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Sequência clínica PPR (planejamento preparo dos dentes moldagem de trabalho) - resumo

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Prévia do material em texto

– ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
Planejamento: 
• Planejar: ato de projetar, estruturar e programar. É a 
elaboração mental da PPR sob bases científicas. 
• O desenho da PPR: é o ato de registrar graficamente o 
planejamento. 
Esse planejamento será baseado em princípios biomecânicos: que 
visam neutralizar ou diminuir os movimentos da PPR. Esses 
princípios são: 
1. Suporte: resistência às forças ocluso-gengivais; 
2. Retenção: resistência às forças gengivo-oclusais; 
3. Estabilidade: resistência às forças horizontais. 
 
O princípio de suporte refere-se à propiedade da PPR de resistir 
ao deslocamento vertical no sentido oclusogengival. 
• Os elementos da PPR responsáveis pelo suporte, são: 
▪ Apoios; 
▪ Conector maior maxilar; 
▪ Superfície basal da sela. 
Os APOIOS são os principais elementos que conferem o suporte 
necessário para impedir o deslocamento da PPR durante a 
mastigação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de suporte: 
• Dentossuportada: 
▪ Suportada pelos dentes; 
▪ Os dentes transmitem as forças oclusais 
transmitidas pela prótese para o osso; 
▪ A prótese fica apenas encostada na 
fibromucosa, não chega a ser um suporte; 
▪ O principal objetivo desse tipo de prótese é 
proteger as papilas gengivais; 
▪ Se o suporte for deficiente, pode resultar em 
esmagamento das papilas, além de gerar 
inflamação tecidual na região, podendo 
progredir para uma reabsorção óssea no 
local; 
▪ Dessa forma, em espaços protéticos 
intercalados, o apoio deverá estar geralmente 
adjacente ao espaço protético, minimizando a 
incidência de forças oblíquas ao periodonto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Apoio adjacente ao espaço protético 
Os apoios serão planejados próximo/vizinho aos espaços 
protéticos. 
 
 
 
 
 
TODOS os dentes pilares vizinho ao espaço protético devem 
ter apoios. 
Apoios 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Dentomucossuportada: 
▪ Suportada pelos dentes e fibromucosa; 
▪ No planejamento de uma PPR 
dentomucossuportada, o princípio de suporte 
torna-se complexo pela presença de duas vias 
de transmissão de forças que respondem de 
forma diferente frente aos esforços 
mastigatórios: o dente e a fibromucosa; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando há esse movimento de alavanca, haverá uma linha de 
fucro, que é uma linha imaginária pela qual tende a movimentar a 
prótese. Ela passa pelos principais apoios. 
 
 
 
 
 
A prótese irá tender a rotacionar para frente e para trás, 
baseado nessa linha. 
 
 
 
 
 
As regiões onde ficam o apoios, irão determinar a linha de fucro. 
Quando os apoios são na mesial do dente, o fulcro é alterado e 
isso melhora as forças que serão incididas sobre essa prótese. 
Então, os apoios devem ser posicionados na região mesial dos 
dentes pilares adjacentes à extremidade livre. 
 
 
 
 
 
 
Se chama alvanca de segundo gênero. 
 
Se a prótese tiver desadaptada (com folga), toda vez que o 
paciente morder, ela irá se movimentar. Isso prejudica a área de 
suporte, inflama a região e osso pode rabsorver cada vez mais. 
Para minimizar essa reabsorção por trauma, a sela deve ser 
bem adaptada à fibromucosa, enconstando e abraçando a 
fibromucosa, para diminuir a movimentação e o efeito alavanca. 
Para conseguir essa adptação, é necessário fazer uma moldagem 
funcional na área desdentada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ligamento periodontal tem resiliência de 0,1 mm e a 
fibromucosa possui uma resiliência que pode variar de 0,2 a 
2 mm (podendo chegar até 20X mais que a do dente). Isso 
significa que a fibromucosa pode se deformar muito mais (é 
muito resiliente). Se a fibromucosa deforma muito, a área da 
prótese também acompanha essa deformação, pois a 
fibromucosa deforma mais que o dente. Por isso, tem-se o 
movimento de alavanca. 
 
