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Estudo dirigido Adrenérgicos

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Estudo dirigido – Farmacologia adrenérgica
1- Qual o neurotransmissor envolvido na transmissão adrenérgica? Que parte do sistema nervoso autônomo está envolvida na transmissão adrenérgica?
R= A noradrenalina, que ativa os receptores adrenérgicos. A parte do sistema nervoso autônomo envolvida nessa transmissão é o simpático, responsável pelas respostas ativas como o estresse, luta e fuga.
2- Quais os receptores envolvidos na neurotransmissão adrenérgica? Cite suas divisões, seus principais locais no corpo e suas ações quando estimulados:
R= Os receptores adrenérgicos, divididos em receptores alfa (α1, α2) e beta (β1, β2, β3). 
Os receptores α1 estão presentes nos vasos sanguíneos, coração, olhos. Quando estimulados, promovem a contração dos vasos periféricos aumentando a resistência vascular, promovem midríase por meio da contração do músculo dilatador da pupila e a ereção dos pelos. 
Os receptores α2 estão presentes no SNC, células adiposas, TGI, pâncreas, rins e olhos. Quando estimulados promovem a inibição da liberação de insulina, inibição da lipólise, contração de alguns músculos lisos vasculares e estimulação de agregação plaquetária.
Os receptores β1 estão presentes no coração. Quando estimulados promovem cronotropismo positivo (aumento da frequência cardíaca) e inotropismo positivo (aumento da força de contração) e também aumenta a liberação da renina.
Os receptores β2 estão presentes no trato respiratório (pulmões) e genitourinário, músculos lisos, vasos musculares e fígado. Quando estimulados promovem relaxamento do trato respiratório (broncodilatação), relaxamento dos vasos musculares facilitando a irrigação dos músculos, estimulação da glicogenólise da liberação de insulina, podendo provocar tremores caso caia na corrente sanguina e tenha efeitos sistêmicos.
Os receptores β3 estão presentes nas células adiposas. Quando ativados provocam estimulação da lipólise.
3- Quais os mecanismos de inativação do neurotransmissor adrenérgico após sua interação com receptores pós-sinápticos?
R= A inativação do neurotransmissor adrenérgico pode ocorrer através de dois mecanismos: por recaptação ou inativação enzimática. 
4- Quais as enzimas que inativam o neurotransmissor adrenérgico?
R= Monoamina Oxidase (MAO), e a Catecol-O-metiltransferase (COMT).
5- O que aconteceria se o neurotransmissor não fosse inativado após interagir com os receptores pós-sinápticos?
R= O neurotransmissor adrenérgico deve ser inativado rapidamente, pois caso isso não ocorra, haveria excesso de sua ação e isso destruiria a homeostase levando o organismo a uma exaustão por estímulo contínuo. 
6- Defina “fármacos simpaticomiméticos”:
R= São fármacos que simulam os efeitos da adrenalina e noradrenalina.
7- Defina e dê exemplos de agonistas adrenérgicos de ação direta, de ação indireta e de ação mista:
R= Os agonistas de ação direta são os que atuam diretamente nos receptores adrenérgicos. Os fármacos de ação direta são: noradrenalina, salbutamol. 
Os agonistas de ação indireta são os que não afetam diretamente os receptores pós-sinápticos, podendo atuar impedindo a recaptação do neurotransmissor ou promovendo a inativação enzimática. Os fármacos de ação indireta são: anfetamina, tiramina.
Os agonistas de ação mista podem atuar das duas formas. Os fármacos de ação mista são: efedrina, metaraminol.
