Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

PRÓTESE TOTAL 
 
Na Prótese Total temos duas moldagens: 
A MOLDAGEM ANATÔMICA (PASSO A PASSO): 
1- Seleção da moldeira de estoque 
2- Individualização da moldeira (cera rolete) 
3- Proporção do alginato 
4- Manipulação do alginato 
5- Compressão da espátula 
6- Consistência da massa 
7- Preenchimento das áreas retentivas 
8- Moldagem 
9- Desinfecção da moldeira (hipoclorito) 
 
OBJETIVOS: 
1- Cópia da área chapeável 
- zona de suporte principal 
- zona de suporte secundário 
- zona de selamento posterior 
- zona de alívio 
2- Registro dos acidentes anatômicos 
3- Afastamento da mucosa móvel (retenção, suporte e estabilidade) 
4- Confecção do modelo de estudo 
MATERIAIS: 
1- Moldeira de estoque: perfurada. 
2- Alginato: hidrocolóide irreversível; 
Vantagens- fácil manipulação e baixo custo; 
Desvantagens- sinérese; perda de água para atmosfera e 
embebição; absorve água do meio; 
baixa resistência ao rasgamento; reprodução de detalhes limitada. 
3- Gesso: proporção água/pó 
 Gesso Comum (tipo I e II)- 100 g de gesso p/ 45 a 55 ml de água 
 Gesso Pedra (tipo III)- 100g de gesso p/ 30 a 35 ml de água 
 Gesso Pedra (tipo IV)- 100 g de gesso p/ 20 a 25 ml de água 
 
 
 
PASSO A PASSO CLÍNICO DA 
PRÓTESE TOTAL 
DESINFEÇÃO DOS MOLDES: 
 
 Glutaraldeídeo 2%- 10 minutos 
 Clorexidina 2%- 30 minutos 
 
 MOLDAGEM FUNCIONAL/FINAL (PASSO A PASSO): 
1- Moldeira individual (para determinar os limites da área 
chapeável de acordo com a fisiologia dos elementos 
anatômicos). 
2- Selamento periférico (1° um emiarco, depois o outro emiarco, e 
por fim a boda posterior da moldeira). 
3- Moldagem com pasta de zinco e eugenol (zincoeugenólicas). 
4- Obtenção do modelo funcional 
MATERIAIS: Pasta de zinco engenol, godiva, espátula 36, 
lamparina, moldeira individual. 
COMO FAZER? Pegar a moldeira individual, ligar a lamparina 
para esquentar a godiva, fazer uma faixa de 2 a 3 mm da musosa 
que contorna a área chapeável, com função de vedamento. 
É feita em cinco tempos: 
1 – posterior direto 
2 – anterior direito 
3 – anterior esquerdo 
4 – posterior esquerdo 
5 – selado posterior 
Retirar os eventuais em excesso, da moldeira 
Logo após, pegar o material Lisandra (pasta base, pasta 
catalisadora), espátula 36 e a placa de vidro; espatular a Lisandra 
(proporção de dois pra um, mesmo comprimento), carregar até a 
moldeira e levar na boca do paciente. Bolhas e falhas devem ser 
evitadas para uma boa moldagem. 
 
OBJETIVOS: 
1- Extensão correta da base da prótese- ajuste do molde individual 
2- Vedamento periférico funcional- espessura e contorno da borda 
adequado 
3- Contato adequado da base da prótese com o rebordo – moldagem 
funcional adequada 
4- Adequada reprodução da área chapeável e selado periférico 
5- Vedamento em toda a periferia da base da prótese 
 
 
 
 
 
.Rebordo superior 
1. Espaço coronomaxilar. 
2. fundo de vestíbulo bucal 
3. fundo de vestíbulo labial 
4. freio labial 
5. término posterior 
 
 .Rebordo inferior 
 1. Chanfradura do músculo masseter 
 2. Fundo de vestíbulo bucal 
 3. Fundo de vestíbulo Labial 
 4. Fossa disto lingual ou retroalveolar 
 5. Flange sublingual 
 6. Freio lingual 
 
 6- Confinamentos da película de saliva 
 7-Maior precisão da moldagem- regiões importantes, que dependendo da 
forma em que são moldadas, adequadamente ou não, podem determinar 
o êxito e fracasso em PT. 
 
