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INTRODUÇÃO
	Este trabalho tem por objetivo abordar uma pesquisa bibliográfica teórico conceitual sobre a importância do protagonismo infantil e a participação infantil nas atividades escolares de crianças de 3 a 5 anos. No protagonismo infantil é entendido como a é a ação da criança em participar de ações por meio de projetos e sugestões, afim de que possam absorver seus próprios conhecimentos, no âmbito social, cultural e de convivência no mundo. Para isso o professor é a figura fundamental na construção desse protagonismo da criança no processo de ensino e aprendizagem. É de suma importância que o professor deve estar atento ao que as crianças falam e fazem. É necessário e fundamental, a escuta, para identificar os caminhos que são formados no decorrer da vida dessas crianças. Os trabalhos realizados com os pequenos, podem sofrer modificações no decorrer do processo de aprendizagem, podendo ir e voltar, respeitando o tempo de cada criança no modo de se desenvolver e interagir. As crianças tem liberdade para que isso aconteça, mas o professor poder intervir e dialogar, sempre que achar necessário, conduzindo essas crianças e as preparando em situações que despertem seu interesse aos projetos pedagógicos e construindo vínculos para que essas atividades possam trazer maior significado para essas crianças, que neste caso, são os protagonistas e o professor o coadjuvante. Nesta fase, as crianças não falam somente com a boca e sim com gestos, movimentos, olhares e outras expressões, logo, o professor tem que ser capaz de identificar, interpretar e dar visibilidade para suas ideias, pensamentos e representações do mundo acerca dessa criança.
Nesse processo a criança argumenta, expressa o que produz com suas mãos, como brinca, como interage, como debate ideias, como funciona seu modo de investigação. Ela deve ser vista como ativa, capaz de explorar, curiosa, expressando suas linguagens. Neste conceito da criança como protagonista, o processo conduz a mesma a ser um agente participativo na sociedade, sendo capaz de intervir, construir, expressar, interagir como um cidadão ativo em todas as esferas da sociedade.
DESENVOLVIMENTO
	
A palavra protagonismo tem origem grega: protagnistés e significa “ator”, aquele que ocupa o primeiro lugar num acontecimento. A criança-sujeito se constitui na e pela interação com outras crianças, com os adultos, com o meio físico, social e ideológico. Na interação com o meio físico são importantes as brincadeiras, principalmente as tradicionais (fazem parte do folclore, que é cultura) – cultura infantil, que é constituída de elementos culturais, quase exclusivos das crianças, caracterizados pela natureza lúdica, apesar de grande parte dos elementos da cultura infantil proverem da cultura do adulto. Desta forma, o lugar da criança é, em suma, o lugar das culturas da infância, que é continuamente reestruturado pelas condições estruturais que definem as gerações em cada momento histórico concreto. Discutir o protagonismo infantil é discutir sobre a cultura da infância e na forma como foi e é constituída. É discutir a interação entre as crianças e as relações criança-adulto e criança-espaço. Consideramos que a educação infantil deve permitir conhecer a realidade social, cultural e natural, com a qual a criança interage, sem sistematizá-la, mas proporcionando experiências ricas e diversificadas. O conteúdo do texto relata sobre o conceito do protagonismo e participação infantil, envolvendo uma concepção distinta da infância e de sua participação.Reconhecer as crianças como atores principais, tanto em suas próprias vidas como a escala social, exige que os reconheçamos como pessoas com direitos individuais, com critérios, capacitados e valores próprios, participantes de seu próprio processo de crescimento e desenvolvimento pessoal e social. 
A participação é um dos eixos fundamentais para promover o protagonismo da infância. É neste contexto que a participação reconhece que a criança na sua infância tem a capacidade e possibilidade de perceber, interpretar, analisar, questionar, propor e agir em seu ambiente social. A partir do momento em que a criança passou a ser aceita socialmente como um sujeito de direito, passou a ter o reconhecimento formal de direitos e também as condições do seu exercício através de uma plena participação e de um real protagonismo.
Na concepção de Sarmento a criança é um cidadão pequeno, mas, nem por isso menor. Ele reconhece a criança como um ator social, pleno e integrado à sociedade e, acima de tudo, produtor de cultura. Neste sentido, a escola precisa se estruturar de forma a dar condições desse ator social se formar, crescer e participar das interações sociais.