8- Cite os efeitos da adrenalina sobre o coração, músculos, pulmão, vasos sanguíneos (PA), metabolismo de lipídios e metabolismo de carboidratos:
R= Os efeitos da adrenalina sobre o coração é o aumento da frequência Cardíaca (cronotropismo +) e aumento da força de contração (inotropismo +). Sobre os pulmões ela age promovendo o relaxamento do musculo liso, causando uma broncodilatação. A ação da adrenalina nos vasos sanguíneos periféricos é uma vasoconstrição, elevando a PA e a RVP. Nos vasos centrais ela promove vasodilatação, irrigando os músculos. Sobre o metabolismo de lipídios e carboidratos, ela age estimulando a lipólise, mobiliza reservas de glicogênio e gordura para suprir a demanda energética, diminui a secreção de insulina
9- Quais as principais indicações da adrenalina na prática clínica? Explique por que:
R= Asma: A adrenalina administrada nos episódios asmáticos promove a broncodilatação dos músculos brônquicos nos pulmões facilitando assim a respiração do paciente. 
Anafilaxia: Nos casos de uma reação alérgica, a adrenalina é indicada por seus efeitos sobre os receptores alfa adrenérgicos, que vão atuar aumentando a resistência vascular periférica e elevando a pressão arterial; e beta adrenérgicos, promovendo broncodilatação e efeitos cronotrópicos e inotrópicos positivos. 
Hipotensão: A adrenalina nos episódios de hipotensão, vai elevar a RVP aumentando assim o retorno do sangue ao coração (PA), e também aumenta a frequência e força de contração do coração. 
10- Quais os principais efeitos adversos da adrenalina?
R= Os principais efeitos são: Palpitações, taquicardia, hiperemia, tonteira, tremores – Esses efeitos normalmente são leves. Outros efeitos: Hipotensão ortostática, arritmias, hipertensão, angina, náusea e vômitos. 
11- Utilize a mesma linha de raciocínio das questões anteriores (9 e 10) e cite os efeitos dos fármacos abaixo, seus mecanismos de ação (receptores envolvidos, enzimas, etc.), suas indicações terapêuticas e seus principais efeitos adversos:
a) Dopamina, Isoproterenol, Noradrenalina, Fenilefrina, Metildopa, Salbutamol, anfepramona e femproporex, efedrina, selegilina:
Dopamina – Mecanismos de ação: A dopamina atua sobre os receptores dopaminérgicos nos leitos vasculares renais, mesentéricos, coronários e intracerebrais e produz vasodilatação, promovendo o aumento da perfusão renal. Efeitos: Dependem da dose - Com baixas doses promovem vasodilatação. Com doses baixas ou moderadas também exerce um efeito inotrópico (+) no miocárdio devido ação direta sobre os receptores β1, podendo aumentar a pressão sistólica. Com doses mais elevadas estimula os receptores α-adrenérgicos, com aumento da resistência periférica e vasoconstrição renal. Não atravessa a barreira hematoencefálica. Metabolizada no fígado, rins e plasma a compostos inativados por monoaminoxidase (MAO) e a catecol-O-metiltransferase (COMT). Indicações: Hipotensão aguda, choque cardiogênico, insuficiência cardíaca e insuficiência renal. Principais efeitos adversos: Dor no peito, dispnéia, taquicardia ou palpitações, hipotensão, arritmias com doses elevadas. 
Isoproterenol – Mecanismo de ação:  É uma catecolamina sintética, agonista não-seletivo e seus efeitos farmacológicos são em parte, devido à estimulação através dos receptores beta-adrenérgicos da enzima que catalisa a conversão da ATP para o AMP cíclico. Níveis aumentados de AMP cíclico está associado com o relaxamento do músculo liso brônquico e inibição da libertação de mediadores de hipersensibilidade imediata das células. Efeitos: Promove importante aumento do cronotropismo, broncodilatação, vasodilatação renal, mesentérica e músculo esquelética, com redução da pressão arterial diastólica. Tempo de ação: Apresenta ação curta pois é eficientemente biotransformada pela enzima COMT. Indicações: É utilizado no tratamento de arritmia cardíaca, choque, broncoespasmo, hipertensão pulmonar e insuficiência ventricular direita. Principais efeitos adversos: Tonturas, rubor, cefaleia, tremores leves, náuseas, nervosismo, palidez, sudorese, fraqueza, taquicardia. 
