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SISTEMAS SILVICULTURAIS APLICADOS ÀS FLORESTAS TROPICAIS 
 
 
O conceito de manejo fundamenta-se no fato de a floresta ser um recurso 
natural renovável a qual, se manejada adequadamente, isto é, respeitando-se os 
limites impostos pelos elementos do meio biótico (clima , solo, vegetação, água e 
fauna), pode proporcionar bens e serviços à sociedade de forma sustentada. 
 
 O manejo engloba atividades relacionadas com os processos de 
colheita de madeira e com os tratamentos silviculturais aplicados ao estoque de 
árvores remanescentes e à regeneração natural para guarantir as produções 
sustentadas dos referidos bens e serviços. 
 
O objetivo básico do manejo florestal é manter a produtividade e a 
qualidade da floresta. Contudo, o manejo florestal natural não envolve 
praticamente nenhuma intervenção humana nos estágios de regeneração e de 
crescimento. Nesse contexto, o manejo natural só existirá se a exploração for 
limitada ao incremento e se houver tempo suficiente para a reposição natural. 
Com o aumento na intensidade de exploração, torna-se necessário investir 
trabalho e recurso na manutenção da produtividade, o que é obtido mediante a 
aplicação de um sistema silvicultural. 
 
Sistema silvicultural é um conjunto de regras e ações necessárias para 
conduzir uma floresta a uma nova colheita, incluindo, principalmente os 
tratamentos silviculturais. Entende-se por sistema silvicultural, segundo TROUP 
(1966), o processo pelo qual os constituintes da colheita de uma floresta são 
assistidos, removidos e substituídos por uma nova colheita, resultando na 
produção de madeira de uma forma distinta. 
 
Apezar de terem sido desenvolvidos uma série de sistemas sliviculturais 
nos trópicos, com base na regeneração natural, estes podem ser resumidos em 
dois grupos: os sistemas monocíclico e os policíclicos. 
 
MONOCÍCLICOS – referem-se aos sistemas em que todo estoque de árvores de madeira 
comercial é removido em uma única operação, com o objetivo de criar uma floresta alta 
eqüiânea a partir de regeneração natural, para exploração em rotações definidas. Inclui, 
entre outros, os sistemas: SUM (Sistema Uniforme Maláio), SUMM (Sistema Uniforme 
Maláio Modificado) e o SCT (Sistema de Cobertura nos Trópicos). 
 
POLICÍCLICOS – referem-se aos sistemas em que as operações de colheita são 
aplicadas periodicamente em apenas uma parte dos indivíduos e das espécies comerciais, 
executando-se os cortes em intervalos regulares, denominados de ciclos de cortes, com o 
objetivo de manter uma floresta alta multiânea ou ineqüiânea, manejada, prioritariamente, 
para espécies comerciais. Inclui, principalmente o Sistema de Seleção (SSE) e o Sistema 
de Espécies Listadas (SEL). 
 
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De maneira geral (Quadro 1), um sistema silvicultural consiste em três fases 
principais: 
 
• Colheita ou exploração de um crescimento prévio. 
•Regeneração das áreas de colheita. 
•Favorecimento, ou seja, assistência silvicultural a regeneração e ao estoque em 
crescimento. 
 
Quadro1 – Caracterização dos sistemas silviculturais 
 
Operação Tipo Característica 
Exploração •Seletiva 
 
 
 
•Corte raso 
•Corte seletivo em uma área 
específica, adotando-se um ciclo de 
corte. 
•Corte raso numa área, em uma 
única operação. 
Regeneração •Natural 
 
•Artificial 
•Mudas da regeneração natural ou 
rebrota. 
•Mudas de viveiro. 
Tratamento silvicultural •De baixa intensidade 
•De alta intensidade 
 
Fonte: FAO (1989) 
 
 
 
 
3. TRATAMENTO SILVICULTURAL 
 
• Refere-se à ações que são executadas numa floresta visando aumentar a 
qualidade e a produtividade da mesma. 
 