A infância deve ser considerada uma construção social e as crianças devem ser vistas ativamente, podendo opinar quando desejar, cidadania está ligada com idade adulta, assim, é impossível pensar e falar em cidadania dando espaço para as crianças sem levar em consideração todo o contexto da atualidade, as reflexões e diversidades. O cidadão era visto como o homem adulto, e ninguém mais o era, nem crianças, nem mulheres, nem escravos, ninguém! A cidadania é vista como conceito comprimido, onde cidadãos são apenas adultos, homens e brancos, e a infância está totalmente excluída desse grupo, principalmente pelo fator da idade. 
De acordo com o RCNEI (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil) a criança pode e deve agir como ser social apresentando capacidades próprias e ocupando um espaço exercendo diversas linguagens e assim, com o auxilio do professor, construir seus conhecimentos e ampliando seus saberes.
Silva (2011) descreve estes dois princípios da seguinte forma:
 A criança é protagonista ativa de seu próprio crescimento: é ela dotada de extraordinária capacidade de aprendizagem e de mudança, de múltiplos recursos afetivos, relacionais, sensoriais, intelectuais, que se explicitam numa troca incessante com o contexto cultural e social. (p. 24) A participação: é um valor e uma estratégia que gera e alimenta sentimentos, uma cultura de solidariedade, de responsabilidade e de inclusão; produz trocas e uma nova cultura. (p. 25).
O protagonismo só pode ser visto em função de uma relação. Ora o professor é protagonista, ora é coadjuvante. Ser coadjuvante significa estar criando um meio para o outro poder ser o ator principal. O professor que precisa perceber e criar momentos para as crianças fazerem escolhas, e momentos em que precisa intervir para favorecer aprendizagens e cuidar da integridade dos pequenos. Se os conteúdos da Educação Infantil favorecem o desenvolvimento da criança nos campos de experiências, então as temáticas e os enredos para que isso aconteça devem partir da constante escuta dos pequenos que, mais interessados e instigados, podem fazer suas aprendizagens com significado. Ouvir a criança passa a ser para Sarmento a base de todo trabalho pedagógico, pois, as crianças dizem muito sobre a sociedade. É importante considerar que eles não se comunicam usando só a linguagem verbal, mas também se valendo de representações e desenhos que revelam coisas absolutamente extraordinárias.
Desta forma, compreender a criança protagonista remete-nos a entendê-la como sujeito ativo e produtora de cultura. A Educação Infantil é um espaço de criação das culturas infantis, a criança é protagonista nesse sistema de relações e trocas com os demais sujeitos, que as possibilita viver experiências ricas e diversificadas em interação com a realidade social, cultural e natural (SAROBA, 2014).
O professor deve ter dentro outras ações, um cuidado com o espaço, com ambiente escolar, considerando seu importante papel de propiciar a interação das crianças com várias situações e pessoas. Para tanto as crianças devem ser estimuladas a tocar, sentir, fazer, se relacionar e explorar o que está a suavolta, para conhecerem a si mesmas e ao mundo no qual estão inseridas.
A relação entre as crianças e os vários ambientes deve ser sempre estimulada, buscando favorecer novas experiências para as crianças, desde a visita a cozinha, a sala de arte, sugerindo a não divisão dos potenciais educativos. A estrutura física da escola deve ser pensada na busca de um ambiente educativo e lúdico, fazendo com que o espaço seja considerado “um terceiro professor”.
O professor deve ter a imagem da criança como alguém potente, forte, poderosa, capaz de construir estratégias de aprendizagem, atenta à sua atualidade, que toma decisões e que, na interação com o outro, constrói conhecimento.
O professor deve considerar o espaço como um instrumento de estímulo para as crianças, transmitindo segurança e sensação de acolhimento, respeitando a faixa etária e o seu desenvolvimento. A relação entre as crianças e os vários ambientes deve ser sempre estimulada, buscando favorecer novas experiências. A estrutura física da escola deve ser pensada na busca de um ambiente educativo e lúdico. A escola deve ser entendida não apenas na finalidade de ensinar as crianças conteúdos escolares as crianças, mas levá-las a descobrirem o mundo, a entender como a comunicação melhora a autonomia do individuo e de sua relação com o grupo. Para tanto, faz-se necessário valorizar o potencial que o diálogo, o debate têm para repensar seus modos de agir e de comunicar suas experiências.
