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Página inicial 
ECOLOGIA E 
SUSTENTABILIDADE 
Professor : 
Me. Lucas Henrique Xavier 
Objetivos de aprendizagem 
• Compreender a Biologia da conservação e a diferença entre conservação e preservação. 
• Contextualizar o manejo e conservação de recursos naturais. 
• Compreender a sustentabilidade, recursos naturais e serviços ambientais. 
• Contextualizar o desenvolvimento sustentável. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Biologia da Conservação 
• Manejo dos Recursos Naturais 
• Sustentabilidade 
• Desenvolvimento Sustentável 
Introdução 
A biologia da conservação é uma ciência multidisciplinar que foi elaborada ao longo dos anos como uma resposta dos problemas 
que a diversidade vem sofrendo até os dias de hoje. 
Estudaremos, agora, a origem da biologia da conservação, os principais fatos históricos, conceitos importantes para a 
compreensão desta ciência tão debatida em comunidades científicas e políticas. Nesse encontro, veremos as principais áreas que 
embasam a biologia da conservação, que manejo é a intervenção humana de forma sistemática que visa recuperar e manter a 
biodiversidade e os recursos naturais que formaram o capital natural, este o limite máximo que deveríamos consumir de forma 
sustentável. 
Nesse encontro, veremos quais os tipos possíveis de extinção e qual espécie mais sofre com ela nos tempos atuais e suas 
consequências, também quando uma espécie entra em risco de extinção, e os manejos que se deve tomar para evitar o número 
mínimo em uma população. Veremos, ainda, os impactos causados pela fragmentação de ecossistemas, a superexploração dos 
recursos, a introdução de espécies exóticas, o uso de bioindicadores como ferramentas de diagnóstico de um impacto ambiental, as 
categorias de bioindicadores e o que cada categoria fornece de informação. 
Também, neste estudo, veremos as principais etapas para elaboração de um plano de manejo. E, para atingirmos o nível de 
sociedade ambientalmente sustentável, depende da população e de ações governamentais, ambos colaborando para que o capital 
natural não seja usado mais que sua capacidade total. 
Avançar 
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Página inicial 
Biologia da Conservação 
Para uma compreensão melhor do que se trata a biologia da conservação, precisamos esclarecer alguns conceitos e fatos 
históricos que formaram essa ciência. 
Podemos dizer que a biologia da conservação foi originada da fusão de várias áreas de estudos, para preencher as lacunas que cada 
uma apresentava. Segundo Primack e Rodrigues (2001), “surgiu uma vez que nenhuma das disciplinas tradicionais aplicadas são 
abrangentes o suficiente, para tratar das sérias ameaças a diversidade biológica”. 
A ecologia é uma das disciplinas integrantes dessa formação. Para entendermos o que é ecologia, precisamos saber que sua 
etiologia derivada do grego, em que eco deriva de “ oíkos ”, com sentido de casa e “ logia ” estudo. Assim, o estudo do “ambiente da 
casa” ou meio ambiente, incluí todos os organismos contidos nela e todos os processos funcionais que a tornam habitável. A 
economia também deriva da palavra grega “ oíkos ” e “ nomia ” significa manejo ou gerenciamento, economia se traduz como “manejo 
da casa” (ODUM, 1986). 
Manejo é a intervenção humana de forma sistemática, visando manter e recuperar populações, seja de fauna ou de flora ou ambos. 
Segundo Ambiente Brasil ([2018], on-line) “todo manejo deve pressupor conhecimento, controle e monitoramento. Sem esses 1 
requisitos, que devem ser estabelecidos em regras e normas, não há manejo. A ética no manejo é fundamental para que ele seja 
bem-sucedido”. Os planos de manejo podem visar a conservação do meio ambiente ou a preservação deste. 
Uma excelente definição de meio ambiente foi dada pelo físico alemão Albert Einstein que disse: “o meio ambiente é tudo o que 
não é parte de mim”. Podendo ser considerado dois tipos, o meio ambiente natural, é aquele que seu ciclo de vida ocorre de forma 
controlada pela natureza, estão inclusos água e solo como toda a biodiversidade inclusive o homem, desde que não modifique 
nada. Já meio ambiente alterado ou modificado, que é aquele que sofreu alterações pelo homem, seja para agricultura ou cidades, 
tendo seu ciclo normal alterado. Vale lembrar que recursos naturais são renováveis. 
Biodiversidade é abreviação de diversidade biológica, que é incrível variedades de espécies e dos sistemas naturais onde estes 
existem e interagem (MILLER; SPOOLMAN, 2012), sejam desertos, florestas e oceanos. Deve ser considerado também todos os 
serviços prestados por essa diversidade como a ciclagem dos nutrientes, renovação do solo, controle de pragas e a purificação do 
ar e da água. 
E esses serviços naturais somados aos recursos naturais chamamos de Capital Natural. Nossas vidas e economias dependem da 
energia do sol e dos recursos e serviços naturais fornecidos pela Terra, pois quando há a destruição ou alteração de um desses 
serviços, os primeiros a sentir esses efeitos a curto prazos são animais que estão nesses ambientes; no entanto, a longo prazo, o ser 
humano acaba por sofrer como consequência dessas perturbações. Por isso o dever da conservação dos recursos naturais. 
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Conservação e Preservação: Qual a Diferença? 
São conceitos distintos que muitos acabam por confundi-los e que são debatidos há anos e formam duas correntes ideológicas 
distintas no que se diz respeito como nos relacionamos com a natureza (meio ambiente). Conservação significa proteção de 
recursos naturais com utilização racional que garanta a sustentabilidade de sua existência para as futuras gerações, enquanto 
preservação quer dizer proteção integral com intocabilidade para evitar a perda de biodiversidade (espécies, ecossistemas ou 
biomas) e para perenidade dos recursos naturais. 
As alterações do meio ambiente pelo homem vêm de muito tempo, cerca 
de 10.000 anos atrás (período neolítico), quando o homem começou a 
entender sobre a agricultura e estabelecer morada fixa próxima a rios, 
passou a formar pequenos grupos ou vilarejos e com o passar do tempo, 
cidades. 
No entanto, foi no século XIX, com a revolução industrial e crescimento 
econômico que houve um aceleramento da destruição do ambiente. E 
esse é o modo de vida da sociedade mundial desde então. A partir dai, as 
perdas da biodiversidade de fauna e flora são imensuráveis, e algumas 
espécies chegaram a extinção. 
A diversidade biológica do planeta está vivendo uma onda de extinções 
sem precedentes, principalmente devido à ação da raça humana. A 
extinção ocorre de forma natural, mas a sua taxa atual não é. Os humanos 
já causaram a extinção de muitas espécies, e a taxa da perda de espécies Figura 1 - Ararinha azul (Cyanopsitta spixii) considerada 
extinta na natureza, encontrada somente em cativeiros provavelmente vai acelerar. 
As extinções podem ocorrer de quatro formas: 
1: a extinção Filética que ocorre quando uma espécie sofre pequenas 
alterações ao longo do tempo;em um determinado momento a espécie 
original é distinta da que originou não mais existindo. 2: A extinção de 
Fundo ocorre quando duas espécies possuem mesmo nicho ecológico, a 
qual uma delas, por competição, deixa de existir. 3: Extinção em Massa é 
caracterizada pela perda de muitas espécies em um curto espaço de 
tempo, como a extinção dos dinossauros no final do Cretáceo. 4: Extinção 
Antropogênica, causada pela ação do ser humano, destruindo habitats, 
caça, poluição e contaminação dos diversos ambientes naturais. 
Hoje, mais do que nunca, as extinções Antropogênicas são as maiores causas das perdas da biodiversidade em todo o mundo. É 
fato que as emissões de poluentes atmosféricos vêm causando um aceleramento no aquecimento global, interferindo em vários 
ecossistemas, sejam eles de ambiente terrestre ou aquático. Lançamento de efluentes em rios e lagos são mais alguns exemplos, e 
também a derrubada de florestas e tantas outras ações. 
No dia 5 de novembro de 2015, a barragem da Samarco, em Mariana-MG, rompeu-se, os rejeitos 
contaminaram uma área de, aproximadamente, de 1.500 hectares de terra e todo o Rio Doce, 813 km, até 
sua foz no litoral do Espírito Santo. Peixes, plantas, invertebrados e uma gama de biodiversidade foram 
todos extintos destes locais. 
Fonte: o autor. 
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Extintas as espécies, serão afetados também todos os processos naturais que que guardam relações com estas espécies, como 
ciclagem de nutrientes, erosão, polinização e dispersão de sementes (RODRIGUES, 2002). E com intuito de compreender essas 
alterações e as relações que desses impactos com a antropologia, sociologia e outras áreas como biogeografia, genética, ecologia, 
evolução e outras, que surgiu a biologia da conservação. 
O que é a Biologia da Conservação? 
A biologia da conservação é a ciência que estuda as formas ideais para a conservação de todas as formas de vida, incluindo o 
homem. E de outra forma, podemos chamá-la de ciência da crise ambiental, pois, em seus objetivos principais, tenta compreender 
os efeitos da atividade humana sobre ambiente como um todo, englobando animais, plantas, florestas e seus múltiplos, ou seja, as 
populações, comunidades e ecossistemas, e também elaborar métodos práticos para prevenir ou mitigar a extinção de espécies, 
buscando modos de reintroduzir essas espécies em seus habitats (PRIMACK; RODRIGUES, 2001). 
A biologia da conservação, hoje, é a ciência que fomenta com novas ideias e enfoques o setor que gerencia os recursos naturais, ou 
seja, os setores relacionados à agricultura, com desenvolvimento comunitário, pesqueiros, silvicultura, planejamento de uso do 
solo, manejo, zoológicos, jardins botânicos e desenvolvimento sustentável. 
A biologia de conservação tenta fornecer respostas a questões específicas aplicáveis a situações reais. Tais 
questões são levantadas no processo de delimitar estratégias para proteger espécies raras, delinear 
reservas naturais, iniciar programas de reprodução para manter a variação genética de pequenas 
populações e harmonizar as preocupações conservacionista com as necessidades do povo e governo local 
(PRIMACK; RODRIGUES, 2001, p. 7). 
É comum encontrarmos em determinadas culturas ou crenças religiosas ou filosóficas o valor a proteção das espécies, da vida 
natural e também viver em harmonia com a natureza. Uma outra percepção sobre o assunto é a hipótese de Gaia que entende a 
Terra como um único organismo que os componentes biológicos, físicos e químicos interagem de forma a manter a característica 
da atmosfera e do clima. 
São considerados 3 pressupostos básicos para a biologia da conservação, tendo aceitação de, pelo menos, uma ou duas já se tornou 
o suficiente para justificar os esforços em favor da conservação. Primeiro, a diversidade de organismos é positiva. Há uma teoria 
que afirma que os seres humanos têm uma predisposição genética para gostar de diversidade biológica, chamada de biofilia. Isso 
tanto para variedade de espécies como para variedade entre uma espécie, como diversas raças de cães. 
Segundo, a extinção prematura de populações e espécies é negativa. A perda de diversidade devido a processos naturais é 
considerada normal, seja ele de qualquer proporção, como meteoro, era glacial, terremoto ou pelo tempo. No entanto, a ação do 
homem havia aumentado em 100 vezes até o ano de 1995. 
Atualmente, essa taxa aumentou em 1000 vezes o índice de extinção normal (PIMM et al ., 2014), todas as extinções do século XX 
foram causadas pelo homem, sejam vertebrados ou invertebrados. 
Em todo o mundo, mais de 35% da área de terra é usada para plantações ou pastos permanentes; hectares 
incontáveis adicionais são pastados por criações. As florestas tropicais estão sendo derrubadas numa taxa 
alarmante de 10 milhões de hectares por ano (RICKLEFS, 2011), 1 hectare equivale a 10.000 metros 
quadrados. Mais de cinco vezes maior que o estado do Paraná, que possui 199.315 km². 
Terceiro, a complexidade ecológica é positiva. Muitas interações ecológicas só ocorrem em ambiente natural, o que não ocorre em 
zoológicos ou parques botânicos, devido a esses organismos estarem separados de outros, como a coevolução de flores e beija- 
flores. 
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Manejo dos Recursos Naturais 
A degradação ambiental ocorre em toda parte do mundo, em alguns locais com maior intensidade em outros com menor 
intensidade, isso depende das formas que os recursos são explorados, ou seja, das técnicas utilizadas para a extração do recurso de 
interesse; outro fator que interfere na intensidade é o interesse e a preocupação da população local com a conservação desses 
recursos (GUERRA; DA CUNHA, 2006). 
Uma espécie ameaçada de extinção é aquela que sua população fica abaixo do número mínimo de indivíduos necessário para 
continuar a existir; nesse ponto, a chance desta espécie ser extinta aumenta enormemente. No entanto, definir o momento exato 
em que uma população começa a sofrer as consequências do número reduzido de indivíduos depende de diversas variáveis, ou 
seja, cada espécie apresenta um número mínimo específico de indivíduos. Todas as espécies da flora e fauna necessitam de um 
número mínimo de indivíduos para garantir que estejam aptas a sobreviver e seguir seu caminho evolutivo. São numerosos os 
desafios para se atingir o mínimo necessário; para que isso, ocorra o manejo é fundamental. 
Hoje são elencadas 5 principais causas da existência de espécies ameaçadas segundo Cullen, Rudran e Valladares-Pádua (2003): 
1. Fragmentação de ecossistemas. A maior parte das espécies em extinção se encontra neste limiar pela ação do homem. 
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2. Degradação de habitat. Incluindo poluição. 
3. Superexploração das espécies para uso humano. 
4. Introdução de espécies exóticas. 
5. Aumento de ocorrência de doenças. 
A maior parte das espécies ameaçadas sofre de uma ou mais dessas ameaças e, como consequência, tem o seu número reduzido. O 
grande desafio da conservação de espécies é reduzir as pressões negativas sobre elas e seu habitat e, com isso, aumentar sua 
probabilidade de sobrevivência. 
Para evitar os danos ambientais, é necessário que seja realizado um manejo adequado da exploração dos recursos naturais e de 
qualquer outra atividade econômica desenvolvida. São várias as etapas a serem analisadas para a construção de um plano de 
manejo, que dividiremos em 3 grandes grupos ou etapas. 
1º Pesquisa ou Diagnóstico : permitirá o diagnóstico das ameaças à espécie e ao seu habitat. E existem várias formas, 
métodos e técnicas que podem e devem ser utilizadas. Nesta etapa, para que ocorra um diagnóstico mais fiel possível da 
realidade, deve ser levado em conta os seguintes aspectos:a. Pense em seus objetivos: o que é essencial saber, quais espécies estão em risco e qual impacto a ser avaliado. 
b. Decida o que você pode medir: o que possui de ferramentas, materiais e equipamentos que possam te auxiliar. Em um 
ambiente, é ideal saber a diversidade, a riqueza a dominância de espécies, dentre outros fatores ecológicos. E também 
como será realizada essas coletas de dados, sejam amostras biológicas ou não. 
c. Considerar a escala: uma área pequena ou grande, em um município, estado ou país. 
d. Recoleta de informações regularmente: a partir de novas coletas, poderá ser feito os primeiros comparativos. Dando, 
de fato, início ao monitoramento ambiental. A partir dessas, saberá desenvolver a estratégia e adotar para recuperação 
ou conservação da área. 
e. Escolha a frequência correta: deve ser levado em conta vários fatores, custos operacionais, viabilidade, tempo 
necessário para que se tenha dados confiáveis. Estipular um padrão, ou mensal ou trimestral ou semestral, evitar alterar a 
frequência. Importante, variações no clima, podem influenciar nos dados ambientais. 
f. Pense a longo prazo. 
g. Foco na detecção de alterações. 
h. Use os resultados. 
2º Ação : é o planejamento, a execução e a avaliação das ações que serão tomadas embasados na sua pesquisa. E também o 
monitoramento constante. 
3º Recursos : antes do início de qualquer programa, há a necessidade de se buscar recursos que garantam a continuidade do 
programa de manejo. 
O livro “Planejamento Ambiental: teoria e prática”, de Rozely Ferreira dos Santos, em seu capítulo 2, aborda 
as estruturas, etapas e organização detalhadamente sobre planejamento ambiental. 
Fonte: o autor. 
Como, na maioria das vezes, os cuidados com o planejamento e manejo ambientais não são seguidos e os danos têm ocorrido cada 
vez com maior frequência (GUERRA; DA CUNHA, 2006), envolvendo sempre grandes gastos financeiros, havendo a necessidade 
de refazer todo estudo novamente. Por exemplo, o projeto de despoluição da Baía de Guanabara, que nada mais é que um projeto 
básico de saneamento e não leva em consideração a despoluição dos sedimentos e entrada de novos poluentes. Hoje, o custo para 
se realizar tal tarefa é considerado insuportável para o estado do Rio de Janeiro (GUERRA; DA CUNHA, 2006). 
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Existem vários prós do manejo de recursos naturais, porém a desvantagem é a falta de capacidade técnica e conhecimento 
científico para elaborar um plano de manejo de recursos naturais adequado. Os objetivos do monitoramento são: 
• Verificar se determinados impactos ambientais estão ocorrendo. 
• Dimensionar sua magnitude. 
• Avaliar se as medidas mitigadoras de impactos são eficazes. 
• Propor, quando necessário, a adoção de medidas mitigadoras complementares. 
Bioindicadores Utilizados no Manejo 
Talvez a ferramenta mais barata seja uma das mais eficientes, os bioindicadores. São fatores bióticos empregados para o 
reconhecimento de condições (passadas, presentes ou futuras) de ecossistemas. 
É a utilização de organismos vivos, que podem fornecer informações necessária sobre o meio ambiente e ser bioindicadores de 
organismos, no qual exista conhecimento sobre sua biologia, taxonomia, ciclo de vida e que são endêmicos de uma determinada 
área ou que ocorram em diferentes condições ambientais. 
São comumente utilizados aves e mamíferos como bioindicadores; no entanto, outro grupo de grande disseminação apresenta 
excelente resposta às alterações ambientais, os insetos representam cerca de 59% da biodiversidade de animais do planeta 
(CULLEN; RUDRAN; VALLADARES-PADUA, 2003). Outros exemplos são os líquens que são utilizados como bioindicadores de 
poluição atmosférica, peixes para poluição da água doce, bivalves para ambiente marinho e Rhizophora para estuários. 
Esses grupos de bioindicadores são categorizados, conforme o tipo de resposta ou feedback que ele nos fornece. 
• Espécies Sentinelas : aquelas que, por refletir as perturbações do meio ambiente, podem servir de indicadores da 
conservação do ecossistema. Geralmente são indivíduos introduzidos no ambiente. 
• Espécies detectoras : são espécies locais que alteram de forma mensurável frente às alterações ambientais. 
• Espécies exploradoras : são aquelas espécies que são favorecidas frente uma alteração no ambiente. 
• Espécies Acumuladoras : são espécies em que é possível observar a bioacumulação em seus organismos dos nocivos 
presentes no ambiente. 
• Espécies sensíveis : apresentam comportamento diferente do normal. 
• Espécies-chave : espécie cuja remoção ou a mudança na sua abundância resulta em colapso das atuais interações de uma 
comunidade. 
Uma espécie-chave possui um papel vital na estrutura, funcionamento ou produtividade do seu ecossistema. Quando ela é retirada 
do meio em que está inserida, causa grandes impactos e mudanças drásticas no local. Espécies guarda-chuva: espécie que, sendo 
protegida, acaba indiretamente protegendo as demais. 
Considerada uma espécie guarda-chuva, por necessitar de uma extensa área para sobreviver, a conservação deste habitat é, 
portanto, da espécie in situ que garante a conservação de outras espécies do ecossistema. Geralmente topo de cadeia alimentar. 
Onde? 
Uma questão importante. O que vem primeiro, a espécie ou o habitat? Há a necessidade de se diagnosticar a situação da espécie e 
de seu habitat, só assim será possível tomar uma decisão. Para a conservação de populações, é fundamental a criação de um 
cenário em que existe fluxo gênico suficiente para escapar dos efeitos deletérios genéticos e demográficos prejudiciais (CULLEN; 
RUDRAN; VALLADARES-PADUA, 2003). 
O fluxo gênico pode ser planejado por meio de ações como: 
• Reintrodução: movimento de animais nascidos em cativeiro de volta à vida livre, dentro do território de ocorrência. 
• Translocação: movimento de animais selvagens entre subpopulações distintas, dentro do território de ocorrência. 
No caso em que o habitat não é o local mais seguro para espécie, o manejo deve ser realizado em cativeiro, a fim de que possa ser 
recuperada a área e a espécie reintroduzida. Muitas espécies têm sido reintroduzidas recentemente devido à eficiência e planos de 
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manejos de recursos naturais adequados, em que já foi possível observar no Brasil a reintrodução de várias espécies de aves e 
outros animais. Atualmente, o manejo de recursos naturais é de notória importância, haja visto que houve um grande aumento na 
degradação ambiental no mundo todo. 
A Costa Rica tem consolidado seus parques e suas reservas em oito megareservas zoneadas projetadas 
para sustentar 80% da biodiversidade do país. 
Fonte: Miller e Spoolman (2012). 
Sustentabilidade 
O termo “desenvolvimento sustentável” teve seu uso generalizado em meados de 1980, quando o relatório “Nosso futuro Comum”, 
organizado pela comissão Brundtland, o definiu como sendo a forma de desenvolvimento com capacidade de satisfazer as 
necessidades econômicas, sociais e ambientais das atuais gerações, sem comprometer a capacidade das gerações futuras em 
prover suas próprias demandas (BATISTA; CAVALCANTI; FUJIHARA, 2005). 
O nosso artigo 225 da Constituição Federal foi inspirado por esse evento, o qual afirma que “todos têm direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à 
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (BRASIL, 1988). 
Para que haja a sustentabilidade, devemos aprender como a natureza funciona, entender a forma como interagimos com o meio 
ambiente e encontrar maneiras de lidar com problemas ambientais e viver de forma mais sustentável (MILLER; SPOOLMAN, 
2012). 
Para que possamos viver de forma sustentável,é necessário entender como a vida na Terra tem se mantido nesses 3,5 bilhões de 
anos. Há 3 grandes temas relacionados à sustentabilidade de longo prazo da vida: a energia solar, a biodiversidade e a ciclagem 
química, isto é, depender do sol, favorecer e subsidiar outras formas de vida, reduzir e reaproveitar os resíduos; ideias simples são 
os princípios da sustentabilidade. 
