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OAB1FASE DIR TRIB AULA 01

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1 
 
 
 
 
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2 
PROF. EDUARDO SABBAG 
 
DOUTOR EM DIREITO TRIBUTÁRIO – PUC/SP 
DOUTOR EM LÍNGUA PORTUGUESA – PUC/SP 
PROFESSOR DE DIREITO TRIBUTÁRIO (UNIVERSIDADE MACKENZIE/SP) 
ADVOGADO TRIBUTARISTA 
 
DICAS DE ESTUDO 
DO PROF. SABBAG 
 
 
TRIPÉ DO ESTUDO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
1ª FASE DA OAB XXIV EXAME 
1. CADERNO (AULA + Slides/ÁREA DO ALUNO) 
2. TEXTO DE LEI (CTN + CF) 
3. TESTES 
 
TESTE 1 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
+ 
DIREITO EMPRESARIAL 
 
1. Determinada pessoa física adquire de outra um estabelecimento comercial e segue na exploração de suas 
atividades, cessando ao vendedor toda a atividade empresarial. Nesse caso, em relação aos tributos devidos 
pelo estabelecimento comercial até a data da aquisição do referido negócio jurídico, o novo adquirente res-
ponde (...) 
 
A) pela metade dos tributos. 
B) subsidiariamente pela integralidade dos tributos. 
C) integralmente por todos os tributos. 
D) solidariamente, com o antigo proprietário, por todos os tributos. 
 
Passemos às explicações: (...) 
 
TESTE 2 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
+ 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
2. Conforme a Constituição Federal, o veículo legislativo adequado para dispor sobre conflitos de compe-
tência entre os entes políticos em matéria tributária é a: 
 
A) medida provisória. 
 
 
 
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3 
B) lei complementar. 
C) emenda constitucional 
D) lei ordinária. 
 
Passemos às explicações: 
 
 
 
 
 
TESTE 3 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
+ 
DIREITO FALIMENTAR 
 
3. Determinado contribuinte, proprietário de único imóvel residencial localizado no município do Salva-
dor/BA, destinado à residência da família, está em mora com o IPTU e taxas incidentes sobre o imóvel desde 
2011. Devidamente inscrito o débito em dívida ativa e extraída a certidão, foi proposta a execução fiscal. 
Como forma de garantia da execução fiscal, foi penhorado o próprio imóvel, que está hipotecado para ins-
tituição financeira desde 2006, como garantia de pagamento de mútuo imobiliário. Considerando estes fatos, 
é CORRETO afirmar que 
 
A) o imóvel é bem de família e não pode ser penhorado em sede de execução fiscal por dívidas de IPTU e taxas 
sobre ele incidentes. 
B) o crédito com garantia real prefere ao crédito tributário, e a instituição financeira poderá opor embargos de terceiro 
para desconstituir a penhora. 
 
 
 
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4 
C) o crédito tributário não tem preferência sobre o crédito hipotecário, uma vez que a hipoteca é anterior ao crédito 
tributário cobrado. 
D) configura a hipótese de exceção à impenhorabilidade do bem de família, além de ter o crédito tributário preferên-
cia sobre os créditos com garantia real. 
 
TESTE 4 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
+ 
DIREITO SUCESSÓRIO 
 
4. Considerando a responsabilidade por sucessão “mortis causa”, é CORRETO afirmar que 
 
A) O espólio é pessoalmente responsável pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão. 
B) O espólio é responsável pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura do inventário ou arrolamento. 
C) O espólio responde pessoalmente pelos tributos devidos pelo de cujus após a data da abertura da sucessão. 
D) O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro não são responsável pelos tributos devidos pelo de cujus após 
a abertura da sucessão. 
 
