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Modificações Ambientais

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Modificações Ambientais 
Ambiência 
• Meio físico que vive um ser vivo; 
• Atmosfera que envolve alguém num dado espaço, ambiente; 
• Conjunto de características sociais, culturais, emocionais, que rodeiam uma 
pessoa e influenciam seu comportamento. 
 ➜ 
• Busca máxima eficiência na produção animal; 
• Manejo, sanidade, genética e nutrição. 
• Os avanços obtidos nestas áreas têm sido limitados pelos 
fatores ambientais, principalmente pelo ambiente ao qual os 
animais são submetidos. 
 
Zona De Conforto Térmico 
Ambiente interno de uma instalação pode sofrer influência: 
• Condições externas; 
• Características construtivas e materiais utilizados na construção; 
• Das modificações causadas por equipamentos alocados no ambiente; 
• Do número de animais, bem como da espécie envolvida. 
 
Acondicionamento Térmico: 
• Alcançado quando podemos controlar através de meios naturais ou artificiais, os 
elementos climáticos como a temperatura, umidade, velocidade do vento e 
radiação solar; 
 
Como manipular o ambiente pra influenciar no acondicionamento? 
• Modificações primárias; 
o Características Construtivas para a climatização por Meios Naturais. 
• Modificações secundárias. 
o Características Construtivas para a climatização por Meios Artificiais. 
 
Ambiência Animal 
Modificações Térmicas Ambientais Primárias 
• Modificações de execuções MAIS simples; 
• Protege contra extremos ambientais; 
• Verão ou inverno; 
• Ajuda aumentar ou reduzir perda de calor corporal. 
Modificações Térmicas Ambientais Secundárias 
• Manejo do microambiente interno das instalações; 
• Nível alto de sofisticação; 
• Compreendem processos artificiais de ventilação, aquecimento e refrigeração. 
 
Modificações primárias: 
• Modificações de fácil execução que fornecem proteção ao animal contra o 
ambiente extremo durante períodos de frio e calor; 
• São utilizados recursos naturais disponíveis no ambiente; 
• São mais simples e requerem menos investimentos; 
• Em alguns casos apenas a modificação primária é suficiente para o conforto 
térmico; 
• Pode ser utilizado uma ou mais modificações primárias. 
 
TIPOS DE MODIFICAÇÕES PRIMÁRIAS: 
• Sombreamento; 
• Circunvizinhança; 
• Orientação e localização; 
• Quebra-ventos; 
• Telhado; 
• Ventilação natural. 
 
Sombreamento: 
• Fluxo de Energia 
• São vários os fluxos de energia entre o animal e o ambiente. 
• Cobertura; 
• Solo aquecido; 
• Área sombreada; 
• O céu; 
• O horizonte; 
• As nuvens; 
• Outros animais. 
 
SOMBREAMENTO: 
• Importante tanto nas criações extensivas quanto nas criações intensivas; 
• Animais ao ar livre → radiação solar é a principal responsável pelo ganho de calor 
corporal; 
• Mecanismos de sombreamento → atenuar o estresse térmico oriundo da radiação 
solar. 
• Pode ser natural ou artificial: 
o Natural → arborização; 
o Artificial → sombrites. 
• Sombreamento natural: 
• Galpões: 
o Utilização de árvores; 
o Distância ideal de 2,5 metros da instalação. 
• Pasto ou piquetes: 
o Ideal 4 árvores por hectare; 
o Possuir copa frondosa e alta → mínimo 3 metros com superfície de sombra 
de 20 m2; 
o Folhas persistentes por todas as estações do ano; 
o Não possuir raízes que afloram na superfície; 
o Não possui frutos grandes; 
o Não possuir princípios tóxicos; 
o Ser rústica e resistente à seca e ao frio; 
o Fácil obtenção de mudas e adaptadas ao ambiente. 
• Sombreamento artificial: 
• Sombrites. 
 
