaço funcional da fala 
- Método da proporção áurea 
*Vem de estudos – a arquitetura usa muito. É uma proporção geométrica. Seccionar o 
segmento de reta de tal forma que a parte menor esteja para a parte maior, como esta 
está para o todo. 
*Foi desenvolvida uma régua para usar essa metodologia. Essa régua é usada para 
comparar as proporções dos seis dentes anteriores na hora de devolver o arranjo 
estético; também usada nas proporções faciais (altura de lábio, altura de filtro, dos 
terços da face). 
- Ajuste da DVO 
*Dentre todas as técnicas qual a melhor? Todas. Mas no mínimo deverão ser usadas 
duas técnicas para se chegar a uma DVO inicial e no final é feita uma aferição pelo teste 
fonético. 
- DVO reestabelecida 
- Planos de orientação ajustados 
- Registro/fixação dos planos 
�Procurar manter o perfil que o paciente tinha antes de perder todos os dentes 
*Após a DVO estabelecida, precisamos transferir esses planos para um determinado 
aparelho, onde nós possamos simular os movimentos mandibulares: o articulador semi-
ajustável. O paciente não perdeu DVO, que está diminuída ou aumentada, geralmente 
ela está diminuída e nós vamos reestabelecer. Vamos fixar os planos de orientação e 
montar no nosso articulador. Como nós vamos fixar os planos de orientação? De tal 
forma a manter o que o paciente tinha antes. Um dos grandes erros: querer transformar 
todos os pacientes em Classe I, sendo que este podia ser um Classe II ou III, vamos 
procurar manter o perfil que o paciente tinha antes. Vamos devolver ao paciente a 
classificação que eletinha, montando os dentes de acordo com essa classificação. 
Métodos para registro de RC 
- Posicionar os planos superior com uma das mãos 
- Pedir ao paciente para colocar a língua no palato e orientar em RC sem forçar com a 
outra mão 
*Para montar no articulador, precisamos relacionar os planos. Já determinados a relação 
em termos de plano vertical (que foi a DVO). Agora precisamos relacionar esses planos 
no sentido horizontal. Vamos registrar o nosso paciente em relação cêntrica, vamos 
posicionar os planos na boca do paciente e vamos orientar dessa forma: o paciente 
coloca a língua no céu da boca e a mão é posicionada de forma a não deixar os planos se 
deslocarem. Pedimos ao paciente que abra e fecha a boca devagar e fazemos uma 
marcação no labio. Ele fecha e a abra a boca. Aguardamos de modo que o paciente se 
acostume a todo o volume presente na boca. 
- Arco gótico de Gysi 
*Também pode ser feito usando o princípio do arco gótico de gysi. É feito um 
dispositivo que é colocado na boca do paciente, e o paciente faz movimentos de 
protusão, lateralidade e RC e o paciente fica repetindo esse ciclo nessa base que é feita 
de resina ou de metal. Depois de determinado tempo, vamos ler o que ficou nessa base e 
vamos marcar então fazendo um furinho onde seria a interseção desses movimentos na 
parte mais posterior. 
*Faz a base, coloca no paciente e ele fica repetindo os movimentos. Depois nós vamos 
observar onde houve a interseção. 
- Método gráfico 
Montagem em ASA 
- Métodos: com uso de arco facial 
- Devolver a posição maxilo-mandibular 
- Determinar distância intercondilar 
- Ângulos das guias condilares, importante para os movimentos expulsivos 
- Fixação do plano superior no garfo 
- Montagem em prótese total sem o uso do arco facial 
*O modelo superior pode ser montado de duas maneiras: com ou sem o uso do arco 
facial. Vamos relacionar primeiro com arco facial: fixar no arco facial os planos de 
orientação. O arco facial vai devolver ao nosso paciente a posição maxilo-mandibular 
de forma tridimensional. 
*Usamos o arco facial para determinar a distância intercondilar (que é pessoal para cada 
pessoa); 
*O arco facial em prótese total é usado na sequência: fixamos o arco, registra-se no 
articulador e é feito o gesso no modelo superior; há um tipo de garfo específico para 
prótese total que se abre e fixamos os planos de orientação pelo lado exterior. E outro 
modelo, levamos em posição, o paciente segura apoiando com o dedo, verificamos se 
está centralizado, observamos a distância intercondiar e registramos no arco facial, 
posicionamos no articulador e montamos, esperando o gesso tomar presa. Quando tomar 
presa registrar os planos de orientacao em RC. 
*Com isso teremos no articulador a posição maxilo-mandibular que o paciente 
apresenta em sua boca. A relação da maxila foi feita através do registro do arco facial e 
a da mandíbula através da determinação da DVO e do registro de RC. 
*Podemos montar os dois simultaneamento usando outro arco: fixa em RC, posiciona os 
planos em RC. Tira da boca do paciente, fixa no garfo, leva em posição o paciente 
morde, apertamos o arco facial. Retira-se tudo na boca, posiciona no articulador, vaza o 
gesso, espera tomar presa. Tira o garfo, vira o articulador de ponta cabeça, deixa no 
zero. 
*Também pode ser montado sem o uso do arco facial, baseado no plano de Camper que 
foi construído com o uso da cefalometria. É construída uma base, em que é posicionado 
o articulador, para que possamos posicionar a maxila em média (baseada no triângulo 
equilátero); os três riscos (distância média, pequena ou grande); fixa-se na base, vaza o 
gesso. Depois de tomar presa, remove-se e faz registro de RC, encaixa o plano inferior. 
*Cite três finalidades do uso do arco facial

Continue navegando