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10 dicas para editar vídeos melhor

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Todas as informações contidas neste eBook são provenientes
das minhas próprias experiências, estudos e aprendizados
empregados em edição de vídeo nos últimos anos. Embora eu
tenha me esforçado para garantir a precisão deste conteúdo, não
existe nenhuma garantia de sucesso no seu trabalho APENAS por
aplicar estas dicas. Sua condição ou situação particular pode
impedir que algum conteúdo informado aqui seja aplicado, assim,
você deverá ajustar as informações deste guia conforme as suas
necessidades.
Todos os nomes, marcas, produtos e serviços eventualmente
citados aqui são de propriedade de seus respectivos donos e são
utilizados somente como forma de referência conforme a lei de
distribuição de conteúdo. Além disso, não há, em momento algum,
a intenção de difamar, desrespeitar, insultar, humilhar ou
menosprezar você leitor ou qualquer outra pessoa, assim como
cargos, empresas e instituições. Caso qualquer trecho do eBook
seja interpretado desta forma, eu gostaria de deixar claro que não
houve nenhuma intenção para tal, se houver qualquer parte que
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de que ela estivesse presente neste exemplar, apenas entre em
contato conosco através do e-mail blogdiolinux@gmail.com
SOBRE OS DIREITOS AUTORAISSOBRE OS DIREITOS AUTORAIS
Este eBook está protegido sobre leis de distribuição de
conteúdo, isso significa que você não tem autorização para vendê-
lo, entretanto, você poderá divulgá-lo em seu site e reproduzir
parcialmente o conteúdo como fim demonstrativo, sempre
indicando o conteúdo original pertencente ao blog Diolinux
(www.diolinux.com.br).
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Sumário
Introdução.............................................................................................................................................4
1 - Configure seu ambiente de trabalho................................................................................................6
2 - Teclas de atalho para facilitar o seu trabalho..................................................................................7
3 - Corte como um profissional (evite usar cortes com wipes)............................................................9
4 - A trilha sonora conta uma história.................................................................................................13
5 - Organize os seus arquivos brutos..................................................................................................16
6 - Use dois monitores para editar quando possível...........................................................................17
7 – O uso do silêncio e das pausas.....................................................................................................18
8 - Cuidado ao cortar o áudio.............................................................................................................22
9 - Use o Zoom constante para dar dinâmica em vlogs......................................................................24
10 - Correção de cores e efeitos sem exagero....................................................................................26
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IntroduçãoIntrodução
Existem alguns truques de edição que são muitos simples de
serem executados em toda a produção de um bom vídeo,
infelizmente (e não sei por qual motivo), estas são coisas que
qualquer curso de edição de vídeos não costuma comentar,
normalmente eles focam mais em mostrar o funcionamento do
programa e falam menos da técnica, algo que na minha opinião é
na verdade o mais crucial, ainda que seja compreensível, visto que
os cursos visam mostrar o funcionamento dos programas editores,
e não da técnica de edição em si.
Uma vez dominando a técnica de edição, não importa o
programa que você utilize, você conseguirá realizar incríveis
projetos, vai por mim! Por isso, eu resolvi contar
“10 segredos10 segredos” de uma boa edição de vídeo,
todo o conteúdo deste e-Book é baseado nos
meus estudos pessoais e experiência na área de
edição de vídeo nos últimos dois
anos.
Meu nome é Dionatan Simioni, eu sou
autor do blog Diolinux e do canal no YouTube de
mesmo nome, como todo mundo que começa a
editar, os meus primeiros trabalhos eram de
“conteúdo questionável”, para usar um
eufemismo, de modo que muitos fatores, que
não somente a edição, influenciavam na qualidade e aspectos
técnicos dos vídeos. Com o tempo, com estudo, e especialmente,
com muita prática, as coisas tendem a melhorar e as produções
ficam mais profissionais.
O foco aqui é dar dicas que você vai utilizar dentro de um
editor de vídeos; deste modo, iluminação, microfones e câmeras
4
podem ficar para um próximo e-Book ou uma futura reedição
deste mesmo. 