A energia solar é a entrada de energia em nosso planeta, realizando aquecimento do planeta - não o causado pelo excesso de gases 
do efeito estufa - fundamental para a fotossíntese, que é um processo químico complexo em que as plantas convertem energia 
luminosa em energia química (nutrientes) que os demais organismos irão utilizar. E a energia solar está relacionada indiretamente 
à geração de vento e a água corrente (ciclo da água), podendo todas serem aproveitadas para gerar energia elétrica limpa, solar e 
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eólica e, hidrelétricas que não podem ser considerada 100% limpa pelo impacto ambiental inicial que causa inundação de grandes 
áreas. 
A biodiversidade é a grande variedade de espécies existentes e seus serviços naturais fornecidos gratuitamente, como renovação 
do solo, controle de pragas, a purificação da água e do solo. Ciclagem química ou de nutrientes é a circulação de produtos químicos 
do ambiente por intermédio dos organismos que volta ao ambiente, sendo necessária para a vida, pois se ela não ocorrer não há ar, 
solo, água, alimento e vida. 
Recursos Naturais x Serviços Naturais 
Os Recursos Naturais são os bens essenciais ou úteis para o ser humano, como: água, vento, solo, ar e plantas, os quais são 
considerados recursos naturais renováveis. Existem outros recursos que são classificados como não renováveis: petróleo, carvão e 
minérios. 
Os Serviços Naturais são todos processos que ocorrem na natureza - purificação da água, do ar, renovação do solo (ciclos 
biogeoquímicos) - todos fundamentais para o sustento da vida e as economias humanas. O saldo da produção dos recursos 
naturais mais os serviços naturais gera o que chamamos de Capital Natural. É desse saldo que devemos suprir nossas 
necessidades. 
Outra forma de entendermos o que é sustentabilidade é da seguinte forma: imagine que o capital natural é 
o seu salário mensal, se você gasta mais do que recebe, logo estará em uma situação bem complicada e é isto 
que está acontecendo hoje com o planeta, estamos gastando mais do que é possível gerar. Assim, para sair 
da sua dívida, você pode fazer algumas economias e cortar alguns gastos não necessário e é o mesmo que 
temos que realizar para o meio ambiente. 
(Tyler Miller e Scott Spoolman) 
Estamos vivendo de maneira insustentável 
Como o grande conhecimento científico vem crescendo, estamos vivendo de maneira insustentável, desperdiçando, 
empobrecendo e degradando o capital natural da Terra em um ritmo muito mais rápido que ele pode ser regenerado. Esse 
processo todo chamamos de Degradação Ambiental ou Degradação do Capital Natural (MILLER; SPOOLMAN, 2012). 
Indicadores de Sustentabilidade 
Segundo Batista, Cavalcanti e Fujihara (2005), um dos melhores indicadores de desenvolvimento sustentável é a existência de 
ações simultâneas e coordenadas, voltadas para três objetivos: o desenvolvimento nas dimensões social, econômica e ambiental. É 
essencial que tenhamos uma ciência, o conhecimento e a educação, nos permitindo, assim, avaliar e agir conforme esses objetivos. 
Ecologia e Sustentabilidade 
Os países mais desenvolvidos são aqueles com renda média alta, grupo no qual estão incluídos EUA, 
Canadá, Japão, Austrália, Nova Zelândia e a maioria dos países europeus. De acordo com dados da ONU e 
do Banco Mundial, os países mais desenvolvidos, com apenas 19% da população mundial, utilizam cerca de 
88% de todos os recursos e produzem cerca de 75% da poluição e dos resíduos do mundo. 
Fonte: Miller e Spoolman (2012, p. 22). 
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Desenvolvimento Sustentável 
Os esforços para preservar a biodiversidade muitas vezes se choca com as necessidades humanas. O desenvolvimento sustentável 
representa uma solução para este confronto (PRIMACK; RODRIGUES, 2001). A noção de desenvolvimento sustentável se tornou 
um foco de numerosos debates tanto no meio acadêmico como no cenário político internacional e nacional (TOLMASQUIM, 
2001). 
Viver de maneira sustentável significa se sustentar como os rendimentos naturais da Terra, sem esgotar ou degradar o capital 
natural que os fornece. As sociedades ambientalmente sustentáveis protegem o capital natural e vivem de seus rendimentos. Este 
é o objetivo final do desenvolvimento sustentável: alcançar uma sociedade ambientalmente sustentável (MILLER; SPOOLMAN, 
2012). 
O Brasil tem um enorme potencial de busca da sustentabilidade, pelo fato de o tamanho populacional ser compatível com a 
extensão do território. Atuar desde já e não esperar ter uma superpopulação, é muito mais barato atuar desde já, do que ter que 
realizar correções (BATISTA; CAVALCANTI; FUJIHARA, 2005). 
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Cuidado com a relação território x população. A Terra tem capacidade para crescimento demográfico; no 
entanto, há regiões que não devem entrar nessas considerações, pois seu custo de habitar é muito elevado. 
Houston, no Texas, só existe por causa do ar-condicionado. Cidades na Sibéria só existem por conta da 
calefação que utiliza combustível. 
Fonte: o autor. 
Pegada Ecológica 
Pesquisas realizadas por cientistas sociais sugerem que são necessários apenas 5% e 10% da população de uma comunidade, um 
país ou do mundo para fazer que grandes mudanças sociais aconteçam. Outro ponto interessante é que mudanças sociais 
significativas podem ocorrer em um tempo menor que o esperado. 
Infelizmente, evidências científicas apontam que tenhamos apenas 50 anos com uma mudança cultural de uma vida insustentável 
para outra mais sustentável. No entanto, estamos no nosso limite, as mudanças, para serem integralmente aplicadas, levem cerca 
de 50 anos para surtirem efeitos. Estamos diante de uma bifurcação de nosso caminho, de um lado o caminho da sustentabilidade e 
de outro o atual, insustentabilidade. 
Podemos derivar 3 estratégias para reduzir nossa pegada ecológica, com base nos princípios da sustentabilidade. 
• Primeiro : depender mais da energia renovável do sol, incluindo as formas indiretas de energia solar, como a eólica e hidrelétricas. 
E outras energias renováveis como oceânica, que utiliza o movimento das marés, corrente de maré, ondas costeiras e outras. A 
energia geotérmica como hidrotérmicas, geopresurizadas e até magma, e Biomassa como rejeitos agrícolas, biogás de aterro e 
tantas outras (GOLDEMBERG, 2010). 
• Segundo : proteger a biodiversidade, restaurar as áreas degradadas e evitar a degradação de espécies, dos ecossistemas e dos 
processos naturais da Terra. 
• Terceiro : ajudar a manter os ciclos químicos, reduzindo a produção de resíduos e poluição, não sobrecarregando os sistemas 
naturais e nem removendo mais rápido do que os ciclos podem substituí-los. 
Ação Governamental 
Nas sociedades modernas, os governos a nível federal, estadual e municipal aprovam leis para a proteção das espécies e habitats. 
Essas leis são aprovadas porque a sociedade civil organizada e líderes políticos acreditam que elas representam o desejo da 
maioria e proporcionam benefícios de longo prazo para a sociedade (PRIMACK; SPOOLMAN, 2001). 
Normalmente, as leis de conservação regulamentam atividades de diversas formas como: 
a. Limitação de extração de produtos silvestres 
Até certo tempo atrás, no Brasil, a população era bem inferior que a atual, a extração diretamente da natureza não constituía 
um risco. Hoje, houve a necessidadede limitar em alguns casos, como proibição da pesca em épocas de reprodução, 
piracema (Lei n. 7.679/1988), proibição de caça ou pesca de animais em risco de extinção (Lei n. 7.643/1987), assim como a 
extração de recursos florestais (Lei n. 4.771/1965), que institui o código florestal brasileiro. 
b. Limitação do lançamento de resíduos 
No início do desenvolvimento industrial, não havia leis e muito menos fiscalização, os lançamentos de efluentes por parte 
das indústrias eram grandes e quase sem nenhum cuidado. Com o decreto de Lei n. 1.413/1975, dispõe sobre as obrigações 
das indústrias sobre prevenir ou corrigir os danos causados pela poluição causada. 
c. Limitação do uso do solo 
O código florestal é a principal ferramenta utilizada por órgãos ambientais, ele que orienta a realização de estudo para a 
delimitação definitiva da área das florestas. No entanto, ele deixa algumas brechas que podem ser interpretadas de outras 
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formas. Só depois, com a resolução 04/85 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que tornou o código mais 
claro, definindo as áreas de preservação, por exemplo, largura da mata ciliar ou floresta ripária na margem dos rios em 
relação a largura do rio. 
d. Avaliação de impacto ambiental 
A resolução CONAMA 01/86 criou o RIMA (Relatório de Impacto no Meio Ambiente), documento que deve ser elaborado 
pelo empreendedor, ou por outra empresa contratada para este fim. Este documento avalia todos os impactos que a obra 
causará no ambiente, ele é avaliado por parte do órgão ambiental, o qual passam a organizar os GAIAs (Grupo de Avaliação 
de Impacto Ambiental), previsto na resolução 01/86 do CONAMA. Os GAIAs são responsáveis por apontar as falhas e 
deficiências nos RIMAs. Infelizmente, os RIMAs são visto por muitos empreendedores somente como um gasto adicional. 
E é a partir do RIMA aprovado que o empreendedor pode solicitar sua licença prévia de funcionamento. Outra forma do governo 
auxiliar na conservação e proteção de áreas é por meio de subsídios para a conservação, a qual o proprietário recebe uma quantia 
em dinheiro para manter a área conservada. 
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ATIVIDADES 
1. A degradação biótica, vem diminuindo o número das espécies constantemente. Diante deste contexto, assinale a alternativa 
correta que apresenta uma das principais causas da existência de espécies ameaçadas . 
a) Introdução de espécies nativas nos ecossistemas. 
b) Introdução de espécies endêmicas nos ecossistemas. 
c) Fragmentação de ecossistemas. 
d) Planos de Manejo. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
2. A utilização de Bioindicadores são fatores bióticos utilizados para o reconhecimento de condições. Diante deste contexto, 
assinale a alternativa correta sobre quais organismos podem ser utilizados como Bioindicadores . 
a) Organismos que apenas conhecemos sua biologia. 
b) Organismos que apenas conhecemos sua taxonomia. 
c) Organismos que apenas conhecemos seu ciclo de vida. 
d) Organismos que conhecemos sua biologia, taxonomia, ciclo de vida e que são endêmicos de uma determinada área. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
3. Atualmente, temos muitos conceitos, como sustentabilidade, manejo, gestão e, hoje, o conceito de serviços naturais vem 
ganhando destaque e uso. Diante deste contexto, assinale a alternativa correta sobre serviços naturais . 
a) O único serviço natural é a purificação da água. 
b) São os bens essenciais ou úteis para o ser humano, como: água, vento, solo, ar e plantas. 
c) O único serviço natural é a renovação do solo. 
d) São todos processos que ocorrem na natureza fundamentais para o sustento da vida e a economia humana. 
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e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
4. Para reduzir a pegada ecológica nos princípios da sustentabilidade derivam três estratégias. Diante deste contexto, assinale a 
alternativa correta sobre estas três estratégias . 
a) Primeiro, depender mais da energia renovável do sol, incluindo as formas indiretas de energia solar, como a eólica e de origem 
fósseis. 
b) Segundo, proteger a biodiversidade, degradar as áreas restauradas, evitar as espécies nos ecossistemas. 
c) Terceiro, descontinuar os ciclos químicos, reduzindo assim a contaminação do ambiente, fauna e flora por estes materiais 
tóxicos. 
d) Uma das estratégias consiste em proteger a biodiversidade, restaurar as áreas degradadas e evitar a degradação de espécies, 
dos ecossistemas e dos processos naturais da Terra. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Diante dos problemas ambientais e sem respostas frente às disciplinas existentes, surgiu a biologia da conservação, ciência que 
veio para entender e solucionar a crise ambiental. Ciência que abrange várias vertentes, com a finalidade de conservar as riquezas 
biológicas e os recursos naturais e compreender suas relações com o homem e como este o impacta e procurar medidas para 
solucionar ou mitigar esses impactos. 
Dentro deste aspecto e os impactos ambientais, o homem vem sentindo os efeitos de suas causas. A sustentabilidade é único 
caminho que o homem pode tomar para que a biodiversidade continue a existir. Para isso, precisa compreender o quanto a Terra 
pode lhe oferecer e, a partir desse capital natural, realizar suas economias da natureza. Não gastando mais do que é possível ser 
gerado. 
Hoje mais do que nunca, as extinções antropogênicas são as maiores causas das perdas da biodiversidade em todo o mundo. É fato 
que as emissões de poluentes atmosféricos vêm causando um aceleramento no aquecimento global, interferindo em vários 
ecossistemas. Por exemplo, com o lançamento de efluentes em rios e lagos são mais alguns exemplos, caça, derrubada de florestas 
e tantas outras ações. 
É comum encontrarmos em determinadas culturas, crenças religiosas ou filosóficas o valor à proteção das espécies e da vida 
natural e viver em harmonia com a natureza. Uma outra percepção sobre o assunto é a hipótese de Gaia, que entende a Terra como 
um único organismo, a qual os componentes biológicos, físicos e químicos interagem de forma a manter a característica da 
atmosfera e do clima. 
A degradação ambiental ocorre em toda parte do mundo, em alguns locais com maior intensidade em outros com menor 
intensidade. Existem vários prós do manejo de recursos naturais, porém a desvantagem é a falta de capacidade técnica e 
conhecimento científico para elaborar um plano de manejo de recursos naturais adequado. Com apoio dos governos, com a 
atuação da população e ações individuais, poderemos chegar a uma sociedade ambientalmente sustentável. 
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Material Complementar 
Filme 
O Extermínio do Marfim 
Ano: 2016 
Sinopse: no filme O Extermínio do Marfim, os realizadores se infiltram na 
rede mundial do tráfico de marfim,expondo caçadores furtivos e 
traficantes enquanto os elefantes africanos se aproxima da extinção. 
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REFERÊNCIAS 
BATISTA, E.; CAVALCANTI, R. B.; FUJIHARA, M. A. Caminhos da sustentabilidade no Brasil . São Paulo. Terra das Artes, 2005. 
CULLEN, L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PADUA, C. Métodos de estudos em biologia da conservação e manejo da vida silvestre . 
Curitiba: UFPR; Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, 2003. 
GOLDEMBERG, J. Energia e desenvolvimento sustentável . São Paulo: Blucher. 2010. 
GUERRA, A. J. T.; DA CUNHA, S. B. Impactos ambientais urbanos no Brasil . 7. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. 
MILLER, G. T.; SPOOLMAN, S. E. Ecologia e sustentabilidade . São Paulo: Cengage Learning, 2012. 
ODUM, E. P. Ecologia . Rio de Janeiro: Guanabara, 1986. 
PIMM, S. L. et al. A biodiversidade das espécies e suas taxas de extinção, distribuição e proteção. Science , v. 344, n. 6187, p. 987- 
1007, 2014. 
PRIMACK, R. B; RODRIGUES, E. Biologia da conservação . 13. ed. Londrina: E. Rodrigues, 2001. 
RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza . 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
RODRIGUES, E. Biologia da Conservação : ciência da crise. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 23, n. 2, p. 261-272, 2002. 
SANTOS, R. F. Planejamento ambiental : teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos. 2004. 
TOLMASQUIM, M. T. Estrutura conceitual para a elaboração de indicadores de sustentabilidade ambiental para o Brasil. In: 
GARAY, I.; DIAS, B. Conservação da Biodiversidade em Ecossistemas Tropicais . Petrópolis: Vozes, 2001. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
¹Em: < http://ambientes.ambientebrasil.com.br/fauna/artigos/manejo_de_fauna_em_cativeiro.html >. Acesso em: 07 ago. 2018. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 . Disponível em: 
< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm >. Acesso em: 03 fev. 2018. 
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APROFUNDANDO 
Gestão e Manejo de Recursos Naturais 
Atualmente, diversas ações são realizadas pela sociedade, a fim de minimizar os impactos ambientais promovendo medidas 
sustentáveis. Diante do tema, serão apresentadas algumas ações que tornam o ambiente sustentável. 
Vamos ver a matéria a seguir, que fala sobre as Ongs que constroem postes e lampiões que abastecem comunidades ribeirinhas. 
O mecânico brasileiro Alfredo Moser instalou a sua lâmpada artesanal em seu telhado, em 2002, durante um apagão e logo seus 
vizinhos adotaram a ideia. O filipino Illac Diaz, criador da My Shelter Foundation , que promove projetos sustentáveis de baixo custo, 
viu, na solução criada por Moser, a oportunidade de ajudar famílias carentes em seu país, criando projeto "Um Litro de Luz", em 
2012. Desde então, a ideia já foi aplicada em diversos países ao redor do mundo, como Quênia, Colômbia, Honduras e, agora, 
Brasil. 
São uma organização não governamental internacional operando em mais de 20 países. 
Levando luz até comunidades locais que não possuem acesso à energia elétrica ou que vivem sem luz em suas casas. É utilizada 
uma tecnologia simples, econômica e ecologicamente sustentável, composta por garrafas plásticas, painéis solares e lâmpadas de 
LED. 
Trabalham com iniciativas como workshops, voluntariado, ações específicas patrocinadas por parceiras. Tudo isso usando uma 
metodologia de Desenvolvimento Social que permite mapear comunidades, entender necessidades, capacitar moradores e 
mobilizar voluntários para as ações. 
Masdar é uma cidade que apresenta Carbono Zero. Masdar é uma cidade planejada que está sendo construída em Abu Dhabi, nos 
Emirados Árabes Unidos. Sua principal característica é a sustentabilidade, incluindo a meta de tornar-se neutra de CO2. 
Os edifícios serão construídos, a fim de aproveitar e obter máximo de eficiência das energias captadas por painéis solares e energia 
eólica. O sistema de transporte será em vias exclusivas para veículos particulares que funcionam com energia elétrica. A água pode 
ser reciclada e os resíduos serão utilizados como fertilizante e fontes de energia. 
Mesmo com tantos benefícios que a cidade oferece, ainda há críticos que duvidam do montante de benefícios que o projeto visa 
oferecer e seus impactos ambientais nulos, por apresentar algo muito concreto, existindo muito segredo em seus projetos. No 
entanto, para a ONU, a cidade de Masdar é tida como exemplo de investimento sustentável. 
A Växjö é uma cidade livre de combustíveis fósseis. 
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No sul da Suécia, uma cidade de 82 mil habitantes, Växjö, começou, em 1996, um programa livre de combustíveis fósseis, cujo 
objetivo é eliminar as emissões deste tipo de combustível até 2030, obtendo grande aceitação quanto ao uso em calefação das 
casas, que consumia grande quantia de combustíveis fosseis. 
Há alguns anos, a cidade subsidiou a conversão dos edifícios antigos aquecidos com combustíveis de petróleo para o sistema que 
utiliza biomassa. Hoje em dia, cerca de 90% do combustível para calefação vem da combustão de madeira. As emissões do 
transporte foi o setor que mais apresentou dificuldades para a adesão e adequação, segundo o informe da ONU. A população é 
estimulada a adquirir carros de baixo consumo, recebendo subsídios na compra e estacionamento gratuito são alguns dos bônus, o 
objetivo é que os habitantes optem pelo transporte coletivo. 
São ações de vários portes que, no final, farão um ambiente sustentável. Uma vez que hoje não é possível reconstruir todas as 
cidades, visando emissões zero de CO2. 
A cidade de Curitiba possui um modelo de vias exclusivas para o transporte público, que serve de modelo para o país. No entanto, 
as medidas de sustentabilidade mais impressionantes foram originadas em programas de gerenciamento de resíduos. O êxito 
desse projeto se deve aos incentivos oferecidos à comunidade para participarem, em que a população recebe passagens de ônibus 
em troca de “bolsa de resíduos”, produtos de hortifrúti e materiais para reciclagem; mas a grande mudança que a cidade espera que 
aconteça se dá em longo prazo, uma que, ao centrar as campanhas de publicidade nas crianças, a cidade espera fomentar a 
conservação no futuro. 
Fontes: 
Adaptado de < http://www.acritica.com/channels/cotidiano/news/ong-constroi-postes-e-lampioes-que-abasteceraocomunidades- 
ribeirinhas >. Acesso em 08/05/2017 e < http://www.archdaily.com.br/br/01-115948/cinco-projetos-sustentaveisrecomendados- 
pela-onu >. Acesso em 29/06/2017. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
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Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; XAVIER, Lucas Henrique. 
Gestão e Manejo de Recursos Naturais . 
Lucas Henrique Xavier. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
34 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Gestão. 2. Recursos Naturais. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 333 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
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BIODIVERSIDADE E 
UNIDADES DE 
CONSERVAÇÃO 
Professor : 
Me. Lucas Henrique Xavier 
Objetivos de aprendizagem 
• Compreender o que é biodiversidade, sua importância para o meio ambiente e atividades humanas, assim como conhecer a 
biodiversidade brasileira. 
• Definir as categorias e critérios de espécies ameaçadas de extinção. 
• Conceituar Unidades de Conservação e sua importância para a conservação da biodiversidade. 
• Apresentar as categorias e objetivos das unidades de proteção integral e uso sustentável. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Biodiversidade 
• Categorias e Critérios de Espécies Ameaçadas de Extinção 
• Unidades de Conservação 
• Categorias de Unidades de Conservação 
Introdução 
Estudaremos, agora, questões relacionadas à biodiversidade e unidades de conservação. Ressaltando sua importância para o 
equilíbrio dos ecossistemas, bem como para os seres vivos. A biodiversidade é uma fonte de benefícios econômicos, além do seu 
valor ecológico, genético, social, científico, educacional e cultural. 
O Brasil é um país detentor de uma megabiodiversidade, diante disso, as atividades humanas geram impactos com efeitos 
negativos sobre a diversidade das espécies e também dos recursos naturais disponíveis no meio ambiente. Dentre as ameaças, 
podemos citar a poluição, fragmentação de habitats, introdução de espécies exóticas e mudanças climáticas. Por isso, quando o 
homem as fazem de forma que não deixa tempo para a natureza se recuperar, coloca em perigo essa imensa riqueza de espécies. 
