Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Ambiência na produção de SUÍNOS Prof. Rony Antonio Ferreira DZO - UFLA * Huynh et al. (2005): nos suínos em crescimento para cada 1°C de aumento da temperatura, acima da zona termoneutra, o CR diminuiu: * EFEITOS DO AMBIENTE TROPICAL SOBRE A PRODUÇÃO DE SUÍNOS Principais fontes ambientais de estresse: Temperaturas elevadas; Velocidade do vento na altura do animal; U.R. dentro das instalações; Gases acumulados no ambiente; Quantidade de luz. * Tabela 1.Temperatura crítica inferior (TCI), zona de conforto térmico (ZCT) e temperatura crítica superior para suínos * PORCAS GESTANTES E LACTANTES → ZCT das porcas = 12 a 18˚C → Na maternidade de suínos deve haver a disponibilidade de 25 m3 por matriz alojada para boa troca de ar → Consumo de ração determina a produtividade de leite que afeta o peso do leitão ao desmame. * Porcas em gestação * Termografia na gestação * Termografia na gestação * Diminuição da produção de leite Leitegada mais leve Fêmeas a 32˚C: produz menos de 25% da produção normal de leite. Fêmeas lactantes acima de 18˚C * Consumo de ração por porcas em lactação em função da temperatura e do peso corporal 16 18 20 22 24 26 28 30 Temperatura (°C) 8000 6000 4000 2000 Consumo de ração (kg/d) 270 250 230 210 Adaptado: Quiniou e Noblet (1999). * → Peso dos leitões de porcas em 27˚C é 20% menor do que leitegadas de porcas em 18˚C, e levarão duas semanas a mais para atingir o peso de abate. → Porcas lactantes mantidas a 32˚C tem perda de peso de até 11,4 kg durante a lactação. → Animais bem alimentados suportam temperatura ambiente mais baixa do que aqueles que estão em jejum ou se alimentaram pouco. * * * * * Nebulização da matriz * Controle de temperatura acima da gaiola (Canadá) * Corredor central com acesso às salas de suinocultura no Canadá: * * Inovações para maternidade: EuroTier 2012: * RECÉM NASCIDOS Baixa capacidade de reter calor: Não controla sua dissipação de calor para o ambiente (60% das mortes ocorrem nas primeiras 72h); Suas reservas energéticas estão baixas (1 a 2% de gordura corporal suficientes para 15 a 20h); Não possui tecido adiposo marrom; * RECÉM NASCIDOS Baixa capacidade de reter calor: menor isolamento térmico de tecido; esparsa cobertura de pelos; alta relação superfície:massa. * Recém nascidos = ambiente mais quente. Informações importantes: TR = 39˚C , com queda de 3 a 5˚C nas primeiras 35 horas. Hipotermia Neonatal : reduz atividades motoras reduz ingestão de colostro (17,2 → 12,3 g/mamada) aumenta incidência de doenças mais leitões esmagados. * Meios fisiológicos para obter calor: Vasoconstrição periférica; Calafrios; Aumento na taxa metabólica: Pico metabólico de leitões Utiliza estas reservas nas primeiras 12 horas Berthon et al. 1993 * Recomendações: → Aumentar o peso ao nascimento: mais tolerantes ao frio. → ZCT = 30 a 32˚C → Não expor os animais a temp. superiores a 36˚C. → O escamoteador é fundamental para os leitões. Dissipação de calor predominante é a de forma sensível. * * DESMAME → Altamente estressante para os animais. → Ainda com pouca cobertura tecidual e de pelos → 1 a 2 semanas pós-desmame, incremento térmico via dieta é determinante na manutenção da homeotermia. * DESMAME → Balanço energético negativo: baixo consumo de ração; alta atividade física. → Consumo das reservas de tecido adiposo, reduzindo ainda mais o isolamento térmico. → Quanto maior o consumo de alimento, menor será a TCI * Tabela 2. TC), calculada para leitões em três níveis de alimentação (M = mantença) Adaptado de VERSTEGEN e DE GREEF (1992). Leitões bem criados terão maiores desempenhos e serão mais resistentes