FINALIDADES: 
1- Comprimir zonas de compressão 
2- Aliviar zonas de alívio 
3- Preservação dos tecidos bucais 
4- Estabilidade 
5- Retenção 
6- Suporte 
 
OBS: existem 3 técnicas: compressiva (acelera reabsorção nos sítios de 
compressão), não compressiva (não há reabsorção do tecido ósseo) e 
pressão seletiva (proporciona uma melhor distribuição de carga e 
selamento periférico- técnica preconizada). 
 
Ambas irão reproduzir a área basal, o rebordo e os tecidos de suporte. 
Mas na moldagem anatômica é usada a moldeira de estoque. Na 
moldagem funcional é utilizada uma moldeira individual, que é 
confeccionada para cada paciente. A moldagem anatômica é estática, não 
se faz nenhum tipo de movimentação de lábio ou de língua para moldar 
esses tecidos, eles só são afastados da região de baixo da moldeira; a 
moldagem funcional é dinâmica, queremos reproduzir os movimentos que 
o paciente faz com a língua, com os lábios, a vibração do palato mole, 
durante essa moldagem (esses tecidos serão manipulados durante a 
moldagem); na moldagem anatômica e funcional queremos a obtenção da 
conformação da área chapeável; na moldagem anatômica tem-se o 
modelo inicial, preliminar ou anatômico e o objetivo dele é o diagnóstico, 
visualização da área chapeável e confecção da moldeira individual. Já na 
moldagem funcional, o modelo é o modelo final ou modelo funcional, 
onde vai ser confeccionada a prótese. Todas as etapas a partir da 
moldagem funcional são confeccionadas utilizando-se esse modelo (o 
modelo anatômico não é mais utilizado). 
 
CONFECÇÃO DA MOLDEIRA INDIVIDUAL SUPERIOR 
 
Individualiza-se a moldeira, devido à variedade de tamanhos e formas dos 
rebordos desdentados e as várias anomalias encontradas. 
 
1- Modelos 
2- Delimitação da área chapeável (linha pontilhada- 2 a 3 mm aquém 
do limite da área chapeável) 
3- Alivio nas áreas retentivas e aplicação de isolante (alivio com cera 
utilidade; isolante a base de alginato de sódio- não usar vaselina) 
4- Manipulação da resina quimicamente ativada (proporção pó 
(polímero) /líquido (monômero) 3:1; fase plástica; de 2 a 3 mm) 
5- Adaptação da lâmina sobre os modelos 
6- Confecção do cabo da moldeira (inclinação para vestibular- 45 
graus) 
7- Avaliação da moldeira após a presa 
8- Acabamento e polimento (com a broca de carboneto de 
tungstênico) 
 
A MOLDEIRA TEM QUE TER: 
1- Tamanho: ter a mesma dimensão do modelo anatômico 
2- Extensão: recobrir toda a área chapeável 
3- Bordas: 2 a 3 mm aquém do sulco gengival vestibular; no limite 
entre o palato duro e o mole. 
 
MOLDEIRA INDIVIDUAL INFERIOR 
OBS: Aquém do limite da área chapeável; Vai mudar a inclinação do cabo 
que é mais ou menos 70 graus para a vestibular; bordas 2 a 3 mm de sulco 
gengivolabial e do assoalho bucal na região interna e o limite posterior são 
as papilas piriformes de ambos os lados. 
 
