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MOLDAGEM FUNCIONAL, CONFECÇÃO DE BASE DE PROVA E PLANO DE ORIENTAÇÃO

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MOLDAGEM FUNCIONAL, CONFECÇÃO DE BASE DE PROVA E PLANO DE ORIENTAÇÃO​
MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL
É UMA MOLDAGEM DINÂMICA QUE REPRODUZ OS MOVIMENTOS DA MUSCULATURA PERMITINDO QUE A PRÓTESE SEJA CONFECCIONADA DENTRO DOS LIMITES DO PACIENTE, DE MOVIMENTAÇÃO DE LÍNGUA, MOVIMENTAÇÃO DE LÁBIOS E FUNDO DE SULCO, ALÉM DE REGISTRAR A ÁREA CHAPEÁVEL.​
Ela permite máxima precisão no trabalho, e é realizada com moldeira individual. É uma moldagem mais delicada, onde interessa reproduzir os detalhes anatômicos da área chapeável, comprimindo as zonas de compressão, aliviando as chamadas zonas de alívio, e registrando as inserções musculares que vêem terminar na área chapeável. Essa moldagem determina a verdadeira área de assentamento da prótese, bem como toda área periférica da mesma, que em harmonia com as estruturas vizinhas, não será deslocada durante os movimentos maxilofaciais executados pelos pacientes.
A moldagem final é um dos procedimentos mais importantes para a obtenção do sucesso clínico em prótese total, pois é por meio dela que são registradas as características de fundo de sulco e, consequentemente, das bordas da prótese. Dessa forma, a moldagem deve permitir a obtenção de modelos que reproduzam com maior fidelidade possível a conformação do fundo de sulco com a musculatura em movimento.
Por meio da moldagem funcional clínica, o cirurgião-dentista obtém o molde funcional, e depois o envia ao técnico em prótese dentária, para confecção do modelo funcional.
Na moldagem funcional temos o modelo funcional ou de trabalho: Ao receber o molde funcional, o técnico deverá fazer sua análise , sua desinfecção e o tratamento da borda: recortar uma tira de cera utilidade de mais ou menos 5 mm. Colocar a 2 mm abaixo da borda da moldeira do molde obtido, fixando-a em toda sua extensão, ou seja, do maxilar e da mandíbula. O modelo funcional é obtido vertendo-se o gesso selecionado (gesso pedra especial) no molde funcional, preservando o limite da área basal por meio do tratamento da borda do molde com cera utilidade.
OBJETIVOS DA MOLDAGEM FUNCIONAL
1-OBTER UMA PRÓTESE COM EXTENSÃO DA BASE CORRETA, POR MEIO DO AJUSTE DA MOLDEIRA INDIVIDUAL E PELA MOLDAGEM; ​
2- OBTENÇÃO DO VEDAMENTO PERIFÉRICO FUNCIONAL; ​ (espessura e contorno da borda adequados)
* Que ficam ao redor da borda da prótese e também da lingual e na região do palato que possui uma vibração. * O vedamento vai influenciar tanto na espessura da prótese, quanto no contorno, na retenção e estabilidade da prótese.
3-CONTATO ADEQUADO ENTRE A BASE DA PRÓTESE E O REBORDO.​ ( moldagem funcional adequada) 
* Na moldagem anatômica tem-se uma ideia da conformação da cavidade do paciente, do seu rebordo. Mas na moldagem funcional, queremos uma moldagem mais precisa, usando um material de moldagem muito mais preciso (alginato não é um material muito preciso) e uma moldeira individualizada, então tem--se uma espessura menor de material e consequentemente ele distorce menos. Portanto a moldagem funcional tem um resultado mais detalhado do que a moldagem anatômica.