 
 
 
 
Quando uma força for incidida na prótese (nos dentes 
artificiais), como a fibromucosa é mais resiliente, a prótese 
vai acompanhar a movimentação. 
• Quanto menos dentes houver na cavidade, pior 
será a PPR, pois haverá mais movimentos de 
alavanca. 
Potência 
Resistência 
Prótese desadaptada Prótese adaptada 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
O princípio de retenção é caracterizado pela resistência da 
prótese ao deslocamento no sentido gengivo-oclusal. Os principais 
elementos responsáveis pela retenção mecânica de uma PPR 
pode ser retentores (grampos) diretos ou indiretos. 
• Retentores diretos – ficam vizinho ao espaço protético. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Retentores indiretos – ficam distante do espaço 
protético, atuam na retenção e estabilidade da prótese. 
São utilizados para tentar equilibrar a retenção. 
Minimiza a rotação da PPR. 
 
 
 
 
 
 
 
Uma linha tangencial é traçada a partir da linha de 
fucro para saber aonde o retentor indireto irá ficar 
(diminuindo a rotação dessa prótese). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No caso da dentomucosuportada: sempre será necessário o 
retentor indireto, pois essa prótese tende muito a rotacionar. 
 
 
 
 
 
 
 
Sempre traçando uma tangente a partir da linha de fucro. 
 
 
 
 
 
SELEÇÃO DOS GRAMPOS PARA EXTREMIDADES LIVRES: 
Em áreas de extremidade livre, dá-se preferência aos grampos 
por ação de ponta, principalmente nas formas em “i” e “T”, 
devido ao seu desenho simples, melhor estética, menor potencial 
de gerar torque aos dentes pilares, maior flexibilidade e efetiva 
retenção por ação de tropeçamento. 
 
 
 
 
 
 
O princípio da estabilidade refere-se à resistência da PPR às 
forças no sentido horizontal. Todos os elementos rígidos 
constituintes da PPR (exceto o grampo de retenção, que possui 
flexibilidade) podem auxiliar na estabilidade. Quanto mais rígida for 
a prótese, maior a estabilidade (por isso não se utiliza próteses 
flexíveis). 
 
Deve-se sempre buscar equilibrar os retentores dos dois 
lados, igualando a quantidade de retentores, aumentando a 
retenção. Mas também é importante evitar estrutura 
metálica desnecessária. 
Se houver retentores diretos dos dois lados, é como se os 
diretos já fizessem o papel do indireto. O direto de um lado 
serve como indireto do outro, mas todos são diretos por 
estarem vizinhos aos espaços protéticos. 
Geralmente, quando se tem uma classe 1 de Kennedy, não 
se deixa o retentor indireto na região dos incisivos centrais. 
Então, acaba transferindo os apoios indiretos para o canino 
(pois é um dente que tem maior raiz e tem maior 
capacidade de suportar as forças mastigatórias). 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
Além dos elementos rígidos, também atuam na estabilidade da 
PPR: 
• O número, o grau de mobilidade e a distribuição dos 
dentes remanescentes; 
• A qualidade, a quantidade e o tipo de rebordo residual; 
• O grau de resiliência da fibromucosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. PPR DENTOMUCOSSUPORTADA: 
• Apoio deve se localizar na mesial do dente 
pilar vizinho ao espaço protético de 
extremidade livre; 
• Retentores indiretos são obrigatórios; 
• Sela bem adaptada à fibromucosa para 
diminuir ação de alavanca (fazer moldagem 
funcional). 
 
Preparo dos dentes pilares para PPR: 
Quando necessário, os planos-guia devem ser feitos. É feita a 
avaliação no delineador para constatar se há necessidade de 
desgastar o dente, para tornar a face plana. Em seguida, são 
feitos os guias no modelo de gesso ainda no delineador, que deve 
ser levado para a boca, visando realizar o desgaste nos dentes. 
Também devem ser feitas se houver necessidade. É feito quando 
se observa que o dente é muito expulsivo, durante o 
delineamento. Para criar essa área, pode-se fazer um acréscimo 
de resina acrílica (faz um condicionamento ácido, aplicação de 
adesivo e coloca a resina). Esse acréscimo será suficiente para 
reter o grampo de retenção. 
 