AJUSTE NA BOCA: 
1- Não apresentar dificuldade de adaptação e remoção 
2- Não causar dores na adaptação e remoção 
3- Não interferir nos movimentos leves dos lábios, bochecha e língua 
4- Bordas devidamente acabadas (arredondadas, polidas e acabadas) 
5- Freio labial, bridas, fundo de sulco, limite palato mole, palato duro e 
tuberosidades 
 
A moldagem funcional consiste em duas etapas: a primeira é o 
SELAMENTO PERIFÉRICO que é a moldagem das regiões de borda na 
vestibular e região de palato (fundo de sulco, limite entre palato mole e 
palato duro) e depois a MOLDAGEM CORRETIVA, que é a moldagem com 
o material para moldar todas as estruturas e não só as estruturas do 
selamento. São feitos alguns movimentos. Existem dois tipos de 
movimento. A moldagem vai procurar ver a movimentação das estruturas 
que vão circundar a prótese. 
 
Movimentos funcionais: movimento da musculatura paraprotética, 
realizada pelo próprio paciente. 
São os movimentos da própria musculatura que o paciente faz. 
Manipulações funcionais: realizadas pelos cirurgiões dentistas durante o 
ato da moldagem. 
Nós vamos auxiliar o nosso paciente a fazer esse movimento. 
Pedir ao paciente que fale AAAAA e isso irá vibrar o palato. 
 
SELAMENTO PERIFÉRICO: 
1 - Simular movimento muscular 
2 - Fazer o vedamento da região de suporte 
3 - Permitir melhor adaptação da moldeira individual 
4 - Maior estabilidade e retenção às próteses 
 
OBS: Vedamento periférico 
Consiste em permitir que os tecidos estabeleçam suas próprias relações 
de contato com o material de moldagem, modelando-o aos seus 
requisitos funcionais. 
Antes de proceder ao vedamento periférico à moldeiraindividual precisa 
ser ajustada para que haja espaço suficiente a ser preenchido pelo 
material de moldagem. 
Diferentes materiais foram propostos para serem utilizados na obtenção 
do vedamento periférico de uma moldeira individual em um rebordo 
edentado. Dentre estes se incluem ceras, resinas termoplásticas e 
silicones pesados. Entretanto, a godiva de baixa fusão em bastão tem 
propriedades que, na maioria das vezes, representam vantagens em 
relação aos demais materiais. São elas: fluidez adequada para exercer 
mínima pressão sobre os tecidos, quando plastificada; boa adesividade a 
moldeira, rigidez adequada após resfriada; boa estabilidade dimensional 
a temperatura bucal (proximidade com a cavidade oral deve estar em 
45°); resistência suficiente para ser colocada e retirada em rebordo com 
áreas retentivas em mucosa; facilidade para o operador realizar 
acréscimos ou subtrações de material, à medida que cada região vai 
sendo moldada; rapidez do processo de moldagem. 
 
A Godiva de baixa fusão (godiva em bastão) moldagem funcional 
- Posicionar a godiva na borda da moldeira 
- Tracionar a musculatura 
- Parâmetros de avaliação técnica 
. Deve ter espessura adequada 
. Posicionar a godiva no interior da moldeira 
. Vibração do palato 
*Bastões usados para fazer o selamento periférico. É aquecida na 
lamparina e ela vai ser passada sobre a borda da moldeira. Primeiro 
posterior de um lado, depois do outro, depois média, depois anterior-
moldar o freio (6 etapas diferentes); a godiva deve ficar na borda (por 
isso a borda não pode ser muito fina); depois de posicionada a godiva, 
ela deve ser levada a boca do paciente e movimenta-se a musculatura; 
põe a moldeira, segura, faz movimentação leve da musculatura porque o 
que queremos moldar é a relação com a musculatura (se não for feita a 
movimentação, seria uma moldagem anatômica). 
*A godiva não pode ter dobras e rugosidades, o selamento periférico 
deve ser uniforme e mesmo a godiva sendo colocada em etapas é 
possível deixá-la lisa, porque um pedaço de godiva se une a outro. 
*Por último é feita a região de selado posterior, na região do limite entre 
o palato mole e duro. Nessa região a godiva é colocada na parte interna 
da moldeira para moldar o limite entre o palato mole de duro. Cola-se na 
boca do paciente e nesse momento ele deve fazer vibração do palato, 
pronunciando “AAAAA” e a godiva deve ser colocada quente na boca 
(plástica); 
*No inferior faz-se o mesmo processo. Fazer a região vestibular de um 
lado e depois do outro, região média em ambos os lados e depois 
anterior; fazer a região lingual e por último a região de papila piriforme. 
Na região de papila piriforme, a godiva fica dentro da moldeira, porque 
queremos moldar essa papila; nas bordas ela fica exatamente em cima 
da borda; para moldar a região lingual o paciente que faz a 
movimentação da língua, colocando a língua pra fora, para um lado e 
para o outro e essa movimentação irá permitir a moldagem desses 
movimentos. 
 
