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Universidade do Estado do Pará 
Centro de Ciências Sociais e da Educação 
Curso de Licenciatura em Ciências Naturais - Biologia
Arlan Campos Lopes
Lucas Manoel Lima Santos
Takisan Martins de Sousa
Thayne Chrystine de Avelar Lima
Thiago Leandro Moraes de Souza
Biodiversidade
Conceição do Araguaia
2011
Arlan Campos Lopes
Lucas Manoel Lima Santos
Takisan Martins de Sousa
Thayne Chrystine de Avelar Lima
Thiago Leandro Moraes de Souza
Biodiversidade
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina, Dinâmica e interação dos seres vivos em seus ambientes. Orientador: Prof. M. Sc. Luiz Alberto Cavalcante Guimarães.
Conceição do Araguaia
2011
Resumo
LOPES, Arlan Campos; SANTOS, Lucas Manoel Lima; SOUSA, Takisan Martins de; LIMA, ThayneChrystine de Avelar; SOUZA, Thiago Leandro Moraes.Biodiversidade. Ciências Naturais: Biologia – Universidade do Estado do Pará. Conceição do Araguaia-Pa, 2011.
Este trabalho foi realizado através de levantamento bibliográfico que definirá biodiversidade como variedade de vida, em que apresenta uma grande importância para a manutenção da vida no planeta. Analisando diversos fatores que vêm depreciar-la através da biopirataria que se faz com a exploração e manipulação de recursos biológicos para fins comerciais, ocorrendo principalmente na Amazônia brasileira, e o desmatamento que também é responsável atualmente pela grande perda da variabilidade de organismos. Os recursos naturais são abundantes, porém, não infinito a tendência é que haja o esgotamento dos mesmos, sendo assim, diante desta problemática deve-se ter uma consciência sustentável para usar o meio ambiente de forma racional. Há também órgãos competentes que realizam processos que contribuem com a preservação da biodiversidade através de programas de proteção, que são estabelecidos por leis e responsáveis para fiscalização, controle e proteção de todas estas diversidades de vida e estimular novos hábitos para ocorrer avanços tecnológicos com o desenvolvimento sustentável. Diante todos estes danos a biodiversidade é preciso que se fiscalizem e executem as diversas leis ambientais, e que se eduque para que essa variedade de vida seja um bem infinito e grandioso.
Palavra Chave: Biodiversidade, recursos naturais, desenvolvimento sustentável.
SUMÁRIO
	1. INTRODUÇÃO
	5
	2. OBJETIVO
	7
	2.1 OBJETIVO GERAL
	7
	2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
3. METODOLOGIA
	7
8
	4. EXTINÇÃO DA BIODIVERSIDADE
	9
	4.1 BIOPIRATARIA
	9
	4.2 DESMATAMENTO
	10
	5. CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
	11
	5.1 PROGRAMAS DE PROTEÇÃO A BIODIVERSIDADE
	11
	5.2 DESENVOLVIMENTO SULTENTÁVEL 
	13
	CONCLUSÃO
	15
	REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
	16
 
1. INTRODUÇÃO
Podem-se encontrar diversas ideias sobre o conceito de Biodiversidade. Tendo em vista que quaisquer que seja os conceitos irá se resumir sempre em variedade da vida (VIEIRA, 2005). Define-se biodiversidade como um produto da constante evolução que parte de genes, espécies e ecossistemas completos (ALBAGLI, 2001). A biodiversidade ainda pode ser conceituada como um bem indispensável, ou seja, matéria prima para a manutenção da vida no planeta como reguladores biogeoquímicos, controle biológico de pragas e doenças e ainda ser vista como um bem espiritual e religioso (VIEIRA, 2008). Entre estes conceitos é importante ressaltar a espécie humana como um componente fundamental dependente de toda a biodiversidade (GOMES, 2009).