4. OBTENÇÃO DOS DETALHES ANATÔMICOS DA ÁREA CHAPEÁVEL; * A moldeira individual é confeccionada sobre o modelo anatômico e tem como objetivo o encaixe mais perfeito possível, ela tem uma adaptação muito boa na cavidade do paciente, no rebordo. * Quanto mais adaptada for a moldeira, melhor é o procedimento, mais fácil de executar, porque a moldeira está muito próxima do que deve ser moldado.
objetivo copiar com fidelidade todos os detalhes anatômicos da área basal, utilizando se da moldeira individual previamente confeccionada.
MATERIAIS DE MOLDAGEM​
Quanto aos materiais de moldagem, o profissional pode optar pelas pastas à base de óxido de zinco e eugenol (pastas zincoeugenólicas) ou pelos elastômeros.
A pasta zincoeugenólica é bastante utilizada para a moldagem funcional. Possui ó timo escoamento, boa estabilidade dimensional, rigidez após a presa (caráter anelástico) - simulando a rigidez da prótese (resina acrílica) -, permite reembasamentos e possui baixo custo. Contudo apresenta dificuldade no que se refere à manipulação e à limpeza de instrumental e do próprio paciente. Devido a sua rigidez, não deve ser utilizada em rebordos muito retentivos.
Já os elastômeros costumam funcionar melhor nos casos com defeitos ósseos ou áreas muito retentivas. Nessas situações, as propriedades de viscosidade e escoamento ajudam a controlar o comportamento do material e a elasticidade facilita a remoção do molde da boca e do modelo de gesso.
MOVIMENTOS FUNCIONAIS​
*Movimento da musculatura paraprotética, realizada pelo próprio paciente, com auxílio do profissional.
*Mantém-se a moldeira imobilizada, enquanto realizam-se todos os movimentos funcionais da musculatura periférica em direção à área basal. No caso de moldagem mandibular, faz-se necessário a movimentação da língua para ambos os lados, para fora e para cima, sem aliviar a pressão da moldeira. 
SELAMENTO PERIFÉRICO​
O selamento periférico tem por finalidade proporcionar uma relação íntima da borda da moldeira com o fundo de vestíbulo, impedindo a passagem de ar entre a base da prótese e a mucosa. O primeiro passo antes de proceder o selamento periférico consiste no ajuste da moldeira individual em boca para verificar se há sobreextensão da mesma. A borda da moldeira deve manter uma distância de 2 a 3 mm do fundo de vestíbulo, exceto na região de término posterior na maxila. Dessa forma, é viabilizado o espaço para o material de moldagem e, por sua vez, a passividade da moldeira e, consequentemente da futura prótese sobre o rebordo. 
Dentre os materiais propostos para a obtenção do selamento periférico, incluem-se o silicone pesado, a godiva de baixa fusão, a cera e a resina termoplástica. O silicone possui a vantagem de estabilidade dimensional, fácil manipulação e inserção na borda da moldeira, de forma que toda a extensão do fundo de vestíbulo é moldada de uma vez, diferente da godiva que geralmente possui aplicação segmentada na borda da moldeira. 
AVALIAÇÃO DO MOLDE​
SUPERFÍCIE UNIFORME; ​
SEM EXCESSO DE COMPRESSÃO; ​
DEFEITOS POR FALTA DE MATERIAL; ​
DETALHES ANATÔMICOS INCOMPLETOS​
* Superior: se estiver faltando alguma estrutura, ou a moldeira não estiver adequada, ou se ela não foi encaixada corretamente.
* No inferior: mesma coisa, mas paciente faz a movimentação da língua para os lados e para fora para moldar a região interna, lingual.
VAZAMENTO​
DESINFECÇÃO DO MOLDE; ​
DEBRUM;
ENCAIXOTAMENTO:​
GESSO ESPECIAL; ​
GESSO COMUM ​;
SEPARAR MODELO DO MOLDE EM ÁGUA QUENTE​;
O encaixotamento dos moldes facilita o vazamento do modelo. 
*Coloca cera utilidade ao redor de todo o molde e depois coloca uma cera 7 em volta para facilitar na hora de vazar o modelo, para permitir que tenha o fundo se sulco na hora de vazar.