Noradrenalina – Mecanismo de ação: A noradrenalina, interage predominantemente com receptores alfa-adrenérgicos, exercendo de maneira significativa um efeito vasopressor por meio de ação direta. Efeitos: incluem a estimulação do coração e sistema nervoso central, vasoconstrição dos vasos sanguíneos que irrigam a pele a as membranas, dilatação dos brônquios e dos vasos sanguíneos que irrigam os músculos esqueléticos, e modulação do metabolismo. Indicações: Tratamento do choque séptico. Também pode ser utilizada no choque cardiogênico, assim como no tratamento inicial do choque hipovolêmico grave, até queocorra o restabelecimento da volemia. Principais efeitos adversos: Hipertensão arterial, intensa vasoconstrição, taquicardia, arritmias, etc. 
Fenilefrina – Mecanismo de ação: É um agonista seletivo do receptor adrenérgico alfa1 presente nos vasos sanguíneos, coração e olhos. Tem efeito vasopressor por meio de ação direta. Efeitos: Apresenta vasoconstrição e midríase (dilatação da pupila) por ativação dos receptores alfa 1.  A constrição dos vasos dilatados da mucosa nasal, reduz o fluxo sanguíneo e diminui o volume de secreção produzida. Aumenta também a força e tonicidade do coração, melhorando a sua capacidade funcional. Indicações: Descongestionante nasal, vasoconstritor oftálmico e agente cardiotônico. Principais efeitos adversos: Calor, perda de Apetite, erupção cutânea, coceira, insônia, formigamento e vermelhidão, Palpitações, aumento dos batimentos do coração.
Metildopa – Mecanismo de ação: Acredita-se a metildopa exerce seu efeito anti-hipertensivo por estimulação dos receptores alfa-adrenérgicos centrais, mediante seu metabólito, a a-metil-norepinefrina; dessa forma, inibe a transmissão simpática em direção ao coração, rins e sistema vascular periférico. Efeitos: Age reduzindo a resistência vascular, e consequentemente diminuindo a pressão arterial, sem causar grandes alterações na função cardíaca. Indicações: Anti-hipertensivo, sendo o medicamento de escolha para tratamento de hipertensão em mulheres gravidas, pois não há evidência clínica de que a Metildopa causasse anormalidades fetais. Principais efeitos adversos: Hipotensão, sonolência, secura na boca, cefaleia, diarreia, impotência. 
Salbutamol – Mecanismo de ação: O Salbutamol é da classe de fármacos agonistas β2 seletivos de curta duração. Esses fármacos tem ação broncodilatadora através da ativação do receptor β2-adrenérgico (pulmões) acoplado a proteína G na superfície celular. A ativação desse receptor leva ao aumento da enzima que catalisa a conversão de ATP em AMPc. O AMPc inibe a liberação de cálcio dos depósitos intracelulares e reduz o influxo de cálcio através da membrana, auxiliando o relaxamento da musculatura lisa e a broncodilatação. Efeitos: Apresentam propriedades broncodilatadoras, podendo também suprimir liberação de leucotrienos e de histamina dos mastócitos do tecido pulmonar, diminuir a permeabilidade vascular e inibir a fosfolipase A2. Indicações: Alívio do broncospasmo, na asma brônquica de qualquer tipo, bronquite crônica e enfisema. Principais efeitos adversos: Tremores, nervosismo, dor de cabeça, cãibras musculares, palpitações. Além disso podem ser identificadas taquicardia, arritmias, rubor, isquemia do miocárdio, e os distúrbios do sono e do comportamento. Em alguns casos pode diminuir a frequencia cardiaca e a baixa da pressão arterial.