 
Quantoà distribuição dos dentes remanescentes: 
• O rebordo puntiforme, com apenas um dente, 
possui um prognóstico muito ruim; 
• O rebordo linear, já é melhor que a puntiforme, 
mas ainda não é ideal, ainda irá possuir bastante 
movimentação; 
• O rebordo com distribuição superficial, que possui 
um ótimo prognóstico. 
Puntiforme 
Linear 
Superficial 
Quanto ao tipo de rebordo: todo rebordo que não seja do 
tipo normal, tem alguma consequência para piorar a 
estabilidade. O normal é o que possui melhor prognóstico. O 
reabsorvido e o lâmina de faca, que já perderam uma 
quantidade muito grande de rebordo, são os piores (o lâmina 
de faca ainda é o pior de todos, pois possui uma crista 
óssea fina que as vezes deixa a mucosa um pouco 
traumática). 
Quanto à resiliência da fibromucosa: 
• Se ela for rígida ou resiliente, possui um bom 
prognóstico; 
• Se a fibromucosa for flácida, há um péssimo 
prognóstico, pois movimenta muito e haverá pior 
estabilidade. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
São as cavidades criadas nos dentes para alojar os apoios da PPR. 
 
Moldagem para obtenção dos modelos 
de trabalho: 
Essa moldagem, visa: 
• A longevidade da prótese, pois a longevidade depende 
de uma prótese bem adaptada; 
• Uma prótese bem adaptada depende de um modelo 
bem feito; 
• O modelo bem feito depende de uma moldagem bem 
feita. 
A moldagem é uma etapa fundamental e trata-se da 
transferência da situação clínica para o laboratório. Essa 
moldagem de trabalho é feita após o preparo dos dentes. 
• Objetivo: obtenção do modelo de trabalho para 
confeccionar a estrutura metálica da PPR. 
 
 
 
 
 
 
 
Pode-se utilizar o alginato, ou silicona de adição, poliéter, 
polissulfeto, silicona de condensação etc. Mas o alginato é um 
material de baixo custo e que proporcinoa um molde de qualidade, 
com capacidade para fazer uma prótese com ótima retenção. 
Geralmente, o mais utilizado é alginato. 
 
 
 
 
 
 
✓ Realiza reprodução de detalhes suficientes para a PPR; 
✓ Possui alto escoamento -> o que leva a uma menor 
incorporação de tensões; 
✓ Hidrofílico -> tem uma menor sensibilidade para saliva 
(essa característica não é tão favorável); 
✓ Apresenta menor rigidez – possui uma menor chance 
de quebra do modelo. 
 
 
 
 
 
TODOS OS MATERIAIS UTILIZADOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Para escolher a moldeira ideal, deve haver: 
▪ Espaço entre os dentes e a moldeira e entre 
a mucosa e a moldeira (esse espaço será 
ocupado pelo material de moldagem); 
OBS: 
Às vezes, o espaço até o fundo de vestíbulo é grande demais 
(maior que 3 a 4 mm) – nessas situações, o alginato não chega 
até a região de fundo de vestíbulo e palato, e na prótese parcial 
removível, é ideal que haja moldagem da área de fibromucosa e 
fundo de vestíbulo para a confecção da prótese. 
 
 
OBS: Todas as vezes que houver classes I e II de Kennedy 
(uma extremidade livre), é necessário fazer uma moldagem 
funcional na região da extremidade livre. Esta pode ser 
realizada em um dos seguintes momentos: 
1. Moldagem de trabalho; 
2. Prova da estrutura metálica; 
3. Prova dos dentes em cera. 
 
OBS: só podem ser utilizados os materiais elásticos, pois 
ainda há dentes na cavidade oral. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Um sinal que indica que a moldeira está curta, é quando 
há formação de bolhas no palato e no fundo de 
vestíbulo na moldagem; 
• Para isso, pode-se realizar a individualização da moldeira, 
para casos em que ela fica muito longe do palato e/ou 
fundo de vestíbulo. Essa individualização é feita com 
cera – que é aplicada na região de palato e periferia da 
moldeira (aumentando a borda da moldeira, para que o 
material de moldagem consiga chegar até o fundo de 
vestíbulo). 
Pode utilizar a cera periférica ou cera utilidade. 
 