*Para retirar, a godiva está dura, se for puxada ela não vai sair. Deve ser aquecida e jogar uma água quente em volta. Depois que o gesso cristaliza a moldeira não sai por causa da godiva, então o gesso tem que ser hidratado e deve-se jogar água quente para derreter a godiva e depois retirar. Se forçar, vai quebrar o modelo ou o selamento.
* Os modelos irão: 
Reproduzir informações dinâmicas da área chapeavel (dimensões do rebordo alveolar, todos os limites e inserções musculares).*São a base onde vão confeccionar a prótese, então quanto melhor ele for, melhor o prognóstico da reabilitação.
BASE DE PROVA E PLANO DE ORIENTAÇÃO​
*As bases de prova devem ser rígidas, estáveis, retentivas e bem adaptadas ao rebordo residual. É uma base provisória de uma dentadura, preparada sobre o modelo de trabalho, com material adequado e que permite a realização de todas as operações prévias para a confecção de uma prótese total, sem se deformar ou romper.
*O plano de orientação é um procedimento que permite o registo das relações intermaxilares e estéticas do paciente, feito em cera e apoiado em uma base de prova.
As bases de prova e planos de orientação permitem ao profissional registrar e reestabelecer as características biotipológicas que determinam a estética e as relações intermaxilares do paciente, e promovem um meio eficiente para a transferência desses registros para o articulador. Sendo os planos de cera ajustados, relacionados na boca e transferidos para o articulador, serão a base para orientar todos os passos para a confecção das próteses.
BASE DE PROVA
*São aplicados sobre os modelos com retenções aliviadas para preservá-los ou prensados em mufla.
 *Pode ser confeccionadas por resina acrílica termo, auto ou fotopolimerizáveis.
A base de prova (chapa de prova) é a base provisória de uma dentadura, preparada sobre o modelo de trabalho, com material adequado e que permite a realização de todas as operações prévias para a confecção de uma prótese total, sem se deformar ou romper.
* São bases provisórias, confeccionadas sobre os modelos funcionais.
* Também denominada de chapa de prova ou ainda base experimental. Essa base de prova ela é uma base acrílica, provisória, em resina acrílica autopolimerizavel que vai ser confeccionada em um modelo funcional.
* São chamadas de provisória porque só ficam sob o modelo até um certo momento da construção das próteses totais. Depois disso vai ser descartadas.
* Tem como objetivo orientar o posicionamento dos dentes artificiais que vão ser utilizados para construção das próteses totais, ou seja, orientar a montagem dos dentes dentro de um correto plano oclusal, respeitando as curvas de compensação presentes na dentição natural e harmonizando a estética.
PLANO DE ORIENTAÇÃO
*Confeccionadas em cera 7 ou 9;
*O superior deve acompanhar o perímetro da base de prova com angulação de 75 graus em relação ao plano oclusal;
*O plano de orientação inferior deve ter de acordo com o formato do rebordo.
* São ajustados conforme a característica de cada paciente e simulando a presença dos dentes artificiais, dando uma maior previsibilidade para o resultado final da prótese.
*São roletes de cera que vão ser acomodados sobre essas bases de prova para que seja possível montar os dentes artificiais. Recebe esse nome porque esses roletes vão ser ajustados. Se eu acomodar um rolete de cera sob a base de prova, eu não tenho como garantir que a montagem desses dentes vai ficar na posição correta, eu não tenho como garantir que a estética vai ser satisfatória, a partir do momento que eu ajusto esses roletes seguindo algumas orientações eu tenho os chamados planos de orientação, e então conseguimos que o técnico do laboratório monte corretamente os dentes artificiais.
*A partir dos ajustes desses dentes artificiais, vamos conseguir facilitar a montagem dos dentes artificiais dentro de uma curvatura correta, dentro de uma altura correta.