Vou usar como exemplo o editor de vídeos que eu venho
utilizando dentro do meu canal desde o princípio, sei que existem
diversas opções no mercado e certamente você tem o seu favorito,
mas vamos esquecer por um instante as ferramentas e vamos
focar na técnica.
O editor de vídeos que eu uso é o KdenliveKdenlive, ele é um editor
de vídeos Open Source muito poderoso, além de ser isento de
custo, o que o torna ainda mais atrativo. Não sei por qual motivo
ele ainda não é tão popular, mas certamente ele se equipara
tranquilamente à “medalhões” do mercado como o Adobe
Premiere e o Vegas PRO, você pode baixar o Kdenlive
gratuitamente no site kdenlive.orgkdenlive.org..
Pronto para começar a nossa jornada?
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1 - 1 - Configure seu ambiente de trabalhoConfigure seu ambiente de trabalho
Todos tem suas particularidades e com toda a certeza cada
editor de vídeo também tem as suas, sobretudo, no ato da edição. 
Como primeira dica, é importante que você consiga organizar
a interface do seu programa de modo que ele fique prático para
você. 
Alguns programas são mais customizáveis do que outros,
mas, em geral, você pode personalizar as barras de ferramentas,
criar atalhos para efeitos que você mais utiliza, colocar as regiões
do editor onde você achar mais confortável.
Eu costumo dividir um editor básico e genérico em cinco
partes separadas, independente de qual você use, certamente ele
terá uma aparência e uma organização semelhante a isso.
Temos o Project Bin, onde os arquivos brutos ficam;
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Temos a região de efeitos, transições e propriedades;
Temos as regiões de monitor de clipes e monitor de
projetos, que pode ser divididas em duas ou sobrepostas;
Temos a nossa boa e velha Timeline, ou “linha do tempo”,
onde “a mágica” acontece e você organiza o seu vídeo;
E temos também a barra de ferramentas principal, onde os
botões de salvar, renderizar, etc; normalmente ficam.
Procure organizar estas áreas de forma que tudo o que você
precisa e utiliza com frequência esteja à mão. Um exemplo simples
que eu posso dar é: Deixe evidente a área de propriedades de
efeitos e adição de efeitos. Essa é uma região que você utilizará
regularmente, logo, ela estar exposta vai te favorecer. 
Alguns editores gostam de cortar os clipes diretamente do
monitor de clipe, fazendo inserções de in and out, desenvolvendo
a edição desta forma. Particularmente, eu prefiro jogar os brutos
na timeline e cortar de lá, então deixar dois monitores (de clipe e
de projeto) ocupando espaço não se faz necessário.
Você verá que o simples fato de deixar as ferramentas que
você mais utiliza organizadas e posicionadas de forma estratégica
vai fazer o seu rendimento aumentar.
2 - Teclas de atalho para facilitar o seu trabalho2 - Teclas de atalho para facilitar o seu trabalho
Usar teclas de atalho é algo essencial paraqualquer pessoa
que queira aumentar a sua produtividade. Por mais intuitiva que a
interface de um programa seja, usar teclas de atalho sempre vai
acelerar o seu workflow. A maior parte dos editores de vídeo tem
teclas de atalho particulares e você pode dedicar um tempo para
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aprendê-las, basta consultar a documentação do seu programa
preferido.
Mesmo que os programas já tenham suas próprias teclas de
atalho, uma coisa que eu quero te incentivar a fazer é personalizar
as suas próprias teclas de atalho, colocando assim as funções que
você mais utiliza perto umas das outras.
Quer ver o meu exemplo?Quer ver o meu exemplo?
O Kdenlive mesmo, o editor de vídeos de minha preferência,
tem várias teclas de atalho padronizadas, mas eu gosto de criar
algumas customizações para as funções que eu utilizo com maior
frequência.