TESTE 5 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
+ 
DIREITO INTERNACIONAL 
 
5. Na hipótese de a União, mediante tratado internacional, abrir mão de tributos de competência de Estados 
e Municípios, nos termos do decidido pelo Supremo Tribunal Federal (RE 229.096), é CORRETO afirmar que 
 
A) se caracteriza a denominada isenção heterônoma, vedada nos termos do art. 151, III, da Constituição Federal. 
B) se caracteriza a violação ao princípio federativo, objeto de cláusula pétrea, nos termos do art. 60, § 4º , I, da 
Constituição Federal. 
C) o tratado é válido, desde que acompanhado de medidas de “compensação tributária” em favor dos Estados e 
Municípios prejudicados. 
D) se insere a medida na competência privativa do Presidente da República, sujeita a referendo do Congresso 
Nacional, com prevalência dos tratados em relação à legislação tributária interna. 
 
TESTE 6 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
+ 
DIREITO FALIMENTAR 
 
6. A falência da sociedade XYZ Ltda. foi decretada em 5/6/2014. Nessa data, a pessoa jurídica já possuía dois 
imóveis hipotecados para garantia de dívidas diversas. A União tem créditos tributários a receber da socie-
dade, inscritos em dívida ativa em abril de 2013. 
 
A) A União tem direito de preferência sobre todo e qualquer credor, porque o crédito tributário foi inscrito em dívida 
ativa antes da decretação da falência. 
B) A União tem direito de preferência sobre os credores com garantia real, pois o crédito tributário prefere a qualquer 
outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição. 
C) A União tem de respeitar a preferência dos credores hipotecários, no limite do valor dos bens gravados. 
D) A União tem de respeitar a preferência dos credores hipotecários, no limite do valor das dívidas garantidas pelas 
hipotecas. 
 
Uma pergunta decisiva... 
E se a cobrança múltipla ocorrer no contexto de FALÊNCIA do devedor? 
Desde já, devemos saber que a ordem de preferência dos créditos tributários NÃO é a mesma em caso de falência 
ou fora de hipótese de falência. 
 
Análise do Inciso I do Parágrafo Único do Art. 186: 
 
 
 
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5 
 
Art. 186. (...) Parágrafo único – Na falência: 
 
I – o crédito tributário NÃO prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos 
termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado; 
 
 
 
 
 
Em resumo: 
 
Diante do exposto 
– e de modo mais abrangente –, 
podemos assim organizar 
a corrida arrecadatória: 
 
A ordem a ser seguida, na FALÊNCIA, é a seguinte: 
1º créditos extraconcursais (art. 84 da Lei n. 11.101/2005: aqui se incluem os créditos trabalhistas/acidentários de-
vidos APÓS a quebra; os créditos tributários devidos APÓS a quebra); 
2º créditos concursais (art. 83 da Lei n. 11.101/2005): 
 
2.1 créditos trabalhistas/acidentários devidos ANTES da quebra [limitados à quantia equivalente a 150 (cento e 
cinquenta) salários-mínimos, para créditos trabalhistas]; 
2.2 créditos com garantia real; 
2.3 créditos tributários devidos ANTES da quebra; 
 
 
 
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6 
2.4 créditos com privilégios (especial e, após, geral); 
2.5 créditos quirografários [incluindo os créditos trabalhistas no saldo que extrapola a quantia de 150 (cento e cin-
quenta) salários-mínimos]; 
2.6 multas tributárias; 
2.7 créditos subordinados. 
 
TESTE 7 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
+ 
DIREITO FALIMENTAR 
 
7. Assinale a opção CORRETA acerca das garantias e privilégios do crédito tributário: 
 
A) De acordo com o CTN, as garantias atribuídas ao crédito tributário alteram a sua natureza, bem como a da 
obrigação tributária correspondente. 
B) A cobrança judicial do crédito tributário, embora não se subordine a concurso de credores, está sujeita à habili-
tação em falência, recuperação judicial, inventário ou arrolamento. 
C) Denominam-se concursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores acontecidos durante processo 
falimentar, bem como após a extinção deste. 
D) No processo falimentar, o crédito tributário não prefere às importâncias passíveis de restituição, nos termos da 
lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado. 
 