AJUSTE DO PLANO DE ORIENTAÇÃO SUPERIOR
Como no paciente edêntulo de ambos os arcos o profissional não dispõe de nenhuma referência intra-oral, inicia-se a obtenção dos registros intermaxilares pela individualização do plano superior.
Após verificar se os alívios de freios, inserções são satisfatórios, a gente precisa iniciar a individualização desse plano de orientação, que no caso do superior a gente inicia pela avaliação do suporte labial, então por ser uma prótese muco suportada, a gente vai além de colocar dentes na boca do paciente, vai também por meio da peça protética promover uma melhora no tons muscular do rosto desse paciente.
Finalizado o ajuste do plano de orientação superior, a gente vai montar o modelo juntamente com o plano de orientação superior no articulador semi ajustável então pra isso faz ranhuras ou ainda entraves (sao retenções feita com a maxicut) na base do modelo para montar no articulador semi ajustável, após passar a vaselina no modelo, posiciona o plano de orientação superior juntamente com o modelo superior no plano de Camper, e agora sim vamos fazer a união do modelo a placa de montagem.
Os ajustes no plano de orientação superior obedecem, em sua maioria, aos parâmetros estéticos. O objetivo principal é recuperar com o contorno do plano de orientação, a sustentação dos tecidos do terço inferior da face, perdida com a remoção dos dentes naturais.
Para isso, sugere-se a seguinte sequência:
SUPORTE LABIAL​
RECUPERAÇÃO DE SUPORTE DE LÁBIOS ATRAVÉS DO REPOSICIONAMENTO CORRETO DOS MÚSCULOS ORBICULARES.​
EM REABSORÇÕES LEVES OU SEVERAS SOBRE EXTENSÃO DAS BORDAS DA PRÓTESE NO FLANGE LABIAL.​
O suporte do lábio adequado depende da posição e inclinação do lábio sobre o plano de orientação. Um guia útil seria o lábio superior suportado adequadamente sobre o plano de orientação formando um ângulo nasolabial de aproximadamente 90º. Entretanto, essa referência pode variar de acordo com o senso estético e perfil nasal do paciente.
Além de colocar dentes na prótese, vai promover uma melhora da estrutura labial, por se tratar de uma prótese mucosuportada. Ou seja, além de colocar dente, coloca gengiva, para poder levantar a parte que está murcha. Ponta do nariz caída, lábios murchos passam a ficar melhorados.
A depender de como ficar a posição do lábio desse paciente, é necessário a gente acrescentar ou remover cera na região anterior no plano de orientação. A gente usa como referência se a quantidade de cera está satisfatória a formação de 90graus entre o filtro labial e a base do nariz.
Após verificar a altura do suporte labial, vamos verificar a altura do rolete de cera.
Altura incisal (do rolete de cera):
– Jovens: 1mm a 2mm abaixo do tubérculo do lábio (lábios entreabertos)
– Meia idade ou idosos: borda incisa ao nível ou 1mm abaixo do tubérculo do lábio superior. Por causa do desgaste fisiológico.
ALTURA INCISAL​
A DETERMINAÇÃO DA PORÇÃO VISÍVEL DOS DENTES COM OS LÁBIOS EM REPOUSO.​
O TIPO DE LÁBIO (ARQUEADO, RETO OU CAÍDO) DO PACIENTE PODE DETERMINAR O POSICIONAMENTO E NA ESCOLHA DO TAMANHO DOS DENTES ARTIFICIAIS.​
* Quanto de cera com o paciente estando com lábio em repouso? No paciente jovem aparece 1mm a 2mm abaixo do tubérculo do lábio. Paciente de meia idade ou idosos: borda incisa ao nível ou 1mm abaixo do tubérculo do lábio superior. Por causa do desgaste fisiológico.