A fim de minimizar a perda da diversidade de espécies da fauna e da flora, órgãos criaram estratégias para avaliar e fornecer 
informações, que são bases para a conservação das espécies ameaçadas de extinção, com o objetivo de chamar a atenção do 
público para a magnitude e a importância da biodiversidade ameaçada, influenciar legislações e políticas nacionais e internacionais 
e fornecer informações para orientar as ações para conservar a diversidade biológica. 
Portanto, surge como alternativa a criação de unidades de conservação, que são divididas em dois grupos distintos e com 
características específicas, as unidades de proteção integral e as de uso sustentável. As unidades são destinadas a conservação da 
biodiversidade, preservação de paisagens naturais, uso sustentável dos recursos naturais e valorização da diversidade cultural 
brasileira. Além de atenuar os impactos e degradação de ecossistemas, visando direcionar estratégias de conservação, 
manutenção e desenvolvimento sustentável. 
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Biodiversidade 
O termo diversidade biológica apareceu, pela primeira vez, em 1968, citado no livro “A Different Kind of Country”, de autoria do 
cientista e conservacionista Raymond F. Dasmann. No entanto, foi só na década de 80 que biólogo Thomas Lovejoy resgatou o 
termo para a comunidade científica. Biodiversidade é a forma contraída de diversidade biológica e apareceu, pela primeira vez, em 
uma publicação em 1988, no livro organizado pelo prestigiado biólogo Edward O. Wilson (FRANCO, 2013). 
De acordo com o Artigo 2 da Convenção sobre Diversidade Biológica (BRASIL, 2000a), o termo biodiversidade ou diversidade 
biológica é definido como a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas 
terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte, englobando, ainda, a 
diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas. 
A biodiversidade se refere, portanto, à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações, a 
variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, as diferenças morfológicas e funcionais 
entre espécies e a variação na estrutura do bioma desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas e a variedade de 
comunidades e habitats (BARBIERI, 2010). 
O conceito de biodiversidade, como podemos averiguar, é abrangente para a variedade natural, inclui o número e a frequência de 
espécies ou genes, além dos respectivos ecossistemas. Consideram-se três níveis distintos para expressá-la: em um nível mais 
microscópico, pode-se falar em diversidade genética, que é a totalidade de diferentes genes presentes em um determinado 
universo. 
Em escala intermediária, tem-se a diversidade de espécies ou organismos, que é a totalidade os quais vivem em um determinado 
universo; na escala mais macroscópica, a diversidade ecológica ou de ecossistemas, é a totalidade de ecossistemas existentes em 
um determinado universo, ou seja, as populações da mesma espécie e de espécies diferentes interagem entre si, formando 
comunidades, as quais interagem com o ambiente formando ecossistemas, que interagem entre si formando paisagens, que 
formam os biomas (ODUM; GARY, 2007). 
A Importância da Biodiversidade 
A importância da biodiversidade está na relação direta da influência que exerce no planeta, como: regular o clima, importante para 
avaliar o impacto das mudanças globais, proteger e manter os solos, fazer a fotossíntese, disponibilizando o oxigênio necessário à 
respiração e amatéria básica para os alimentos, roupas e medicamentos. O grande valor da biodiversidade justifica investimentos 
visando sua conservação, sobretudo em razão do seu potencial para a biotecnologia atual, especialmente na engenharia genética e 
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para a geração de novas culturas alimentícias e industriais (BARBIERI, 2010). 
A biodiversidade também traz benefícios econômicos, o que representa mais um incentivo para sua conservação. Dependemos da 
diversidade de plantas e animais para fibras industriais, gomas, temperos, tinturas, resinas, óleos, celulose e biomassa de madeira 
(NATIONS, 1997). Além disso, muitas plantas possuem princípios ativos que podem ser utilizados na elaboração de medicamentos 
(FARNSWORTH, 1997). 
As plantas das florestas tropicais podem ser úteis para a agricultura de três maneiras diferentes, como fonte de novas plantações 
que podem ser cultivadas, como fonte para a reprodução de variedades melhoradas de plantas e como fonte de novos pesticidas 
biodegradáveis (PLOTKIN, 1997). 
O homem utiliza plantas e animais para se alimentar, vestir, construir casas, elaborar medicamentos e perfumes. Além disso, a 
biodiversidade é fonte de benefícios e renda econômica por meio de atividades, como o extrativismo vegetal e animal, produção 
agrícola, pecuária, pesqueira, florestais e o ecoturismo. Portanto, a biodiversidade possui, além do seu valor intrínseco, valor 
ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional e cultural. Quando as fazem de forma que não deixa tempo para a 
natureza se recuperar, coloca em perigo essa imensa riqueza de espécies (BARBIERI, 2010). 
Ameaças à Biodiversidade 
A extinção é uma grande preocupação dos conservacionistas porque representa o desaparecimento de linhagens evolutivas que 
não podem ser recuperadas. 
Naturalmente, os sistemas ecológicos continuam a funcionar após a perda de espécies, à medida que retroalimentações ecológicas 
compensam as mudanças na produção e nas interações das espécies. Contudo, a atual taxa de declínio e perda das espécies, local 
ou globalmente, é um indicador de que muitos sistemas ecológicos estão se deteriorando (RICKLEFS, 2010). 
De acordo com Rocha et al. (2006), os processos ambientais que afetam uma comunidade são: processos fisiográficos incluem 
erosão por água, movimentos do solo ou rocha por gravidade, meandro dos rios, assoreamento de lagos, lagoas e estuários, 
deposição de material pelas geleiras, erupções vulcânicas, enchentes e inundações, erosão e deposição de solos pelo vento. 
Processos climáticos são: seca, incêndios iniciados por relâmpagos, vento causador de quedas de árvores e de outras plantas ou de 
dessecação e temperaturas excessivas. Processos biológicos são efeitos de competição, modificação do sítio por outros 
organismos, herbivoria, epidemia de doenças, efeitos do homem tanto diretos (criação de lavouras, uso de herbicidas, 
desmatamento, sobrepesca) quanto indiretos (incêndios, eutrofização da água, poluição do solo, água ou ar, influencia na pressão 
de herbivoria ou predação). 
Hoje, sem dúvida, é grande o impacto causado pela população humana sobre a natureza, proporcionando drástica perda da 
biodiversidade (SALA et al ., 2000; BRASIL, 2008; ALHO, 2012). Essa degradação biótica, especialmente nas regiões tropicais, 
preocupa autoridades e ambientalistas no mundo inteiro. São, em geral, os grandes impactos negativos da ação do homem no 
ambiente natural: 
1. Perda e alteração de habitats e da biodiversidade. 
2. Exploração predatória de recursos. 
3. Introdução de espécies exóticas nos ecossistemas. 
4. Aumento de patógenos. 
5. Aumento de tóxicos ambientais. 
6. Mudanças climáticas. 
Tudo isso envolve problemas importantes sobre a degradação da biodiversidade pela ação do homem, pela poluição, pela explosão 
demográfica humana associada ao uso múltiplo dos recursos naturais (CHIVIAN; BERNSTEIN, 2008; ALHO, 2012). 
Biodiversidade Brasileira 
O Brasil possui a maior cobertura de florestas tropicais do mundo, concentrada, especialmente, na região Amazônica (BRASIL, 
2002). Diante disso e junto ao fato de sua extensão territorial, diversidade geográfica e climática, nosso país é detentor de uma 
megadiversidade (LEWINSOHN; PRADO, 2000), é considerado, de acordo com dados científicos, o país com a maior 
biodiversidade do mundo, abrigando 43.893 espécies de plantas e pelo menos 104.546 espécies de animais vertebrados e 
invertebrados atualmente conhecidos (BRASIL, 2016), conforme Tabela 1, a seguir. 
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Tabela 1 - Número de espécies atualmente conhecidas no Brasil 
Fonte: adaptado de Brasil (2016). 
O capital natural e os serviços ecossistêmicos brasileiros são importantes para a resiliência de setores da economia nacional, tais 
como agricultura, energia, pesca, silvicultura e extrativismo vegetal e animal. Conforme cresce o conhecimento sobre a grande 
biodiversidade brasileira, assim também cresce a variedade conhecida de espécies para alimentação e novas fontes de fibras, 
remédios, óleos essenciais e uma diversidade de outros produtos (BRASIL, 2016). 
É relevante também mencionar que o potencial brasileiro para o ecoturismo é imenso, nos vários tipos de florestas, savanas, 
campos e pantanais, e que a viabilidade do setor exige a conservação ambiental. Apesar da enorme contribuição da biodiversidade 
e do equilíbrio dos ecossistemas para o desenvolvimento socioeconômico do país e para o bem-estar humano, a consciência dessa 
dependência ainda não está suficientemente impregnada na cultura específica dos diversos setores econômicos, a fim de 
aumentar a importância da conservação da biodiversidade ao grau devido nos programas e políticas setoriais (BRASIL, 2016). 
Em pesquisa realizada pelo Ministério do Meio Ambiente, no ano de 2012, com o objetivo de avaliar a conscientização dos 
brasileiros sobre as questões ambientais, o consumo sustentável e a biodiversidade, a principal preocupação da população foi o 
desmatamento, representado por 67% dos entrevistados; as outras preocupações ambientais foram: poluição da água (47%), 
poluição do ar (36%), aumento na geração de resíduos sólidos (28%), desperdício de água (10%), camada de ozônio (9%) e mudança 
climática (6%). 
O aumento da conscientização e do conhecimento sobre biodiversidade e temas relacionados não depende apenas da ação 
governamental, e a série de pesquisas de opinião revela um papel importante e das escolas na construção dessa conscientização 
para as gerações atuais e futuras. 
O papel da Biodiversidade é ser um espelho das relações dos seres humanos com as outras espécies de 
seres vivos, uma visão ética dos direitos, deveres e educação. 
(Edilson Barbieri) 
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Categorias e Critérios de Espécies 
Ameaçadas de Extinção 
Em 1964, a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) criou o que veio a se tornar o 
maior catálogo sobre o estado de conservação de espécie de plantas, animais, fungos e protozoários de todo o planeta: a Lista 
Vermelha de Espécies Ameaçadas (em inglês: IUCN Red List ou Red Data List). Segundo a própria organização, esta compilação 
tem como objetivos: fornecer informações com base científica sobre o estado das espécies e subespécies em um nível global; 
chamar a atenção do público para a magnitude e a importância da biodiversidade ameaçada; influenciar legislações e políticas 
nacionais e internacionais; e fornecer informações para orientar as ações para conservar a diversidade biológica (OECO, 2014). 
As categorias e critériosIUCN foram inicialmente desenvolvidos para aplicação em nível global, porém a metodologia pode ser 
utilizada para avaliação regional de um táxon, a qual se refere a uma parte da população global. O termo regional é utilizado para 
indicar qualquer zona geográfica em nível sub mundial, seja continente, país, estado ou uma região biogeográfica (MMA, 2013). 
Categorias 
As espécies são classificadas em categorias, baseadas em diferentes critérios. Para a avaliação global são nove categorias 
possíveis, e para a regional uma espécie pode ser enquadrada em onze categorias distintas de acordo com o grau do risco de 
extinção em que se encontra. Por convenção, sempre que houver referência à determinada categoria, utiliza-se o nome em 
português e a sigla original em inglês, entre parênteses. Conforme a IUCN Red List Categories and Criteria Version 3.1 (2001), 
uma espécie pode ser considerada: 
Extinto (EX) - Extinct 
Um táxon é considerado Extinto quando não restam quaisquer dúvidas de que o último indivíduo tenha morrido. Um táxon está 
Extinto quando exaustivos levantamentos no habitat conhecido e/ou potencial, em períodos apropriados (do dia, estação e ano), 
realizados em toda a sua área de distribuição histórica, falharam em registrar a espécie. As prospecções devem ser feitas durante 
um período de tempo adequado ao ciclo de vida e forma biológica da espécie em questão. 
Extinto na Natureza (EW) - Extinct in the Wild 
Um táxon está extinto na natureza quando sua sobrevivência é conhecida apenas em cultivo, cativeiro ou como uma população (ou 
populações) naturalizada fora da sua área de distribuição natural. Um táxon está Extinto na Natureza quando exaustivos 
levantamentos no habitat conhecido e/ou potencial, em períodos apropriados (do dia, estação e ano), realizados em toda a sua área 
de distribuição histórica, falharam em registrar a espécie. As prospecções devem ser feitas durante um período de tempo 
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adequado ao ciclo de vida e forma biológica da espécie em questão. 
Regionalmente Extinto (RE) - Regionally Extinct 
Equivale a extinto no Brasil. Categoria para um táxon quando não há dúvida de que o último indivíduo potencialmente capaz de se 
reproduzir na região tenha morrido ou desaparecido da natureza, ou no caso de ser um táxon visitante, o último indivíduo tenha 
morrido ou desaparecido da natureza, na região. Táxon extinto há mais de 500 anos não precisa mais ser avaliado. 
Criticamente em Perigo (CR) - Critically 
Um táxon é considerado Criticamente em Perigo quando as melhores evidências disponíveis indicam que se cumpre qualquer um 
dos critérios A à E (explicados adiante) para Criticamente em Perigo e, por isso, considera-se que está enfrentando um risco 
extremamente alto de extinção na natureza. 
Em Perigo (EN) - Endangered 
Um táxon é considerado Em Perigo quando as melhores evidências disponíveis indicam que se cumpre qualquer um dos critérios A 
à E para Em Perigo e, por isso, considera-se que está enfrentando um risco muito alto de extinção na natureza. 
Vulnerável (VU) - Vulnerable 
Um táxon está Vulnerável quando as melhores evidências disponíveis indicam que se cumpre qualquer um dos critérios A à E para 
Vulnerável, e por isso considera-se que está enfrentando um risco alto de extinção na natureza. 
Quase Ameaçado (NT) - Near Threatened 
Um táxon é considerado Quase Ameaçado quando, ao ser avaliado pelos critérios, não se qualifica atualmente como Criticamente 
em Perigo, Em Perigo ou Vulnerável, mas está perto da qualificação (aproxima-se dos limiares quantitativos dos critérios) ou é 
provável que venha a se enquadrar em uma categoria de ameaça num futuro próximo. 
Menos Preocupante (LC) - Least Concern 
Um táxon é considerado Menos Preocupante quando é avaliado pelos critérios e não se qualifica como Criticamente em Perigo, 
Em Perigo, Vulnerável ou Quase Ameaçado. Táxons de distribuição ampla e táxons abundantes normalmente são incluídos nesta 
categoria. Táxons raros e de distribuição restrita também podem ser classificados como LC, desde que não haja ameaças 
significativas. 
Dados Insuficientes (DD) - Data Deficient 
Um táxon é considerado com Dados Insuficientes quando não há informação adequada para fazer uma avaliação direta ou indireta 
do seu risco de extinção, com base na sua distribuição e/ou estado populacional. Um táxon nesta categoria pode estar bem 
estudado e a sua biologia ser bem conhecida, mas faltam dados adequados sobre a sua distribuição e/ou abundância. Classificar 
um táxon nesta categoria indica que é necessário obter mais informações, mas que se reconhece a possibilidade de que ele pode 
estar ameaçado, e que pesquisas futuras poderão indicar uma categoria de ameaça. É importante que toda informação disponível 
seja usada. Uma espécie categorizada como DD não deve ser tratada como não ameaçada. 
Não Avaliado (NE) - Not Evaluated 
Táxon não avaliado sob os critérios UICN. 
Critérios 
Os critérios usados para determinar em qual das três categorias de ameaça um táxon se enquadra (criticamente em perigo, em 
perigo, vulnerável) são baseados em limites quantitativos de parâmetros, como redução populacional, distribuição geográfica e 
tamanho populacional. Alguns critérios usam combinações desses parâmetros. A maioria dos critérios inclui subcritérios, que são 
usados para justificar com mais detalhe a classificação de um táxon em determinada categoria. Os critérios são: 
1. Redução da população (passada, presente e/ou projetada para o futuro). 
2. Distribuição geográfica restrita e apresentando fragmentação, declínio ou flutuações da população. 
3. População pequena e com fragmentação, declínio ou flutuações. 
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4. População muito pequena ou distribuição muito restrita. 
5. Análise quantitativa de risco de extinção. 
Os critérios detectam os sintomas da ameaça e não suas causas, de modo que podem ser aplicados a qualquer processo de ameaça 
que resulte em consequências, como o declínio populacional passado ou futuro, população pequena ou distribuição geográfica 
restrita. Assim, mesmo que a ameaça não seja identificada em um primeiro momento, um táxon pode ser classificado como 
ameaçado. Os limiares quantitativos de cada critério que definem o status de ameaça foram elaborados com ampla consulta à 
comunidade científica e têm como base as teorias de extinção (BRASIL, 2013). 
Espécies Ameaçadas no Brasil 
As avaliações do estado de conservação das espécies da flora brasileiras são realizadas pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro 
(JBRJ), e as espécies da fauna são de responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), 
segundo a Portaria n. 443/2014. 
O Ministério do Meio Ambiente publicou, em 2014, as portarias que instituem as novas listas nacionais de espécies ameaçadas de 
extinção, os resultados apontam 3.286 táxons ameaçados no Brasil, conforme apresentados na Tabela 2: 
Tabela 2 - Quantidade de táxons de flora, fauna e suas respectivas categorias de ameaça no Brasil 
Fonte: adaptado de Brasil (2014). 
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Os resultados apontam 1.173 táxons ameaçados no Brasil, que estão listados em duas portarias publicadas 
pelo Ministério do Meio Ambiente. Para saber mais, acesse os links: 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp? 
data=18/12/2014&jornal=1&pagina=110&totalArquivos=144 . 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=121&data=18/12/2014 . 
Fonte: o autor. 
O ICMBio prioriza, agora, as estratégias de conservação, com o intuito de acabar com as ameaças e diminuir o risco de extinção das 
espécies com o objetivo de retirá-las da lista vermelha e impedir que as espécies QuaseAmeaçadas (NT) entrem na lista, 
procurando avaliar a situação das espécies consideradas com Dados Insuficientes (DD). 
Unidades de Conservação 
O Brasil, como a maioria dos países em desenvolvimento, vem perdendo sua biodiversidade em função do crescimento 
populacional, das falhas na agricultura sustentável, da pobreza em forma geral, da demanda crescente por recursos naturais e por 
falta de incentivos financeiros. Portanto, surge como alternativa a criação de unidades de conservação na tentativa de minimizar 
impactos e degradação de ecossistemas, visando direcionar estratégias de conservação e de desenvolvimento sustentável 
(HENRY-SILVA, 2005). 
As unidades de conservação são espaços com características naturais relevantes, que têm a função de proteger a 
representatividade de amostras significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações, fauna, flora, habitats, solo, 
clima, paisagens e ecossistemas do território nacional, preservando o patrimônio biológico existente. As UC asseguram o uso 
sustentável dos recursos naturais e, ainda, propiciam às comunidades envolvidas o desenvolvimento de atividades econômicas 
sustentáveis em seu interior ou entorno (SIMÕES, 2008; BRASIL, 2011). 
No Brasil, a lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000, institui a aprovação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC, que 
estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fpesquisa.in.gov.br%2Fimprensa%2Fjsp%2Fvisualiza%2Findex.jsp%3Fdata%3D18%2F12%2F2014%26jornal%3D1%26pagina%3D110%26totalArquivos%3D144&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEwjtS0M9gZ876rm1KT03dlHX497g
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SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação 
O SNUC é o conjunto das unidades de conservação federais, estaduais e municipais, conforme o disposto pela lei n. 9.985/2000. 
Considerado um dos modelos de conservação mais elaborados do mundo. Sua concepção vai além da manutenção da 
biodiversidade, pois possibilita vários usos do solo e dos recursos naturais. Desta forma, o SNUC se torna uma ferramenta para 
potencializar atividades que colaboram para a geração de emprego e renda, o aumento da qualidade de vida das pessoas e o 
desenvolvimento do país, sem prejuízo para a conservação ambiental (BRASIL, 2011). De acordo com o capítulo II Art. 4º, o SNUC 
tem os seguintes objetivos: 
I. contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos no território nacional e nas águas 
jurisdicionais; 
II. proteger as espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e nacional; 
III. contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de ecossistemas naturais; 
IV. promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais; 
V. promover a utilização dos princípios e práticas de conservação da natureza no processo de desenvolvimento; 
VI. proteger paisagens naturais e pouco alteradas de notável beleza cênica; 
VII. proteger as características relevantes de natureza geológica, geomorfológica, espeleológica, arqueológica, 
paleontológica e cultural; 
VIII. proteger e recuperar recursos hídricos e edáficos; 
IX. recuperar ou restaurar ecossistemas degradados; 
X. proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica, estudos e monitoramento ambiental; 
XI. valorizar econômica e socialmente a diversidade biológica; 
XII. favorecer condições e promover a educação e interpretação ambiental, a recreação em contato com a natureza e o 
turismo ecológico; 
XIII. proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais, respeitando e valorizando seu 
conhecimento e sua cultura e promovendo-as social e economicamente. 