TESTE 8 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
+ 
DIREITO CIVIL 
 
8. Determinada pessoa, havendo arrematado imóvel em leilão judicial ocorrido em processo de execução 
fiscal para a cobrança de Imposto Predial Urbano, vem a sofrer a exigência pelo saldo devedor da execuçãonão coberto pelo preço da arrematação. Essa exigência é: 
 
A) Legal, pois o arrematante é sucessor do executado em relação ao imóvel, e em sua pessoa fiscal ficam sub-
rogados os créditos dos tributos incidentes sobre o mesmo imóvel. 
B) Ilegal, pois o crédito do exequente se sub-roga sobre o preço da arrematação, exonerando o arrematante quanto 
ao saldo devedor. 
C) Legal, pois o valor pago pelo arrematante não foi suficiente para a cobertura da execução. 
D) Legal, pois a arrematação não pode causar prejuízo ao Fisco. 
 
TESTE 9 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
+ 
DIREITO SUCESSÓRIO 
 
9. Nos autos de uma ação de divórcio, os ex-cônjuges, casados em regime de comunhão total de bens, 
dividiram o patrimônio total existente da seguinte maneira: o imóvel situado no Município X, no valor de R$ 
50.000,00, pertencerá ao ex-marido, enquanto o imóvel situado no Município Y, no valor de R$ 30.000,00, 
pertencerá à ex-esposa. Assinale a alternativa correta quanto à tributação incidente nessa partilha: 
 
A) O tributo a ser recolhido será o ITCMD, de competência do Estado, e incidirá sobre a base de cálculo no valor 
de R$ 10.000,00. 
B) O tributo a ser recolhido será o ITBI, sobre ambos os imóveis, cada qual para o município de localização do bem. 
C) O tributo a ser recolhido será o ITBI, de competência do Município, e incidirá sobre a base de cálculo no valor de 
R$ 10.000,00. 
D) Não há tributo a ser recolhido, pois, como o regime de casamento era o da comunhão total de bens, não há 
transferência de bens, mas simples repartição do patrimônio comum de cada ex-cônjuge. 
 
TESTE 10 
 
 
 
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7 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
+ 
DIREITO CIVIL 
 
10. Fulano de Araújo, proprietário de um único imóvel em que reside com sua esposa, no Município do Rio 
de Janeiro, é réu em ação de execução fiscal promovida pela Fazenda Pública Municipal por falta de paga-
mento do IPTU. Tendo em vista as disposições gerais contidas no Código Tributário Nacional acerca do 
crédito tributário, assinale a alternativa correta: 
 
A) O imóvel residencial próprio do casal é impenhorável, não devendo responder por qualquer tipo de dívida. 
B) Os bens e rendas do sujeito passivo respondem pelo pagamento de todo crédito de natureza tributária, sem 
comportar exceções. 
C) Bens gravados por ônus real ou por cláusulas de inalienabilidade não podem ser alcançados para saldar dívidas 
tributárias. 
D) A impenhorabilidade do bem de família não é oponível em face da cobrança do Imposto Predial Territorial Urbano. 
 
TESTE 11 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
+ 
DIREITO CIVIL 
 
11. Três irmãos são donos de um imóvel, em proporções iguais. Em relação ao IPTU, cada irmão: 
 
A) Só pode ser cobrado pelo Fisco na razão de 33,33% do imposto. 
B) É devedor solidário em relação ao todo do imposto. 
C) É devedor na razão de 33,3% do imposto e responsável subsidiário pelo restante. 
D) Não pode ser cobrado judicialmente pela parte de outro irmão que tenha recursos para pagá-la. 
 
4) a interrupção da prescrição prejudica ou favorece a todos. 
 