SEXO​
HOMEM→1,9 MM DE EXPOSIÇÃO DO INCISIVO​
MULHERES→3,4 MM DE EXPOSIÇÃO DO INCISIVO.​ HOMEM→1,9 MM DE EXPOSIÇÃO DO INCISIVO​.
a exposição do incisivo central superior com os lábios em repouso é a peça-chave do planejamento estético. Para jovens adultos (40 anos), exposições de 2 mm para o sexo masculino e 3,5 mm para o feminino parecem atraentes. À medida que a idade aumenta, devemos considerar a redução desta exposição. 
As dimensões dos incisivos centrais superiores também podem ser calculadas matematicamente: sua largura corresponde a aproximadamente 75% a 80% da altura dental. Ao sorrir, a borda inferior do lábio superior expõe os incisivos superiores e as papilas interdentais. Até 2 mm de exposição tecidual acima das margens gengivais dos incisivos centrais superiores, temos um resultado estético agradável. Acima deste valor, temos um sorriso gengival e alternativas corretivas devem ser consideradas.
PLANO DE OCLUSÃO​
PLANO DE OCLUSÃO 1 A 2 MM ABAIXO DA LINHA DO LÁBIO EM REPOUSO.​
PODE VARIAR COM A IDADE, EM PACIENTES MAIS IDOSOS O PLANO OCLUSAL DEVE FICAR ACIMA DO NÍVEL DO LÁBIO SUPERIOR, REPRODUZINDO OS DESGASTE NATURAL DOS DENTES COM A IDADE.​
O plano oclusal é ajustado através da régua de Fox, que é composta de duas partes, sendouma intra-oral e outra extraoral. A parte extraoral da régua de Fox é posicionada sobre as referências extraorais (linha bipupilar e plano de Camper) para guiar o paralelismo a ser obtido. A parte intra-oral deve ser posicionada sobre a superfície oclusal do plano de orientação, observando-se através da sua porção extraoral o paralelismo com a linha bipupilar, na região anterior e com o plano de Camper (linha que vai da borda inferior da asa do nariz à borda superior do trágus), na região posterior.
Se o plano oclusal é posicionado posteriormente mais baixo, ou superior mais alto ficará antiestético e anti -funcional. A orientação correta do plano oclusal, paralela ao plano de camper e à linha bipupilar, em geral produz automaticamente uma linha do sorriso em harmonia com o lábio inferior do paciente. Linhas devem estar paralelas ou levemente para cima. Independente do uso da régua de FOX o plano deve acompanhar o lábio.
LINHA DE SORRISO​
CURVA SUAVEMENTE ASCENDENTE FORMADA PELOS DENTES NATURAIS QUE ACOMPANHA A BORDA SUPERIOR DO LÁBIO INFERIOR.​
A linha do sorriso forçado determina o cumprimento do incisivo central desse paciente. Então quando se tem um sorriso harmônico, durante um sorriso a gente mostra toda a coroa do incisivo central e geralmente uma pequena faixa de gengiva. Então em casos de prótese total, essa linha do sorriso e usada para determinar a linha do sorriso forcado.
Finalização das demarcações das linhas médias, alta do sorriso e das comissuras.
Com o paciente com o lábio em repouso, faz um tratado na linha da comissura labial. Utiliza a linha da comissura para determinar o comprimento dos seis dentes anteriores desse paciente que vai ser reabilitado com próteses totais. Então temos linha media, linha do sorriso forcado que me orienta na determinação do comprimento do incisivo central e a linha das comissuras que vai me orientar com relação ao comprimento dos seis dentes anteriores. Distancia de canino a canino.
Com essas linhas de referências, a gente consegue selecionar os dentes artificias mais apropriados para cada um dos casos.
SORRISO INVERTIDO
*Quando o plano oclusal é posicionado posteriormente mais abaixo e ou anteriormente mais alto, os dentes posteriores superiores assumirão um aspecto descendente, criando uma relação antiestética com o lábio inferior e uma curva reversa ao arranjo anterior.