Ainda sobre o SNUC, Art. n. 5 (capítulo II), este é regido pelas diretrizes que: 
I. assegurem que no conjunto das unidades de conservação estejam representadas amostras significativas e ecologicamente 
viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais, salvaguardando 
o patrimônio biológico existente; 
II. assegurem os mecanismos e procedimentos necessários ao envolvimento da sociedade no estabelecimento e na revisão 
da política nacional de unidades de conservação; 
III. assegurem a participação efetiva das populações locais na criação, implantação e gestão das unidades de conservação; 
IV. busquem o apoio e a cooperação de organizações não governamentais, de organizações privadas e pessoas físicas para o 
desenvolvimento de estudos, pesquisas científicas, práticas de educação ambiental, atividades de lazer e de turismo 
ecológico, monitoramento, manutenção e outras atividades de gestão das unidades de conservação; 
V. incentivem as populações locais e as organizações privadas a estabelecerem e administrarem unidades de conservação 
dentro do sistema nacional; 
VI. assegurem, nos casos possíveis, a sustentabilidade econômica das unidades de conservação; 
VII. permitam o uso das unidades de conservação para a conservação in situ de populações das variantes genéticas 
selvagens dos animais e plantas domesticados e recursos genéticos silvestres; 
VIII. assegurem que o processo de criação e a gestão das unidades de conservação sejam feitos de forma integrada com as 
políticas de administração das terras e águas circundantes, considerando as condições e necessidades sociais e econômicas 
locais; 
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IX. considerem as condições e necessidades das populações locais no desenvolvimento e adaptação de métodos e técnicas 
de uso sustentável dos recursos naturais; 
X. garantam às populações tradicionais, cuja subsistência dependa da utilização de recursos naturais existentes no interior 
das unidades de conservação, meios de subsistência alternativos ou a justa indenização pelos recursos perdidos; 
XI. garantam uma alocação adequada dos recursos financeiros necessários para que, uma vez criadas, as unidades de 
conservação possam ser geridas de forma eficaz e atender aos seus objetivos; 
XII. busquem conferir às unidades de conservação, nos casos possíveis e respeitadas as conveniências da administração, 
autonomia administrativa e financeira; 
XIII. busquem proteger grandes áreas por meio de um conjunto integrado de unidades de conservação de diferentes 
categorias, próximas ou contíguas, e suas respectivas zonas de amortecimento e corredores ecológicos, integrando as 
diferentes atividades de preservação da natureza, uso sustentável dos recursos naturais e restauração e recuperação dos 
ecossistemas. 
Categorias de Unidades de Conservação 
As unidades de conservação têm protegido o patrimônio ambiental do Brasil desde 1934, com a criação da Floresta Nacional de 
Lorena (SP). Desde então, a área abrangida por UC tem aumentado, especialmente nos últimos anos, resultando em quase 1,5 
milhões de km², ou 16,6% do território continental brasileiro e 1,5% do território marinho, destinados para a conservação da 
biodiversidade, preservação de paisagens naturais com notável beleza cênica, uso sustentável dos recursos naturais e valorização 
da diversidade cultural brasileira. Toda essa área está protegida por um total de 310 unidades federais, 503 estaduais, 81 
municipais e 973 RPPN, dados consolidados até 10 de maio de 2011 (BRASIL, 2011). 
Em virtude da grande diversidade de situações presentes na realidade brasileira, o SNUCdivide as unidades de conservação em 
dois grupos, com características específicas, compondo-se das unidades de proteção integral e de uso sustentável. As primeiras 
visam preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, ou seja, aquele que não envolve 
consumo, coleta ou dano aos recursos naturais; e as de uso sustentável visam compatibilizar a conservação da natureza com o uso 
sustentável de parcela de seus recursos naturais (BRASIL, 2000b). 
Categorias de Unidades de Conservação 
De acordo com o Art. 8º (capítulo III da lei n. 9.985/2000), o grupo das unidades de proteção integral é composto pelas seguintes 
categorias de UC: 
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I. Estação Ecológica: tem como objetivo a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas, a UC é de posse e 
domínio público, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas. A visitação pública só é 
permitida com objetivo educacional. Na estação ecológica, só são permitidas alterações dos ecossistemas no caso de 
medidas que visem à restauração de ecossistemas modificados, manejo de espécies, a fim de preservar a diversidade 
biológica e coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades científicas. 
II. Reserva Biológica: tem como objetivo a preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus 
limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando as medidas de recuperação de seus 
ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade 
biológica e os processos ecológicos naturais, assim como a estação ecológica e a reserva biológica também são de domínio 
público, podendo ser visitada apenas com objetivo educacional. 
III. Parque Nacional: área destinada à preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, 
possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação 
ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico; sendo também de posse e domínio público, as 
unidades dessa categoria, quando criadas pelo Estado ou Município, serão denominadas, respectivamente, Parque Estadual 
e Parque Natural Municipal. 
IV. Monumento Natural: área destinada a preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica. A UC pode 
ser constituída por áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da 
terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários. No entanto, havendo incompatibilidade entre os objetivos da área 
e as atividades privadas ou não havendo concordância do proprietário às condições propostas pelo órgão responsável, a 
área deve ser desapropriada. A visitação pública está sujeita às condições e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da 
unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração e àquelas previstas em regulamento. 
V. Refúgio de Vida Silvestre: tem como objetivo proteger ambientes naturais, os quais se asseguram condições para a 
existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. Esta UC pode ser 
constituída por áreas particulares, desde que tenha compatibilidade com os objetivos da unidade. A visitação pública e a 
pesquisa científica estão sujeitas às normas, condições e restrições estabelecidas pelo órgão responsável e pela 
administração da unidade. 
Unidades de Uso Sustentável 
Constituem o grupo das unidades de uso sustentável, de acordo com o SNUC (capítulo III da lei n. 9.985/2000), as seguintes 
categorias de unidade de conservação: 
I. Área de Proteção Ambiental: é uma área em geral extensa, com certo grau de ocupação humana, dotada de atributos 
abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações 
humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a 
sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Esta categoria é constituída por terras públicas ou privada. As condições para 
a realização de pesquisa científica e visitação pública nas áreas sob domínio público serão estabelecidas pelo órgão gestor 
da unidade. Por outro lado, para as áreas sob propriedade privada, cabe ao proprietário estabelecer as condições para 
pesquisa e visitação. 
II. Área de Relevante Interesse Ecológico: é uma área, em geral, de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação 
humana, com características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional, e tem como objetivo 
manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso admissível dessas áreas, de modo a 
compatibilizá-lo com os objetivos de conservação da natureza. Pode ser constituída por terras públicas ou privada, 
respeitados os limites constitucionais, podem ser estabelecidas normas e restrições para a utilização de uma propriedade 
privada localizada em uma área de relevante interesse ecológico. 
III. Floresta Nacional: é uma área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo 
básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração 
sustentável de florestas nativas. A unidade é de posse e domínio público, sendo que as áreas particulares incluídas em seus 
limites devem ser desapropriadas de acordo com o que dispõe a lei. Nas Florestas Nacionais, é admitida a permanência de 
populações tradicionais que a habitam quando de sua criação, em conformidade com o disposto em regulamento e no plano 
de manejo da unidade. A visitação pública é permitida, condicionada às normas estabelecidas para o manejo da unidade pelo 
órgão responsável por sua administração. A pesquisa é permitida e incentivada, sujeitando-se à prévia autorização do órgão 
responsável pela administração da unidade, às condições e restrições por este estabelecida e àquelas previstas em 
regulamento. A unidade desta categoria, quando criada pelo Estado ou Município, será denominada, respectivamente, 
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Floresta Estadual e Floresta Municipal. 
IV. Reserva Extrativista é uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência se baseia no 
extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como 
objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos 
naturais da unidade. É de domínio público, com uso concedido às populações extrativistas tradicionais conforme o disposto 
no art. 23 desta Lei e em regulamentação específica, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser 
desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei n. 9.985/2000. A visitação pública é permitida, desde que compatível com 
os interesses locais e de acordo com o disposto no plano de manejo da área, e a pesquisa científica é permitida e incentivada, 
sujeitando-se à prévia autorização do órgão responsável pela administração da unidade, às condições e restrições por este 
estabelecida e às normas previstas em regulamento. É proibida a exploração de recursos minerais e a caça amadorística ou 
profissional já a exploração comercial de recursos madeireiros só será admitida em bases sustentáveis e em situações 
especiais e complementares às demais atividades desenvolvidas na Reserva Extrativista, conforme o disposto em 
regulamento e no plano de manejo da unidade. 
V. Reserva de Fauna: é uma área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou 
migratórias,adequada para estudo técnico-científico sobre o manejo econômico sustentável de recursos faunísticos. Sendo 
de posse e domínio público e as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas. A visitação pública 
pode ser permitida, desde que compatível com o manejo da unidade, a comercialização dos produtos e subprodutos 
resultantes das pesquisas obedecerá ao disposto nas leis sobre fauna e regulamentos. No entanto, é proibido o exercício da 
caça amadorística ou profissional. 
VI. Reserva de Desenvolvimento Sustentável: é uma área natural que abriga populações tradicionais, cuja existência se 
baseia em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às 
condições ecológicas locais e que desempenham um papel fundamental na proteção da natureza e na manutenção da 
diversidade biológica. Tem como objetivo básico preservar a natureza e, ao mesmo tempo, assegurar as condições e os meios 
necessários para a reprodução e a melhoria dos modos e da qualidade de vida e exploração dos recursos naturais das 
populações tradicionais, bem como valorizar, conservar e aperfeiçoar o conhecimento e as técnicas de manejo do ambiente, 
desenvolvido por estas populações. As atividades desenvolvidas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável obedecerão às 
seguintes condições: 
a. é permitida e incentivada a visitação pública, desde que compatível com os interesses locais e de acordo com o 
disposto no plano de manejo da área; 
b. é permitida e incentivada a pesquisa científica voltada à conservação da natureza, à relação das populações residentes 
com seu meio e à educação ambiental, sujeitando-se à prévia autorização do órgão responsável pela administração da 
unidade; 
c. deve ser sempre considerado o equilíbrio dinâmico entre o tamanho da população e a conservação; 
d. é admitida a exploração de componentes dos ecossistemas naturais em regime de manejo sustentável e a substituição 
da cobertura vegetal por espécies cultiváveis, desde que sujeitas ao zoneamento, às limitações legais e ao plano de 
manejo da área. 
VII. Reserva Particular do Patrimônio Natural: é uma área privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a 
diversidade biológica. Só poderá ser permitida a pesquisa científica e a visitação com objetivos turísticos, recreativos e 
educacionais. Os órgãos integrantes do SNUC, sempre que possível e oportuno, prestarão orientação técnica e científica ao 
proprietário da RPPN para a elaboração de um plano de manejo ou de proteção e de gestão da unidade. 
As áreas de proteção integral e uso sustentável nas esferas federal, estadual e municipal do Brasil totalizam 
2.029 unidades, com abrangência de 1.582.758 Km . Dados atualizados em: 09/08/2016. Fonte: adaptado 2 
de Brasil (2016). 
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ATIVIDADES 
1. O Brasil é detentor de uma megadiversidade, considerado, de acordo com dados científicos, o país com a maior biodiversidade 
do mundo. Diante deste contexto, assinale a alternativa correta sobre qual o grupo apresenta a menor quantidade de espécies 
atualmente no Brasil . 
a) Anfíbios com 978 espécies. 
b) Répteis com 751 espécies. 
c) Mamíferos com 712 espécies. 
d) Mamíferos com 1900 espécies. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
2. Foi realizado uma pesquisa, em 2012, com o objetivo de avaliar a conscientização dos brasileiros sobre as questões ambientais, o 
consumo sustentável e a biodiversidade. Diante deste contexto, assinale a alternativa correta sobre qual a principal 
preocupação dos brasileiros segundo a pesquisa . 
a) Camada de ozônio. 
b) Desperdício de água. 
c) Poluição da água. 
d) Desmatamento. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
3. No Brasil, a lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000, institui a aprovação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC, 
que estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação. Diante deste contexto, 
assinale a alternativa correta referente às unidade de conservação que compõem o SNUC . 
a) O SNUC é formado apenas pelo conjunto das unidades de conservação federais. 
b) O SNUC é formado apenas pelo conjunto das unidades de conservação estaduais. 
c) O SNUC é formado apenas pelo conjunto das unidades de conservação municipais. 
d) O SNUC é o conjunto das unidades de conservação federais, estaduais e municipais. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Neste estudo, aprendemos sobre a importância da conservação da biodiversidade, pois ela representa a variedade genética dentro 
das populações, variedade de espécies da fauna, flora e de biomas. A diversidade biológica é importante para a população humana 
devido a nossa dependência dos recursos naturais e serviços dos ecossistemas que derivam de ecossistemas e comunidades 
naturais intactas. No entanto, a degradação biótica e a perda da biodiversidade está associada aos impactos negativos de ação 
antrópica. 
Para obter conhecimento do estado de conservação das espécies da fauna e flora, são feitas avaliações a partir de critérios 
baseados em limites quantitativos de parâmetros, como redução populacional, distribuição geográfica e tamanho populacional. 
Diante desses levantamentos, as espécies são classificadas nas categorias de ameaça: criticamente em perigo, em perigo ou 
vulnerável; essas informações servem para orientar as ações de conservação das espécies. 
O Brasil, como a maioria dos países em desenvolvimento, vem perdendo sua biodiversidade em função do crescimento 
populacional, das falhas na agricultura sustentável, da pobreza em forma geral, da demanda crescente por recursos naturais e por 
falta de incentivos financeiros. Portanto, surge como alternativa a criação de unidades de conservação, na tentativa de minimizar 
impactos e degradação de ecossistemas, que asseguram o uso sustentável dos recursos naturais e ainda propiciam, às 
comunidades envolvidas, o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis em seu interior ou entorno. 
O SNUC divide as unidades de conservação em dois grupos: as unidades de proteção integral, que visam preservar a natureza, 
sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, ou seja, aquele que não envolve consumo, coleta ou danos aos 
recursos naturais; e as de uso sustentável, que visam compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela 
de seus recursos naturais. 
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Material Complementar 
Leitura 
Conservação da Biodiversidade em Áreas Protegidas 
Autor: Nurit Bensusan 
Editora: FGV 
Sinopse : o estabelecimento de áreas protegidas é uma estratégia 
importante para conter a ocupação desenfreada da terra e o uso 
predatório dos recursos naturais, mas sua implementação tem 
enfrentado inúmeros desafios. De forma didática e abrangente, Nurit 
Bensusantrata da questão das áreas protegidas pela ótica dos desafios 
atuais e futuros - humanos, culturais, econômicos e sociais - mostrando 
que a participação da sociedade é fundamental para superá-los. 
Leitura 
Recursos Naturais e Biodiversidade: Preservação e Conservação dos 
Ecossistemas 
Autor: Rildo Pereira Barbosa e Viviane Japiassú Viana 
Editora: Casa da Palavra 
Sinopse : com o objetivo de apresentar a riqueza dos recursos naturais 
renováveis e não renováveis do Brasil e discutir sua preservação e 
conservação, este livro apresenta conceitos e aspectos ambientais, legais, 
econômicos e sociais relacionados ao tema. Aborda a biodiversidade, os 
principais biomas brasileiros e a extinção das espécies com ampla 
exemplificação. 
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REFERÊNCIAS 
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166, 2012. 
BARBIERI, E. Biodiversidade : a variedade de vida no planeta terra. 2010. 16 f. Secretaria de Agricultura e Abastecimento do 
Estado de São Paulo. APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios. Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento do Litoral 
Sul (Cananéia), do Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio do Pescado Marinho, Instituto de Pesca, 2010. 
BRASIL. A Convenção sobre Diversidade Biológica – CDB . Brasília: Secretaria de Biodiversidade e Florestas. Série 
Biodiversidade, n. 1, 2000a. 
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sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade nos biomas brasileiros . Brasília: Secretaria de Biodiversidades e 
Florestas, 2002. 
______. Ministério do Meio Ambiente. Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção . Brasília: Secretaria de 
Biodiversidade e Florestas, 2008. Série Biodiversidade, n. 19. 
______. Ministério do Meio Ambiente. O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza . Brasília: Secretaria de 
Biodiversidade e Florestas, 2011. 
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Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2013. 
______. Portaria MMA n. 443, de 17 de dezembro de 2014. Estabelece a lista nacional oficial de espécies da flora ameaçadas de 
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______. Portaria MMA n. 444, de 17 de dezembro de 2014. Estabelece a lista nacional oficial de espécies da fauna ameaçadas de 
extinção. Diário Oficial da República Federativa do Brasil , Brasília, v. 1, n. 245, p. 121-144, dez. 2014 
______. Ministério do Meio Ambiente. Brasil : 5º relatório nacional para a Convenção Sobre Diversidade Biológica. Brasília: 
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FARNSWORTH, N.R. Testando plantas para novos medicamentos. In: WILSON, E. O. Biodiversidade . Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira, 1997. 
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FRANCO, J. L. A. O conceito de biodiversidade e a história da biologia da conservação: da preservação da wilderness à 
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HENRY-SILVA, G. G. A importância das unidades de conservação na preservação da diversidade biológica. Revista Logos , Rio 
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and Cambridge, U.K. 2001. 
LEWINSOHON, T. M.; PRADO, P. I. Biodiversidade Brasileira : síntese do Estado Atual do Conhecimento. Contexto, 2002. 
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ODUM, E. P.; GARY, W. B. Fundamentos de Ecologia . São Paulo: Thomson Learning, 2007. 
PLOTKIN, M. J. A perspectiva para os novos produtos agrícolas e industriais dos trópicos. In: WILSON, E. O. Biodiversidade . Rio de 
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RICKLEFS, R. E. A economia da natureza . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 
ROCHA, C. F. D.; BERGALLO, H. G.; SLUYS, M. V.; ALVES, M. A. S. Biologia da conservação : essências. São Carlos: Rima, 2006. 
SALA, O. E. et al. Global biodiversity scenarios for the year 2100. Science , v. 287, p. 1770-4, 2000. 
SIMÕES, L. L. Unidades de Conservação : conservando a vida, os bens e os serviços ambientais. São Paulo: WWF-Brasil, 2008. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
BRASIL. Lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000 . Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o 
Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Disponível em: < 
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?-codlegi=322 >. Acesso em: 13 ago. 2018. 
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2000b. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/sistema-nacional-de-ucs-snuc >. Acesso em: 13 ago. 2018. 
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O ECO. Entenda a classificação da Lista Vermelha da IUCN. Dicionário Ambiental. ((o))eco . Rio de Janeiro, jan. 2014. Disponível 
em: < https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/27904-entenda-a-classificacao-da-lista-vermelha-da-iucn/ >. Acesso em: 13 
ago. 2018. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.mma.gov.br%2Fareas-protegidas%2Fsistema-nacional-de-ucs-snuc&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEy0DvTkZ-J9nIFQLqROXuG133ZEQ
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.mma.gov.br%2Fimages%2Farquivo%2F80112%2FCNUC_Agosto%2520-%2520Categorias_copy.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHRWoC5O8-gaSjiKyITXMqI2n7LhA
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APROFUNDANDO 
Gestão e Manejo de Recursos Naturais 
A Lei nº 9.985/2000 do Sistema Nacional de Unidades de Conservação dividiu as UCs em dois grandes grupos, com características 
específicas. 
As de proteção integral, em que o objetivo é preservar a natureza, permitindo somente o uso indireto dos recursos naturais, e as 
de uso sustentável, que visa a conservação da natureza, assim como o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais. 
O primeiro grupo Unidades de Proteção Integral no Brasil é constituído por cinco categorias: Estação Ecológica (Esec); Reserva 
Biológica (Rebio); Parque Nacional (Parna) – quando criado pelo estado ou município é denominadoParque Estadual ou Parque 
Natural Municipal; Monumento Natural (MN); e Refúgio de Vida Silvestre (RVS). 
Selecione os ícones para visualizar as informações. 
Categoria: Estações Ecológicas (Esec) 
Categoria: Reservas Biológicas (REBIO) 
Categoria: Parque Nacional (PARNA) 
Categoria: Monumentos Naturais (MN) 
Categoria: Refúgios de Vida Silvestre (RVS) 
Categoria: Estações Ecológicas (Esec) 
Objetivo: Preservar e pesquisar. 
Uso: Pesquisas científicas, visitação pública com objetivos educacionais. 
Quantidade: 96 
Categoria: Reservas Biológicas (REBIO) 
Objetivo: Preservar a biota (seres vivos) e demais atributos naturais, sem interferência humana direta ou modificações ambientais. 
Uso: Pesquisas científicas, visitação pública com objetivos educacionais. 
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Quantidade: 62 
Categoria: Parque Nacional (PARNA) 
Objetivo: Preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica. 
Uso: Pesquisas científicas, desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, recreação em contato com a 
natureza e turismo ecológico. 
Quantidade: 395 
Categoria: Monumentos Naturais (MN) 
Objetivo: Preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica. 
Uso: Visitação pública. 
Quantidade: 43 
Categoria: Refúgios de Vida Silvestre (RVS) 
Objetivo: Proteger ambientes naturais e assegurar a existência ou reprodução da flora ou fauna. 
Uso: Pesquisa científica e visitação pública. 
Quantidade: 40 
E para as Unidades de Uso Sustentável no Brasil, são sete as categorias que formam o segundo grupo: Área de Proteção Ambiental 
(APA); Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie); Floresta Nacional (Flona) – quando criada pelo estado ou município é 
denominada Floresta Estadual ou Municipal; Reserva Extrativista (Resex); Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS); 
Reserva de Fauna (Refau); e Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). 
Selecione os ícones para visualizar as informações. 
Categoria: Área de Proteção Ambiental (APA) 
Categoria: Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) 
Categoria: Floresta Nacional (FLONA) 
Categoria: Reserva Extrativista (RESEX) 
Categoria: Reserva de Fauna (REFAU) 
Categoria: Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) 
Categoria: Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) 
Categoria: Área de Proteção Ambiental (APA) 
Objetivo: Proteger a biodiversidade, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos 
naturais. 
Uso: São estabelecidas normas e restrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em uma APA. 
Quantidade: 302 
Categoria: Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) 
Objetivo: Manter os ecossistemas naturais e regular o uso admissível dessas áreas. 
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Uso: Respeitados os limites constitucionais, podem ser estabelecidas normas e restrições para utilização de uma propriedade 
privada localizada em uma ARIE. 
Quantidade: 50 
Categoria: Floresta Nacional (FLONA) 
Objetivo: Uso múltiplo sustentável dos recursos florestais para a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração 
sustentável de florestas nativas. 
Uso: Visitação, pesquisa científica e manutenção de populações tradicionais. 
Quantidade: 106 
Categoria: Reserva Extrativista (RESEX) 
Objetivo: Proteger os meios de vida e a cultura das populações extrativistas tradicionais, e assegurar o uso sustentável dos 
recursos naturais. 
Uso: Extrativismo vegetal, agricultura de subsistência e criação de animais de pequeno porte. Visitação pode ser permitida. 
Quantidade: 90 
Categoria: Reserva de Fauna (REFAU) 
Objetivo: Preservar populações animais de espécies nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias. 
Uso: Pesquisa científica. 
Quantidade: 0 
Categoria: Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) 
Objetivo: Preservar a natureza e assegurar as condições necessárias para a reprodução e melhoria dos modos e da qualidade de 
vida das populações tradicionais. 