Localização: 
• É muito importante para a obtenção de resultados satisfatórios no 
desenvolvimento das atividades. 
• Deve-se considerar: 
o Tipo de terreno; 
o Circulação natural do ar ; 
o Evitar obstáculos à circulação do ar; 
o Distância entre as instalações. 
• Refugar terrenos de baixada: 
o Umidade; 
o Pouca movimentação de ar; 
o Insuficiente insolação de inverno. 
• IDEAL: 
o Boa drenagem (permeável e seco;) 
o Inclinação ligeira (2 a 5 %), no sentido da largura do galpão; 
• Permite escoamento água. 
Galpão: 
• OBSTÁCULO → VENTO 
o Posicionamento da instalação em relação à direção do vento dominante. 
• A distância entre galpões deve ser suficiente para que uns não atuem como 
barreira à ventilação natural dos outros. Assim recomenda-se: 
Quebra-ventos 
• Artifícios naturais ou artificiais, destinados a deter ou reduzir a ação de ventos fortes 
ou muito frios sobre as instalações; 
• Pinus, casuarina (zonas costeiras), eucalipto, milho, acácia etc. 
• Uso pouco comum, mais como proteção sanitária ou cordões de isolamento de 
núcleos. 
• IMPORTANTE: 
o Identificar corretamente o lado do vento; 
o Barreira seja perfeitamente localizada; 
o Altura não deve causar sombra em excesso e nem abalo a instalação. 
• Desvio do fluxo de ar por meio de quebra-ventos naturais. 
 
Largura, pé direito e telhado 
✔ LARGURA DO GALPÃO 
• Acondicionamento térmico natural (associada Lanternim e altura Pé direito) 
• Relação com clima da região: 
- Segundo TINOCO, 1995: 
o larguras até 8,00 a 10,00 m - clima quente e úmido 
o larguras até 10,00 a 14,00 m - clima quente e seco 
• Tendência mundial de se projetar galpões com 12 m de largura por 125 m de 
comprimento. 
 
✔ PÉ DIREITO 
• Favorecer a ventilação; 
• Reduzir a quantidade energia radiante vinda da cobertura sobre os animais. 
- Observação: 
• Quanto maio o pé direito menor a Carga Térmica (animais) 
o suínos = recomenda-se 3 - 3,5 
o Aves 
 
✔ TELHADO 
• Segundo Baêta & Souza (1997) ⇒ reduz entre 20 e 40% da CTR no interior de 
instalações para animais proveniente do sol, mas adiciona uma nova fonte de 
energia: o material de cobertura. 
• Um bom material de cobertura apresenta: 
o Temperaturas superficiais amenas; 
o Alta refletividade solar conjugada com à alta emissividade térmica na parte 
superior da superfície; 
o Baixa absortividade conjugada à baixa emissividade térmica na parte 
inferior. 
• Os telhados mais usuais podem ser constituídos dos seguintes materiais, na 
sequência de sua qualidade térmica, do melhor ao pior: 
 
MATERIAL VANTAGENS DESVANTAGENS 
Sanduiche e isopor Ótimo isolamento Custo elevado 
Sapé Bom isolamento e baixo 
custo 
Risco de incêndios e abrigo 
de pragas 
Madeirite Material resistente Custo elevado 
Alumínio simples Boa refletividade Riscos de danos por granizo 
e ventos 
Cerâmica Bom isolamento Dificuldade de limpeza e 
montagem, ↑ custo com 
madeiramento 
Cimento amianto Praticidade Mau isolamento 
Chapa zincada Boa durabilidade e baixo 
custo 
Mau isolamento térmico e 
acústico 
 