MOLDAGEM CORRETIVA: 
- Moldagem dinâmica dos tecidos moles 
- Simula movimento muscular 
- Refinamento da região de selamento periférico 
-Moldagem das demais estruturas de suporte 
(palato, por exemplo, região de rebordo que não foi moldado) 
- Auxilia na estabilidade e retenção da prótese 
 
AVALIAÇÃO DO MOLDE: 
- Superfície uniforme 
- Sem excesso de compressão 
- Defeitos por falta de material 
- Detalhes anatômicos incompletos 
 
RESUMO: 
Através da moldagem anatômica obtemos o modelo anatômico; após 
confecciona-se a moldeira individual e moldagem funcional, obtendo-se o 
modelo funcional ou de trabalho. Depois de obtermos o modelo funcional, 
o próximo passo envolve os planos de orientação, que pode ser chamado 
de várias formas, como citado acima. Portanto, tendo o modelo funcional 
ou de trabalho (modelo final), onde vai ser confeccionada a prótese, o 
próximo passo é a confecção dos planos de orientação. Tanto no modelo 
superior, quanto no modelo inferior, o plano de orientação é composto de 
duas fases: primeiro fazemos uma base, que pode ser de resina acrílica ou 
de resina autopolimerizável, termopolimerizável, fotopolimerizável e por 
cima dessa resina um plano de cera. É preciso ter habilidade para 
trabalhar com o acrílico e depois com a cera. O mesmo acrílico usado para 
fazer a moldeira individual é usado para base do plano de cera, com 
algumas diferenças. Diferenças: a 1 moldeira individual possui cabo e a 
outra não; a 2 moldeira individual é feita sobre o modelo anatômico e a 
outra é feita sobre o modelo funcional ou de trabalho; a 3 moldeira 
individual fica um pouco aquém do limite completo quando vamos fazer a 
moldeira individual e a base de prova, primeiro toda a área da prótese é 
delimitada. A moldeira individual fica de 2 a 3 mm aquém dessa área, 
sendo feita uma linha pontilhada. Essa vai até o limite da área basal da 
prótese; Quando vamos fazer a moldeira individual, pegamos duas placas 
de vidro e colocamos 4 duas lâminas cera em ambos os lados para obter a 
espessura de 2 mm. Já a base de prova só precisa 1 mm de espessura, 
colocamos então apenas uma lâmina em cada lado. Depois o processo de 
vaselinar a placa de vidro, de manipular o acrílico, de colocar e comprimir, 
é igual. Por cima da placa feita (que agora já sabemos as diferenças dessa 
placa para a moldeira individual), vamos fazer o plano de cera. 
Os planos de orientação constam dessas duas etapas explicadas. 
 
BASES DE PROVA 
PLANOS DE ORIENTAÇÃO 
 
 O que são PLANOS DE ORIENTAÇÃO e para que eles servem? 
 
São planos de cera fixados as bases de prova. 
 
Servem para da à referência perdida. 
 
A referência que não foi perdida no paciente desdentado foi: a base do 
crânio, tegumentos (tecidos moles), linha bipupilar, lábios, linha mediana, 
plano de camper (asa do nariz ao tragos). 
 E tem por objetivo nos para nos ajudar a: 
 -registrar relações maxilo-mandibular; 
 - reestabelecer a estética; 
 -orientar a seleção e montagem dos dentes; 
 *Ajuda a montagem porque a vestibular do plano é onde ficará a 
vestibular dos dentes; a linha mediana é onde ficará a mesial dos dois 
incisivos; a linha alta do sorriso é onde deve ficar o colo dos dentes (a 
não ser que o paciente tenha um sorriso muito alto). 
- dimensão vertical de oclusão; RC. 
 