Uso: Exploração sustentável de componentes do ecossistema. Visitação e pesquisas científicas podem ser permitidas. 
Quantidade: 37 
Categoria: Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) 
Objetivo: Conservar a diversidade biológica. 
Uso: Pesquisa científica, atividades de educação ambiental e turismo. 
Quantidade: 808 
Fonte: 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. T abela consolidada das Unidades de Conservação . Disponível em: 
http://www.mma.gov.br/images/arquivo/80112/CNUC_Agosto%20-%20Categorias_copy.pdf . Acesso em: 08 abr. 2017. 
DRUMMOND, J. A.; FRANCO, J. L. A.; OLIVEIRA, D. Uma análise sobre a história e a situação das unidades de conservação no 
Brasil . Conservação da Biodiversidade: Legislação e Políticas Públicas. Brasília: Editora Câmara, 2010. 
WWF. World Wide Found. Unidades de Conservação . Disponível em: 
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/unid/ . Acesso em: 08 abr. 2017. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.wwf.org.br%2Fnatureza_brasileira%2Fquestoes_ambientais%2Funid%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHOLfqEKrJNU4JY2cDh1s0ZeFx3ig
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; XAVIER, Lucas Henrique. 
Gestão e Manejo de Recursos Naturais . 
Lucas Henrique Xavier. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
38 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Gestão. 2. Recursos Naturais. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 333 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
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DEGRADAÇÃO DE 
RECURSOS NATURAIS 
Professor : 
Me. Lucas Henrique Xavier 
Objetivos de aprendizagem 
• Compreender as fontes, suas formas e as consequências da degradação do solo. 
• Compreender as fontes, suas formas e as consequências da degradação dos recursos Hídricos. 
• Compreender as fontes, suas formas e as consequências da degradação Florestal. 
• Compreender as fontes, suas formas e as consequências da degradação do ar. 
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A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Degradação do Solo 
• Degradação dos Recursos Hídricos 
• Degradação Florestal 
• Degradação do Ar 
Introdução 
A cada dia aumenta a consciência ambiental do homem e, dessa forma, aumenta a preocupação com a degradação dos recursos 
naturais pela ação antrópica. Além disso, cresce também a necessidade de conhecimento dos processos de degradação do 
ambiente, saber como o local é poluído e suas consequências estimula as ações de manejo e de gestão adequadas para que os 
recursos naturais sejam preservados. 
Estudaremos, agora, diversas formas de degradação de recursos naturais, as quais poderemos verificar que o homem, por meio de 
suas atividades diárias de forma intermitente, acaba por produzir diversos poluentes que resultam por impactar diversos recursos. 
As atividades podem ser das mais comuns, como entrar em um carro e ir até o seu trabalho ou até mesmo na produção de alimento, 
na expansão de área para a urbanização e para aumento da produção agrícola; todas, algumas de formas mais evidentes, outras 
quase imperceptíveis, acabam por agredir o meio ambiente como um ciclo que volta e age na vida humana, ou seja, quando o 
homem usa um recurso, gera poluição, impacta o ambiente que afeta o homem de forma direta ou indiretamente. 
Uma questão muito importante ao estudar a degradação de recursos naturais é não pensar que os impactos ocorrem de forma 
isolada, as degradações são interligadas e podem ocorrer simultaneamente ou sucessivamente. Um exemplo disso é o 
desmatamento, pois, ao retirar a vegetação de uma área, o solo perde sua proteção, sendo facilmente degradado, assim como os 
recursos hídricos que, normalmente, utilizam-se de fogo para finalizar a limpeza de uma área, o que acaba por enviar substâncias 
poluidoras para a atmosfera, e assim podemos verificar como a degradação do ambiente está ligada. Apenas para uma forma mais 
didática, estudaremos as degradações do solo, da água, da vegetação e do ar de forma isolada, mas podemos perceber que estão 
interligadas. 
Avançar 
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Degradação do Solo 
O solo de qualidade é fundamental para o homem, devido a uma atividade crucial à sua sobrevivência e à agricultura. A incansável 
utilização do solo pelo homem vem promovendo um esgotamento da saúde deste recurso. Seu processo de degradação pode 
ocorrer de formas diferentes, comumente resultado do mau uso e pela falta de preocupação de conservação por parte das 
atividades humanas. Existem inúmeros fatores que promovem a degradação do solo, mas é importante frisar que esses grupos não 
ocorrem, necessariamente, de forma isolada, eles apresentam uma inter-relação, podendo influenciar uns aos outros. 
Segundo a FAO, a grande causa da degradação do solo é a má gestão devido à exploração acentuada, grandes níveis de 
desmatamento e a retirada da cobertura vegetal do solo (NAVARRO et al. , 2008). 
Em um raciocínio sequencial, a degradação do solo que acarreta em sua baixa produtividade, poluição e pobreza, pode ser descrita, 
segundo Brady e Weil (2013), nas seguintes etapas: 
1. Desmatamento. 
2. Exposição do solo à erosão. 
3. Perda de matéria orgânica do solo e nutrientes. 
4. Perda acentuada do solo. 
5. Perda da profundidade do solo e das reservas de água. 
6. Degradação extrema do solo. 
A ISO 11074-1, de 1996, define a degradação do solo como sendo “alteração das propriedades do solo que acarreta efeitos 
negativos sobre uma ou várias funções do solo, a saúde humana ou o meio ambiente”. Em locais tropicais e subtropicais, a maior 
causa da degradação do solo é a erosão hídrica. De acordo com a Embrapa Solos, 15% das terras do planeta estão degradadas por 
atividade antrópica, causada pela perda da camada superficial, deformação do terreno, perda de nutrientes e a salinização do solo 
(HERNANI et al. , 2002). Desta forma, a degradação do solo é uma preocupação global, devido à influência direta sobre a 
produtividade do ecossistema. 
Queimadas 
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A queimada é um processo barato utilizado, principalmente, pelos agricultores, para facilitar e agilizar a limpeza do solo para 
realizar um plantio; contudo, esse processo promove modificações físicas, químicas e biológicas no solo, aumenta a erosão e 
destrói nutrientes do solo (LEPSCH, 2016). 
O processo de queimada promove a mineralização da matéria orgânica em cinzas, ou seja, transforma as substâncias orgânicas em 
inorgânicas, tornando-a altamente disponível para o primeiro plantio, mas quando utilizado com muita frequência, acelera a 
infertilidade do solo, causando uma pobreza de compostos orgânicos. Além disso, as queimadas retiram a vegetação do solo, 
deixando-o exposto e seco, o que facilita o processo de compactação e de erosão, promovendo a degradação do local. 
Acidez do Solo 
O caráter ácido, neutro ou alcalino do solo é uma característica do balanço de íons de H+ e OH-, baseada no potencial 
Hidrogeniônico (pH), sendo uma escala de 0 a 14, na qual o pH neutro equivale ao valor 7. Quanto maior o valor, mais alcalino é o 
solo e, quanto menor o valor, mais ácido é o solo, sendo 1 o pH mais ácido e o número 14 o mais alcalino. 
A acidez do solo é altamente prejudicial à vegetação, consequentemente, às culturas, isto devido ao fato de que quanto mais ácido 
o solo for, maior é a falta de alguns nutrientes, tais como fósforo e molibdênio, e torna o solo mais tóxico devido às altas 
concentrações de alumínio e manganês (DERISIO, 2013). 
Segundo Brady e Weil (2013), o solo poderá apresentar um caráter ácido pela ação antrópica devido: 
a. Adubação nitrogenada: devido à utilização de adubos amoniacais, como sulfato de amônio e ureia, sendo que parte do 
nitrogênio proveniente desses adubos não são utilizados pelas plantas e se acumulam no solo, o que aumenta a acidez. 
b. Ácidos da atmosfera: a poluição do ar pelas indústrias e as queimas de combustíveis fósseis emitem grande quantidade de 
nitrogênio e enxofre que reagem na atmosfera e se depositam no solo por meio de chuva ácida. 
c. Exposição de ácidos sulfatados: quando é realizada a drenagem dos solos encharcados que possuem ferro e enxofre para a 
agricultura ou durante as escavações em que é levado oxigênio para o solo, promovendo a oxidação desses elementos e 
aumenta os níveis de acidez do solo. 
Salinidade do Solo 
A salinidade do solo é um processo de degradação do solo que pode ocorrer de forma natural devido a um clima árido ou condições 
do relevo, mas pode também ocorrer devido à ação antrópica quando se utiliza a irrigação (BRAGA et al. , 2005). Esse processo 
ocorre quando há o aumento da concentração de sais solúveis no solo, como sódio, cálcio, magnésio e potássio, sendo prejudicial às 
plantas, danosos à germinação de sementes e na densidade de plantas. 
Em áreas de produção agrícola, o uso de irrigação por meio de água de baixa qualidade e aplicação de fertilizantes em excesso são 
as principais formas do aumento de sais no solo (GHEYI et al ., 2010). 
Sendo que as principais consequências da salinidade do solo são (GHEYI et al ., 2010): 
1. Perda de fertilidade, impossibilitando a germinação ou a densidade de plantas. 
2. Suscetibilidade à erosão, devido à falta de vegetação. 
3. Contaminação do lençol freático pelos sais. 
O processo de salinização devido à ação antrópica é, normalmente, necessário ao sistema de irrigação, mas pode ser resumidapor: 
a. Uso de solos impróprios para à irrigação. 
b. Fala de planejamento da irrigação. 
c. Água rica de sais minerais. 
d. Uso acentuado de fertilizantes. 
e. Contaminação do solo por águas residuais industriais. 
f. Contaminação do solo por produtos industriais com alta concentração de sais. 
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Erosão 
A redução do solo, principalmente da camada superficial, é a principal forma de degradação dos solos no território brasileiro, no 
qual a erosão hídrica é a maior e comum causa (PRADO, 2010), sendo caracterizado pelo processo físico de desprendimento das 
partículas da massa do solo, transporte das partículas e deposição de partículas do solo pela ação de agentes erosivos 
(FAVARETTO et al ., 2006). 
Os principais fatores de origem antrópica que causam a erosão, podem-se citar a má gestão do solo, pois isso se deve às práticas, 
como o desmatamento, uso inadequado de solos e, principalmente, o preparo do solo sem planejamento. 
De acordo com Pruski (2009), a vegetação que cobre o solo é fundamental para evitar a erosão, porque promove uma proteção 
contra a ação direta da chuva, devido ao amortecimento das gotas da chuva ao chegar no solo, o que reduz a destruição dos 
agregados. E, auxilia também uma melhor infiltração da água no solo, proporcionando uma redução da velocidade do escoamento 
superficial, devido à rugosidade da superfície, evitando o desprendimento de partículas em grande quantidade. 
Existem, basicamente, três tipos de erosão: 
1. Laminar : é a desagregação de uma camada fina de solo pela chuva e escoamento da água superficial de uma forma difusa e 
não canalizada. 
2. Sulcos : tipo de erosão em superfícies inclinadas, nas quais são formadas grande quantidade de canais no solo com poucos 
centímetros de profundidade. Esse processo forma o ravinamento do solo, devido ao transporte de partículas do solo pelo 
fluxo de água. 
3. Voçorocas : o estágio mais avançado de erosão, na qual o fluxo da água se concentra e origina uma fenda estreita que 
removem grande quantidade de solo da área até profundidades consideráveis, chegando a metros de profundidade. 
O fenômeno mais grave em relação à alta degradação do solo é chamado de desertificação, definido, 
segundo A Convenção de Combate à Desertificação das Nações Unidas (1994), como “[...] Degradação do 
solo, paisagem e do sistema bioprodutivo terrestre, em áreas áridas, semiáridas e sub-húmidos, resultantes 
de vários factores, incluindo as variações climáticas e as actividades humanas […]”. Kofi Annan, o Secretário 
Geral das Nações Unidas, fez referência ao fenômeno em 2006 como sendo “[…] um dos processos mais 
alarmantes de degradação ambiental [...]”, sendo a forma mais grave da utilização descontrolada dos 
recursos naturais. 
Fonte: adaptado de Roxo ([2018], on-line)¹. 
Segundo a ADAPAR (2015), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, os fatores que provocam a erosão hídrica do solo são: 
a. Compactação do solo : causado pelo tráfego de maquinário, pisoteio de rebanhos e o preparo incorreto do solo para as 
culturas, promovem a compactação do solo, reduzindo a porosidade e a infiltração da água, provocando o aumento do fluxo 
de água na superfície do solo. 
b. Escorrimento superficial : causado pelo transporte de agregados do solo pelas enxurradas, causando danos ao produtor 
rural, que perde sementes e insumos, como fertilizantes que são levados pelo fluxo d’água para partes mais baixas da área, 
provocando assoreamento e poluição de mananciais. 
c. Estradas Rurais : a falta de planejamento na produção de estradas rurais nas propriedades, juntamente com o 
direcionamento das águas das culturas para as estradas, assim como das estradas para as culturas provoca diversos danos 
ao solo. 
O processo erosivo não está exclusivamente no campo, mas ocorre frequentemente no meio urbano devido à falta de 
planejamento causado pela urbanização desenfreada. A ocupação de encostas promove a retirada da cobertura vegetal, tornando 
o solo exposto e desprotegido, o que pode provocar o grande deslocamento da massa do solo; a impermeabilização do solo 
também é um problema urbano que, consequentemente, promove grandes fluxos de enxurrada, provocando grandes danos em 
locais de solos desprotegidos. 
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Degradação de Recursos Hídricos 
Os recursos hídricos são utilizados pelo mundo para diversas finalidades, por exemplo, para o abastecimento de água da 
população, geração de energia por hidrelétricas, para irrigação de culturas, entre muitas outras (SPERLING, 1993); além dessas 
finalidades, a água é a principal constituinte do corpo humano, correspondendo, aproximadamente, a 60% do seu peso corporal 
total (GREENLEAF; CASTLE, 1992; SAWKA, 1988). 
Cerca de 97,5% da água do planeta é salgada, 2,5% é doce, sendo que, desta última, a maior quantidade está nas calotas polares, 
depois nos aquíferos, rios e lagos. Contudo, aproximadamente, 1% pode ser utilizada pelo homem em suas atividades, 
representando, então, apenas 0,007% da água total do planeta, o que reforça a importância e a necessidade do planejamento 
adequado desse recurso (TAIOLI; TEIXEIRA, 2000). 
Por volta da década de 70 e 80, a humanidade se atentou para os problemas degradantes da água, e ficou evidente a importância 
da necessidade da mudança de comportamento relacionado à utilização dos recursos hídricos (RODRIGUEZ, 1998). A grande crise 
da água, que poderia ocorrer em 2020, tomou a atenção dos cientistas e pesquisadores do mundo inteiro, o que poderia 
representar sérias dificuldades para a humanidade (WREGE, 2000). 
Redução da Qualidade da Água 
O comportamento do homem apresenta um sentido contrário à preservação ambiental, o grande aumento da densidade 
populacional e suas atividades que visam o desenvolvimento das populações são, muitas vezes, maiores que a capacidade do meio 
ambiente. Os impactos ambientais antrópicos podem ser divididos basicamente em dois tipos: 
1. O consumo de recursos naturais de forma incessante, em ritmo maior do que estes podem ser renovados; 
2. A produção de resíduos em altas quantidades, maior do que a capacidade do ambiente de assimilar aos ciclos naturais. 
Os autores Tundisi et al. (2008), levando em consideração o contexto social, econômico e ambiental do século 21, definem que os 
principais problemas que afetam os recursos hídricos seriam a urbanização desenfreada, elevando a demanda pela água que, 
consequentemente, aumenta a despejo de águas poluídas. 
A infraestrutura de má qualidade e em estado precário promove o desperdício de água; os problemas com eventos hidrológicos 
extremos, como chuvas intensas e grandes período de seca e também a falta de empenho para uma sustentabilidade ambiental. 
Esses problemas contribuem para o exagero das fontes de contaminação, alteração das fontes (mananciais), promovendo a 
escassez e redução da disponibilidade, dificuldade ao acesso à água potável e tratada, elevando a vulnerabilidade do homem. Esse 
conjunto de problemas afetam diretamente a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico e social, prejudicando a geração 
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de energia, produção de alimentos, biodiversidade, mudanças globais, entre outros (TUNDISI et al. , 2008). 
Fontes de Poluição 
Para um adequado planejamento que resulte em ações para o controle da liberação de poluentes, é necessário a identificação das 
fontes poluidoras de uma determinada área, no qual são fundamentais o monitoramento e a quantificação que resultem em uma 
avaliação do estado em que se encontra os corpos de água em uma bacia hidrográfica (STEINKE; SAITO, 2008). 
Assim, como a qualidade da água está ligada às fontes de poluição, é importante sua identificação para facilitarsua caracterização, 
que podem ser classificadas de duas formas: 
1. Fontes pontuais de poluição : são poluentes descartados de forma concentrada em um corpo de água e possuem uma 
localização conhecida e normalmente apresentam uma produção contínua (LIMA et al. , 2016). 
Os tipos de fontes pontuais mais comuns são: 
a. Por indústrias que lançam seus efluentes líquidos com concentração de contaminantes acima do permitido ou por meio 
do descarte de resíduos. 
b. Por aterros sanitários que, por meio de uma má gestão, podem causar o vazamento do chorume para o solo pelo 
rompimento da membrana impermeável, assim como nos lixões, que, mediante às chuvas, percorrem os resíduos sólidos 
ali depositados, levando os compostos orgânicos e contaminantes para o solo. Nos dois casos, os poluentes podem chegar 
a corpos d’água próximos ou ao lençol freático. 
c. Por intermédio de minas desativadas e por meio do rejeito de mineração que podem poluir águas superficiais ou 
subterrâneas. 
d. Reservatórios de combustíveis que, mediante vazamentos, liberam combustíveis, como gasolina, óleo, álcool, entre 
outros, contaminando águas subterrânea. 
Somente quando for cortada a última árvore, poluído o último rio, pescado o último peixe, é que o homem 
vai perceber que não pode comer dinheiro! 
(Greenpeace) 
2. Fontes difusas de poluição : as fontes difusas são produzidas em grandes áreas e alcançam corpos de água de forma 
descontínua, o que dificulta a identificação da fonte, assim como sua estimativa e controle (LIBOS; ROTUNNO FILHO; 
ZEILHOFER, 2003). 
Os tipos de fontes difusas mais comuns são: 
a. Pelas práticas agrícolas que utilizam indiscriminadamente fertilizantes e agrotóxicos que contaminam corpos d’água 
superficiais e subterrâneos, assim como o processo de má utilização do solo, levando ao surgimento de erosão que levam 
sedimentos aos rios, promovendo o assoreamento. 
b. Resíduos Urbanos que, por meio da precária coleta e disposição final de resíduos sólidos, contaminam e obstruem o 
fluxo de águas pluviais. 
c. Pelas águas pluviais que, mediante o escoamento superficial das águas pelas ruas, áreas agrícolas e industriais, levam o 
lixo, poluentes químicos, fertilizantes e agrotóxico para corpos d’água. 
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Relação entre a Saúde Humana e a Degradação de Recursos 
Hídricos 
Devido à expansão do homem, tanto em meio urbano como no rural, foi necessário cada vez mais a utilização de recursos hídricos 
para seu desenvolvimento, produção de alimento, geração de energia, abastecimento ou produções industriais. Por meio desse 
amplo desenvolvimento, as doenças de veiculação hídrica também ampliaram sua frequência. 
Essas doenças são, normalmente, consequência de águas com presença de microrganismos patogênicos ou substâncias tóxicas que 
afetam a qualidade da água para consumo e uso, causando transtornos à saúde humana (AMARAL et al ., 2003). 
Os excrementos e esgotos de origem antrópica são fontes importantes de degradação da qualidade da água, assim como a 
utilização de produtos tóxicos e fertilizantes de forma intensa na agricultura. De acordo com Vega et al . (1996), esses tipos de 
efluentes contêm substâncias tóxicas, como: pesticidas, metais pesados, produtos industriais, entre muitos outros. 
A ingestão desses compostos pode trazer diversos problemas tanto à saúde humana como para o meio ambiente. Houk (1992) 
apresenta que a grande exposição humana a essas substâncias tem provocado efeitos sobre a saúde, desde doenças passageiras 
até como: 
a. dores de cabeça; 
b. náuseas; 
c. irritações na pele e pulmões; 
d. reduções das funções neurológicas e hepáticas; 
e. existem evidências de efeitos genotóxicos, como câncer, defeitos congênitos e anomalias reprodutivas; 
f. aumento de incidência de carcinomas gastrointestinais, de bexiga; 
g. anomalias reprodutivas e malformações congênitas. 
Análises ambientais utilizando plantas e animais silvestres de locais de impacto ambiental por efluentes industriais reforçam os 
efeitos genotóxicos, sendo que foi verificado um aumento na ocorrência de mutações cromossômicas em plantas coletadas de um 
rio contaminado, comparando-se às plantas da mesma região de áreas não contaminadas. Estudos com peixes, tanto de águas doce 
e salgada, têm evidenciado grande ocorrência de neoplasias em locais poluídos por efluentes industriais (HOUK, 1992). 
Considerando a água - um elemento essencial à manutenção da vida - e todos os processos que causam a degradação dos recursos 
hídricos, é necessário que as gerações atuais se posicionem com uma cultura de preservação da água, para que, assim, possam 
garantir sua sobrevivência e bem-estar e um meio ambiente saudável das próximas gerações. 
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Degradação Florestal 
A relação do homem com a floresta é antiga e complexa. Há muito tempo era considerada uma inimiga, a qual o homem precisava 
vencer para sobreviver; ao passar do tempo, a relação mudou e passou a ser produtora, protetora e local de lazer. Foi na floresta 
que o homem encontrou uma matéria-prima primordial para seu processo de desenvolvimento e evolução, a madeira (LEÃO, 
2000). 
O autor Perlin (1992) discorre sobre a madeira dizendo que ela foi o herói não reconhecido da revolução tecnológica a impulsionar 
u a humanidade da Idade da Pedra até os dias de hoje. Pode-se observar, assim, que a relação do homem com a floresta é intensa. 