✔ COBERTURA (TELHADO) 
• Para melhorar o comportamento térmico das coberturas, pode-se lançar mão de 
alguns artifícios: 
o Forro sob cobertura: 
• 2ª barreira física; 
• Reduz transferência de calor; 
• Segundo COSTA (1982) reduz 62% da CTR. 
o Pinturas com cores claras e escuras: 
• cor clara → possibilita alta refletividade solar; 
• cor escura → possui baixa refletividade 
• Pintura reflexiva: 
o Reduz o ganho de calor, devido a alta refletividade. 
• Materiais isolantes: 
o Sob telha / sobre telha: 
• Poliuretano, eucatex, lã de vidro ou similares; 
• Materiais com baixa condutividade térmica. 
• Materiais de grande inércia: 
o Laje → protege contra a insolação 5 x mais que o eucatex. 
• Aspersão de água sobre o telhado: 
o Reduz a temperatura da telha e circunvizinhança; 
o Utilizado nas horas de calor intenso; 
o Presença de calhas no beiral. 
• Beiral: 
o Verificar pé direito; 
o Sombrite caso necessário. 
o Comprimento: 1,00 – 2,00m; 
• Lanternim: 
Abertura na parte superior do telhado, e indispensável para se conseguir 
ventilação adequada 
o Permite renovação contínua do ar; 
o Promove um ambiente confortável. 
• Oitões: 
Recebem frontalmente o sol de nascente e poente. 
• A proteção pode ser feita: 
o Pintando-as com cores claras; 
o Sombreando-as por meio de vegetação ou beirais; 
o Paredes de grande capacidade calórica. 
• Cortinas: 
o Evita penetraçãode sol; 
o Maior controle da ventilação no interior do aviário. 
✔ Objetivo: 
o Possibilitar ventilação diferenciada para condição de inverno e verão. 
o Funcionar como quebra-vento (s/ capacidade de isolamento térmico). 
✔ Uso de cortinas no VERÃO 
o Cortinas abertas: 
• De baixo p/ cima; 
• Massa de ar movimentará por todo o espaço inferior e superior da 
instalação; 
• Entrada de ar ocorre ao nível das aves. 
o ✔ Uso de cortinas no INVERNO 
o Cortinas são abertas de cima p/ baixo; 
o Introduzir ar fresco na instalação; 
o Repor oxigênio; 
o Retirar amônia e umidade. 
 
Paisagismo Circundante 
✔ Qualidade das vizinhanças afeta: 
o Quantidade de energia radiante levada pela superfície por unidade de 
tempo e área. 
• Recomenda-se: 
✔ Plantio de grama em toda área delimitada pelas instalações: 
o A quantidade luz refletida e o calor que entra na instalação; 
o Evitar erosão e reflexo. 
 
Ventilação: 
• Movimento de ar através das instalações; 
• Funções: 
o Renovação de ar → retirada de poeira, odores, microorganismos e gases; 
o Remoção de vapor d’água proveniente da evaporação; 
o Diminuição da temperatura interna das instalações. 
VENTILAÇÃO NATURAL DEPENDE: 
• Velocidade do vento; 
• Direção; 
• Proximidade e dimensões de obstáculos; 
• Desenho e localização das aberturas de entrada e saída de ar. 
 
Modificações Secundárias: 
• Envolvem sistemas artificiais de condicionamento, responsáveis pelo controle 
refinado do ambiente; 
• Somente se utiliza quando as modificações primárias não forem eficientes → 
temperatura ainda não se encontra dentro da zona de conforto térmico; 
• Exigem maior custo de implantação; 
• Apresentam melhores índices zootécnicos. 
• Forração do piso, aquecedores. 
VENTILAÇÃO FORÇADA: 
• Ventilação: 
o Pode ser positiva → utilização de ventiladores → aviários convencionais; 
o Pode ser negativa → utilização de exaustores. 
 
Sistemas de Resfriamento 
• Sistemas disponíveis para resfriamento: 
• São utilizados como complementos ao movimento do ar; 
• Método mais simples e barato → evaporação de água no ar para remover calor; 
• Dois sistemas são utilizados: 
o Nebulizadores; 
o Placa evaporativa. 
Nebulização 
• Sistema de resfriamento do ar através da evaporação de água no ambiente 
interno do galpão. 
 
NEBULIZADORES ASSOCIADO A VENTILADORES: 
• Linhas longitudinais no teto da instalação com depósito de água com filtro na área 
externa; 
• Eficiência do sistema → posicionamento dos bicos em relação aos ventiladores; 
• Manutenção da partícula o > tempo possível em suspensão → partícula 
depositada na parte superior da corrente de ar gerada pelos ventiladores; 
• Bico → não deve ser instalado e frente aos ventiladores → força de movimento do 
ar interfere na aspersão do bico. 
 
NEBULIZADORES ASSOCIADO A EXAUSTORES: 
• Exige movimento de ar mais uniforme no galpão → permite que as linhas de 
nebulização sejam instaladas no teto em posição perpendicular; 
• Eficiência → > devido a > uniformidade de distribuição e > tempo de suspensão 
das partículas. 
 
Considerações Finais 
• Estudos mostram que o fornecimento de conforto para o animal por meio de 
modificações ambientais e adequadas práticas de manejo neste, melhoram 
significativamente os índices produtivos de um sistema de produção.

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