• Uma floresta é considerada manejada se houver prescrição e efetiva 
aplicação de tratamentos silviculturais. 
 
• Os tratamentos silviculrurais que são aplicáveis no manejo das florestas 
naturais são: 
 
3.1. Corte de cipós 
3.2. Exploração florestal 
3.3. Refinamento 
3.4. Liberação 
3.5. Plantio de enriquecimento 
 
 
 
 
 
 
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3.1. Corte de cipós 
 
• Ação – cortar cipós lenhosos que se encontram presos nas árvores 
marcadas para abate e, ou, a serem favorecidas nos tratamentos silviculturais. 
 
• Objetivos – promover a abertura da floresta, liberrar as árvores para abate, 
diminuir danos, dar maior segurança às operaçoes de abate e de tratamentos 
silviculturais, liberar competição por umidade, nutrientes e luz. 
 
• Execução – usar facão ou foice e executar o corte em dois lugares, rente ao 
chão e o mais alto possível. 
 
Época – até 1 (um) ano antes da exploração e, sempre que possível, 
antecedendo o período chuvoso. 
 
 
3.2. Exploração ou colheita florestal 
 
• Refere-se ao conjunto de operações que começa com o planejamento e 
compreende a derrubada ou corte ou abate direcional das árvores, o arraste 
das toras, o seu manuseio no pátio de estocagem e o seu transporte. Cada 
operação pode afetar um ou vários componentes do ecossistema: a água; o 
solo; a fauna; a vegetação, ou seja, a arquitetura, a composição florística, e as 
estruturas horizontal, vertical, interna e paramétrica. Enfim, essas operações 
podem afetar positivamente e negativamente a qualidade e a produtivedade 
das florestas. 
 
• Contudo, representam tratamentos siviculturais, somente as operações de 
exploração florestal que efitivamente modificam a estrutura e a arquitetura da 
floresta, ou seja, a abertura de acessos, o corte de cipós o abate de árvores e o 
arraste de toras. Somente o abate de árvores comerciais tem sido avaliado 
como tratamento silvicultural, porque representa a operação fundamental de 
qualquer sistema sivicultural. 
 
3.3. Abate Direcional 
 
- Executar corte direcional com motosseras e com uso de cunhas. Derrubar 
somente as árvores marcadas.Antes de derrubar a árvore marcada, a equipe 
deverá determinar a melhor direção de queda, de forma a: garantir maior 
segurança a equipe de abate; colocar a árvore na melhor posição de arraste; e 
evitar danos às árvores pré-comerciais (árvores da próxima colheita). 
Recomenda-se derrubar as árvores num arranjo denominado “espinha de 
peixe”. 
 
 
3.4. REFINAMENTO E LIBERAÇÃO 
 
Refinamento – Compreende a eliminação de indivíduos arbóreos com 
características indesejáveis. É aplicado de maneira uniforme na floresta. 
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Liberação – Refere-se ao favorecimento de indivíduos arbóreos desejáveis. É 
aplicada somente no entorno da árvore desejável. 
 
Refinamento e Liberação são aplicados de duas formas: 
 
a) por meio do abate de árvores; e 
b) por meio do anelamento e, ou envenenamento com herbicidas. 
A escolha entre as formas de execução depende do comportamento 
ecofisiológico das espécies e da fatores econômicos. 
 
3.5. PLANTIO DE ENRIQUECIMENTO 
 
• Visa a melhorar a composição de espécies do povoamento florestal, por 
meio do plantio de mudas de espécies autóctones de valor comercial, 
ambiental, e, ou, comercial. 
 
• É recomendado mais como uma medida mitigadora de efeitos ambientais 
negativos de que uma opção silvicultural. 
 
• Se a decisão for executar o plantio de enriquecimento, deve-se observar o 
grupo ecofisológico das espécies as condições climáticas e edáficas dos 
locais de plantio. 
 
• Deve ser executado em linha, e, ou, em grupos. 
De preferência após o refinamento e, ou, a liberação. Plantar uma muda de boa qualidade. 
 