Por exemplo: Eu coloquei a função de deletar um clipe na
letra “D”, a opção de selecionar no “S”, Play/Pause na barra de
espaço, “X” para cortar, “A” para selecionar tudo e “F” para
ferramenta de espaçamento, “Q” para retroceder um quadro,
“E” para avançar um quadro, “W” para agrupar clipes e “Z” para
desagrupar.
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Toda essa customização permite que a minha mão direita
fique no mouse o tempo inteiro; arrastando, posicionando e
fazendo seleções, enquanto a minha mão esquerda repousa sobre
o teclado e permite que eu dê todos os principais comandos
utilizados numa edição sem precisar ficar “catando” as
ferramentas na interface ou movimentando as mãos pelo teclado. 
É quase como jogar um jogo, onde você se mantém de uma
certa forma quase que o tempo todo.
3 - Corte como um profissional (evite usar cortes com3 - Corte como um profissional (evite usar cortes com
wipes)wipes)
Eu adoro o cinema! Sempre que posso estou vendo os
lançamentos, mas apesar de gostar muito da “telona”, nos últimos
meses, tenho passado muito tempo assistindo a séries de TV
através do Netflix, Amazon Prime e outros serviços. 
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Se você se parece um pouco comigo, ao menos neste sentido,
vai conseguir perceber que o estilo de edição de uma série e de
um filme é muito parecido, diferenciando-se mais na velocidade e
na riqueza de detalhes com que a história é contada.
Uma coisa que você consegue perceber facilmente é que
existem basicamente dois tipos de corte em produções
profissionais. 
- Fades: Com ou sem dissolver;
- Cortes Secos: Também chamados de “Jump Cuts”.
Sendo que estes cortes podem ter algumas variações
também, como o J-Cut, que acontece quando o áudio da próxima
cena entra antes do final da cena atual. Ou o L-Cut, que tem a
função inversa a do anterior. 
Os editores de vídeo nos dão muitas opções de cortes e no
meio de todas estas você vai encontrar várias coisas prontas que
são muito tentadoras de se utilizar, contudo, é necessário
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perceber que para contar uma história, muitas vezes o simples é
melhor, o simples é mais elegante, e este “simples” que vai
conversar melhor o espectador.
Tendo isto em mente, evite usar os chamados wipes, que são
aquelas formas que fazem as transições usarem formatos
específicos de algumas coisas, como corações, persianas ou
simplesmente formas amorfas. Não é proibido utilizá-los
obviamente, mas você só deve usá-los com plena com consciência
da mensagem que quer passar. Lembre-se, você está fazendo umLembre-se, você está fazendo um
filme, não uma apresentação de slides no PowerPoint ou nofilme, não uma apresentação de slides no PowerPoint ou no
Impress.Impress.
Você pode usar cortes e transições com efeitos diferentes
para passar sensações diferentes, por exemplo:
A –A – Imagine que você está gravando uma cena com duas ou três
câmeras. Naturalmente você usará as imagens das 3 para contar a
sua história de ângulos diferentes. Num caso como este o corte
seco, ou seja, sem transição e sem efeito, é uma boa opção. Um
lugar onde esse modo de cortar é utilizado há muitos anos é nos
programas de televisão, onde o apresentador muitas vezes fala
para várias câmeras diferentes e o editor ao fazer as transições
entre elas simplesmente corta a imagem sem aplicar efeito algum,
dando assim a sensação de continuidade.
Uma dica extra para quem usa mais de uma câmera para fazer
vídeos no YouTube, se você dispõe destes equipamentos, usar dois
ou mais ângulos para fazer as suas gravações permitirá que você
passe a sensação de que você não nunca erra. Você já deve ter
assistindo a um vlog com muitos cortes, nada mais natural, esse
acabou se tornando o “formato vlog” padrão, onde você vê muitos
cortes não “disfarçados”, onde a estética visual do vídeo não
importa tanto quanto a mensagem e a forma com que ela é
passada.