 
 
 
 
Moldeira com acréscimos de cera na região de palato e fundo de 
vestíbulo (individualização da moldeira). Após individualização, a 
moldeira deve ser provada novamente na boca do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após a individualização da moldeira (se necessário), realizar a 
moldagem com o alginato. 
• Proporcionar o alginato corretamente (uma medida de 
pó para uma de líquido) – seguir instruções do 
fabricante; 
• Espatulação vigorosa contra as paredes da cuba – até 
tomar uma consistência lisa e homogênea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando esse material tomar presa, deve-se remover da boca e 
avaliá-lo, para observar se ficou correto. 
 
OBS: a área do palato é muito importante, e por isso não 
deve haver bolhas nessa região. Deve-se evitar distorção 
na região do palato. Se houver algum problema, não haverá 
o íntimo contato entre o conector maior e o palato. Para 
haver esse íntimo contato, a moldagem deve ser efetiva. 
• Ao fazer a moldagem, a espessura do material de 
moldagem deve ser uniforme – para isso a 
individualização da moldeira é muito importante, 
para que o material consiga chegar até o palato. 
Individualização da moldeira em área de extremidade livre: 
• Quando o paciente tem extremidade livre, ao invés 
de usar cera, pode-se utilizar uma silicona de 
condensação pesada nessa área, com o objetivo 
de copiar melhor essa fibromucosa; 
• Geralmente é feito em arcadas inferiores – 
antes da moldagem com alginato. 
 
OBS: se pegar os dentes nessa moldagem, basta cortar 
essa parte. É necessário moldar apenas as extremidades 
livres, e isso é feito para: 
1. Afastar os tecidos ao redor – normalmente na 
área de extremidade livre, a língua e assoalho 
bucal ficam querendo invadir o rebordo. Quando 
se coloca um material rígido, ele consegue 
empurrar o assoalho bucal e afastar da área de 
interesse; 
2. O outro motivo é que a espessura de alginato 
ficaria mais uniforme nessa moldagem. 
GRANDE DIFERENÇA DA MOLDAGEM DE ESTUDO: 
Na boca do paciente, é necessário secar os dentes, 
pincipalmente aqueles que possuem os nichos. Essa secagem 
é feita para que não fique saliva dentro dos nichos e cause 
bolhas no molde em alginato. Ao concluir a manipulação do 
alginato, deve-se colocar o alginato com o dedo diretamente 
nos dentes que possuem nichos, também para diminuir a 
chance de bolha nessa região. 
Por ser uma cavidade pequena, ao levar a moldeira com 
alginato, pode ser que essa cavidade crie uma bolha de ar. 
DEVE SER FEITO EM TODOS OS DENTES COM NICHO! 
Depois, leva-se a moldeira com alginato e coloca em posição, 
centralizando-a e aprofundando. No caso da moldagem 
mandibular, pede para o paciente movimentar a língua. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Faz a moldagem inicial com o silicone; 
• Depois, cortar o molde que foi feito com a silicone de 
condensação nas áreas com extremidades livres 
(cortar a parte que moldou os dentes); 
• Coloca o alginato nos dentes do paciente com nicho 
para não ter chance de criar bolha; 
• Carrega a moldeira com o alginato (em cima do silicone); 
• Leva na boca do paciente; 
• Após a presa, remove e faz a avaliação do molde. 
ESSE PROCESSO NÃO CONFIGURA UMA MOLDAGEM FUNCIONAL! 
• Olhar principalmente se os nichos foram bem copiados; 
• Não deve haver a presença de bolhas; 
• As áreas de interesse devem estar bem copiadas; 
• Se houver bolha em áreas insignificantes, não há 
necessidade repetir a moldagem; 
• As regiões importantes são as que irão suportar 
alguma estrutura da PPR. 
• Realizar muita pressão durante a moldagem – a ponto 
dos dentes encostarem na moldeira – isso pode dar 
erro na fase de montagem dos dentes; 
• Cera na região dos dentes - utilizar cera para 
moldagem nos dentes em que se deseja colocar 
retentor – deve-se tirar essa cera e moldar 
novamente; 
• Presença de bolhas; 
• Quando o fundo de vestíbulo não fica bem moldado. 
Depois de verificar que o molde está correto, deve-se realizar 
uma desinfecção com hipoclorito de sódio 1% por 10 minutos. 
Pode ser feita umalavagem antes da desinfecção. 
• Utilizar o gesso especial tipo IV; 
• Proporção água/pó – seguir o recomendado pelo 
fabricante; 
 