Anfepramona – Mecanismo de ação: Também conhecida como dietilpropiona, é um fármaco anorexígeno. Possui atividade similar mas de menor potência estimulante à anfetamina . Tem ação no Sistema Nervoso Central produzindo efeito anorexígeno-saciogênico ao atuar no centro hipotalâmico da saciedade por vias noradrenérgicas e dopaminérgicas. Efeitos: Atua na liberação da noradrenalina que age nos núcleos hipotalâmicos laterais inibindo a fome. Tem potencial de dependência e gera tolerância, além de alterações psíquicas. A anfepramona gera sensação de bem-estar e euforia, aumentando o batimento cardíaco e diminuindo o sono, a fadiga e a fome, o que acaba tornando atraente seu consumo fora das prescrições médicas. O efeito do medicamento diminui com seu uso. Indicações: Obesidade exógena, Sobrepeso patológico (em associação com dietas adequadas). Principais efeitos adversos: Boca seca, constipação intestinal, irritabilidade, insônia e mais raramente taquicardia e hipertensão arterial. Foi retirada do mercado farmacêutico brasileiro em 2011 pela ANVISA.
Femproporex – Mecanismo de ação: É uma droga estimulante que aumenta a ação da noradrenalina no núcleo cerebral responsável pela sensação de fome, o que reduz o apetite. O sítio de ação é, provavelmente, o centro hipotalâmico lateral. Efeitos: Causa depressão do apetite e diminuição da acuidade pelo sabor e odor, o que leva a uma redução da ingestão de alimentos. Ocasiona aumento da atividade física, o que também contribui para a perda de peso. Indicações: Tratamento de obesidade. Principais efeitos adversos: Pode ocasionar alucinações, delírios e doenças psicóticas que poderiam levar a pessoa a comportamento violento ou suicida. Também pode criar dependência. Podendo causar ainda: insônia, nervosismo, irritação,  ansiedade e agitação, tremores, náuseas, fadiga, depressão, complicações cardiovasculares, boca seca.
Efedrina – Mecanismo de ação: A efedrina é um composto simpaticomimético que atua nos receptores α e β adrenérgicos, tanto de forma direta como de forma indireta. O principal mecanismo de ação indireto, consiste na libertação de noradrenalina dos neurónios simpáticos periféricos e, possivelmente, a inibição da recaptação da noradrenalina. Efeitos: A estimulação dos receptores α no músculo liso conduz à vasoconstrição. A estimulação dos receptores β1 que se encontram no tecido cardíaco, conduz a um aumento da frequência cardíaca e a força de contração do miocárdio. A estimulação de receptores β2 no músculo liso brônquico causa broncodilatação. A efedrina consegue atravessar a Barreira Hemato-encefálica, sendo um estimulante do SNC, estimulando a libertação de noradrenalina, dopamina e em menor grau a serotonina, conduzindo a um aumento da vigilância, agitação, excitação e numa diminuição do cansaço. A estimulação dos receptores β1, β 2 e β 3 adrenérgicos é que é responsável pelo efeito no tecido adiposo, provocando perda de peso, sendo este um dos grandes usos da efedrina. Indicações: Alívio temporário de falta de ar, aperto no peito, chiado e asma brônquica. Descongestionante nasal e broncodilatador. Principais efeitos adversos: Tonturas, dor de cabeça, náuseas, nervosismo, tremor, perda de apetite, inquietação, insônia, irritação do estômago, reações alérgicas graves. 
Selegilina – Mecanismo de ação: É um inibidor seletivo e irreversível da monoamina oxidase de tipo B (MAO-B) que previne a degradação da dopamina no cérebro.
Também inibe a recaptação de dopamina no receptor dopaminérgico pré-sináptico. Estes efeitos potencializam a função dopaminérgica no cérebro e ajudam a compensar e a prolongar o efeito exógeno e endógeno da dopamina. Efeitos: Nos estadios iniciais da doença de Parkinson, a selegilina impede a degradação da dopamina e, deste modo, prolonga a sua ação, retardando a necessidade de administrar levodopa. Indicações: Selegilina é utilizado no tratamento da doença de Parkinson ou Parkinsonismo sintomático ou em associação à levodopa isolada ou associada a um inibidor da dopa-descarboxilase. Principais efeitos adversos: Alteração do humor, hipersexualidade, Perturbação ligeira e transitória do sono, tonturas, cefaleias, Hipotensão postural, Náuseas, boca seca.