Sendo assim Albagli (2001) afirma a importância da diversidade de vidas existente para manutenção da vida no planeta. A variabilidade de vida ambiental tem suma importância para manutenção dos seres vivos no planeta, pois a mesma fornece a fauna e flora como meio de subsistência devido às grandes áreas de aproveitamento de recursos genéticos e biológicos.
Com a enorme variedade de seres vivos constituindo a biodiversidade, percebe-se que está presente uma grande perda da diversidade biológica em que pode ser considerada como uma crise silenciosa, que vem sendo ocasionado pelas mudanças globais que estão em ordem crescente ao passar do tempo (ALBAGLI, 2011). Á exemplo disso pode-se perceber este problema com as diversas espécies animais ou vegetais em extinção pelo mundo.
O Brasil se apresenta com uma das maiores biodiversidades em todo o mundo, com até 20% de todas as espécies do planeta, com uma rica flora de 55 mil espécies, apresenta os mais ricos ecossistemas do planeta: a Amazônia, Mata Atlântica e o Cerrado (PÓVOA, 2006). Contendo assim a maior variabilidade genética do mundo, o que ocorre devido a sua posição geográfica, ao clima, umidade adequada, e também a inúmeros outros fatores bióticos e abióticos. Deve-se ressaltar que esta diversidade genética nem sempre existiu, pois foi se constituindo ao passar dos anos, por meio de migração de plantas e animais, através de outros países e até mesmo entre os continentes (VARELLA, 1997).
O mais rico ecossistema que contem no Brasil, a Floresta amazônica possui uma grande variedade de sistemas naturais. Concentrando cerca de 80% das espécies de peixes, 50% das espécies de aves, 40% dos mamíferos e 30% de anfíbios (VIEIRA, 2008). Sendo que a maioria das florestas tropicais brasileiras está concentrada na região amazônica, onde se estima que hoje a área total da Floresta Amazônica é um pouco mais de seis milhões de quilômetros quadrados e 60% dessa área encontra-se em território brasileiro. A Amazônia é de extrema importância para a estabilidade ambiental do planeta (BRASIL, 2002).
2. Objetivo
2.1 Objetivo Geral
Fazer levantamentos bibliográficos relacionados ao estudo da biodiversidade, verificando os processos que depreciam e controlam a mesma.
2.2 Objetivo especifico
Verificar os processos que depreciam e controlam a biodiversidade como:
Biopirataria, ressaltando esta ação pertinente na região Amazônica, quem vem contribuindo para a extinção da grandiosa fauna e flora da mesma. 
Demonstrar o desmatamento como um dos principais problemas brasileiros ocasionados pelo avanço da pecuária, agricultura e queimadas, através de dados estatísticos. 
Ressaltar as funções dos principais programas de proteção à biodiversidade: leis e órgãos no Brasil.
Averiguar o surgimento do desenvolvimento sustentável; e as suas contribuições para a conservação da Amazônia Brasileira;
3. Metodologia
Este trabalho foi desenvolvido pelo método dedutivo, através de pesquisas bibliográficas, levando a compreensão do que vem a ser biodiversidade, apresentando os diversos fatores que contribuem para a extinção e conservação da mesma.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
4. Extinção da Biodiversidade
4.1 Biopirataria
Indo de encontro com o Decreto nº 2.519, de 16.03.1998 a biopirataria pode ser conceituada como a exploração, manipulação, exportação de recursos biológicos com meios comerciais em que pode ser considerado como um contrabando de monopólio de espécies da flora e da fauna (GOMES, 2009). Segundo Válerio (2010), a biopirataria está ligada a tudo que engloba o meio ambiente e que dele possa ser extraído algum conhecimento. Alves (2007) define a biopirataria de uma maneira mais ampla que Valério (2010), conceituando como um ato que não se faz apenas no contrabando ilegal de espécies da fauna e da flora pode fazer ainda da apropriação do conhecimento que as populações nativas têm no que se refere ao uso de recursos naturais, situação essa muito presente na região amazônica. 