às adversidades do ambiente. * * Influência do tipo de piso na creche * Inovações para creche: EuroTier 2012: * * * Temperatura da Terra ao longo dos últimos 11.300 anos CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO Nos últimos 5000 anos esfriou 0,7ºC Nos últimos 100 esquentou na mesma proporção Modelos de aquecimento: 2 a 6ºC até 2100 * CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO → Menor relação superfície/massa. → Maior isolamento térmico. → Dissipação de calor de suínos de 20 a 40 kg aumentou quando a temp. ambiente diminuiu de 20 para 7°C. → Acima de 15˚C > efeito da evaporação aumento da FR. * Tabela 3. Efeito da temperatura sobre a FR eTR (30 aos 60 kg) * A temperatura influencia os pesos dos órgãos. * * * Paredes vazadas em concreto Piso compacto com lâmina d'água * * Nebulização na terminação: * * Inclinação do telhado: * * * * Ventilação na suinocultura * Exigência diária de água, fluxo e altura dos bebedouros para as diversas categorias * Temperatura da telha: 45°C Água quente * COMPORTAMENTO DE MATRIZES SUÍNAS LACTANTES COM O USO DE ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL NA MATERNIDADE Oito matrizes (LW x LD) tendo seus comportamentos avaliados na primeira semana de lactação; Enriquecimento ambiental: 6 ventiladores e 2 aspersores de telhado; Foram comparados os ambientes com e sem enriquecimento; Fonte: RICCI, G. D. et al. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE MATRIZES SUÍNAS LACTANTES COM O USO DE ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL NA MATERNIDADE. Interação, v. 51, n. 49, p. 48-51, 2013. * Resultados * Conclusão O uso de ventiladores e aspersores de telhado são eficientes no incremento ao bem-estar das matrizes suínas. * Respostas de suínos em terminação mantidos em diferentes ambientes térmicos Realizado na câmara climática, no DZO da UFMS; Tratamentos: conforto (21°C) e calor (32°C); Duração de 28 dias; Fonte: KIEFER, C.; et al. Respostas de suínos em terminação mantidos em diferentes ambientes térmicos. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, v. 11, n. 2, 2010. * Resultados Tabela: Atividades comportamentais, em minutos, de suínos mantidos em conforto (21ºC) ou calor (32ºC) * Resultados Tabela: Respostas fisiológicas de suínos mantidos sob temperaturas de conforto (21ºC) ou de calor (32ºC) * Tabela 3. Desempenho e características quantitativas de carcaça de suínos sob conforto (21ºC) ou calor (32ºC) * Conclusão Suínos no calor apresentaram carcaças mais leves, com maior rendimento e menor percentual de carne, o que resultou em menor índice de bonificação. O calor afeta negativamente o comportamento, as respostas fisiológicas, o desempenho e as características quantitativas da carcaça de suínos em terminação. * Caracterização bioclimática de sistemas ao ar livre e confinado para a criação de matrizes suínas gestantes Realizado em SPS comercial em Monte Mor, SP. Tratamentos: ar livre (AL) e confinado (CONF:baia coletiva); Fêmeas alojadas nos tratamentos a partir do 30° dia de gestação. NAZARENO, A. C. et al. Bioclimatic characterization of outdoor and confined systems for pregnant sows. Rev. Bras. Eng. Agríc. Amb. v. 16, n. 3, p. 314-319, 2012. * Resultados Valores médios e desvio padrão das variáveis ambientais para os sistemas de criação ao ar livre (AL) e confinamento total (CONF) * Resultados Tabela: Valores médios das variáveis fisiológicas para os sistemas de criação ao ar livre (AL) e confinamento total (CONF) * Conclusão O sistema de criação ao ar livre permitiu, às matrizes suínas na fase de gestação, melhor condicionamento térmico ambiental. * Obrigado!!!
Compartilhar