 O que é BASE DE PROVA? E como são confeccionadas? 
 
É a base provisória da Prótese Total, preparado sob o modelo funcional. 
*A base de prova é provisória; vamos levar a boca do paciente, mandar 
para o laboratório, mas ela não é a base definitiva; uma das diferenças 
da moldeira individual, como já foi dito, é que ela é feita sobre o modelo 
funcional (que é o modelo de trabalho, o modelo final), onde vai ser 
confeccionada a prótese. 
Sobre ela será confeccionado plano de cera e mais tarde os dentes 
artificiais. 
 
São confeccionadas sobre os modelos obtidos das moldagens funcionais e 
podem ser feitas com resina acrílica termo, auto ou fotopolimerizável. 
*Características: deve ser rígida, estável, retentiva (não pode ficar 
balançando, não pode cair, para ficar em posição na hora que formos 
fazer os testes, para o paciente sorrir e falar); bem adaptada, pode ser 
feita de vários materiais. O que vamos usar no laboratório pela 
praticidade e facilidade será a resina autopolimerizável e incolor (sendo 
o acrílico incolor podemos observar os traços na crista do rebordo para 
saber o limite para montar o plano de cera). 
OBS: Resina acrílica de autopolimerização (incolor ou rósea) 
. Vantagens: simplicidade, rapidez de confecção, fica bem adaptada. 
. Desvantagem: quando prensa ela quebra toda. 
*O que usamos é o acrílico, que é simples, rápido, bom de ajustar na 
boca e no modelo, não é rígido, não deforma, é possível boa adaptação 
na boca, não tem sabor ruim. Pode ser de várias cores, mas é melhor 
usar o incolor, como explicado. 
 
 Quais as CARACTERÍSTICAS DAS BASES DE PROVA? 
-Cobrir toda a área chapeável da prótese; 
-Extensão das bordas: fundode sulco; 
-Alívios: evita danos aos modelos; 
-Espessura de 2 mm; 
-Bordos arredondados. 
OBS: Nunca uma base de prova pode ser feita no modelo de estudo, 
somente em modelo de trabalho ou modelo final. Modelo de Estudo só 
para moldeira individual. 
PLANO DE CERA: 
 
É uma muralha de cera (7 ou 9) adaptada a base de prova, onde 
registramos as relações intermaxilares de interesse protético 
 
*Através da cera adaptada na base de prova, vamos obter os registros: 
. DVO e RC 
 *Registro vertical: DVO; o horizontal: RC; determinar o limite vestibular 
do arco – (já foi dito) onde ficar o limite vestibular do arco, ficará a 
vestibular dos dentes montados pelo protético. 
. Forma de arco dental 
. Curva vestibular do arco 
. Curvas 
. Curvas de compensação anteroposterior e vestibulolingual 
*Curva de Spee e de Wilson, respectivamente. 
. Linhas de referência para a seleção dos dentes 
 
*São 3 linhas de referência dos dentes: linha média; linha alta do sorriso 
e dos caninos; cada linha dessa determinada e botada a cera azul, vai 
dizer ao protético onde ele deve posicionar os dentes. Repetindo: a linha 
mediana determina a mesial dos incisivos superiores; a linha do canino 
determina a distal dos dois caninos; a linha alta do sorriso a cervical dos 
dentes que é medida pela incisal do plano de cera. 
 