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E como isso funciona? Bom, é simples, sempre que você
estiver falando para uma câmera e erra uma fala, mude para a
outra câmera e fale para a outra lente, na hora de editar você
simplesmente vai cortar de uma para a outra e dar a sensação de
que o corte foi proposital, é um truque simples e muito
profissional, certamente vai aumentar a qualidade com que o seu
conteúdo é apresentado; mas atenção, é importante que ambas as
câmeras tenha a mesma qualidade, caso contrário, essa mudança
de ângulos fará o seu vídeo ter, ora uma qualidade, ora outra, e
isso não é bom.
B – B – Usar o efeito dissolver é uma boa opção quando você quer dar
a noção de “tempo passando”, ou de “mudança de local”. Se você
estiver gravando uma viagem de trem e capturar vários takes ao
longo da sua viagem, quem sabe gravando paisagens diferentes, e
quiser dar essa noção de “viagem” no seu vídeo, aplicar um efeito
de dissolver pode ajudar a causar essa sensação.
C –C – Quando quiser passar a sensação de “mudando de assunto”,
usar o efeito slide pode ser uma boa. O efeito slide é também
chamado de “efeito de deslizar” e existem formas diferentes de
aplicá-lo, porém, vamos ter um resultado parecido.
Como dar exemplos ajuda no seu entendimento, vamos para
mais um.
Imagine um quadro de perguntas e respostas no YouTube, eu
mesmo já fiz algumas vezes algo no tipo do canal Diolinux com o
quadro “Diolinux Responde”. As perguntas comumente tem temas
diferentes, então ao mudar de um tema para o outro você pode
usar o efeito slide, comentado anteriormente, para fazer com que
a próxima cena entre deslizando lateralmente enquanto a cena
anterior desliza para fora da tela, isso pode acompanhado de um
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pouco de blur para dar a sensação de distorção e obviamente de
um efeito sonoro, assim você aumenta a sensação de “troca”.
D –D – Fade to black e Fade from black são duas formas de criar uma
transição simples entre dois momentos. Diferente do dissolver
que também serve para alternar entre cenas, os “esmaecimentos
para o escuro” normalmente são utilizados quando a cena anterior
encerra um assunto. 
Além de ser uma ótima música do Metallica, Fade to black, é
um efeito simples e consagrado na indústria, assim com o seu
oposto, o Fade from black.
- Fade to Black: Do claro para o escuro.
- Fade from black: Do escuro para claro.
Vale comentar que também existem os fades to white e from
white, que seguem a mesma lógica, mas em vez de trabalhar com
o escuro, usa o branco total ou parcial para fazer a transição da
cena. Uma aplicação prática de um fade white, é para simular o
flash de uma câmera.
Por exemplo: Imagine uma cena onde um ator agenda seu
despertador para as 6 horas, coloca o Smartphone na mesa de
cabeceira, deita na cama, a câmera foca em seu rosto e ele fecha
os seus olhos, neste momento temos um fade to black, em
seguida em fade from black para uma cena onde o nosso ator
está desligando o despertador que toca incessantemente, afinal,
já é demanhã! Essa é uma forma interessante de usar os fades.
Obviamente, não existe regra aqui, mas são formas legais de
utilizar este efeito.
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Todos os 4 efeitos comentados são obtidos através de “cortes
secos”, entretanto, como em alguns nós adicionamos efeitos,
ainda que sejam de transições leves, eles deixam de ser assim. 
Chamamos então de cortes secos somente os que não
possuem nenhum efeito ou transição de uma cena para a outra. 
Reforçando mais uma vez a ideia, evite usar wipes
desnecessários. Da próxima vez que você assistir a um filme ou a
sua série favorita, fique de olho na forma com que as cenas são
cortadas, essas são boas formas de você se inspirar para melhorar
a fotografia dos seus vídeos.