O sorriso invertido é uma condição anti-estética quando os dentes superiores posteriores estão em um plano mais baixo do que os anteriores superiores (foto do antes do lado esquerdo). O sorriso fica mais estético quando as pontas dos dentes superiores acompanham a forma do lábio inferior durante o sorriso (veja a foto do depois a direita). Essa correção também possibilitou eliminar a visibilidade gengival, principalmente do lado superior direito. Além dessas alterações os dentes mais claros promoveram uma maior naturalidade e jovialidade ao sorriso.
RÉGUA DE FOX- PLANO OCLUSAL
*Ajuste da curvatura antero posterior: para esse ajuste a gente precisa do auxilio dessa regua chamada regra de Fox ou esquadro de Fox. A gente não usa ele, a não ser que seja com um paciente para prótese total.
*Régua ou esquadro de Fox: faz o ajuste da curvatura Antero posterior.
*Primeiro avalia a região anterior, paralela à linha bipupilar. Apoia a parte interna da régua de Fox no rolete de cera. Como referência para esse ajuste, utiliza o plano de cera na região anterior paralelo com a linha bipupilar. Se não estiver paralelo, vai acrescentar ou remover cera, a depender do caso, da necessidade.
A Régua Fox da Bio-Art é um acessório utilizado no ajuste do rolete de cera superior nas próteses totais para a determinação e a avaliação dos planos oclusais de Camper e horizontal (interpupilar). O conjunto da régua é formado por duas peças distintas, o modelo 01 (Régua Fox propriamente dita), que possui formato anatômico para ser adaptado intraoralmente em contato com o rolete de cera superior e transferir para o meio extra-oral do paciente o plano deste rolete; e o modelo 02 (arco) para comparação e avaliação externa entre os planos do paciente e do rolete de cera.
FORMATO DO REBORDO
*Ovóide
Curva contínua entre os dentes anteriores e posteriores.
Está associada a um indivíduo com perfil reto e rosto ovóide.
*Quadrado
Possui uma divisão marcante entre os segmentos anterior e posterior definida pelo canino.
Palato amplo ou em formato de U, rebordo residual formando um arco amplo em sua porção anterior, base do nariz larga, face quadrada e perfil côncavo.
*Triangular
O canino alinha-se com os dentes posteriores. 
Palato estreitos e profundos, rebordos residuais formando um arco estreito, quase um vértice anterior, nariz alto e estreito e uma face alongada, cujo perfil tende ao convexo.
CORREDOR BUCAL
* Corredor bucal: é o espaço existente entre a face vestibular dos dente posteriores e a mucosa jugal. A presença do corredor bucal e que permite a profundidade do sorriso. 
Quando o indivíduo sorrir e a gente só enxerga dente, tem a ver com o corredor bucal, porque não tem profundidade só conseguimos enxergar dente, não e um sorriso harmônico e nem estético. O que permite a profundidade do sorriso, e o ajuste do corredor bucal.
O corredor bucal é o espaço existente entre a superfície vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna da bochecha, sendo de grande importância funcional e estética. Se o corredor bucal encontrar-se invadido, poderá haver comprometimento da zona neutra com consequentes traumas à bochecha pelo paciente, além de proporcionar aparência desagradável de muitos dentes na boca. A recuperação do corredor bucal confere suavidade e mistério à composição do sorriso.
É definido pelo espaço entre as faces vestibulares dos dentes posteriores e o ângulo formado pelas comissuras bucais. Esse espaço pode ser moderado, amplo ou nulo. Em um sorriso harmonioso, encontra-se um espaçamento moderado. Nos casos de reabilitação protética, deve-se estar atento à presença de um corredor bucal simétrico e que não seja totalmente preenchido com as restaurações.
LINHA MÉDIA
*Está geralmente localizada logo abaixo do filtrum, logo abaixo do tubérculo do lábio. A linha média demarcada corretamente tem bastante influencia estética porém pouco funcional.
