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Parvovirus canino 20 05 15 (1)

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Parvovírus canino
Prof. Bruno Marques Teixeira
virologiavetufmg2015@gmail.com
Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Departamento de Medicina Veterinária Preventiva (DMVP)
Doenças à Vírus, Clamídias e Micoplasmas
Roteiro de aula
• Definição
• Etiologia
• Epidemiologia
• Patogenia 
• Sinais clínicos
• Diagnóstico
• Tratamento
• Controle
Objetivos
• Definir parvovirose canina, qual o seu agente e
principais características
• Discutir fatores que agem para ocorrência da doença
na população
• Descrever os sinais clínicos da doença, como estes
estão relacionados com a patogenia
• Descrever como pode ser feito o controle e prevenção
da doença.
Definição 
Parvovirose canina
Doença infectocontagiosa causada pelo parvovírus
canino (CPV), caracterizada principalmente pelo
desenvolvimento de gastroenterite hemorrágica.
Etilogia
DNA vírus
 Família Parvoviridae
 Gênero Parvovirus
Parvovírus suino
Parvovírus de galinha
Vírus da panleucopenia felina
Parvovírus canino
CPV, CPV 2a, CPV 2b e CPV 2c
Fonte: Flores, 2007
Estrutura viral
Fonte: http://www.sciencepicturecompany.com
Parvovírus canino
DNA fita simples polaridade negativa
Não envelopado – estabilidade ambiental
Simetria icosaédrica
Vírus muito pequeno
Proteínas não estruturais: NS1 e NS2
Proteínas estruturais: VP1, VP2/VP3
http://pt.slideshare.net/emjcosta/virus-e-viroses
Replicação
• Reconhece o receptor para transferrina
• Replicação no núcleo das células
• Lise das células infectadas – liberação dos vírus
• Dependência de células em divisão
 células linfoides, medula óssea, células embrionárias, 
criptas intestinais
Patogenia
Epidemiologia
 Alta incidência mundial
 Uma das principais doenças dos filhotes
 Surgiu nos anos 1970 – alta morbidade e mortalidade
 Animais mais susceptíveis: entre 6 semanas – 6 meses
 Vírus altamente contagioso
Epidemiologia
 Vias de transmissão:
Direta : oronasal, transplacentária
Indireta: ingestão água e alimentos contaminados, fômites, 
homem e ambiente
 Portas de entrada: 
Oronasal
Umbilical
Epidemiologia
Vias de Eliminação:
Fezes 
Início 3º dpi
Pico 4º - 7º dpi - 109 partículas virais/grama 
de fezes
Máximo 14º dpi
Parasito x Hospedeiro
Hospedeiro
Agente
Ambiente
Epidemiologia
 Alta estabilidade ambiental
 Resiste solventes e desinfetantes comuns
 Destruído por aquecimento a 80oC por 15 min.
 Desinfetantes adequados:
• Formalina
• Hipoclorito de sódio 5%
Epidemiologia
Espécies susceptíveis: 
 Canídeos: CPV, CPV 2a, CPV 2b, CPV 2c
 Felinos domésticos e silvestres: CPV 2a, CPV 2b e CPV 2c
http://pt.slideshare.net/emjcosta/virus-e-viroses
Epidemiologia
Subtipos do vírus
CPV-2 - 1970
CPV-2a - 1980
CPV-2b - 1984
CPV-2c - 2000
http://pt.slideshare.net/emjcosta/virus-e-viroses
Epidemiologia 
Frequência dos diferentes tipos de parvovírus canino 
observados no Brasil no período de 1980 a 1995. 