A Biopirataria na Amazônia não é um caso atual, inicia-se este processo desde a chegada dos portugueses em 1500, com o famosodescobridor Pedro Alvares Cabral, que faziam de seus conhecimentos para roubarem os povos indígenas tanto em fauna e flora com as grades extrações do Pau Brasil, como também de diversos conhecimentos, um deles de como extrair o pigmento vermelho do Pau Brasil (VIEIRA, 2008).
A biopirataria hoje na região amazônica alcança em malefícios cerca de US$ 2,5 milhões para o Brasil, mesmo assim ainda existem poucas tentativas de se combater a biopirataria no Brasil (ALVES, 2007). A partir de todos esses dados podem-se perceber os grandes danos biológicos que a biopirataria vem a ocasionar a biodiversidade.
Hoje com os enormes e crescentes contrabandos existentes a melhor forma de combater a biopirataria na Amazônia é conseguir transformar os recursos da biodiversidade em atividades para gerar renda e emprego para a sua população, para isso é preciso que se intensifiquem estudos da biodiversidade, e utilizando áreas já desmatadas, evitando assim um desequilíbrio maior no meio (HOMMA, 2005).
 4.2 Desmatamento
Kaimowitz e Angelsen (1998) definem desmatamento como a “remoção completa e no longo prazo da cobertura de árvores”. E o desmatamento na Amazônia é um dos principais problemas ambientais enfrentado pelo Brasil, e o índice de desmatamento só aumenta com o passar dos anos, ocasionando uma grande perda da fauna e da flora brasileira.
O desmatamento é responsável atualmente pela grande parte da perda da biodiversidade, onde vem ocorrendo principalmente na região Amazônica. Sendo assim as principais atividades que provocam o desmatamento é a pecuária, a plantação de soja, queimadas e extrativismo. Onde dentre essas causas à expansão da pecuária bovina é considerada como uma das mais importantes, devido o grande crescimento nacional e internacional da demanda de carne (RIVERO et al, 2009). 
Segundo Rivero (2009) os estados que concentram o maior número de municípios com áreas desmatadas acima de 80%, são o Pará, Mato Grosso, Rondônia, Maranhão e Tocantins. O estado do Pará é o que apresenta o maior grau de desmatamento, em comparação aos outros estados amazônicos (Prates et al, 2009).
Como causa desse grande desmatamento desenfreado que o Brasil vem enfrentando recentemente, temos a falta de um direcionamento técnico e de conscientização na exploração dos recursos florestais, o que vem acarretando diversos prejuízos irreparáveis na biodiversidade brasileira. Onde observarmos perdas significativas de grande parte de exemplares da fauna e da flora (LEANDRO, 2003).
Dados do INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais comprovam as estimativas do desmatamento na região amazônica, mostrando a taxa anual de desmatamento no período de 1990 a 2002 (Gráfico 01).
GRÁFICO 01 - Taxa anual de desmatamento na Amazônia Legal
Fonte: PRODES – IBAMA / INPE
5. Conservação da Biodiversidade
5.1 Programas de Proteção a Biodiversidade
A proteção à biodiversidade exerce uma função de prevenir, reparar os danos à biodiversidade, fazendo do uso políticos-ambientais, convenções, fiscalização educação e informação entre outros meios, dando direito do meio ambiente a todos, tornando um bem comum a todos e essencial a vida, direito este estabelecido pelo artigo 20 da Constituição Federal (GOMES E D’ÁVILA, 2009).
Uma das alternativas mais utilizadas e estabelecidas para a proteção da biodiversidade se faz com o uso de áreas protegidas, em todos os espaços do mundo e principalmente no Brasil, sendo utilizada para indicar o grau de conservação da natureza, ou seja, países que possuem áreas protegidas são eficientes na conservação da biodiversidade. Esta conservação da biodiversidade não se faz proteger todos os processos geradores e mantenedores de biodiversidade é preciso que se concilie a relação homem-biodiversidade. Outra vertente está relacionada às terras indígenas que são consideradas conservações da biodiversidade, estas terras não necessitam de programas que os protejam, sendo pontos favoráveis à biodiversidade (BENSUNSAN, 2001), sendo estas áreas protegidas e monitoradas por órgãos públicos de cunho a fiscalizar e proteger estas áreas.