Muito além de madeira, a floresta é fonte de muitos benefícios ao homem; além de ser fonte de fotossíntese, é fonte de energia; 
como base de toda uma cadeia alimentar, fornece ao homem toda biodiversidade que nelas vivem: 
a. Absorvem dióxido de carbono, um dos gases que provocam o efeito estufa. 
b. Auxilia no controle de temperaturas. 
c. Promove uma adequada infiltração de água pelo solo e, assim, reabastece os lençóis subterrâneos. 
d. Auxilia no controle do ciclo e na qualidade da água. 
e. Prende o solo evitando o aparecimento de erosão. 
f. Fonte de diversas matérias-primas, como lenha, madeiras, tábuas, papel, cortiça, resinas e borracha, especiarias, sementes, 
entre outros. 
g. Concentram uma enorme parte da biodiversidade terrestre entre espécies vegetais, animais e microrganismos. 
h. Possuem um amplo potencial para pesquisas de substâncias que podem ser utilizadas como remédio ao homem. 
Segundo a FAO (2004, online) - Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação -, pode-se considerar como 
floresta: “floresta - área medindo mais de 0,5 ha com árvores maiores que 5 m de altura e cobertura de copa superior a 10%, ou 
árvores capazes de alcançar estes parâmetros in situ . Isso não inclui terra que está predominantemente sob uso agrícola ou 
urbano”. 
Segundo o Ministério do Meio Ambiente (2013), o Brasil possui cerca de 463 milhões de hectares de florestas naturais e plantadas, 
possuindo a segunda maior área com floresta do mundo, ficando apenas atrás da Rússia. Mesmo possuindo uma relação ampla com 
o meio ambiente e o homem, muitos ecossistemas continuam a ser desmatados, descontroladamente, devido à especulação 
imobiliária, agropecuária, agricultura, entre muitas outras razões; e em casos não raros, são abandonadas após serem degradadas, 
não apresentando produtividade (MARTINS, 2013). 
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Desmatamento 
Existem alguns termos que normalmente são utilizados como sinônimos - exemplo desmatamento e desflorestamento -, embora 
apresentem significados distintos (FERRAZ, 2000; PRATES, 2008). O desmatamento faz referência ao corte raso em qualquer 
fitofisionomia de florestas naturais, campos ou arbustos; ainda que em regeneração, é algo amplo, ocorrendo em qualquer um dos 
biomas brasileiros. Contudo, o desflorestamento é associadoapenas ao corte raso de florestas naturais, a qual ocorre fortemente 
no Brasil no Bioma Amazônia e em menor magnitude no bioma Mata Atlântica. 
Os fatores do desmatamento são complexos e não totalmente compreendidos, sendo que sua identificação é afetada por vários 
fatores, como (ARRAES, 2012): baixa qualidade dos dados, abordagem metodológica e nível de análise (local, nacional, entre 
países). 
A dinâmica do desmatamento inicia com: 
• o corte de madeiras nobres; 
• em seguida ocorre a extração das madeiras voltada para construção civil; 
• após são cortadas as árvores remanescentes de madeiras leves, utilizadas para a confecção de placas e compensados; 
• para finalizar a limpeza do local, corta-se as árvores de menor porte e toda a vegetação rasteira é destruída pelo fogo, restando 
poucas árvores sem interesse comercial. 
Os autores Geist e Lambin (2001) discorrem sobre as causas dos desmatamentos nas florestas que não podem ser resumidas a um, 
mas sim a uma associação de fatores que causam este tipo de degradação ambiental, por exemplo: 
A expansão agrícola: devido à necessidade de transformar florestas em áreas para estabelecer permanentemente atividades 
agropecuárias, como criação de gado e a cultura da soja (MYERS, 1991; NAIDOO, 2004). Margulis (2003) e Castro (2005) 
defendem que a pecuária é a principal atividade responsável pela maior parte do desmatamento, e apesar da pecuária de média e 
grande escala ser muito lucrativa, os ganhos para a economia brasileira são menores do que as perdas ambientais. 
O comércio de madeiras: a extração de madeiras nobres, madeiras para construção civil, madeira para utilização como lenha, entre 
outras formas que também ocorrem de forma ilegal, acabam degradando as florestas e abrindo portas para outros tipos de 
degradações, como a utilização das áreas após a extração das espécies arbóreas para agropecuária. 
Crescimento populacional: um ponto muito discutido e ainda pouco estudado, apresentando autores que acreditam que o 
aumento populacional é diretamente proporcional ao aumento do desmatamento (SCRIECIU, 2007). Autores, como Tiffen e 
Mortimore (1994), defendem o posicionamento que o aumento da densidade populacional reduz o desmatamento e, ainda, há 
estudos que dizem não haver relação (CROPPER; GRIFFITHS, 1994). 
Construção de estradas: as construções de estradas estão relacionadas ao desmatamento, pois é mais acessível desmatar onde o 
homem consegue chegar com mais facilidade. A forma mais clássica de desmatamento devido as estradas é a chamada “espinha de 
peixe” (GARCIA et al. , 2013) que são manchas grandes alongadas e lineares de desmatamentos (que foi realizado para utilização 
como estrada) com ramificações laterais semelhantes à vértebra de peixe, esse tipo de desmatamento é facilmente visualizado no 
Bioma Amazônia. 
Queimadas e Incêndios 
O INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - todos os dias, desde 1998, envia dados para o Ibama de focos de calor para o 
Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), obtidos por satélites, como os satélites NOAA, 
Terra e Aqua (BRASIL, 2013). 
O INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - realiza o monitoramento mês a mês de focos de 
queimadas a cada ano no Brasil, uma comparação do total de focos ativos de queimadas detectados por 
satélite por todos os meses, entre 2015 e 2016; verifica-se, desta forma, que os focos são inúmeros durante 
o ano, principalmente por volta dos meses de agosto, setembro e outubro. Aparentemente, houve uma 
redução do número de focos de 2015 para 2016, contudo, o ano de 2015 foi um dos anos em que houve 
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mais focos de queimadas no Brasil, e mesmo observando os números 2016, ainda é um dado alarmante. 
Fonte: adaptado de INPE ([2018], on-line)². 
Incêndios florestais e queimadas são duas terminologias que apresentam diferentes conceitos. As queimadas são a utilização do 
fogo como uma ferramenta, normalmente utilizada para finalização da limpeza de uma área ou terreno, que utiliza o fogo de forma 
controlada, antes do início de uma cultura ou para renovar as pastagens; contudo, caso utilizada sem o devido conhecimento e 
condições corretas, podem causar danos a ambientes florestais próximos. 
Por outro lado, o incêndio Florestal é o fogo que não se tem controle, pode ser de origem antrópica ou por uma causa natural 
(como pode ocorrer em locais de Bioma Cerrado, no qual a vegetação é adaptada a suportar os incêndios naturais, em épocas de 
estiagem e de intensa incidência de raios solares). 
Os incêndios são um importante impacto sobre os ecossistemas florestais, influenciando diretamente as condições bióticas e 
abióticas. Quando ocorre de forma natural, é um fenômeno que auxilia o funcionamento de muitos ecossistemas. Contudo, nos 
últimos anos, houve um acréscimo significativo nos episódios de incêndios no Brasil e em vários locais mundo, acarretando em um 
desequilíbrio entre os eventos de fogo e a recuperação do ecossistema, ocasionando a fragmentação da paisagem e sua 
degradação (ADÁMEK et al ., 2015). 
Assim como para o meio ambiente, os incêndios também trazem efeitos negativas para a saúde do homem. Em épocas de seca 
prolongada, a fumaça proveniente dos incêndios eleva o número de casos de doenças respiratórias nas proximidades, resultando 
na necessidade de dias de recuperação das pessoas atingidas, interferem no tráfego aéreo, podem causar a morte de pessoas, 
entre outros (BARLOW et al. , 2012). 
Desta forma, os incêndios apresentam impactos diretos sobre a fauna e flora, influenciam no solo, nos corpos d’água da região e 
sobre a saúde humana. Pereira et al . (2004) e Mavsar et al. (2010) defendem que, no Brasil, a principal causa de incêndios em 
Unidades de Conservação é o uso incorreto do fogo, utilizado para renovação de pastagens e limpeza de restos de cultura nas 
propriedades vizinhas; apresentam, ainda, que é necessário um grande investimento em políticas que visem a diminuição dos 
impactos causados pelo fogo. 
Pezzatti et al. (2013) reforçam a necessidade de estudos e estatísticas de incêndios em âmbito local, devido ao fato de que todas as 
regiões possuem um contexto específico de comportamento do fogo, a fim de compreender melhor as causas e ocorrências, o que 
proporciona medidas adequadas na redução dos danos ocasionados pelo fogo. 
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Degradação do Ar 
Muitas vezes, o homem não percebe a necessidade de preservar os recursos utilizados por ele até o momento em que um meio, 
após impactado, perca sua qualidade e comece a prejudicar o bem-estar de vida do homem, como é o caso do ar. Segundo a 
Organização Mundial da Saúde - OMS (2005), os efeitos da poluição do ar sobre a saúde são perceptíveis em inúmeras cidades no 
mundo. 
Segundo Romieu et al . (2012), os trabalhos que analisam os impactos da poluição do ar sobre a saúde nos países da América Latina 
apresentam dados semelhantes aos das demais localidades no mundo, sendo que a maior parte dos estudos se refere a poluentes 
atmosféricos provenientes tanto de forma primária ou secundariamente da utilização e queima de combustíveis fósseis, por 
exemplo (BRAGA et al ., 2005): 
• Partículas finas (PM ) : são minúsculos fragmentos devido à queima de combustíveis indústrias e automotivos. 10 
• Dióxido de enxofre (SO ) : produzido devido ao mix da queima de combustíveis, como óleo, combustível industrial, diesel, 2 
enxofre e gasolina, contribui também para a ocorrência de chuva ácida. 
• Monóxido de carbono (CO) : gás incolor com origem da queima não completa de combustíveis de origem orgânica, como a 
biomassa. 
• Óxidos de nitrogênio (NOx) e Ozônio (O3) : também proveniente da queima de combustíveis, e quando está na atmosfera 
sofre influência da radiaçãosolar, tornando-os mais nocivos. 
Segundo Monteiro (1976), Mendonça e Danni-Oliveira (2007), os níveis de concentração de poluição atmosférica em áreas 
urbanas apresentam diferentes características devido a muitos fatores, como a urbanização, a industrialização, o sítio urbano, as 
áreas verdes, a quantidade e o fluxo de veículos, as condições meteorológicas, assim como a velocidade do vento, precipitação e a 
umidade relativa do ar (DERISIO, 2012); dependendo da forma e da estrutura urbana, influenciam na concentração e também na 
dispersão de poluentes na atmosfera. 
Quando se trata da saúde do homem, a Organização Mundial da Saúde (2005) discorre que as principais doenças que comumente 
afeta o homem são as respiratórias e cardiovasculares devido à exposição de poluentes e, consequentemente, a contaminação 
atmosférica. 
Smog é derivado da junção das palavras em Inglês smoke (fumaça) e fog (neblina). O termo é utilizado como 
definição para a acumulação da poluição do ar nas cidades, que produz uma densa neblina de fumaça na 
atmosfera próximo à superfície. A ocorrência desse evento pode provocar danos à saúde humana, como as 
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doenças respiratórias, podendo levar à morte. 
Fonte: o autor. 
Danos Causados pela Poluição do Ar 
A qualidade do ar é influenciada por diversas atividades do homem, o qual descarta a maioria de seus resíduos no ambiente 
terrestre, o que não é diferente com a atmosfera, a qual muitos contaminantes são lançados todos os dias, quase de forma 
imperceptível, contendo efeitos nocivos ao próprio homem, desde sua saúde até a influência sobre a economia. De acordo com 
Derisio (2013), os danos causados pela poluição do ar podem ser divididos em categorias, como: 
1. Danos à saúde humana : para a sobrevivência humana, o ar é um recurso utilizado metabolicamente a todo momento de 
forma contínua por meio da respiração, na qual um homem adulto respira cerca de 15 kg de ar diariamente, e se o ar estiver 
com grande concentração de poluentes, pode provocar doenças agudas ou morte, doenças crônicas que diminuem a 
expectativa de vida, alterações em funções fisiológicas na ventilação pulmonar e até no transporte de oxigênio pelas 
hemoglobinas e prejuízo na qualidade da visão; câncer do pulmão; bronquite; enfisema e asma. 
2. Danos materiais : a poluição do ar pode causar danos a diversas matérias, como causar a corrosão ou o escurecimento de 
metais, ressecar as borrachas e torná-las quebradiças, sujar roupas, prédios, entre outros. O fenômeno mais intenso sobre 
os materiais são as chuvas ácidas, causadas por substâncias que reagem na atmosfera, formando ácidos que precipitam com 
a chuva, provocando danos às plantações, solo, recursos hídricos e aos produtos construídos pelo homem (carros, prédios, 
roupas, entre outros). 
3. Danos à Vegetação : os poluentes atmosféricos podem afetar a vegetação por diversas formas: quando a quantidade de 
partículas no ar é grande, ocorre o processo de sedimentação nas folhas, que resulta por uma menor absorção de luz por elas 
e, consequentemente, reduz a fotossíntese. A sedimentação de partículas também pode se depositar no solo e, com a ação 
da chuva, serem carregadas para dentro do solo, resultando em sua modificação, tornando-o mais ácido, por exemplo. 
Independentemente da forma em que a vegetação pode ser afetada, os danos podem ser visíveis quando interferem nas 
partes externas, como as folhas, ou não, quando os poluentes causam modificações em sua fisiologia. 
4. Danos à Economia : diante de todos os danos causados sobre a vegetação, os materiais e a própria saúde humana e, 
levando em consideração que o homem tenta remediar a situação, a poluição do ar acaba se tornando cara ao homem. 
Estima-se que a cada dólar que é gasto com o controle da poluição, evita-se o desperdício de cerca de 16 dólares causados 
pelos seus danos. Segundo um artigo publicado no The Economist (2016) sobre este problema na China - atualmente um dos 
países que mais emitem poluentes para a atmosfera -, caso houver uma redução em 10 pontos sobre o Índice de Poluição 
Atmosférica, pode impulsionar a produção dos trabalhadores em cerca de 2,2 bilhões de dólares por ano, o que mostra o 
efeito da poluição sobre o homem, assim como para a economia. 
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ATIVIDADES 
1. Para que ocorra a degradação do solo, que acarreta em sua baixa produtividade, poluição e pobreza, pode ser descrito em 
etapas. Diante disto, selecione a alternativa correta que demonstra a primeira etapa em que ocorre a degradação do solo . 
a) Perda de nutrientes. 
b) Perda da profundidade do solo. 
c) Desmatamento. 
d) Chuvas torrenciais. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
2. A baixa qualidade da água pode acarretar problemas ao homem. Diante deste contexto, assinale a alternativa que demonstre 
um problema da baixa qualidade da água ao homem . 
a) Hipertensão. 
b) Diabetes. 
c) Obesidade. 
d) Irritações na pele. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
3. A degradação florestal pode ocorrer devido às queimadas e aos incêndios, os quais possuem conceitos diferentes. Diante deste 
contexto, assinale a alternativa correta que apresenta o conceito correto . 
a) Queimada é o fogo que não se tem controle total. 
b) Incêndio é a utilização do fogo como uma ferramenta. 
c) Queimada é a utilização do fogo como uma ferramenta. 
d) Incêndio é o fogo que não se tem o controle total. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
4. A qualidade do ar é influenciada por diversas atividades do homem, no qual muitos contaminantes são lançados todos os dias, 
quase que de forma imperceptível, podem possuir efeitos nocivos ao próprio homem. Diante deste contexto, assinale a alternativa 
correta sobre a classificação dos danos causados pela poluição do ar . 
a) São classificados apenas em danos à saúde humana e seus materiais. 
b) São classificados apenas em danos econômicos e danos à vegetação. 
c) São classificados apenas em danos à saúde humana. 
d) São classificados em danos à saúde humana, materiais, vegetação e à economia. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Estudamos as principais degradações dos recursos naturais, tais como a degradação do solo, dos recursos hídricos, florestal e 
atmosférico. A degradação do solo ocorre, inicialmente, pelo desmatamento, visando sua utilização, que o torna exposto, ocorre a 
perda de matéria orgânica e de nutrientes e assim, proporciona a ocorrência de erosão até alcançar a degradação extremo do solo. 
A degradação do solo pode ocorrer devido as queimadas, aumento da acidez e/ou salinidade e pela erosão, sendo esta última a 
principal forma de degradação desse recurso. 
A degradação florestal está intimamente ligada com a degradação do solo, já que, se não tivermos vegetação para proteger o solo, 
ele fica exposto a possíveis degradações. As florestas são degradadas, principalmente, pelo desmatamento, queimadas e incêndios. 
Recursos hídricos ou as águas superficiais e subterrâneas são imensamente importantes para a natureza e para o homem, pois, 
atualmente, a redução da qualidade da água pelas fontes de poluição de origem pontual ou difusa são de grande importância. A 
água poluída tem uma relação com a saúde do homem,visto que a baixa qualidade pode trazer inúmeras doenças, principalmente 
às pessoas que não têm acesso a água tratada. 
A degradação do ar pode ocorrer por diversas fontes, como pela queima de combustíveis fósseis, em que são lançadas substâncias 
poluentes para a atmosfera. Quando poluído, o ar pode causar problemas à saúde, a materiais e à vegetação. Verificamos que 
todos esses recursos são utilizados pelo homem e, mesmo assim, os degradamos e poluímos, é importante aprofundar o 
conhecimento sobre estes eventos para que possamos desenvolver ações para minimizar a destruição destes recursos e, assim, 
preservá-los. 
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Material Complementar 
Leitura 
Estudos e Técnicas de Recuperação de Áreas Degradadas 
Autor: Aline Nikosheli Nepomuceno 
Editora: INTERSABERES 
Sinopse : apresenta, de forma simples e objetiva, a função e a importância 
dos recursos naturais, além de discutir as ações que levam à degradação 
dos ambientes e às principais técnicas e metodologias de conservação e 
recuperação de ações antrópicas. Com isso, os autores pretendem 
fornecer subsídios para o planejamento, a análise e a implantação de 
projetos de recuperação de áreas degradadas. 
Leitura 
Introdução ao Controle de Poluição Ambiental 
José Carlos Derisio 
Editora: Oficina de Textos 
Sinopse : o controle da poluição ambiental ganha cada vez mais relevância 
para a indústria, que precisa atender aos requisitos da legislação, de 
normas técnicas e das exigências de consumidores e investidores. O livro 
aborda os principais usos da água, do ar e do solo; os tipos de poluição 
que os afetam e os danos provocados; parâmetros e métodos para 
avaliação de qualidade; técnicas de controle de poluição; e aspectos 
legais e institucionais. Apresentando uma visão integrada e abrangente 
sobre o tema, é leitura obrigatória para todos os profissionais que 
procuram racionalizar a produção, diminuir o desperdício de insumos e 
encontrar formas mais eficientes de uso e reúso de recursos naturais e 
matérias-primas. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.mma.gov.br%2Fpnia%2FArquivos%2FTemas%2FBiodiversidade_e_florestas_BFL%2F2_Cobertura_vegetal%2FBFL_2_5%2FMetadado_BFL_2_5.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEHcoIoVToWjbe5CivSF6GEg1i7jg
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.fao.org%2Fforestry%2F7797-0f7ba44a281b061b9c964d3633d8bf325.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHzv8_TeRFWkpGjYIyLy38ns3Frvw
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fmarte2.sid.inpe.br%2Fcol%2Fdpi.inpe.br%2Fmarte2%2F2013%2F05.29.00.08.35%2Fdoc%2Fp0904.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEMVudEdiDhCJFSfS8k6tGHQC7ZYg
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APROFUNDANDO 
Gestão e Manejo de Recursos Naturais 
Diversas cidades no mundo são conhecidas por possuírem um ar altamente poluído, possuindo diversas substâncias tóxicas, 
metais entre outras substâncias que podem causar diversas complicações respiratórias. 
A poluição atmosférica, normalmente, não é muito perceptível, até que casos extremos ocorram, para que o homem passe a ter 
mais atenção e cuidado com o ar que respira, claro que atualmente temos muitas atitudes voltadas para reduzir a poluição emitida 
para a atmosfera, isso devido a alguns eventos que já ocorreram e que despertaram a atenção do homem, principalmente com a 
Industrialização do século XX e com o invento do motor à combustão; como esse processo iniciou na Europa, diversas cidades 
sofreram com o aumento da poluição. 
Alguns casos como, o evento de smog (mistura de fumaça com neblina) em 1873, em Londres, causaram 268 mortes devido a 
doenças respiratórias ocasionadas pelo evento de smog . 
Episódio semelhante também já havia ocorrido, em 1952, em Londres, que resultou em cerca de 4.000 mortos devido a uma densa 
nuvem de poluentes que caiu sobre Londres, devido a um processo de inversão térmica que impossibilitou que ocorresse a 
dissipação e diluição dos poluentes. Em 1931, em Manchester, ocorreu um caso de smog que durou nove dias que causou 592 
mortes. No qual os mortos tinham um histórico de bronquite crônica, enfisema e doenças cardiovasculares. 
Em 1930, na Bélgica, no Vale do Rio Meuse, altamente industrializada, ocorreu um evento de inversão térmica que provocou a 
congestão respiratória e causou cerca de 60 mortes. 
Em 1948, na Pensilvânia - EUA, um evento de smog de seis dias causou doenças cardiorrespiratórias em cerca de metade da 
população, e causou cerca de 20 mortes e mesmo 10 anos após o ocorrido, verificou-se que as pessoasatingidas de tiveram quadro 
agudo, apresentaram uma taxa de morte precoce superior à média da população. 
Em 1950, no México, poluentes de enxofre emitidos por um indústria, em Poza Rica, causaram cerca de 320 internações com 
problemas respiratórios e nervosos, em que ocorreu 32 mortes. Eventos de poluição também ocorreram no Brasil, na cidade de 
Bauru, em 1952, interior do Estado de São Paulo, onde a poluição do ar, devido ao pó da semente de mamona utilizada para a 
produção de óleo, sendo que das pessoas atingidas, 150 apresentaram doenças respiratórias devido a alergia ao pó, levando 9 
pessoas a óbito. 
Em 2016, a Organização Mundial da Saúde, colocou 21 cidades da china em estado vermelho devido à concentração de poluição 
do ar, atingindo cerca de 460 milhões de pessoas, a situação foi muito preocupante, sendo que a visibilidade era apenas de 50 
metros devido à densa nuvem de poluentes. 