 PARA QUE SERVE O PLANO DE CERA SUPERIOR? 
- definir o corredor bucal 
- plano oclusal com as curvas de compensação para a saúde da ATM 
- curva de Spee e Wilson (curvas de compensação anteroposterior) 
- o tamanho dos dentes que vai ser usado no paciente 
 
 INFERIOR? 
- DVR 
- DVO 
- EFL 
 
CONFECÇÃO DA BASE DE PROVA 
1 – Alívio de zonas retentivas 
2 – Isolar o modelo 
3 - Recortar os excessos 
-Eliminar excessos e arredondar arestas 
-Alisar superfície e espessura uniforme de 1 mm 
-1 Lâmina e meia de cera – dividir em 1 mm – rodar em sanfona, obtendo 
um bastão de 1mm, dobrar o bastão em forma de ferradura. 
 
REABSORÇÃO ÓSSEA 
- Na maxila a reabsorção óssea é de anterior para posterior (de vestibular 
para palatina) 
*Quando o paciente perde dentes na maxila a reabsorção ocorre de 
anterior posterior. O lábio entra. 
- Na região inferior a reabsorção é de cervical para oclusal 
*De cima para baixo 
*Quando vamos fazer o plano de cera com a cera devemos compensar 
essas reabsorções. O plano de cera superior deve ser posicionado mais 
para vestibular para compensar a reabsorção (se foi perdido muito osso 
de vestibular para palatina o plano de cera tem que ir para vestibular). 
 
 
 
CONFECÇÃO DO PLANO DE CERA DA MAXILA 
 
- O plano de cera é posicionado mais para vestibular para compensar a 
reabsorção óssea. 
 
CONFECÇÃO DO PLANO DE CERA DA MANDÍBULA 
- Na mandíbula a crista do rebordo fica no centro onde se deve manter os 
dentes. 
 
AJUSTE DO PLANO DE ORIENTAÇÃO 
- Suporte labial: reposicionamento dos músculos orbiculares; determinar 
contorno do arco para montagem dos dentes; compensar a reabsorção 
óssea do rebordo remanescente; inclinação dos dentes anteriores- 
recuperação estética. 
- Altura incisal: varia conforme gênero e idade; masculino 1,9 e feminino 
3,4 mm; aspecto estético agradável 1 a 2 mm; pacientes mais idosos- nível 
do lábil inferior. 
- Paralelismo do plano anterior (linha do sorriso): no plano frontal, o 
plano deve ficar paralelo à linha bipupilar; determina a altura dos dentes 
anteriores. 
- Paralelismo do plano posterior: com o esquadro de Fox sobre o plano de 
cera, pode ser avaliada a sua relação com o plano de Camper, que é 
estabelecido em tecido mole pela linha que vai da borda superior do 
trágus a borda inferior da asa do nariz (à esquerda). 
- Corredor bucal: espaço existente entre a superfície vestibular dos dentes 
posteriores e a mucosa interna da cavidade oral; altera progressivamente 
a iluminação dos dentes- critério chave para um sorriso natural. 
- Linha média: linha sagital entre os incisivos centrais que dividi os 
maxilares em 2 hemi-arcadas. 
- Linha dos caninos: a largura dos seis dentes anteriores superiores, deve 
ser igual à largura da boca, isto é, de comissura a comissura. 
 
COMO SÃO TRANSPORTADOS PARA O ARTICULADOR? 
- Com o Arco Facial 
OBS: O modelo superior é montado com o articulador e o inferior 
com a relação maxilo mandibular no plano vertical e horizontal 
 
AJUSTE NO PLANO DE ORIENTAÇÃO INFERIOR 
- Dimensão Vertical de Repouso (DVR): Relação intermaxilar quando 
tonus dos músculos elevadores e abaixadores da mandíbula estão em 
equilíbrio. 
- Dimensão Vertical de Oclusão (DVO): Relação vertical da mandíbula com 
a maxila na qual os dentes encontram-se em oclusão. Estabelecida pela 
contração dos músculos elevadores da mandíbula. 
-Espaço Funcional Livre: Espaço compreendido entre a DVO e a DVR. 
DVR – DVO= EFL (3-4 mm) 
 
MÉTODO MÉTRICO DE WILLIS (IMPORTANTE) 
DVO= DVR- EFL 
Um dos métodos mais utilizados é essa técnica ou método de Willis que 
usa um compasso desenvolvido por ele, sendo usado até hoje. Se na hora 
que o plano superior e inferior forem medidos e ficar faltando uma parte 
do compasso tocar, significa que está muito alto. Vamos ajustando o plano 
inferior até que na hora que mensurarmos esteja equivalente. Vamos 
devolver ao paciente, o mesmo que ele teria com dente natural. 
 