Dentro daslinhas, as mudas deverão ser plantadas nos locais mais apropriados, segundo as 
exigências ecofisiológicas da espécie. 
 
• Contudo, executar, a priori, rigoroso estudo florístico, fitossociologico e 
paramétrico. 
 
 A seguir são apresentados alguns sistemas silviculturais que têm sido aplicados no 
manejo das florestas tropicais, respectivamente, na Ásia, na África e na América. 
 
QUADRO 2 – Seqüência das operações no Sistema de Seleção (SSE), na 
Malásia. 
 
ANO OPERAÇÃO 
n - 2 a n – 1 
 
Inventário pré-exploratório usando amostragem sistemática. 
Determinação do limite de corte. 
 
n - 1 a n 
Corte de cipós para reduzir danos durante o abate. Marcação de árvores, 
incorporando direção de queda. Nenhuma marcação de árvores residuais 
para retenção. 
n Derrubada de todas as árvores marcadas, de acordo com a prescrição. 
n + 2 a n + 5 Inventário pós-exploratório sistemático para determinar estoque residual 
e tratamentos silviculturais apropriados. 
 
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QUADRO 3 – Seqüência de Operações no Sistema de Seleção por Desbaste de 
Liberação, em Sarawak 
 
ANO OPERAÇÕES 
n Primeira exploração seletiva, com limite de dap de 60 cm. 
n + 1 Marcação de árvores de espécies comerciais reservadas, com 
10 ≤ dap < 60 cm. 
 
Anelamento/envenenamento de todas as árvores não-comerciais 
com dap ≥ 60 cm, das sobrepostas ou que competem com uma 
reservada e daquelas que poderão competir com as reservadas no 
futuro. 
n + 31 
 
Segunda exploração seletiva, com limite de dap de 60 cm. 
n + 32 Desbaste de liberação da floresta residual, como em n + 1. 
 
 
 
 
 
 
QUADRO 4 – Seqüência de Operações no Sistema Uniforme Malaio 
Modificado(SUMM), ainda em uso na Malásia. 
 
ANO OPERAÇÕES 
 
n - 1 a n -0,5 
Enumeração completa das árvores com dap > 35 cm. Marcação 
de árvores somente para checagem da eficiência do abate. 
Nenhuma marcação de árvore residual para retenção. 
n Derrubada de todas as espécies comerciais e utilizáveis com 
dap ≥ 45 cm. 
n + 0,25 
até 
n + 0,5 
Amostragem pós-exploração para determinar multas sobre árvores 
marcadas e não derrubadas, direitos sobre toras e copas deixadas 
e danos aos remanescentes. 
n + 2 a n + 5 Amostragem linear da regeneração para determinar tratamentos 
silviculturais apropriados. 
n + 20 Amostragem linear da floresta regenerada para determinar o 
estado da floresta. 
 
 
 
 
 
 
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QUADRO 5 - Seqüência de Operações no Sistema Uniforme Estratificado (SUE), 
em Sabah 
 
ANO OPERAÇÕES 
n - 2 a n - 1 Locação dos talhões. Primeiro tratamento silvicultural. Marcação 
de árvores protetoras. Corte de cipós. 
n Operação de derrubada. 
n + 0 a 1 mês Inspeção de limpeza. 
n + 0 a 2 
mêses 
Avaliação da regeneração, por amostragem linear (parcelas de 
2 m x 2 m). 
n + 3 a 6 
meses 
Segundo tratamento silvicultural. Primeiro anelamento ou 
envenenamento de árvores indesejáveis e defeituosas. Corte de 
cipós, se necessário. 
n + 10 a 
n + 15 
Avaliação da regeneração, por amostragem linear (parcelas de 
10 m x 10 m). 
 