4 - A trilha sonora conta uma história4 - A trilha sonora conta uma história
Pode parecer óbvio, mas a trilha sonora conta a história do
seu vídeo tanto quanto a própria imagem. Pense bem, se você já
viu algum vídeo com legendas cuidadosas, deve ter percebido que
nos momentos onde não há nenhum personagem falando, existem
legendas descrevendo o som ambiente, como o som de um trovão,
o ruído de uma máquina de lavar, etc. Isso acontece porque, além
disso de tornar o conteúdo acessível para quem tem problemas
auditivos, o som é algo que molda a história, isso permite que as
pessoas que infelizmente não tem acesso ao som por conta de
qualquer problema de saúde possam, ao menos, imaginar
sensação que cena está querendo passar. Transpondo a barreira
visual.
Dizem que uma boa trilha sonora é capaz de te transportar
para o meio de uma história, vai ver que é por isso que as
radionovelas faziam tanto sucesso antigamente. Quando o som é
bem trabalhado, você consegue fechar os olhos e simplesmente
visualizar através da sua mente tudo o que está acontecendo na
cena; consegue sentir medo, alegria, angústia, amor ou qualquer
outro sentimento.
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Acho que depois destas explicações, está mais do que óbvio o
quanto a trilha que você utilizar nas suas produções vai fazer
diferença no resultado final. Reserve um bom tempo da sua
produção para escolher uma trilha sonora adequada para as suas
produções, incluindo os efeitos sonoros.
Procure com calma qual som adequa-se melhor ao que você
está mostrando, não se deixe levar apenas pelo seu gosto musical
(isso é algo importante e um erro muito comum de acontecer), eu
já vi vários trabalhos bons ficarem insuportáveis pelo
editor/diretor impor seu gosto musical na produção final de
maneira incisiva, é uma questão de bom senso.
Use músicas mais agitadas quando desejar causar a sensação
de ação, aventura, alegria, e use músicas mais calmas quando
desejar representar introspecção, angústia, medo. E para o medo
em específico, podemos acrescentar também o fator silêncio, mas
tome cuidado para não exagerar. Vamos falar mais
detalhadamente sobre o silêncio logo mais neste e-Book.
Quando filmes de terror querem causar um ambiente de
suspense para preparar o momento ideal para aquele susto que
você vai saltar na cadeira, o silêncio normalmente é utilizado, mas
não o silêncio total, tome cuidado para não cometer este erro, o
corte total de sons é algo que nos parece inatural. Nós mesmos
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quando estamos em total silêncio ainda ouvimos alguns ruídos,
sejam de carros passando na rua, televisores dos vizinhos, pessoas
falando ao longe, vento, pássaros, ou mesmo que estejamos em
um “silêncio total”, ainda nos resta o zumbido de nossos ouvidos
de um tímpano em vibração que captou informações ao longo do
dia e fica vibrando. Silêncio completo não é uma boa ideia.
Ao contrário do silêncio, muitas pessoas falando ao mesmo
tempo também não costuma ser uma boa ideia, a menos que você
queira passar a sensação de confusão propositalmente. Desta
forma, fica implícito aqui que você deve evitar usar trilhas sonoras
cantadas (ou seja, com pessoas falando na música) ao mesmo
tempo em que o ator/atriz ou personagem principal da sua cena
esteja falando também. 
Trilhas com vozes são utilizadas normalmente em momentos
onde o personagem principal não está falando, ele pode estar em
cena mas a comunicação dele com o público verbalmente não se
faz presente ou não é essencial. A maior parte das cenas que
transformam momentos onde existe uma trilha cantada com uma
cena onde o personagem começa a falar utilizam um simples fade
out para fazer com que a música cantada em questão vá reduzindo
o seu volume para abrir espaço para o personagem principal
começar a sua atuação verbalmente.
Para além da sensação, muita gente me pergunta onde eu
encontro trilhas sonoras para usar em produções para o YouTube. 
Existem vários sites interessantes para tal, como o Dano
Songs, Audionatix, Incompetech e o próprio YouTube e sua
biblioteca de sons e efeitos, de onde eu já tirei muita coisa bacana;
mas atenção, não estou falando de buscar músicas NO YOUTUBE,
estou falando da biblioteca para criadores que aparece no seu
painel de controle dentro do seu canal.