A linha mediana permite uma montagem centralizada dos incisivos centrais superiores e deverá ser demarcada pelo centro da face do paciente. As linhas dos caninos ou comissurais deverão ser demarcadas tendo como referência a localização das comissuras labiais em repouso. A medida de uma linha comissural a outra oferece a largura dos seis dentes anteriores em curva. Alinha alta do sorriso é demarcada perpendicular à linha mediana, a medida entre a linha do plano oclusal e a linha alta oferece altura do incisivo central superior. Os demais dentes são determinados a partir dos dentes anteriores escolhidos em tabelas fornecidas por cada fabricante.
*Em suma: ajuda a montagem porque a vestibular do plano é onde ficará a vestibular dos dentes; a linha mediana é onde ficará a mesial dos dois incisivos; a linha alta do sorriso é onde deve ficar o colo dos dentes ( a não ser que o paciente tenha um sorriso muito alto).
Desvios entre linha média facial e dentária de até 2 mm são aceitáveis e, na maioria das vezes, imperceptíveis. Desvios significativos (maiores que 3 mm) podem comprometer seriamente a estética. Vários pontos anatômicos podem ser guias úteis para avaliar a linha média da face. O centro do filtro labial superior é considerado o mais preciso destes marcos anatômicos.
AJUSTE NO PLANO DE ORIENTAÇÃO INFERIOR
*Reestabelecimento da posição da mandíbula em relação à maxila nos planos vertical e horizontal.
-Relacionar o plano de cera inferior com o superior em oclusão 
-Conferir a dimensão vertical de oclusão (DVO= DVF- EFL) 
- Fazer os acertos necessários-Fixar os planos de cera com grampos ou clipes 
-Montar modelo inferior no articulador
DIMENSÃO VERTICAL (D.V.)
O grau de separação entre a mandíbula e a maxila recebe o nome de dimensão vertical, variando de acordo com a situação na qual o paciente se encontra ou função que este esteja realizando.
*A altura do terço inferior da face ou a relação espacial da mandíbula em relação à maxila no plano vertical;
*Dimensão vertical de repouso (d.v.r.);
A dimensão vertical de repouso (DVR) é definida como a distância vertical entre a maxila e a mandíbula quando os lábios se tocam normalmente e os músculos elevadores e abaixadores da mandíbula estão em equilíbrio de contração, ou seja, em uma posição de repouso fisiológico.
*Dimensão vertical de oclusão (d.v.o.); 
Já a dimensão vertical de oclusão é definida como a distância vertical entre a maxila e mandíbula quando os dentes estão em oclusão, que no caso da prótese total corresponderá à oclusão dos planos de cera.
*Espaço funcional livre (e.f.l.).
Essa diferença existente entre DVR e DVO recebe o nome de espaço funcional de livre (EFL). A determinação da DVO, posição na qual a prótese será construída no articulador, deverá ser realizada através de um consenso entre os vários métodos desenvolvidos para a sua análise. Assim, os ajustes no plano de cera inferior em pacientes edêntulos bimaxilares terão início a partir da determinação da DVO, não se alterando mais o plano superior.
MÉTODOS DE OBTENÇÃO
*Métrico
Distância do canto do olho ao canto da boca ou comissura labial deve ser igual ao ponto subnasal ou espinha nasal anterior ao gnátio.
*Fisiológico
Registrar a altura do terço inferior da face com a mandíbula em repouso, utilizando o compasso de Willis e diminuir 3 a 4 mm relativo ao E.F.L
O paciente deve desencostar da cadeira e ficar por alguns minutos.
A deglutição de saliva auxilia a posição da mandíbula em repouso.
*Estético
Reconstituição facial para determinação da DV.
Ponto básico de referência é a harmonia do terço inferior da face com as demais partes do rosto.
Depende da sensibilidade e experiência do profissional.
*Fonético
Paciente pronuncia as palavras "mississipe" e "sessenta e seis".
Observa-se o movimento da mandíbula formando um espaço funcional de pronúncia.
É um método de avaliação da D.V.

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