b) Prazosina, doxazosina, indoramina, terazosina:
Prazosina - Mecanismo de ação: É uma droga alfa-bloqueadora seletiva que antagoniza os efeitos da adrenalina e da noradrenalina, ao se ligar aos receptores alfa e bloquearem sua ligação. Efeitos: Promovem redução na resistência vascular periférica total por meio do relaxamento da musculatura lisa arterial e venosa, diminuindo assim a pressão arterial. Indicações: Indicado como segunda ou terceira droga no tratamento da hipertensão arterial comumente associada a um beta-bloqueador ou a um diurético ou a ambos. Principais efeitos adversos: fraqueza, tontura, cefaleia, náusea, palpitações, sonolência. 
Doxazosina - Mecanismo de ação: Promove o bloqueio seletivo dos receptores alfa-1. A doxazosina antagoniza competitivamente os efeitos pressóricos da fenilefrina (alfa-agonista) e da norepinefrina. A doxazosina e a prazosina atuam de forma semelhante para antagonizar a fenilefrina. Efeitos: Os efeitos anti-hipertensivos resultam da redução da resistência vascular periférica, promovendo vasodilataçãopor meio de bloqueio seletivo dos receptores alfa1, localizados nos vasos sanguíneos.. O tônus muscular liso é mediado pelo receptor alfa1, que está presente em grande quantidade no estroma prostático, cápsula prostática e colo da bexiga. O bloqueio do receptor alfa-1 diminui a resistência uretral e pode aliviar a obstrução e os sintomas da HPB. Indicações: Tratamento de Hiperplasia Prostática Benigna e Hipertensão. Principais efeitos adversos: Tontura, dor de cabeça, inchaço, astenia, sonolência, náusea, rinite, vertigem, sensação de fraqueza e cansaço.
Indoramina - Mecanismo de ação: É um antagonista alfa1 adrenérgico que normalmente é usado como agente anti-hipertensivo. Se ligam aos receptores alfa1 bloqueando a ação dos agonistas. Efeitos: Promovem vasodilatação dos vasos e artérias ao se ligar aos receptores alfa1, dessa forma, acabam controlando a Pressão arterial. Indicações: Tratamento de hipertensão, podendo ser usado na hiperplasia benigna da próstata. Principais efeitos adversos: Sonolência, tonturas, boca seca, congestão nasal, dor de cabeça, fadiga, hipotensão postural. 
Terazosina - Mecanismo de ação: Terazosina pertence à classe de medicamentos conhecidos como bloqueadores seletivos dos receptores adrenérgicos alfa-1. Sobre o coração, e o tônus do musculo liso da próstata, age principalmente por antagonismo competitivo dos receptores adrenérgicos alfa-1. Efeitos: Melhorar a urodinâmica em doentes com obstrução crónica na HPB, e no coração, relaxamento dos vasos sanguíneos periféricos produzindo normalmente uma diminuição inicial gradual da tensão arterial seguida de uma ação anti-hipertensora.. Indicações: Tratamento da hipertensão leve a moderada e tratamento sintomático da obstrução urinária causada pela hiperplasia benigna da próstata. Principais efeitos adversos: Nervosismo, sonolência, palpitações, taquicardia, hipotensão postural, dispneia, congestão nasal, sinusite, náuseas, diarreia.
c) Propranolol, atenolol, carvedilol, betaxolol, nebivolol
Propranolol - Mecanismo de ação: O propranolol é um betabloqueador adrenérgico não seletivo, que bloqueia o efeito agonista dos neurotransmissores simpáticos de forma competitiva sobre os receptores β1 e β2. Efeitos: Quando os sítios receptores beta-adrenérgicos são bloqueados, as respostas cronotrópica, inotrópica e vasodilatadora do estímulo beta-adrenérgico são diminuídas. Entre os fatores que podem contribuir para a ação anti-hipertensiva, estão a diminuição do débito cardíaco e redução da secreção de renina pelos rins, sendo contra indicado para doentes asmáticos, pois pode provocar bronco constrição nos pulmões. Indicações: Tratamento da hipertensão, pacientes com angina pectoris , arritmias cardíacas, glaucoma, prevenção da enxaqueca, tremores de ansiedade. Principais efeitos adversos: Insuficiência cardíaca, hipotensão, 
fadiga, broncoconstrição, hipoglicemia. 