 
 
 
QUADRO 6 – Seqüência de operações no Sistema de Seleção (SSE) na Flona do Tapajós, 
Município de Santarém, Estado do Pará 
 
ANO OPERAÇÕES 
n - 2 Inventário pré-exploratório com intensidade de 100%, inventariando todas as árvores 
com dap ≥ 60 cm e confecção de mapas de exploração. 
 
n - 1 
Seleção e marcação de árvores comerciais, observando boa distribuição espacial, 
para evitar grandes clareiras e danos de exploração. Idem para as árvores a serem 
retidas. Efetuar corte de cipós. Instalação de parcelas permanentes, na proporção de 
1 ha para cada 250 a 300 ha de floresta produtiva. 
n Exploração florestal, observando derrubada direcional, se possível. Extração de 
30 a 40 m3/ha de árvores com dap ≥ 60 cm. 
n + 1 Remedição de parcelas permanentes, para avaliar danos e estoque residual. 
 
n + 2 
Anelamentoe, ou, envenenamento de árvores de espécies indesejáveis e de 
espécies valiosas severamente danificadas. Redução de um terço (33%) na área 
basal original, incluindo exploração e desbaste. 
n + 3 Remedição de parcelas permanentes. 
n + 5 Remedição de parcelas permanentes. 
 
n + 10 
Raleamento para favorecer o incremento das espécies comerciais residuais e 
retidas. Remedição das parcelas permanentes a cada cinco anos e aplicação de 
tratamentos silviculturais a cada dez anos. 
Fonte: SILVA (1989) e SILVA e WHITMORE (1990). 
 
 
 
 
 
 
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QUADRO 7 - Seqüência de Operações no Sistema de Seleção de Espécies Listadas (SEL) na 
região de Manaus, Amazonas, Brasil 
 
ANO OPERAÇÕES 
n - 5 Definição de Espécies Listadas (EL). Inventário de baixa intensidade: inventário 
comercial (IC) englobando árvores com dap ≥ 20 cm. Inventário Diagnóstico (ID) da 
regeneração natural para avaliar estoque de EL infantil/juvenil. Se não houver 
estoque, apresentar plano detalhado de exploração florestal. 
n - 2 Marcação e delimitação definitiva do primeiro talhão e de parcelas permanentes. ID
na fase juvenil do talhão, avaliando o estado de competição das EL. 
n - 1 Corte de cipós e anelamento de árvores indesejáveis, conforme ID na fase juveil. 
Marcação de árvores para abate. 
n Exploração florestal, incluindo as operações de corte e de arraste. 
n + 1 ID nas fases infantil e juvenil, para avaliar danos e prescrever tratamentos 
silviculturais. 
n + 2 Anelamento de espécies indesejáveis nos três estratos, conforme resultados do ID 
n + 5 ID para avaliar os efeitos dos tratamentos, dos inventários diagnósticos antigos e, 
ou, prescrever novos tratamento silviculturais. 
n +10 Monitoramento do crescimento e do incremento da floresta residual. ID na fase 
juvenil, para ajustar tratamentos silviculturais. 
Fonte: HIGUCHI et alii (1990). 
 
 
QUADRO 8 – Seqúência das operações do sistema CELOS (Centre for 
Agricultural Research in Suriname), aplicado no Suriname 
 
FASE OPERAÇÕES 
Pré-exploração Abertura de acesso à floresta. Avaliação e mapeamento de
árvores comerciais. Amostragem da regeneração avançada 
valiosa e total. Corte de cipós. Marcação de parcelas 
permanentes. Avaliação da produção em mapas e no campo. 
 
Exploração Derrubada e arraste de árvores comerciais. 
 
Pós-exploração Amostragem para determinar a distribuição diamétrica. 
Marcação de árvores para refinamento e corte de cipós. 
Segunda medição das parcelas permanentes. Repetição 
dessas operações durante o ciclo de corte. 
 
 
GRAAF (1987) cita os seguintes princípios básicos para que o sistema seja aplicado com 
sucesso: 
1) Exploração e tratamentos silviculturais devem ser integrados. 
2) O inventário florestal é a base para o planejamento das operações silviculturais e de 
exploração, bem como para o controle do desenvolvimento do estoque, do impacto 
da exploração e dos efeitos dos tratamentos. 
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3) A extração de madeira é restringida para manter ao máximo possível as funções 
ecológicas da floresta, reduzindo o dano da exploração e da exportação de 
nutrientes. 
4) O sistema é policíclico, com ciclos de corte de 15 a 25 anos, dependendo do 
incremento atingido e da dimensão das toras. 
5) As unidades de manejo têm de funcionar como distritos florestais, mantendo uma 
infra-estrutura de uso múltiplo para estradas e instalações para o trabalho florestal.6) Uma sólida legislação florestal deve savalguardar a posição legal das zonas de 
manejo e dos distritos florestais. 
 