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Para o caso do YouTube em específico, é importante utilizar
sons, músicas e efeitos, que não tenham proteção contra direitos
autorais, pois isso pode complicar a possibilidade de você
monetizar algum conteúdo, então fique ligado quanto a isso,
algumas músicas simplesmente requerem que você faça uma
menção ao criador para serem usadas sem problemas, essas
informações normalmente aparecem junto à música na biblioteca
de áudio do YouTube ou de outro site que você use para baixar.
5 - Organize os seus arquivos brutos5 - Organize os seus arquivos brutos
Existem pessoas que organizam muito os seus arquivos e
pouco os seus quartos, eu sou destes inclusive. Sempre organizei
as coisas no meu computador de forma a otimizar a minha
produtividade, mas curiosamente, quando se trata de edição de
vídeo eu sempre fui desleixado.
Podemos fazer uma analogia com programas de manipulação
de imagens como Photoshop e GIMP. Enquanto existem poucas
camadas para se trabalhar, tudo é muito simples de entender,
colocar um nome dos arquivos não é algo essencial e nem agrupá-
los usando alguma lógica organizacional, mas quem já precisou
fazer uma grande edição neles, com algumas dezenas de camadas,
sabe que simples fato de você nomear as camadas faz diferença
para você saber “o que é o que” na sua edição.
O mesmo vale para edição de vídeo. Quando você tem
poucos arquivos, dois, três, quatro; é relativamente simples
identificar qual é qual no seu gestor de arquivos, mas passando
um pouco deste número a sua tarefa pode ser mais complicada. Se
um dia você perceber que está demorando mais do que 3
segundos para encontrar o arquivo que você precisa colocar na sua
edição dentro do próprio editor, eu recomendo fortemente você
rever o seu fator de organização.
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Algo que muita gente faz é separar os arquivos por tipo,
colocamos arquivos de áudio em uma pasta, arquivos de vídeo em
outra, imagens em outra e assim por diante, podendo até mesmo
ser mais específico, separando por inserções, ângulos, separando
por câmera, etc. 
Além da organização dentro do editor, organizar os seus
arquivos fora também é uma boa forma de não perder tempo, não
precisa ser nada muito complexo. Eu mesmo costumo criar uma
pasta chamada “Editar” na área de trabalho, dentro dela eu crio
pastas com os títulos dos vídeos que eu gravei e dentro delas jogo
os arquivos brutos, assim sei que tudo o que preciso para produzir
o vídeo estará ali. 
É simples, mas funciona muito bem.
6 - Use dois monitores para editar quando possível6 - Use dois monitores para editar quando possível
Eu sei, essa dica infelizmente não servirá para todos, pois
nem todos tem apossibilidade de utilizar dois monitores, seja por
não ter dinheiro para investir neste momento em equipamento ou
até mesmo por falta de espaço, mas com toda a certeza, um
monitor a mais agilizará muito a sua vida.
Eu tenho utilizado dois monitores para trabalhar há quase um
ano e as coisas realmente se tornam muito mais produtivas. No
âmbito da edição de vídeo, o interessante de usar dois monitores
é que você pode colocar toda a sua timeline com os efeitos em
uma tela, e o monitor do projeto em outra, assim você consegue
ver o preview do vídeo que você está editando com muitos
detalhes e ainda ter muito espaço para trabalhar na edição. Vale
observar que para trabalhar com mais de um monitor é
interessante ter uma placa de vídeo com uma boa quantidade de
VRAM, ao menos 1 GB para cada monitor que você ligar nela,
assim você mantém o alto desempenho da máquina.
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7 – O uso do silêncio e das pausas7 – O uso do silêncio e das pausas
Chegou a hora de falar de um ponto muito importante, então,
como eu prometi capítulo quatro, vamos falar de silêncio.
