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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Universidade Federal Rural de Pernambuco Departamento de Medicina Veterinária Babesia spp. Parasitologia Veterinária Prof. José Pompeu Santos Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * INTRODUÇÃO Victor Babés constatou a presença do parasito Babesia São protozoários considerados parasitos intra-eritrocitários de animais e tem como vetor o carrapato 1° vez no Brasil, em 1983 em PE. * * * CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA SUB-FILO: APICOMPLEXA CLASSE: PIROPLASMASIDA ORDEM: PIROPLASMORIDA FAMÍLIA: BABESIDAE GÊNERO: Babesia * * * Distribuição Geográfica * * * Localização * * * Espécies/Hospedeiros Babesia bovis , B. bigemina - Bovinos B. foliata , B. motasi – Ovinos B. felis - Felinos B. moshkovskii - Galináceos B. caballi e B. equi - Eqüinos B.canis , B. vogeli – Caninos B.trautmani e B. perroncitoi - Suínos * * * * * * PRINCIPAIS VETORES Carrapatos da família Ixodidae 2000 a 8000 ovos Boophilus microplus (Canestrini, 1887) Rhipicephalus sanguineus (Latreille, 1806) Anocentor nitens (Neumann, 1897) * * * Características morfológicas 1.B. bovis (transmissão por larvas do carrapato) - Pequena Babesia - Parasitemia muito baixa - Aparece de 1 a 2 trofozoítas dentro de cada hemácia -Pode aparecer nos capilares do cérebro, provocando entupimento dos vasos * * * Características morfológicas 2. B. bigemina (transmissão por ninfas e adultos do carrapato) Grande babesia Aparece 1 a 2 trofozoítas dentro de cada hemácia * * * Características morfológicas 3. B. equi ou Nutallia equi (Em 1998 foi redescrita como espécie Theileria equi pelas suas características, morfológicas, bioquímicas e moleculares) - Pequena babesia - Parasitemia muito alta - Aparece 1, 2, 3 ou 4 trofozoítas, sendo que quando aparecem 4 são em forma de cruz de malta. * * * Características morfológicas B. caballi - Grande babesia - Aparece 1 a 2 trofozoítas - Não é comum no Brasil * * * Ciclo * * * Ciclo biológico O hospedeiro intermediário ao se alimentar do sangue do hospedeiro definitivo ingere os trofozoítas que se diferenciam e ocorre a reprodução sexuada ou gametogonia que vai dar origem a um zigoto chamado oocineto. este penetra nas células do tubo digestivo do carrapato e nelas se multiplica por divisão binária ou múltipla até as células se romperem originando vermículos (organismos claviformes, móveis e alongados). Esses vermículos migram para os tecidos da fêmea do carrapato, através da hemolinfa, podendo chegar aos ovários (transmissão transovariana) ou às glândulas salivares (transmissão transestadial). No sangue do HD as babesias se dividem assexuadamente por brotamento formando indivíduos dentro dos eritrócitos. A célula se rompe e os organismos são liberados penetrando em novas hemácias. * * * Transmissão Transovariana - ocorre nas babesioses transmitidas por carrapatos monoxenos, como Boophilus microplus e Anocentor nitens. Por só terem 1 hospedeiro na vida, a transmissão é da fêmea para seus ovos. Esses irão contaminar outros animais. - Transestadial - ocorre nas babesioses transmitidas por carrapatos heteroxenos, como Rhipicephalus sanguineus. Por a muda ocorrer no solo, a larva infectada passa para ninfa com as formas infectantes e essa então transmite a outro animal. * * * FATORES QUE INFLUENCIAM A SUCEPTIBILIDADE À BABESIOSE Estresse A virulência da espécie particular da Babesia Quantidade de parasitas Idade do hospedeiro O estado imune do hospedeiro O nível de desafio do carrapato * * * PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA Destruição das hemácias gerando anemia, O baço filtra hemácias parasitadas (esplenomegalia) e acaba por não identificá-las mais fagocitando também as hemácias sadias e com isso intensifica a anemia (anemia auto imune). No rim as hemácias se rompem No fígado ocorre hemoglobinúria por não metabolização da hemoglobina * * * PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA A Babesia ativa a calicreína e leva a aumento de permeabilidade dos vasos e vasodilatação, provocando uma estase circulatória. No quadro de babesiose cerebral bovina ocorre destruição dos capilares cerebrais e se observa aumento da coagulação intravascular, hiperexcitabilidade e incoordenação. * * * DIAGNÓSTICO História e a sintomatologia clínica Presença do carrapato Exame de sangue Presença de merozoítos no sangue (na fase aguda) Testes sorológicos Hemaglutinação IFI (imunofluorescência indireta) Teste de aglutinação * * * CONTROLE Controle do vetor Uso de carrapaticida Rotatividade de carrapaticida Manejo de pastagens Premunição ou infecção deliberada Inconvenientes do uso da Premunição
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