Diante destes casos de poluição, fica mais evidente a precaução que devemos ter com a poluição atmosférica, porque não apenas o 
homem, mas também as plantas, animais e muitos outros organismos dependem de um ar de qualidade para sobreviver, e com as 
concentrações de poluição emitidas, é necessário, não apenas a conscientização das pessoas, mas também o desenvolvimento de 
ações efetivas para a minimização de poluentes para a atmosfera. 
Fonte: 
BAIRD, C. Química ambiental . Reverté, 2001. 
BELL, M. L.; DAVIS, D. L.; FLETCHER, T. A retrospective assessment of mortality from the London smog episode of 1952: the role 
of influenza and pollution. Environmental health perspectives , v. 112, n. 1, p. 6, 2004. 
DERISIO, J. C. Introdução ao controle de poluição ambiental . Oficina de Textos, 2016. 
LOGAN, W. P. D. Mortality in the London fog incident, 1952. The Lancet , v. 261, n. 6755, p. 336-338, 1953. 
WARK, K.; WARNER, C. F. Air pollution : its origin and control. 1981. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
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Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; XAVIER, Lucas Henrique. 
Gestão e Manejo de Recursos Naturais . 
Lucas Henrique Xavier. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
34 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Gestão. 2. Recursos Naturais. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 333 
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GESTÃO E MANEJO DE 
RECURSOS NATURAIS 
Professor : 
Me. Lucas Henrique Xavier 
Objetivos de aprendizagem 
• Verificar práticas de gestão e manejo do solo. 
• Compreender a gestão e manejo para conservação da água. 
• Apresentar e descrever técnicas de reflorestamento. 
• Descrever técnicas de controle da poluição atmosférica. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Gestão e Manejo do Solo 
• Gestão, Manejo e Conservação da Água 
• Restauração Florestal 
• Controle da poluição do Ar 
Introdução 
Presenciamos, atualmente, um contexto em que precisamos nos posicionar sobre os problemas que surgem referentes à utilização 
dos recursos naturais. O modelo de desenvolvimento econômico utilizado desde a revolução industrial vem proporcionando vários 
impactos sobre meio ambiente, devido a utilização desses recursos de forma desordenada e sem cuidado, mesmo podendo haver 
um limite. 
O Manejo de recursos naturais é fundamental para preservar e recuperar os recursos dentro do contexto de desenvolvimento 
econômico e social atual e, desta forma, caminhar para um contexto sustentável, por meio da aplicação de práticas, metodologias e 
ações, algumas com maior custo e outras mais acessíveis, as quais visem a preservação e recuperação de recursos naturais. 
Desse modo, estudaremos algumas formas de gestão e manejo de recursos naturais, focadas ao solo, água, florestas e da 
atmosfera, de uma forma clara e aplicada tanto para o meio rural como ao meio urbano. É importante frisar que, mesmo 
apresentando essas práticas separadamente, muitas vezes, elas estão relacionadas, como o reflorestamento da vegetação de 
corpos d’água, o qual além de estar recuperando o recurso florestal, protege os corpos d’água, evitando, assim, o seu 
assoreamento. 
Diante deste contexto, é importante conhecer as formas de manejo e gestão de recursos naturais, porque, atualmente, há uma alta 
utilização de desses recursos, e sua preservação e o uso adequado são importantes para garantir que a sua utilização possa se 
manter sem esgotá-los. 
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Gestão do Manejo do Solo 
A recuperação de um solo, muitas vezes, é custosa e não é algo a curto prazo, necessitando de tempo para planejamento do uso e 
de ocupação, gestão e manutenção para que o solo consiga atingir uma qualidade melhor do que a encontrada inicialmente. 
Devido à grande preocupação dos diversos problemas que vem atingindo o solo, foram desenvolvidas inúmeras práticas para sua 
preservação, pois a prática ideal a ser utilizada depende do local, clima e solo da região e do nível de degradação do solo. 
Podemos dividir essas técnicas em: Edáficas : práticas que procuram melhorar a fertilidade do solo, principalmente ao que se refere 
a nutrientes; Mecânicas : que se referem ao preparo do solo e à prática de terraceamento; e Vegetativas : para minimizar a 
exposição do solo por meio do aumento da cobertura vegetal (LEPSCH, 2002). 
Além dessas práticas, é muito importante ressaltar que o planejamento do uso do solo é de grande relevância para evitar 
problemas relacionados ao solo; para tal, é utilizado o zoneamento ecológico-econômico (ZEE), instrumento inserido à Política 
Nacional do Meio Ambiente, com o objetivo de efetivar ações de planejamento ambiental territorial, o que auxilia tanto na gestão 
do uso correto do solo como também influencia sobre a preservação de recursos hídricos. 
Zoneamento Ecológico-Econômico 
O Zoneamento ecológico-econômico (ZEE) é regulamentado pelo decreto n. 4.297/2002 e tem sido utilizado pelo poder público 
nas esferas Federal, Estadual e Municipal, apresentado no Art. 2º e 3º deste decreto: 
Art. 2º O ZEE, instrumento de organização do territórioa ser obrigatoriamente seguido na implantação de 
planos, obras e atividades públicas e privadas, estabelece medidas e padrões de proteção ambiental 
destinados a assegurar a qualidade ambiental, dos recursos hídricos e do solo e a conservação da 
biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população. 
Art. 3º O ZEE tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada, as decisões dos agentes públicos e 
privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos 
naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas (BRASIL, 
2002, online). 
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Assim, ZEE é uma forma de gestão territorial, que auxiliar no planejamento do uso do solo. Um dos objetivos do Programa 
Zoneamento Ecológico-Econômico é “analisar problemas ambientais, tais como áreas degradadas, usos inadequados dos solos, das 
águas superficiais e subterrâneas, exploração irregular de recursos ambientais e desenvolvimento urbano descontrolado” 
(BRASIL, 2006, online). 
Práticas Edáficas 
Estas práticas visam a recomposição de nutrientes do solo por meio de adubação, proporcionando a correção das deficiências do 
solo, equilibrando a quantidade de nutrientes que são absorvidos pela vegetação e que possam se perder em processo de lixiviação 
e, assim, proporcionar um melhor desenvolvimento de plantas (NEPOMUCENO; NACHORNIK, 2015). 
Dentre as inúmeras práticas desenvolvidas, podemos citar como as principais sendo: 
1. Eliminação ou controle das queimadas : segundo Rodrigues, Crispim e Comastri Filho (2002), as principais formas de 
alternativas à utilização de queimada seria o uso de restos de lavoura, devido à necessidade da palhada para o plantio direto; 
a integração da lavoura e pecuária, que promove a diminuição do uso do fogo para retirar os restos das culturas, sendo que 
os animais se alimentariam do restante da lavoura; utilização de tecnologias mais eficientes para a colheita, como os 
maquinários utilizados para a colheita de cana-de-açúcar; e a utilização de queimadas controladas, com pessoas preparadas 
e todos os devidos cuidados para que o fogo não se espalhe além da área necessária. 
2. Calagem : é utilizada, principalmente, para eliminar a acidez do solo e fornecer cálcio que estimula o crescimento das 
raízes e magnésio para a vegetação. O processo de calagem também promove o aumento de fósforo disponível, porque 
diminui os sítios de fixação no solo, reduz o alumínio e manganês disponível pela formação hidróxidos e eles são absorvidos 
pela vegetação. 
3. Adubação química, orgânica, verde : acrescentar nutrientes em solos pobres é muito importante para que a vegetação 
possa voltar a se estabelecer e prosperar em uma área, para isso, é possível fertilizar o solo pela adubação química, a qual os 
nutrientes estão em forma de cristais inorgânicos produzidos por atividades industriais. Outra forma de adubação é a 
orgânica, que consiste em adicionar ao terreno os resíduos orgânicos, como: esterco, restos de animais, palhas, capins, 
serragem, restos de culturas, entre muitos outros, para que se transforme em húmus. Por outro lado, a adubação verde é o 
processo que melhora o solo com inclusão de plantas leguminosas na sua superfície, visando enriquecê-lo com nitrogênio. 
As terras estão relacionadas com as plantas tal como os estômagos com os animais. 
(Hipócrates) 
4. Correção da Salinidade : segundo Oliveira (1996), pode-se reduzir a salinidade do solo por meio de processos, como a 
lavagem do solo, utilização de vegetação tolerantes a sais, aplicação de gesso que substitui, mediante reação química, o 
sódio pelo cálcio, tornando o solo acessível à vegetação que não tolera sua alta salinidade. 
5. Rotação de culturas : é uma prática agrícola que proporciona a redução do esgotamento do solo, em que, a cada novo 
plantio, é realizado a troca de culturas para que a retirada de nutrientes do solo, assim como a adubação, seja diferente a 
cada nova cultura, evitando, assim, a exaustão de nutrientes do solo (GONÇALVES et al. , 2007). 
Práticas Mecânicas 
A erosão hídrica é um dos processos de degradação do solo mais comum, tornando necessárias práticas que possam evitá-las. Uma 
prática mecânica muito eficiente no controle dos processos erosivos é o Terraceamento, a qual é muito utilizado em culturas para 
evitar que o escoamento da chuva ganhe velocidade e força erosiva. Segundo Wadt et al . (2003), combate a erosão baseada na 
construção de terraços com o intuito de disciplinar o escoamento das águas das chuvas. Essa prática consiste na construção de 
uma estrutura transversal ao sentido do maior declive da área, formada por um dique e um canal para reter e auxiliar na infiltração 
da água. 
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O Terraceamento precisa ser utilizado juntamente com outros procedimentos de práticas edáficas, por exemplo, a cobertura do 
solo com palhada, calagem e adubação, assim como práticas de rotação de culturas com plantas de cobertura e cultivo em nível ou 
em contorno. Assim, essas associações conseguem evitar a degradação do solo, principalmente a erosão hídrica. 
Práticas Vegetativas 
Assim como o nome já faz referência, são práticas usadas da vegetação com o propósito de proteger o solo contra a ação direta da 
chuva, reduzindo, assim, o processo erosivo da área. De acordo com Zonta et al . (2012), temos diversas técnicas de uso da 
vegetação para proteger o solo da precipitação da chuva. 
O reflorestamento é utilizado para solos com susceptibilidade à erosão e que precisam de densa vegetação permanente, como as 
florestas; também são indicados em recuperação de solos degradados, assim como para a proteção de nascentes e cursos d’água, 
topos de morro e terrenos acidentados. Influenciam na reciclagem de nutrientes do solo, a fixação e proteção contra a incidência 
de chuva diretamente no solo, evitando o processo erosivo, auxiliando na permeabilidade da água no solo. Desta forma, 
necessitam ser reflorestadas, visando sua conservação, as áreas sem aptidão agrícola ou pecuária e as áreas definidas pela 
legislação (ZONTA et al . 2012; NEPOMUCENO; NACHORNIK, 2015). 
As pastagens são uma boa forma de proteção do solo contra a erosão, isto se bem manejadas, porque quando não são, o excessivo 
pisoteio por uma grande quantidade de animais podem deixá-la escassas, tornando ineficiente a preservação do solo. Para evitar a 
perda de pastagem, as alternativas são utilizar o sistema de pastejo rotativo, assim como a ressemeadura e adubações periódicas, 
garantindo a manutenção da pastagem em densidade suficiente para proteger o solo contra a erosão (ZONTA et al. , 2012). 
O pastejo rotacionado é um sistema, no qual a pastagem é dividida em piquetes, que são pastejados em 
sequência pelos animais, ao contrário do pastejo contínuo, em que os animais pastejam na mesma pastagem 
por um longo período de tempo (meses). Assim, não exaurindo a pastagem, porque enquanto os animais 
estão em um piquete, o anterior está se recuperando. 
Fonte: adaptado de Andrade (2008). 
Plantas de cobertura são utilizadas nas entrelinhas das plantações, mantêm o solo protegido contra a ação direta da chuva, 
resultando na prevenção da erosão; melhora o solo nas áreas onde passa a semeadora, que ajuda a absorção da água pelo solo. 
Devido aos inúmeros problemas verificados em relação à péssima conservação de solos, existe a necessidade de intervir 
rapidamente, utilizando práticas conservacionistas no solo, visando reduzir os danos da erosão, que envolve a fertilidade, a 
redução da área produtiva e assoreamento emcorpos d’água. 
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Gestão, Manejo e Conservação da Água 
A água é um recurso natural essencial, seja como componente de seres vivos ou como meio de vida de várias espécies vegetais e 
animais, ou como elemento representativo de valores sociais e culturais e como fator de produção de bens de consumo e produtos 
agrícolas. Em nível mundial, a agricultura consome cerca de 69% da água captada, 23% é utilizada na indústria e os 8% restantes se 
destinam ao consumo doméstico. No Brasil, esses percentuais são, respectivamente, 70, 20 e 10% (PHILIPPI JR. et al ., 2014). 
O Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), estabelecido pela Lei n. 9.433/1997, é um dos instrumentos que orienta a gestão 
das águas no Brasil. O conjunto de diretrizes, metas e programas que constituem o PNRH foi construído em amplo processo de 
mobilização e participação social. O objetivo geral do Plano é estabelecer um pacto nacional para a definição de diretrizes e 
políticas públicas voltadas para a melhoria da oferta de água, em quantidade e qualidade, gerenciando as demandas e 
considerando ser a água um elemento estruturante para a implementação das políticas setoriais, sob a ótica do desenvolvimento 
sustentável e da inclusão social (IBAMA, 2014, online). De acordo com o Art. 2º, são objetivos da Política Nacional de Recursos 
Hídricos: 
I - assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos 
respectivos usos; 
II - a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento 
sustentável; 
III - a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos 
recursos naturais. 
De acordo com o inciso IV, do Art. 4º, da Lei Federal n. 9.984, de 17 de junho de 2000, compete à Agência Nacional de Águas (ANA) 
outorgar, por intermédio de autorização, o direito de uso de recursos hídricos em corpos d’água de domínio da União, bem como 
emitir outorga preventiva. Também é competência da ANA a emissão da reserva de disponibilidade hídrica para fins de 
aproveitamentos hidrelétricos e sua consequente conversão em outorga de direito de uso de recursos hídricos. 
Processos para Tratamento de Águas Residuais 
As águas chamadas residuais são aquelas resultantes do descarte em esgoto, efluentes líquidos das edificações e indústrias (SILVA; 
SANTANA, 2014), apresentam enorme possibilidade de reciclagem e reutilização em vários processos. Para a remoção de 
substâncias indesejáveis da água ou para seu o tratamento de reuso, são aplicados uma série de operações e processos físicos, 
químicos e biológicos (PHILIPPI JR. et al ., 2014). 
Os processos físicos são utilizados para remoção de sólidos grosseiros, sedimentáveis e flutuantes, homogeneização de efluentes e 
diluição de águas residuais. Nestes processos, podem ser aplicados alguns tipos de dispositivos, como peneiras estáticas, grades, 
decantadores, filtro prensa e a vácuo, tanques de retenção e centrífugas. 
Por sua vez, os processos químicos são aplicados para aumentar a eficiência de remoção de um elemento ou substância, modificar 
seu estado ou estrutura ou alterar suas características químicas, podem ser empregados com os processos físicos e biológicos. 
Dentre os processos químicos, destacam-se: coagulação-floculação, precipitação química, oxidação, cloração e neutralização ou 
correção do pH. 
Os processos biológicos são aqueles que dependem da ação de microrganismos aeróbio ou anaeróbio. A transformação da matéria 
orgânica é devido à alimentação e respiração desses microrganismos (PHILIPPI JR. et al ., 2014). São considerados processos 
biológicos: 
• Lodos ativados. 
• Filtro biológico aeróbio e anaeróbio. 
• Lagoas aeradas. 
• Lagoas de estabilização facultativas e anaeróbias. 
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• Digestores anaeróbios de fluxo ascendente. 
O reuso de água se tornou uma prática de racionalização e de conservação de recursos hídricos, tal prática 
reduz a descarga de poluentes em corpos receptores, conservando os recursos hídricos para o 
abastecimento público, reduz os custos associados à poluição e contribui para a proteção do meio ambiente 
e da saúde pública. A Resolução n. 54/2005, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, apresenta as 
modalidades de reuso da água: 
I. Reúso para fins urbanos: irrigação paisagística, lavagem de logradouros públicos e veículos, 
desobstrução de tubulações, construção civil, edificações, combate a incêndio, dentro da área 
urbana; 
II. Reúso para fins agrícolas e florestais: para produção agrícola e cultivo de florestas plantadas; 
III. Reúso para fins ambientais: implantação de projetos de recuperação do meio ambiente; 
IV. Reúso para fins industriais: processos, atividades e operações industriais; 
V. Reúso na aquicultura: criação de animais ou cultivo de vegetais aquáticos. 
Fonte: adaptado de Brasil (2005). 
Manejo de Irrigação Agrícola 
Para enfrentar o problema da alta demanda, torna-se necessária a adoção de práticas mais sustentáveis de uso da água. Na 
agricultura familiar, os produtores podem se beneficiar com sistemas de cisternas para captação da água da chuva e seu 
reaproveitamento nas plantações. Segundo Rosegrant et al . (2002), ações para melhorar a eficiência do uso de água na agricultura 
irrigada devem ser focadas nos níveis técnico, gerencial e institucional. 
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O manejo da irrigação contempla a aplicação de água no momento correto e na quantidade demandada pela cultura para aquele 
momento, deve ser adequado aos sistemas de irrigação de forma a obter-se elevadas eficiências (COELHO FILHO, 2006). 
Estratégias incluem a adoção de sistemas de irrigação mais avançados, como a aspersão, o gotejamento e a microaspersão, o uso 
conjunto de águas superficiais e subterrâneas, além do conceito de agricultura de precisão, incluindo estratégias para o 
monitoramento da demanda de água pelas plantas. Melhorias gerenciais, em nível da propriedade, incluem a adoção de estratégias 
de manejo de água com base na demanda da cultura e melhoria da manutenção de equipamentos. 
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o uso da agricultura irrigada deve 
ser incentivado, porque promove uma renda ao produtor, desde que seja realizada de forma racional. A 
água utilizada para a irrigação auxilia na preservação do meio ambiente, tornando a agricultura irrigada 
rentável e sustentável. 
Agricultores da cidade de Cristalina, em Goiás, utilizam o aproveitamento da água para maximizar a 
produção, cerca de 45 mil ha de plantações irrigadas, juntamente com a preservação do meio ambiente, 
tornando o município um exemplo no Brasil e na América Latina, aliando o uso de água por meio da irrigação 
e sustentabilidade. 
Fonte: adaptado de Portal Brasil (2012, on-line)¹. 
Preservação às Nascentes 
A área adjacente à nascente área de preservação permanente deve ser toda cercada de modo a evitar o acesso de animais, pessoas 
e veículos. Deve-se impor restrições, a fim de favorecer seu isolamento; a pesca e caça deverão ser proibidas. Quando da 
realização de alguma obra ou serviço temporário, devem-se construir fossas secas a 30 metros, no mínimo, mantendo-se uma 
vigilância constante para não haver poluição da área circundante à nascente (SMA, 2009). 
O local da nascente na propriedade influencia na organização das atividades e da infraestrutura do sistema produtivo. A área que 
circunda a nascente, em um raio de 50 metros, é considerada uma área de preservação permanente. A restrição para se fazer uso 
dessa área existe para evitar que, com um cultivo, por exemplo, a nascentefique sujeita à erosão e que as atividades agrícolas de 
preparo do solo, adubação, plantio, cultivos, colheita e transporte dos produtos levem trabalhadores, máquinas e animais de tração 
para o local, contaminando física, biológica e quimicamente a água. 
Diante disso, o pasto e os animais devem ser mantidos o mais distante possível da nascente, pois, mesmo que os animais não 
tenham livre acesso à água, seus dejetos contaminam o terreno e, nos períodos de chuvas, acabam por contaminar a água. Essa 
contaminação pode provocar o aumento da matéria orgânica na água, ocasionando a eutrofização, ou seja, aumento na produção 
de algas, bem como sua contaminação por organismos patogênicos que infestam os animais e podem atingir o homem (CASTRO; 
LOPES, 2001). 
Por outro lado, permitindo-se o acesso dos animais, o pisoteio torna compactada a superfície do solo próximo às nascentes, 
diminui sua capacidade de infiltração, deixando-o sujeito à erosão laminar e, consequentemente, provoca não só a contaminação 
da água por partículas do solo, mas também a deixa turva e, até mesmo, provoca o soterramento da nascente. 
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Restauração Florestal 
Quando abordamos o termo Restauração florestal, é importante esclarecer que essa atividade não está relacionada às plantações 
comerciais, ou seja, o plantio de uma única espécie vegetal, como o eucalipto. Muitas vezes se confunde o conceito de restauração 
florestal com o plantio de florestas comerciais, sendo que esta última é apenas destinada à comercialização de madeira. Desta 
forma, a prática de restauração florestal é diferente, porque visa a reconstrução da floresta, levando em consideração o 
restabelecimento da biodiversidade, estrutura e relações ecológicas (RODRIGUES; GANDOLFI, 2004). 
Neste contexto, a restauração florestal visa recuperar as relações entre o meio biótico, desde bactérias até os animais, e também 
com o abiótico, como solo, água e ar. Assim, abrange, de forma gradual, a recuperação florestal e sua função ecológica, levando a 
sua sustentabilidade com o tempo. 
Desta maneira, é importante conhecer as principais formas de restauração florestal entre as inúmeras técnicas, estas podem ser 
divididas em dois grandes grupos, restauração florestal sem aproveitamento econômico e o com aproveitamento econômico. 
Abordaremos, aqui, a restauração sem aproveitamento econômico que, segundo Nepomuceno e Nachornik (2015), são: 
regeneração natural, o enriquecimento florestal e a restauração por plantio total. De acordo com Fonseca et al . (2013), antes de 
iniciar o processo de recuperação florestal, é importante levar em consideração os fatores de degradação que normalmente estão 
influenciando o local a ser reflorestado e isolá-los - normalmente são animais, veículos, máquinas e implementos agrícolas, caça, 
desmatamento, entre muitos outros. O isolamento de perturbações da área produz resultados mais relevantes de restauração 
florestal. 