TESTE 12 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
+ 
DIREITO PENAL 
 
12. Ricardo, com quinze anos de idade, traficou entorpecentes por três meses, obtendo uma renda de R$ 
20.000. Informado pela autoridade competente, um auditor da Receita Federal do Brasil efetuou lançamento 
contra o menor. Tendo como referência essa situação hipotética, assinale a opção CORRETA. 
 
A) O tráfico de entorpecente é ato ilícito, sendo responsáveis pelos prejuízos dele decorrentes, nos termos da lei 
civil, os pais de Ricardo, que deverão recolher o tributo a título de sanção cível. 
B) A capacidade tributária independe da capacidade civil, de modo que é correto o lançamento contra o menor que, 
no caso, percebeu remuneração que pode ser considerada renda. 
C) O tráfico de entorpecente é atividade que gera proveito econômico, o que justifica torná-lo fato gerador de tributo, 
não podendo, no entanto, Ricardo, por ser incapaz, sofrer lançamento, devendo a renda percebida ser imputada 
aos seus pais. 
D) O tráfico de entorpecente, por ser crime, não pode ser objeto de tributação, pois o pagamento de imposto em tal 
hipótese significaria que o Estado estaria chancelando uma atividade ilícita, sendo, portanto, insubsistente o lança-
mento. 
TESTE 13 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
+ 
DIREITO EMPRESARIAL 
 
13. Em nosso sistema tributário, a presunção de fraude à execução somente pode ser invocada pela Fazenda 
Pública nos casos de alienação 
 
 
 
 
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A) ou oneração de bens do sujeito passivo após a inscrição do débito fiscal como dívida ativa. 
B) de bens do sujeito passivo após a inscrição do débito fiscal como dívida ativa. 
C) ou oneração de bens do sujeito passivo após a distribuição da execução fiscal. 
D) de bens do sujeito passivo após a distribuição da execução fiscal. 
 
Muito obrigado! 
#Estude mais, Estudo sempre!# 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO: 
01) C. 
02) B 
03) D 
 
COMENTÁRIOS: No tocante à Lei nº 8.009/1990, que discorre sobre o bem de família, assim como sobre a impe-
nhorabilidade destes bens, é importante mencionar que, referente ao crédito tributário relacionado ao imóvel familiar, 
há uma exceção, conforme dispõe o inciso IV do artigo 3º da Lei nº 8.009/1990. No caso da dívida tributária se 
referir ao próprio bem de família (IPTU, ITR, contribuições de melhorias ou taxas do imóvel), neste caso, o contri-
buinte poderá perdê-lo, pois o bem de família poderá ser objeto de penhora para assegurar o pagamento do crédito 
tributário. 
 
04) A. 
05) D. 
06) C. 
07) Comentários: 
À luz do artigo 183, paragrafo único do CTN, a natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário não altera a 
natureza deste nem a da obrigação tributária a que corresponda, o que torna a resposta (A) incorreta. 
Segundo o artigo 187 do CTN, a cobrança judicial do crédito tributário não está sujeita a concurso de credores ou 
habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento, por essa razão a alternativa (B) 
está incorreta. 
A opção (C) está incorreta, porque são extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocor-
ridos no curso do processo de falência, conforme discrimina o artigo 188 do CTN. 
A assertiva (D) está correta, pois se encontra em conformidade com o artigo 186, parágrafo único, I, do CTN: “Na fa-
lência: o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos 
ditames da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado”. 
08) B 
Comentário: Se a aquisição do bem imóvel for por arrematação em hasta pública, o parágrafo único do artigo 130 
do CTN determina que os créditos tributários sub-rogam-se no respectivo preço. Assim, se um sujeito arrematar um 
imóvel por R$ 100.000 em hasta pública, e existir uma dívida de R$ 50.000 de IPTU, esta dívida sub-rogar-se-á no 
valor arrematado. (...) 
O parecer do STJ é pela não responsabilização do arrematante quanto às dívidas do bem arrematado, entendendo 
assim, ainda que o valor da dívida seja superior ao valor arrematado, uma vez que o arrematante se exime de 
quaisquer responsabilidades ao receber o imóvel livre de ônus tributário. Os débitos devem ser quitados com o 
produto da arrematação, por isso a resposta (B) está correta. 
 