*Caso clínico: mensuração inicial usando método métrico. Observou-se 
grande diferença entre as porções da face. Sabe-se que ele está com 
dimensão vertical de oclusão diminuída, devido ao desgaste da sua 
dentadura. Aos poucos vamos devolvendo a DVO ao paciente 
gradativamente colocando resina autopolimerizável e semanalmente 
vamos ajustando, em média 2 mm em cada sessão, até um dia em que o 
paciente vai dizer que não consegue falar, por ter invadido o espaço 
funcional da fala e faz-se um teste fonético. Portanto, em um paciente 
com essa disfunção, devolvemos a DVO ao poucos usando sua dentadura 
antiga. 
 
*Livro: “Em 1930, Willis, fundamentando-se na observação de pacientes 
dentados, definiu que a distância do canto externo do olho até a 
comissura labial, seria igual à distância do ponto subnasal ao gnático. 
Nesta posição, o paciente estaria em DV, que inclui o espaço funcional 
livre. Através de uma régua com um cursor ajustável, idealizada pelo 
próprio autor e denominada compasso de Willis, registra-se a distância do 
canto externo do olho, até a comissura labial e diminui-se, 
arbitrariamente, cerca de 3 a 4 mm equivalentes ao espaço funcional livre 
para se estabelecer a altura na qual a reabilitação será realizada.” 
 
- Método fisiológico 
 
Livro: O método constitui-se em registrar a altura do terço inferior da face 
com a mandíbula em repouso, utilizando um compasso comum, e diminuir 
de 3 a 4 mm relativos ao espaço funcional livre para se chegar à DVO por 
acréscimo ou subtração de cera no plano de orientação inferior. 
 
 
- Método fonético 
 
Desenvolvido por Silverman por volta de 1953, que serve para aferir que 
se está devolvendo a DVO. Para saber se o espaço funcional da fala foi 
devolvido, pede-se ao paciente que pronuncie palavras sibiliantes 
(Mississipi, sessenta e seis), é um método usado no final. Observamos os 
dentes posteriores enquanto o paciente fala, observando se ele está 
conseguindo falar corretamente, ou se os dentes estão tocando. 
Espaço funcional livre = espaço funcional da fala. 
 
MONTAGEM EM ASA 
 
.Métodos: com uso de arco facial, para determinar a distância 
intercondilar. 
 
.Finalidades do Arco Facial 
- Devolver a posição maxilo-mandibular 
- Determinar distância intercondilar 
- Ângulos das guias condilares, importante para os movimentos 
expulsivos. 
 
Antes da montagem dos modelos, o articulador deve ser ajustado. Em 
alguns modelos, os elementos condilares do articulador, que simulam os 
côndilos da ATM, podem ser fixados em 3 posições de acordo com a 
distância intercondilar obtida pelo arco facial. Essa distância pode estar 
explicita com P, M ou G (ou 1, 2, ou 3) de acordo com o fabricante.Caso 
haja dúvida na determinação correta da distância, deve-se optar pela 
maior entre as duas. Os espançadores chanfrados devem ser os primeiros 
a serem posicionado, com as partes chanfradas voltadas para os guias. 
Os guias condilares devem estar ajustados com o ângulo de lateralidade 
(Benett) em 15° e o ângulo de protrusão em 30°. 
O modelo superior é montado com o articulador e o modelo inferior coma 
relação maxilo mandibular no plano vertical e horizontal. 
 