O controle desta biodiversidade no Brasil vem a ser monitorada pelo Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) que se constitui por órgãos e entidades responsáveis por este monitoramento da qualidade ambiental. Erguido por um órgão superior o Conselho de Governo que assessora o Presidente da República na reformulação da Politica do Meio Ambiente, seguido por um órgão consultivo o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) que assessora, estuda e propõe diretrizes para a melhoria do meio ambiente e recursos naturais. Um órgão central o MINISMAM (Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal) que planeja, coordena, supervisiona e controla a politica e as diretrizes governamentais fixadas ao meio ambiente. Órgão executor que põe em prática todas as leis e diretrizes formadas para a melhoria e preservação da biodiversidade o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) seguido por órgão estaduais e municipais servindo de apoio as entidades superiores (GOLDEMBERG, 2004). Todos estes órgãos agem perante leis que firmar o compromisso com a biodiversidade brasileira.
Diversas leis foram criadas para que haja um melhor controle da biodiversidade são elas: Ação Cível Pública (Lei 7.347 de 24/07/1985) que trata da civil ação pública ao meio ambiente; Agrotóxicos (Lei 7.802 de 11/07/1989) que regulamenta a pesquisa e fabricação e comercialização do mesmo; Atividades Nucleares (Lei 6.453 de 17/10/1977) dispõe sobre a responsabilidade por danos nucleares; Crimes ambientais (Lei 9.605, de 12/02/1998)que reordena a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e punições; e entre centenas de leis que vem contribuir para a manutenção da biodiversidade, porém se destaca como uma das principais e mais importantes leis do meio ambiente para a conservação da biodiversidade a Lei 6.902, de 27/04/1981 - Área de Proteção Ambiental - que cria as "Estações Ecológicas que são áreas que devem ser conservadas cerca de 90% intactas e as Áreas de Proteção Ambiental, local este em que a União delimita as atividades econômicas para fins de proteção ambiental (CZAPSKI, 2002).
Brioto e Barreto (2006) em pesquisas feitas para as analises da eficácia das leis que regem o meio ambiente, analisa e indica que o cumprimento das leis e lenta e ineficaz em que podem ser favorecidas pela: Insuficiência de recursos e de fodo da cobrança; falta de auditorias no setor de fiscalização; problemas nos autos de infração; meios de cobrança insuficientes; problemas para a participação pública, entre outros diversos problemas.
5.2 Desenvolvimento Sustentável 
A partir da segunda revolução industrial o desenvolvimento tecnológico cresceu bastante, esse crescimento auxiliou a vida do ser humano em diversas áreas: melhoria na saúde, maior disponibilidade de alimentos, tecnologias avançadas e etc., todavia essas novas conquistas trouxeram também grandes preocupações e uma delas é a exploração em massa do meio ambiente, pois se tem o receio do esgotamento dos recursos naturais. 
Com a tentativa de minimizar os prejuízos causados por este modelo de desenvolvimento econômico, surgiu o conceito de desenvolvimento sustentável. Esse conceito procura conciliar a necessidade de desenvolvimento econômico da sociedade com a promoção do desenvolvimento social e com respeito ao meio ambiente (GONÇALVES, 2005).
As primeiras medidas para conter a destruição da fauna e flora brasileira foram no século XVI, quando a Rainha de Portugal ordenou capitania de Paraíba, que parecesse com a destruição das florestas de sua colônia. Essas medidas porem ainda era pouco, pois só teve o interesse maior em proteção da floresta amazônica quando espalhou o mito Amazônia o pulmão do mundo (MITTERMEIER et al, 2005).