Atenolol - Mecanismo de ação: O Atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo. Possui efeitos inotrópicos negativos e, é provável que sua ação na redução da frequência e contratilidade cardíacas faça com que ele se mostre eficaz na eliminação ou redução de sintomas de paciente com angina. Efeitos: Redução do débito cardíaco por meio de cronotropismo e inotropismo negativo, através do antagonismo sobre os receptores β1 no coração. Indicações: Controle da hipertensão arterial; controle da angina pectoris; controle de arritmias cardíacas; tratamento do infarto do miocárdio. Principais efeitos adversos: hipotensão postural que pode estar associada à síncope, extremidades frias.Pouco risco de broncoconstrição (de acordo com a dose), fadiga, hipoglicemia, vertigem, alterações de humor, boca seca.
Carvedilol - Mecanismo de ação: É um antagonista de ação múltipla, com propriedades betabloqueadora não seletiva, e alfabloqueadora. Além de bloquear os receptores adrenérgicos β1 e β2, exerce também um efeito antagonista no receptor α1, o que lhe confere o beneficio adicional de reduzir a tensão arterial, devido ao efeito vasodilatador que provoca este antagonismo. Efeitos: Reduz a resistência vascular periférica por vasodilatação mediada pelo bloqueio alfa1 e suprime o sistema renina-angiotensina-aldosterona devido ao bloqueio beta. Indicações: Tratamento da hipertensão arterial, Insuficiência Cardíaca, demonstrando eficácia clínica no controle das crises de angina do peito. Principais efeitos adversos: Tonturas, cefaleia e fadiga, geralmente leves e no início do tratamento, bradicardia, hipotensão postural, broncoconstrição. 
Betaxolol - Mecanismo de ação: Um agente bloqueador seletivo do receptor B1-adrenérgico. Além dos seus efeitos cardiovasculares, o betaxolol reduz a pressão intraocular por redução da produção de humor aquoso. Efeitos: Quando oralmente administrada os agentes bloqueadores beta-adrenérgicos reduzem os batimentos cardíacos em pacientes saudáveis e em pacientes com doença cardíaca. Quando instilado no olho, reduz a pressão intraocular elevada bem como a normal, associada ou não com glaucoma. O cloridrato de betaxolol tem efeitos mínimos nos parâmetros cardiovasculares e pulmonares. Indicações: Tratamento da hipertensão e glaucoma crônico de ângulo aberto.  Principais efeitos adversos: Desconforto ocular transitório, lacrimejamento, secura do olho, eritema, inflamação, secreção, dor ocular, diminuição da acuidade visual.
Nebivolol - Mecanismo de ação: É um betabloqueador β1 seletivo e vasodilatador usado no tratamento de hipertensão arterial e como protetor do coração após falência ventricular esquerda. Estimula a liberação de óxido nítrico pelo endotélio vascular e antagoniza a adrenalina nos receptores B1 do coração. Efeitos: Produzem efeitos cronotrópicos e inotrópicos negativos por antagonizar o receptor B1 no coração. O óxido nítrico liberado promove vasodilatação nas arteríolas. A redução na pós-carga, sem aumento no consumo de oxigênio cardíaco, permite que o coração bombeie mais sangue por minuto com menos esforço, prevenindo assim a hipertrofia ventricular. Indicações: Tratamento da hipertensão arterial e insuficiência cardíaca em idosos. Principais efeitos adversos: pesadelos, depressão, cefaléias, tonturas, bradicardia, fadiga, edema.

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