09) Gabarito: A 
Comentário: Quando o patrimônio é dividido exatamente pela metade, correspondente a cada um dos cônjuges,não há que se falar em incidência de ITBI ou ITCMD. Com efeito, nesse caso não existe transmissão de propriedade, 
mas tão somente a partilha de bens pertencentes aos cônjuges, pois o percentual já era parte integrante do patri-
mônio de cada qual das partes. Acontece, entretanto, que, em alguns casos, durante a partilha de bens, por conve-
niência dos envolvidos, um dos cônjuges resolve ficar com uma parte do patrimônio que corresponda a mais da 
metade do que lhe caberia, se a partilha fosse realizada pelas regras impostas pelo regime de bens. (...) 
Assim, nessas situações, há nítida transmissão de propriedade ao outro cônjuge, devendo-se, logo, analisar a qual 
Ente Federativo incumbirá o recolhimento do tributo sobre a respectiva diferença da sua parte cabível. Se a trans-
missão ocorrer por ato jurídico bilateral estabelecido pelas vontades do doador e do donatário (art. 1.165 do CC), 
essa atribuição patrimonial está fora do campo de incidência do ITBI (porque está contida na esfera de competência 
dos Estados para exigir imposto sobre doações). Diferentemente será a atribuição patrimonial advier de ato oneroso, 
haverá a incidência do ITBI. (...) 
No presente caso, se o homem e a mulher permanecessem, cada qual, com R$ 40.000,00, não haveria incidência 
de impostos de transmissão, pois seria apenas a partilha de bens. Entretanto, o homem ficou com R$ 50.000,00, 
portanto houve transferência para o seu patrimônio (e a título gratuito) de R$ 10.000 em bem imóvel do patrimônio 
da mulher. Desse modo, incidirá sobre essa diferença o ITCMD. 
Desta forma, a resposta correta é a letra (A). 
 
 
 
 
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10) D. 
Comentário: À luz do Código Tributário Nacional, o Fisco apresenta inúmeras garantias para o recebimento da dívida 
tributária, pois praticamente a totalidade dos bens do sujeito passivo responde para a satisfação do crédito tributário, 
inclusive os bens particulares gravados com cláusula de impenhorabilidade, independentemente da data de sua 
constituição. 
A única hipótese em que os bens não serão dados em garantia para o pagamento da dívida tributária, são os 
considerados impenhoráveis (NCPC) pela legislação, consoante o artigo 184 do CTN. 
No tocante à Lei nº 8.009/1990, que discorre sobre o bem de família, assim como sobre a impenhorabilidade desses 
bens, é importante mencionar que, referente ao crédito tributário relacionado ao imóvel familiar, há uma exceção, 
conforme dispõe o inciso IV do artigo 3º da Lei nº 8.009/1990. No caso da dívida tributária se referir ao próprio bem 
de família (IPTU, ITR, contribuições de melhorias ou taxas do imóvel), o contribuinte poderá perdê-lo, pois o bem 
de família poderá ser objeto de penhora para assegurar o pagamento do crédito tributário. Assim, a letra (D) está 
correta, pois a dívida do imóvel de família é de IPTU. 
 
11) B 
Comentário: baseia-se na solidariedade da sujeição passiva que se desdobra em quatro efeitos: 1) não comporta 
benefício de ordem; 2) o pagamento realizado por um aproveita a todos; 3) a concessão da isenção ou remissão 
aproveita a todos, salvo se for concedida individualmente, quando prevalece o saldo remanescente para os demais; 
 
12) B. 
13) A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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