A biodiversidade brasileira tem valor inestimável por isso ela deve ser conservada. Pelo fato dela ser portadora de uma das grandes fontes naturais, sendodependente dela a agricultura, medicina e a indústria. A Amazônia é um dos ecossistemas mais ricos por isso que se tem uma preocupação maior a respeito da sua exploração em massa. Sendo assim para manter a biosfera sustentável devemos conservar os ciclos ecológicos (GOLÇALVES, 2005).
Devido essas inquietações surgiu uma nova idéia para desenvolver sem degredar, usar os recursos naturais de forma consciente refletindo sobre o nosso lugar dentro os sistemas naturais fazendo parte das inter-relações e do funcionamento no meio ambiente. 
CONCLUSÃO
Com a presença da biopirataria desde a chegada dos portugueses ao Brasil, pode-se perceber que depois de mais de quinhentos anos, esse problema ainda pode a vim a ocasionar muitos danos a toda biodiversidade brasileira, assim, como já ocasionou, levando muitas outras espécies à extinção. É preciso que se tenham aumentos ao combate com a biopirataria, levando ao homem a se aproveitar dos recursos da biodiversidade se deprecia-la.
 No entanto é preciso que se mantenha controle também nos enormes desmatamentos que vem sendo advindo através da pecuária, agricultura e queimadas, principalmente na região amazônica em que as estatísticas apresentam-se de maneira crescente a cada dia que se passa, tornando diversos prejuízos irreparáveis na biodiversidade brasileira. 
Pode-se perceber que os diversos programas e órgãos responsáveis pela fiscalização e execução das leis, não estão usufruído das mesmas que tratam da conservação da biodiversidade, em que levam a uma boa relação homem-biodiversidade. É preciso que se fiscalize, eduque e informe de maneira que as infinitas leis ambientais sejam executadas a favor da manutenção de toda a variedade de vida.
Todos estes processos podem ser erradicados em grande parte, através de ações de desenvolvimento sustentável, ou seja, é preciso que se utilize dos recursos naturais sem que se degrade, sendo assim, fazendo da biodiversidade um bem infinito e grandioso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBAGLI, S. Amazônia: fronteira geopolítica da biodiversidade. Parcerias Estratégicas, n°.12, p. 6, 2001.
ALVES, Anna Walleéa Guerra. A Ineficácia da Legislação no Combate à Biopirataria na Amazônia. In XVI Congresso Nacional do CONPEDI, 2007, Belo Horizonte. Anais. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2007, p. 37-50.
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BRITO, B.; BARRETO, P. A eficácia da aplicação da lei de crimes ambientais pelo Ibama para proteção de florestas no Pará. Revista de Direito Ambiental, n.43, p.35-65, 2006.
CZAPSKI,Sílvia. As principais Leis Ambientais do País. In Revista Faema, Ano XVII, Edição 90; Abril, 2002.
GOLDEMBERG, José; et al. A legislação ambiental no Brasil e em São Paulo. In: Revista Eco 21, Ano XIV, Edição 96, Novembro 2004.
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GOMES, Rodrigo Carneiro. O controle e a repressão da biopirataria no Brasil. Revista IOB de Direito Penal e Processual Penal (RDP), v. 49, p. 1-4, 2008. 
GONÇALVES, Daniel Bertoli. Desenvolvimento sustentável: o desafio da presente geração. Revista espaço acadêmico, N. 51, Agosto de 2005. Disponível em www.espaçoacademico.com.br; acesso em 09 de setembro de 2011.
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KAIMOWITZ, D. ANGELSEN, A.;. Rethinking the causes of deforestation: Lessons from economic models. The World Bank Research observer. v. 14, p.73-98, 1998.
LAMIM-GUEDES, V. SOARES, N.C. Conceito da biodiversidade: educação ambiental e percepção de saberes. In VIII Congresso de Ecologia do Brasil, 2007. Caxambu-MG.
LEANDRO, Marcelo D. Queimadas e desmatamentos aceleram a degradação do meio ambiente. Linha direta n. 301, 2003. 
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