http://pt.slideshare.net/emjcosta/virus-e-viroses
Epidemiologia
Susceptibilidade: > entre 6 semanas e 6 meses
Idades mais frequentemente afetadas por enterite 
hemorrágica(Parvovirose canina) Brasil
49,9439,85
8,09 2,1
0 - 3 meses
3 - 6 meses
6 - 9 meses
9 - 12 meses
Patogenia Exposição ao vírus
Viremia
Medula óssea Tecido linfoide Criptas intestinais Outros tecidos 
(miocárdio, rins, 
fígado)
Leucopenia Linfopenia
Imunossupressão
Necrose epitelial
Quebra da 
barreira intestinal
Diarreia 
hemorrágica
Bacteremia, 
endotoxemia, 
septicemia, CID
Recuperação óbito
Infecções concomitantes
Frequência de agentes concomitantes, em percentual, em 
cães com gastroenterite hemorrágica (Parvovirose canina) 
6,94
7,36
1,26
1,15
83,29
Ancylostoma
caninum
Toxocara canis
Isospora sp
Dipylidium
caninum
No concomitant agents
Infecções virais concomitantes
Soroprevalência de gastroenterites virais em Santa Maria, 
Rio Grande do Sul (Desengrini et al.,2007):
Em 817 cães testados
Parvovirus -561 (68,7%)
Coronavirus -412 (50,4%)
Adenovirus-353 (43%) 
Cinomose-223 (27,3%)
Diarreia
Necrose da cripta 
intestinal
Aumento da 
permeabilidade
Diminuição da 
absorção
Diarreia
Patogenia
Exposição intra-uterina
ou neonatal
Fêmeas prenhes Neonato (< 8 sem. Idade)
3 - 8 sem idade
localizada
< 2 sem. idade
generalizada
miocardite Morte aguda 
Morte com menos de 
3 m idade
Morte com mais de 3 
m idade
Morte súbita Fibrose miocárdica crônica 
(cardiomiopatia, edema 
pulmonar)
Sinais clínicos
Duas formas clínicas diferentes: entérica e cardíaca
1. Forma entérica:
• Infecção subclínica: maioria dos cães - fonte de infecção
• Doença severa: cães < 12 semanas
Sintomatologia: vômito, diarreia (sangue, muco, fétida,
profusa), prostração, anorexia, sinais de desidratação, febre.
Doença hiper-aguda: morte 24-48 h (outros enteropatógenos -
Septicemia e endotoxemia)
HIPOGLICEMIA
VIRUS
Destruição das células epiteliais vilosidades intestinais
(Substituição por células cubóides imaturas)
↓ capacidade absortiva
↓ absorção glicose ↑ fluido lumen 
intestinal
Inibição 
gliconeogênese
Aumento
glicólise
DIARRÉIA
↓ atividade enzimática
Perda Na+, K+
bicarbonato e H2O
↑ atividade bacteriana:
fermentação leite não digerido
ACIDOSE
Sinais clínicos
Ocorrência de leucopenia em cães com gastroenterite 
hemorrágica (Parvovirose)
leucopenia
normal
72,6
27,4
Prognóstico
Letalidade, em percentuais, em cães com gastroenterite hemorrágica 
(Parvovirose canina), correlacionada com Leucopenia
0
10
20
30
40
50
60
0-3000 3000-5000 >5000
morte
recuperação
Sinais clínicos
2. Forma cardíaca:
Mortalidade superior-50%
Cães menores de 12 semanas
Falhas cardíacas - 5 meses ou maiores
Arritmias
Dispnéia
Edema pulmonar
Sem sinais
Sinais clínicos
Sinais clínicos
0
20
40
60
80
100
Fe
b
re
In
ap
et
ên
ci
a
vô
m
it
o
s
D
ia
rr
ei
a 
sa
n
gu
in
o
le
nt
a
% ocorrência
Lesões macroscópicas
• Variáveis e pouco específicas
Alterações em jejuno e íleo, congestão e/ou hemorragias
Gânglios linfáticos mesentéricos aumentados e 
edematosos
Necrose de timo e medula óssea
Flacidez da parede do miocárdio, dilatação dos ventrículos, 
hidropericárdio, hidrotórax e ascite
Lesões macroscópicas
Diagnóstico
Clínico:
Histórico
Sintomas Clínicos
Laboratorial:
Microscopia Eletrônica
Isolamento viral
Hemaglutinação – títulos > 80 
Inibição da Hemaglutinação: pareado
Soroneutralização
Elisa : 103 partículas virais/g fezes
PCR
Diagnóstico diferencial
Outras causas de diarreia:
Dieta
Parasitária (Helmintos, Toxocara sp, Taenia, etc)
Bacteriana (Salmonella, Clostridium, E. coli, 
Campylobacter, etc)
Viral (Parvovírus, Coronavírus, Rotavírus, Adenovírus 
canino)
Tratamento
Equilíbrio hidro-eletrolítico e energético: fluidoterapia
Anti-eméticos: metoclopramida
Protetor gástrico: cimetidine
Antimicrobianos de amplo espectro: ampicilina + 
gentamicina por 3 a 5 dias
Transfusão sanguínea ?
Controle
• Cuidados com filhotes (colostro, restrição de ambientes, fômites)
• Desinfecção ambiental (hipoclorito)
• Vacinação: início: 6-8 semanas
Reforço (30 dias, 2 a 3 doses) 
• Imunidade do filhote:
imunidade materna (6 - 18 semanas)
soroconversão do filhote
Vacinação
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