Regeneração Natural 
Este tipo de restauração consiste no aparecimento de qualquer tipo de espécie vegetal nativa, como gramíneas, arbustos ou 
árvores que crescem naturalmente e se desenvolvem no local de restauração (FONSECA et al ., 2013). Este é um processo de longo 
prazo e, também, de menor custo, sendo que, para cada espécie de árvores que cresce de forma natural na área de restauração 
florestal, deixa de ser investido na compra de uma muda que seria para a mesma finalidade. 
Não descartando a importância de outros grupos, como as gramíneas e os arbustos, que apresentam função importante para a 
restauração, pois cobrem e sombreiam o solo, evitando o processo erosivo e estimulando as sementes que precisam de sobra para 
a germinação. 
Neste processo, há a necessidade de manejo de espécies indesejadas no local da restauração, como as gramíneas exóticas 
utilizadas em pastagens, porque elas inibem o desenvolvimento de espécies nativas pelo processo de alelopatia e pelo denso 
sombreamento do solo, que impedem a germinação de sementes e, também, o crescimento de espécies nativas menos tolerantes à 
sombra. 
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O conceito de alelopatia apresenta a influência de um indivíduo vegetal sobre o outro, seja prejudicando 
(inibindo o crescimento) ou favorecendo (estimulando o crescimento), o segundo por meio de biomoléculas 
chamadas aleloquímicos, produzidas pela planta e liberadas no ambiente. 
Fonte: adaptado de Rizvi et al. (1992). 
Neste contexto, é necessário a realização de técnicas mecânicas ou químicas de controle das espécies indesejadas, para que as 
nativas possam se desenvolver com maior liberdade, por exemplo, as práticas de coroamento, retirada manual ou por meio de 
controle químico da vegetação ao redor da muda em um raio de 50 centímetros até um metro, impedindo a competição por 
nutrientes ou água (FONSECA et al ., 2013). Dessa forma, o resultado da restauração natural constitui de uma floresta mais 
estruturada, beneficiando o aparecimento de animais e interações ecológicas. 
Adensamento e Enriquecimento Florestal 
A prática de adensamento florestal consiste no plantio de mudas de espécies arbustivo-arbórea nas clareiras ou espaços com 
pouca cobertura vegetal, ou seja, com baixa densidade de indivíduos, propiciando reduzir o desenvolvimento de espécies invasoras 
e favorecendo o desenvolvimento das espécies que necessitam de sombreamento (BRANCALION et al ., 2009). 
Contudo, a prática de enriquecimento florestal é o plantio de espécies de estágios finais do processo de sucessão florestal no local 
da restauração, visando o aumento da diversidade de espécies, utilizando mudas ou sementes de fragmentos próximos que 
tenham ocorrência na área. 
Dessa forma, podemos verificar que o adensamento seria o aumento de indivíduos no local, não levando em consideração as 
quantidades de espécies. Visando tornar a floresta mais densa, apresenta um custo de implantação superior em relação à 
regeneração natural devido à necessidade de se obter mudas para o plantio, no qual podem se utilizar diversos espaçamentos 
entre as plantas, sendo o usual fazer o plantio em fileiras com espaçamento de 3 m x 2 m (Figura 1a) ou, também, 2 m x 2 m. Por sua 
vez, o enriquecimento seria o aumento da diversidade de espécies por meio de mudas que é ocorrência da região e, nesse caso, o 
espaçamento é maior, de 6 metros x 6 metros (Figura 1b), porque já existe uma vegetação maior no local. 
Figura 1 - a) Demonstração de plantio de adensamento utilizando espaçamento 3 m x 2 m. 
b) Demonstração de plantio de enriquecimento utilizando espaçamento com 6 m x 6 m. 
Fonte: o autor. 
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Plantio Total 
Quando o nível de degradação é alta - que impossibilite ou torne baixo a capacidade de regeneração natural do local -, a prática 
adequada, com maior resultado, é o plantio total (GANDOLFI; RODRIGUES, 1996), no qual, as mudas utilizadas são divididas em 
grupos ecológicos de plantio, introduzindo espécies secundárias tardias e clímax (estágios finais de sucessão), juntamente com 
espécies pioneiras e secundárias iniciais (espécies dos estágios iniciais de sucessão) (NAVE, 2005), formando um processo de 
sucessão de forma gradual. 
Para o plantio desses grupos compostos por pioneiras, secundárias ou climáticas, é indicado o plantio em linhas alternadas, 
geralmente em 3 m x 2 m, alternando as espécies de grupos ecológicos (Figura 2). Por exemplo, em uma linha se planta espécies de 
estágios iniciais e finais, alternando entre elas, e em linha paralela, espécies finais e iniciais, também alternando entre elas; desta 
forma, evita-se a competição entre as espécies e favorece o desenvolvimento. Como as espécies iniciais são de rápido crescimento, 
sombreiam a área, favorecendoo desenvolvimento das espécies finais (FONSECA et al ., 2013). 
Figura 2 - Demonstração de plantio total em fileiras de forma alternada, no qual os símbolos de cor verde são representações de 
plantas iniciais e os de cor marrom por espécies tardias. 
Fonte: o autor. 
Resolução SMA – 8 de 2008 do Estado de São Paulo dispõem: 
Art. 6° - Em áreas de ocorrência das formações de floresta ombrófila, de floresta estacional semidecidual e 
de savana florestada (cerradão), a recuperação florestal deverá atingir, no período previsto em projeto, o 
mínimo de 80 (oitenta) espécies florestais nativas de ocorrência regional [...]. 
§ 1º - Em relação ao número de espécies a ser utilizado nas situações de plantio: 
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a. devem ser utilizadas, no mínimo, 20% de espécies zoocóricas nativas da vegetação regional; 
b. dever ser utilizadas, no mínimo, 5% de espécies nativas da vegetação regional, enquadradas em alguma 
das categorias de ameaça […]; 
c. nos plantios em área total, as espécies escolhidas deverão contemplar os dois grupos ecológicos: 
pioneiras (pioneiras e secundárias iniciais) e não pioneiras (secundárias tardias e climácicas), considerando- 
se o limite mínimo de 40% para qualquer dos grupos, exceto para a savana florestada (cerradão). 
§ 2º - Em relação ao número de indivíduos a ser utilizado nas situações de plantio: 
a. O total dos indivíduos pertencentes a um mesmo grupo ecológico (pioneiro e não pioneiro) não pode 
exceder 60% do total dos indivíduos do plantio; 
b. Nenhuma espécie pioneira pode ultrapassar o limite máximo de 20% de indivíduos do total do plantio; 
c. Nenhuma espécie não pioneira pode ultrapassar o limite máximo de 10% de indivíduos do total do 
plantio; 
d. Dez por cento (10%) das espécies implantadas, no máximo, podem ter menos de doze (12) indivíduos por 
projeto. 
Fonte: SMA (2008, online). 
É importante frisar que, independentemente de qual seja a técnica de restauração florestal que será utilizada, as espécies vegetais 
devem ser selecionadas com base em um levantamento bibliográfico de trabalho, realizados na região para se obter quais espécies 
de plantas possuem ocorrência no local e porque elas são mais propensas a um melhor desenvolvimento nessa área. 
As plantas escolhidas, para o processo de reflorestamento, também necessitam ser selecionadas com base em suas características, 
por exemplo, a forma de dispersão, sendo que plantas dispersas por animais são interessantes, já que os atraem devido à 
alimentação disponível que acabam, por sua vez, realizando a dispersão das sementes dos frutos consumidos, auxiliando nos 
processos ambientais. 
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Controle da Poluição do Ar 
O desenvolvimento industrial e urbano, o crescimento da frota automotiva, os atuais padrões de consumo, o desmatamento e as 
queimadas, entre outros, têm como resultado o aumento das emissões de poluentes do ar. 
Considerando a necessidade de se estabelecer estratégias para o controle, preservação e recuperação da qualidade do ar no país, 
o CONAMA, por meio da Resolução n. 05, de 15 de junho de 1989, criou o Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar - 
PRONAR, com o intuito de 
[...] permitir o desenvolvimento econômico e social do país de forma ambientalmente segura, pela limitação 
dos níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica, com vistas à melhoria da qualidade 
do ar, ao atendimento dos padrões estabelecidos e o não comprometimento da qualidade do ar nas áreas 
consideradas não degradadas (CONAMA, 1989, online). 
Para alcançar os objetivos do PRONAR, definiu-se como estratégia básica estabelecer os limites nacionais para as emissões por 
tipologia de fontes e poluentes prioritários, reservando o uso dos padrões de qualidade do ar como ação complementar de 
controle. Foram previstas, ainda, medidas de classificação das áreas conforme o nível desejado de qualidade do ar, de 
monitoramento, licenciamento ambiental, inventário nacional de fontes e poluentes do ar, interface com outras medidas de gestão 
e capacitação dos órgãos ambientais. 
Sob uma ótica voltada à gestão e como meio de instrumentalizar suas medidas, outros programas foram incorporados ao 
PRONAR, como: 
a. Programa Nacional de Controle da Poluição Industrial (PRONACOP). 
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b. Programa Nacional de Avaliação da Qualidade do Ar. 
c. Programa Nacional de Inventário de Fontes Poluidoras do Ar. 
d. Programas Estaduais de Controle da Poluição do Ar. 
e. Programa de Controle da Poluição por Veículos Automotores (PROCONVE). 
Métodos para Controle da Poluição Atmosférica 
O nível de poluição do ar ou qualidade do ar é medida pela quantificação das suas substâncias poluentes que, em concentração e 
desacordo com os níveis estabelecidos, possam tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar 
público, danoso à flora e à fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral (CONAMA, 1989). 
O problema de poluição do ar pode ser considerado em quatro etapas: a produção, a emissão, o transporte e a recepção de 
poluentes (DERISIO, 2016). Em cada etapa, é possível intervir para reduzir os riscos da poluição com a aplicação dos seguintes 
métodos: 
1. Planejamento territorial e zoneamento : proibição de tipos de indústrias em certas áreas, limitação no número de fontes 
em função dos padrões de emissão e qualidade do ar, possibilidade de implantação de áreas de proteção sanitária. 
2. Eliminação e minimização de poluentes : uso de matérias-primas e combustíveis de baixo potencial poluidor, alteração de 
processos com menor emissão de poluentes, manutenção e operação de equipamentos e dos processos e a manutenção dos 
edifícios industriais. 
3. Concentração dos poluentes na fonte para tratamento antes do lançamento : uso de sistemas de ventilação local 
exaustora para juntar os poluentes que, depois de tratados, serão lançados na atmosfera. Diluição e mascaramento dos 
poluentes: uso de chaminés elevadas e de substâncias que possibilitem reduzir a emissão de partículas desagradáveis. 
4. Equipamentos de controle de poluentes : dispositivos que visam remover os poluentes antes que sejam lançados na 
atmosfera. 
Ainda de acordo com o autor citado, as fontes poluidoras podem ser classificadas como fixas e móveis, conforme Tabela 1. 
Tabela 1 - Fontes poluidoras e equipamentos para controle da poluição 
Fonte: adaptado de Derisio (2012). 
Meios de Controle do Smog Industrial 
O smog industrial é formado pela emissão do dióxido de enxofre (SO2) e material particulado (MP); é chamada nuvem cinza que 
cobre os polos industriais; os picos de poluição ocorrem no inverno. De acordo com Braga (2005), os principais meios de controle 
do SO2 são: 
• reduzir o desperdício de energia, desenvolver meios para conservação; 
• substituir os combustíveis fósseis por energias solar, hidrelétrica e geotérmica; 
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• transformar o carvão sólido em combustível gasoso ou líquido; 
• reduzir a emissão de dióxido de enxofre proveniente da queima de carvão; 
• remover o enxofre do combustível antes da queima (-20 a 40%); 
• emitir fumaças por chaminés altas para suplantar a camada de inversão térmica; 
• taxar a fonte de emissão por unidade de SO2 produzido, o que induz o produtor a investir em métodos de controle; 
• lançar cal ou calcário no solo para correção da acidez produzida pela chuva ácida. 
O controle da emissão do material particulado (MP) pode ser feito das seguintes maneiras: 
• melhorar a eficiência dos sistemas de combustão, tanto nas indústrias quanto nos automóveis; 
• substituir o combustível fóssil por outras fontesde energia, como solar, vento e geotérmica; 
• queima de carvão liquefeito ou gaseificado em vez de carvão sólido; 
• incentivar o uso do transporte coletivo; 
• remover o MP da fumaça emitida pelas chaminés, utilizado em indústrias e termoelétricas. 
Para a remoção de MP, podem ser utilizados como equipamentos os precipitadores eletrostáticos, filtro de manga ou tecido, 
separador tipo ciclone e lavadores de gás. Esses dispositivos removem cerca de 50 até 99.9% do material particulado. 
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ATIVIDADES 
1. Devido à grande preocupação dos diversos problemas que vem atingindo o solo, foram desenvolvidas inúmeras práticas para 
sua preservação, e a prática ideal a ser utilizada depende do local, clima e solo da região e do nível de degradação do solo. Diante 
desse contexto, assinale a alternativa correta sobre as categorias de técnicas de manejo do solo . 
a) Edáficas, que se referem ao preparo do solo e à prática de terraceamento. 
b) Mecânicas, para minimizar a exposição do solo por meio do aumento da cobertura vegetal. 
c) Vegetativas, para minimizar a exposição do solo por meio do aumento da cobertura vegetal. 
d) Tecnológicas, práticas que procuram melhorar a fertilidade do solo, principalmente ao que se refere a nutrientes. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
2. Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), estabelecido pela Lei n. 9.433/1997, é um dos instrumentos que orienta a gestão 
das águas no Brasil. Diante desse contexto, assinale a alternativa correta sobre os objetivos do Plano Nacional de Recursos 
Hídricos . 
a) Assegurar as passadas e as atuais fontes de disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos. 
b) A utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo a poluição das águas, com vistas ao desenvolvimento 
sustentável. 
c) A prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos 
naturais. 
d) Assegurar à atual e às futuras gerações a necessária degradação da água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos 
usos. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
3. Para alcançar os objetivos do PRONAR, definiu-se como estratégia básica o estabelecimento de limites nacionais para as 
emissões, por tipologia de fontes e poluentes prioritários, reservando o uso dos padrões de qualidade do ar como ação 
complementar de controle. Diante desse contexto, assinale a alternativa correta que apresenta um programa incorporado ao 
PRONAR . 
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a) Programa Nacional de Resíduos Sólidos. 
b) Programa Nacional de Avaliação da Qualidade do Ar. 
c) Programa Nacional de Inventário de Fauna e Flora. 
d) Plano Nacional de Recursos Hídricos. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
4. Prática de restauração florestal visa a reconstrução da floresta, levando em consideração o restabelecimento da biodiversidade, 
estrutura e relações ecológicas. Diante desse contexto, assinale a alternativa correta sobre os tipos de restauração florestal. 
a) Dentre os tipos de restauração florestal, podemos citar as plantações com fins comerciais. 
b) Para a realização do plantio de adensamento, é utilizado apenas o espaçamento 2 m x 1 m. 
c) Para a realização do plantio de adensamento, é utilizado apenas o espaçamento 3 m x 2 m. 
d) Para a realização do plantio total, ele é realizado em fileiras alternada. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Neste estudo, aprendemos algumas formas de recuperação dos recursos naturais, como o solo; verificamos três tipos de manejos: 
as práticas Edáficas que consistem em melhorar a fertilidade do solo; as Mecânicas que se referem ao preparo do solo e 
terraceamento; e as Vegetativas, que seria a utilização da cobertura vegetal para minimizar a exposição do solo e evitar os 
processos erosivos. Além disso, vimos uma forma de gestão do solo, o Zoneamento ecológico-econômico (ZEE) - um instrumento 
de organização do território, que a visa a proteção ambiental e de qualidade dos recursos naturais, não apenas aplicadas ao solo, 
mas também à biodiversidade, recursos hídricos, entre outros. 
Vimos, também, as práticas de gestão, manejo e conservação da água; falamos sobre Plano Nacional de Recursos Hídricos e seus 
objetivos, os processos para tratamento de águas residuais, como filtro biológico aeróbio e anaeróbio, lagoas aeradas, entre 
outros. Foi apresentado o Manejo de irrigação agrícola, como tornar sua utilização mais sustentável e a preservação de nascentes, 
que já foram muito degradadas com o passar do tempo. 
Sobre os recursos florestais, analisamos as principais formas de reflorestamento, o processo de regeneração natural, as técnicas 
de adensamento e enriquecimento florestal, assim como a de plantio total em áreas que possuem estágio de degradação ambiental 
elevado. 
Finalizamos estudando as formas de controle da poluição do ar, apresentando o Programa Nacional de Controle de Qualidade do 
Ar, práticas de controle de poluição atmosférica, assim como métodos de controle do smog industrial. Desse modo, foram 
apresentadas diversas formas de gestão e de manejo, as quais, muitas vezes, podem ser utilizados em conjunto para se conseguir 
resultados superiores de recuperação e preservação dos recursos naturais. 
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Material Complementar 
Leitura 
Recursos Hídricos: usos e manejos 
Autor: Márcia Regina Farias da Silva, Nildo da Silva Dias, Hans Raj Gheyi 
Editora: Livraria da Física 
Sinopse : esse livro apresenta, analisa, discute e reflete sobre a 
importância da água como um recurso natural finito e vital para a vivência 
e sobrevivência das espécies vivas na Terra. Os autores tratam sobre os 
usos e manejos da qualidade da água utilizada na agricultura; apontam as 
águas residuárias como a fonte para irrigação das culturas agrícolas; 
discutem sobre o gerenciamento dos recursos hídricos no Brasil; 
analisam o controle microbiológico da qualidade da água, bem como as 
formas de poluição e medidas preventivas e corretivas para a 
preservação dos mananciais aquáticos. 
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APROFUNDANDO 
Gestão e Manejo de Recursos Naturais 
Vamos nos aprofundar sobre o Novo Código Florestal Brasileiro e as Áreas de Preservação Permanentes, as APP’s. 
O Código Florestal Brasileiro passou por uma longa reestruturação e, devido a estas modificações, é reconhecido atualmente 
como o Novo Código Florestal, referente a Lei 12.727, de 17 de outubro de 2012. Entre os muitos pontos de que encontramos no 
Novo Código Florestal, alguns são importantes no que se refere à restauração florestal em propriedades rurais e que devem ser 
compreendidas, que são às áreas protegidas por lei, como as áreas de preservação permanentes (APP’s) e a reserva legal (RL) 
(FONSECA et al. 2013). 
Desta forma, percebe-se que estas áreas são de extrema importância, porque auxiliam na preservação de recursos naturais, 
biodiversidade e assegurar uma qualidade de vida ao homem. 
As APPs, segundo o Art. 3º. Lei 12.727, de 2012, são definidas como “área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a 
função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico 
de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.” 
De acordo com o Art. 4º, as APP’s possuem tamanhos diferente dependendo de sua localidade, sendo que as marginais de qualquer 
curso d’água natural perene e intermitente variam sua largura mínima, por exemplo 30 metros, para os cursos d’água menores de 
10 metros de largura; 50 metros, para os cursos d’água que possuem entre 10 a 50 metros de largura; entre outras várias larguras 
estabelecidas pelo Novo Código Florestal, sendo importante ressaltar que os entorno de nascentes e olhos d’água perenes, 
independentemente da topografia, devem possuir APP, no mínimo, de 50 metros. 
O código Florestal também se refere à restauração florestal, em APP’s como parte dos Programas de Regularização Ambiental das 
propriedades rurais. 
A restauração de APPs variam dependendo do município onde está localizado e também o tamanho da propriedade, no qual são 
consideradas o tamanho da propriedade (Módulo fiscal) e largura do rio para determinar a largura da mata ciliar a ser recuperada, 
como, por exemplo, para rios segundo a Lei 12.651/12: propriedades com até um módulo fiscal, independentemente da largura do 
rio, a largura da mata ciliar a ser recuperada é de 5 metros, já propriedades superiores a 4 módulos, independentemente da largura 
do rio, a largura a de mata ciliar a ser recuperada é metade da largura do rio, no qual, o mínimo, é 30 metros e o máximo 100 
metros. 
Já a Reserva Legal, de acordo com a Lei 12.651/12, é definida como 
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“Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos 
recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da 
biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa.” 
Desta forma, os imóveis rurais devem manter a propriedade com vegetação nativa, chamada reserva legal, sem excluir a 
necessidade de possuir as APPs. 
O tamanho da Reserva legal se modifica pelo País de acordo com a localização geográfica da propriedade rural e do bioma onde 
está inserido, sendo que imóveis situados na Amazônia Legal devem possuir 80% no imóvel localizado em área de florestas, 35% no 
imóvel em área de cerrado, 20% no imóvel em área de campos gerais. Contudo, os imóveis localizados nas outras regiões do Brasil 
é de 20%. 
Desta forma, é importante ressaltar que até 22 de julho de 2008, os imóveis rurais que possuíam área de RL menor ao instituído na 
Lei 12.651/12 poderá regularizar a situação do imóvel, recompor a reserva legal, utilizar a regeneração natural da vegetação na 
área de reserva legal ou compensar a reserva legal. Sendo importante ressaltar que a recomposição da RL deve ocorrer em até 20 
anos, sendo que 1/10 desta deve ocorrer a cada 2 anos. 
O Novo Código Florestal apresenta diversos atribuições relacionadas a diversas regiões do País, assim como o tamanho da 
propriedade rural e o Bioma em que estão localizados, para que todos os produtores rurais, sendo que uns mais e outros menos, 
deverão manter ou recuperar a vegetação em suas propriedades, auxiliando, desta forma, para a conservação da biodiversidade, 
recursos naturais e a também assegurar a qualidade de vida para as pessoas. 
Fonte: 
FONSECA, F. et al . Manual de Restauração Florestal : Um Instrumento de Apoio à Adequação Ambiental de Propriedades Rurais 
do Pará. NBL – Engenharia Ambiental Ltda e The Nature Conservancy (TNC), Belém, PA. 2013, 128p. 
MILARÉ, É.; MACHADO, P. A. L. Novo código florestal : comentários à Lei 12.651, de 25 de maio de 2012, à Lei 12.727, de 17 de 
outubro de 2012 e do Decreto 7.830, de 17 de outubro de 2012. 2012. 
PARABÉNS! 
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