 
• Esse vazamento deve ser feito sob vibração, para 
evitar as bolhas; 
• Colacar o gesso em pequenas porções; 
• A base deve ser maior e rígida – pois uma base fina 
pode quebrar ao retirar o modelo do molde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O delineamento também é feito no modelo de trabalho, para 
confirmar que os preparos estão corretos. Nesse modelo é feito 
a fixação de um parafuso, que irá determinar a trajetória de 
inserção/remoção. Depois disso, o modelo é enviado para o 
laboratório junto com o planejamento (desenho da estrutura 
metálica). 
 
 
 
O alginato só pode ser vazado uma única vez, pois o molde 
fica distorcido após o primeiro carregamento. 
Bolhas negativas no modelo – significa que o problema foi 
no vazamento; 
Bolhas positivas no modelo – significa que o problema foi na 
moldagem. 
Um gesso muito poroso (com muita água) fica frágil e 
quebra com facilidade. 
Pode-se utilizar dois tipos de gesso no vazamento, mas as 
áreas de interesse para a prótese devem ser todas em 
gesso especial. 
Na arcada inferior, deve-se fazer o modelo completo, como 
se estivesse reconstruindo uma língua. Deve ser feita uma 
base para completar essa região e dar resistência ao 
modelo, não pode ficar no formato de ferradura 
Esse desenho pode ser feito no modelo de estudo ou em um 
papel (não pode riscar o modelo de trabalho). 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho da prótese. 
 
PPR Dentomucossuportada: 
Para esse tipo de prótese, a moldagem simples não é suficiente, 
necessita de uma moldagem funcional para que a sela fique bem 
adaptada à fibromucosa, buscando diminuir o efeito alavanca. 
Como há uma diferença muito grande de resiliência (0,2 a 2 mm 
na fibromucosa e 0,1 mm nos dentes), é preciso diminuir o efeito 
de alavanca. 
Essa moldagem pode ser em feita em uma dessas 3 etapas: 
1. Moldagem de trabalho – realizada com moldeiras 
individuais. Nesse caso, não utiliza a moldeira de estoque 
e alginato, é necessário uma moldeira individual e 
materiais mais caros (como a silicona); 
2. Modelo dividido ou McCraken – realizado na prova da 
estrutura metálica; 
3. Moldagem funcional direta – realizado na prova de 
dentes em cera. 
 
 
 
 
Realizada com moldeiras individuais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deve ser feito o selamento periférico e a moldagem com os 
materias elastoméricos, que geralmente possuem um maior custo 
(siliconas leves ou poliéter). 
• Essa moldagem só é utilizada quando o paciente tem 
poucos dentes na arcada superior (geralmente não é 
feito em mandíbula); 
• No vedamento periférico pode usar a godiva, mas na 
área dentada tem que utilizar um material elástico (não 
pode usar pasta zincoenólica); 
• Essa técnica é a menos utilizada clinicamente. 
 
Planejamento digital: 
• O planejamento (o desenho) pode ser feito em um 
programa de computador (exemplo: exocad, mesmo que 
faz o delineamento); 
• Uma PPR pode ser 100% digital (desde a moldagem de 
estudo que é feita através de um escaneamento até a 
sua confecção); 
• A moldagem também pode ser digital, através do 
escaneamento. 
 
Referêncrias: 
Aula teórica de Prótese Laboratorial. Professora 
Luana Maria Martins de Aquino. Faculdade Maurício 
de Nassau, Odontologia, 2021 
Para realizar essa moldagem na prova dos dentes de cera é 
bem melhor, pois assim perde menos etapas clínicas.

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