De acordo com GRAAF (1987), além da melhoria do incremento e da regeneração, 
podem-se apontar as seguintes vantagens do sistema: 
 
1) A estrutura multiânea da floresat é retida, o que mantém muitas opções abertas. 
2) Não é vulnerável para ser negligenciado. 
3) Há pouco risco de incêndios florestais. 
4) Pragas e doenças são riscos calculados. 
5) O capital de nutrientes é preservado na fitomassa. 
6) A função filtrante da floresta é amplamente mantida. 
7) Há pequenas mudanças somente na fauna, na flora e no ciclo hidrológico. 
8) Mantém muitos produtos secundários ainda disponíveis. 
 
 
QUADRO 9 - Seqüência de operações no Sistema de Corte Raso em Faixas (SCF), 
implantado no Vale de Palcazú, Peru 
Ano Operações 
Censo das árvores que seriam cortadas (DAP > 10 cm) nas faixas. 1985 Inventário das árvores com DAP > 30 cm na floresta adjacente não explorada.
1985 Operação de derruba. 
Marcação das parcelas permanentes. 
Inventário e plaqueteamento dos indivíduos com h > 0,5 m. 1987/88 
Tratamentos silviculturais. 
1991 Medição e controle (enumeração e replaqueteamento) das parcelas 
permanentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUADRO 10 – Seqüência da operações no Manejo em Faixas Alternadas – MFA, 
implantado em Floresta Estacional perenifólia aberta, município de 
Codó, Estado do Maranhão, Brazil 
 
Ano Operações 
n-1 Instalação e primeira medição das parcelas permanentes; 
n-1 Locação das faixas - 75 m orientadas no sentido Leste-Oeste, subdividida em 
duas faixas: uma de 50 m (aproximadamente duas vezes a altura média do 
dossel) e outra de 25 m. Em área com declividade superior a 5 %, em razão da 
necessidade de conservação dos solos, a locação das faixas deverá seguir as 
curvas de nível, conforme mapa da área; 
n-1 Corte de cipós; 
n-1 Marcação das árvores de espécies protegidas e de matrizes; 
n Retenção de todas as árvores na subfaixa de 25 m; 
n Corte das árvores com motosserra, na faixa de 50 m, exceto as protegidas e as 
matrizes. Rebaixamento de galhada e locação do carreador no centro da subfaixa 
de 50 m; 
n Extração mecanizada (trator de pneu + carreta); 
n Proteção Florestal (cercas e aceiros); 
n+1 Segunda medição das parcelas permanentes; 
n+2 Tratamento silvicultural na faixa colhida, conforme resultado do monitoramento. 
 
 
 
QUADRO 11 – Seqüência da operações no Sistema de Corte Seletivo (SCS) aplicado em 
Faixas Alternadas, implantado em Floresta Estacional perenifólia aberta, 
município de Codó, Estado do Maranhão, Brazil 
 
Ano Operações 
n-1 Instalação e primeira medição das parcelas permanentes; 
n-1 Corte de cipós; 
n-1 Marcação das árvores de espécies protegidas e de matrizes; 
n Na faixa de colheita, retenção de todas as árvores com DAP < 8cm; 
n Corte com motosserra de todas as árvores com DAP ≥ 8 cm, exceto as protegidas 
e as matrizes; 
n Extração mecanizada (trator de pneu + carreta); 
n Proteção Florestal (cercas e aceiros); 
n+1 Segunda medição das parcelas permanentes; 
n+2 Tratamento silvicultural nas unidades de produção, conforme resultado do 
monitoramento.

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