. Montagem do modelo superior 
 Utiliza-se o arco facial. 
1- Após ajustado ao contorno do plano de cera, deve ser aquecido e 
cravado no plano de cera. 
2- O garfo para dentado também pode ser utilizado, predendo-se o 
plano de cera com godiva. 
3- Arco facial em posição para a tomada da posição espacial da maxila. 
Notar o posicionamento das mãos do paciente, que auxilia na 
manutenção do assentamento da base de prova sobre o rebordo 
com os polegares, enquanto mantém o arco posicionado cm os 
dedos indicadores. 
4- O arco também determina a regulagem da distância intercondilar 
no articulador. 
5- Com o garfo posicionado no articulador e o conjunto amparado por 
um suporte telescópio, deve-se verificar se a placa de montagem 
não toca no modelo o que impediria a colocação correta do gesso 
que prende o modelo no articulador. 
 
O uso do arco facial é especialmente importante nos casos de 
reabilitações na região anterior da arcada superior, uma vez que seu 
uso registra-se uma possível discrepância do plano oclusal em relação 
ao plano horizontal, permitindo que o técnico tenha referências mais 
corretas para determinar a inclinação axial dos dentes anteriores 
durante a confecção da prótese. 
OBS: O incisivo tem que está em relação ao plano vertical em torno 
de 17° a 24°. 
 
.Montagem do modelo inferior 
1- O registro pode ser obtido com o elastômero rígido 
2- Depois deve ser levado ao modelo superior montado no articulador 
e sobre o mesmo, encaixa-se perfeitamente. Encaixa-se então o 
modelo inferior com as ranhuras para o aumento de retenção do 
gesso confeccionadas em sua base. 
3- Ajustar o pino guia do articulador, colocando-o com a marcação 
zero (linha contínua) coincidindo coma porção superior de seu 
orifício, para que o ramo superior fique paralelo ao ramo inferior 
do articulador. 
4- Com o registro interposto, os modelos devem ser firmemente 
presos para evitar que saiam de posição durante o vazamento do 
gesso que vai fixar o modelo inferior no ramo inferior do 
articulador. 
5- A base do modelo deve ser hidratada e uma quantidade de gesso 
tipo IV, suficiente apenas para prender o modelo a placa de 
montagem. 
6- O ramo inferior do articulador é então posicionado com os 
dispositivos condilares em perfeito contato com as paredes 
internas dos guias condilares e o pino guia incisal tocando na mesa 
incisal. 
7- Os fabricantes dos articuladores fornecem um elástico que pode 
ser colocado de forma a manter essa posição até a presa final do 
gesso. 
8- Após a presa final, preencher os espaços restantes entre as bases 
dos modelos e as placas de montagem com gesso comum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO GERAL (PASSO A PASSO): 
 
1- Anamnese e Exame clínico 
2- Moldagem anatômica 
3- Confecção da moldeira individual 
4- Moldagem funcional 
5- Confecção da base de prova 
6- Confecção dos planos de orientação 
7- Montagem no ASA com Arco facial 
8- Dimensão vertical 
9- Relação horizontal 
10- Seleção e montagem dos dentes artificiais 
11- Oclusão e prova dos dentes 
12- Acrilização, acabamento e polimento 
13- Entrega da prótese 
14- Proservação 
 
 
 
COMPOSIÇÃO DO ALGINATO 
- Sódio 
- Potássio 
- Trietanolamina 
 
TEMPO DE TRABALHO DO ALGINATO 
Presa rápida: 1 a 5 minutos 
Obs.: o tempo da presa varia pela temperatura da água, quanto mais alta 
a temperatura, mais rápido a presa. 
 
PREPARO DO ALGINATO 
- Proporção de um para um 
- A água é colocada primeira na cuba, para molhar e assegurar o 
molhamento das partículas de pó. 
Obs.: Se o pó for colocado primeiro, a penetração da água na cuba será 
inibida, e tomará mais tempo para a mistura ficar homogênea. 
 
 
 
 
 
DESINFECÇÃO DA MOLDEIRA 
- Iodóforo 
- Hipoclorito 
- Glutaraldeído 
 
MANIPULAÇÃO DO ALGINATO 
É um material hidrofílico, portanto a umidade do tecido não é um 
problema.

Mais conteúdos dessa disciplina