O professor deve participar do trabalho das crianças, mas não se deve colocar de forma frontal e sim como construtor do percurso construído, numa direção compartilhada e solidária com as crianças.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho me proporcionou uma reflexão acerca do protagonismo infantil na educação. Pude constatar que em todo momento a criança precisa ser vista como protagonista, como alguém capaz de apreender com o meio e ler o mundo utilizando diversas linguagens.
Ficou evidente, no decorrer do trabalho, que a prática do professor deve proporcionar ao aluno um espaço onde a sua voz é levada em consideração. Logo, o processo de aprendizagem pode ter o professor no centro das atividades, mas dando elementos e condições para que a criança seja a protagonista, pois com as ações desenvolvidas na sala de aula e suas participações elas serão conduzidas ativamente para o seu próprio desenvolvimento pessoal, social, cultural e formativo, principalmente no que se refere ao interação social. Neste conceito onde a criança é valorizada como sujeito ativo, capaz de interpretar o mundo utilizando multiplicas linguagens, mas sempre com o olhar a tento do professor para intervir quando necessário, para a criança não achar que ela pode tudo sem limites. Deve-se ressaltar que o professor é a figura fundamental na construção desse protagonismo da criança no processo de ensino e aprendizagem. Afinal, o educador está no centro do processo de aprendizagem da criança, apesar de termos a consciência de que o aluno deve ser um indivíduo ativo e não passivo na prática docente, pois o professor é um intermediador do saber e não o detentor da verdade absoluta dos saberes. 
Portanto, este trabalho alem de enriquecer meus conhecimentos, me levou ao aprofundamento dos conteúdos discutidos nas aulas das disciplinas voltadas para esse processo de ensino, principalmente quando se entende que a ludicidade é importante para o desenvolvimento intelectual das crianças dessa faixa etária, ficando claro que o brincar é fundamental durante o processo de aprendizagem.  
REFERÊNCIAS
ASSIS, Lívia Carvalho de et al. Jogo e protagonismo da criança na Educação Infantil. Revista Portuguesa de Educação Infantil, 28(1), p. 95-116. CIED – Universidade do Minho, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/pdf/rpe/v28n1/v28n1a05.pdf> Acesso em: 01 set. 2017.
JUNQUEIRA NETO, Gabriel. O protagonismo compartilhado na educação. Revisa Profissão Mestre, Humana Editorial. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=45fug0nE7j0> Acesso em: 16 set. 2017.
Mello, A. et al. Desafios e possibilidades para a prática profissional da educação física na educação infantil. In A. Mello & W. Santos (Orgs.), Educação física na educação infantil: Práticas pedagógicas no cotidiano escolar (pp. 93-104). Curitiba: CRV, 2012.
SARMENTO, M.; SOARES, N.; TOMÁS, C. Participação social e cidadania activa das crianças. Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho. s/d.
SAROBA, Camila Benatti. A criança como protagonista de transformação na escola: A educação empreendedora em questão. Revista Primus Vitan, nº 7, 2º semestre de 2014. Disponível em: <http://mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCH/primus_vitam/primus_7/camila.pdf> Acesso em: 24 set. 2017.
Sistema de Ensino 100% online
pedagogia
PATRICIA ARRUDA CAMARA GARCIA
Produção textual individual iI
O Protagonismo Infantil na Construção de um Cidadão Ativo 
Londrina
2017
PATRICIA ARRUDA CAMARA GARCIA
Produção textual individual iI
O Protagonismo Infantil na Construção de um Cidadão Ativo
Trabalho individual interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média do 4º semestre do curso de Pedagogia, na modalidade 100% on-line.
Disciplinas: Organização e Didática na Educação Infantil; Prática Pedagógica Interdisciplinar: Infância e suas Linguagens; Seminário Interdisciplinar IV.
Orientador: Jackeline Rodrigues Goncalves Guerreiro, Patricia Alzira Proscêncio, Luciane Guimarães Batistella Bianchini
Londrina
2017