Ok, eu demorei muito para aprender esta lição, mas a
verdade é que o silêncio pode ser muito poderoso e útil, não só na
vida, mas na edição de vídeo também. #Ficaadica.
É comum em tempos de vlogs no YouTube acharmos que o
ideal de um vídeo, para dar dinamismo, seja não ter muitas pausas.
Você pode reparar que nestes casos a maior parte dos vídeos
tem cortes secos, os chamados “jump cuts”, o que fazem com que
o apresentador aparentemente não pare de falar durante todos os
minutos nos quais o vídeo é apresentado.
Para o formato vlogl, esta é realmente uma opção
interessante, sobretudo para vlogs com a intenção de entreter,
porém, caso o seu vídeo seja um filme ou uma aula, as pausas são
importantes para dar densidade ao conteúdo e no caso das
videoaulas, para dar tempo para a pessoa que estiver te assistindo
absorver o conteúdo que você está dedicadamente passando.
Dada a importância do silêncio, você deve saber como é a
melhor forma de aplicá-lo. E quando eu falo em “silêncio”, não
quero dizer apenas o tempo das pausas que você eventualmente
vai fazer entre uma palavra ou frase e a próxima, mas sim o som
da sua pausa; preste atenção.
Numa conversa entre duas pessoas, ou entre você e o seu
público via câmera, veremos vários elementos que muitas vezes
não percebemos, mas que podem fazer muita diferença caso não
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existam. Considere a seguinte frase hipotética de um locutor para
o público em vídeo, leia com ênfase para entender melhor:
“Bom dia, meus amigos e amigas! [PAUSA 1,5 segundo] Como
vocês estão?”
Repare que eu indiquei uma breve pausa de apenas um
segundo e meio entre uma frase a outra, a pergunta é: O quê,
sonoramente, acontece ali?
Se a sua resposta é “nada”, você pode estar cometendo um
grande engano. Muitos editores de vídeo costumam deixar os seus
áudios extremamente límpidos, sem qualquer ruído. Se por um
lado isso denota qualidade de captação de som e também acaba
levando essa sensação para quem assiste, por outro lado, o
silêncio total que acontece quando não há ninguém falando é
inatural e pode causar estranheza.
O silêncio completo não é natural.O silêncio completo não é natural.
Feche os seus olhos e escute. Mesmo que você esteja em
silêncio, o mundo ao seu redor não está. Barulhos de carro na rua,
pássaros, grilos, pessoas conversando ao longe, o vento, o rangir
da sua própria casa; o mundo ao seu redor é vivo! Não o mate no
seu vídeo!
Existem várias referências quanto a isso na cinematografia,
quando há um silêncio é importante que ele não seja completo,
com ausência completa de ruídos naturais, pois isso confere ao
vídeo um tom menos real do que ele teria sem eles e consciente
ou inconscientemente acaba gerando desconforto. A menos que
você tenha convidado a Sandra Bullock para gravar “Gravidade 2”,
o silêncio não é bem-vindo, ainda assim, se pensarmos neste filme,
até ele que se passa no espaço, possui ruídos de fundo provindos
da própria respiração dos atores e dos trajes, entre outros.
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Uma técnica muito utilizada para contornar este problema
com intervalos sem som é a utilização de uma trilha sonora de
fundo. Cuidado para que o som seja leve e condizente com o que
você está apresentando e tudo ficará bem.
O silêncio também é útil para o tempo de reação. Lembre-se
de filmes, stand ups e outras apresentações dramáticas ou cômicas
que você tenha visto. Repare como há sempre um pequeno
silêncio depois de um evento, na comédia chamamos isso de
“timing”, ou seja, saber quando fazer a piada e quando retomar o
texto. Assista a uma destas apresentações de humor e repare
como o comediante fica alguns segundos sem falar depois de
finalizar uma piada. Isso acontece para que o público possa reagir
à piada, no caso, rir.
Esse mesmo recurso é utilizado em filmes de terror, repare
que dificilmente um filme de terror vai tentar te dar dois sustos
consecutivos, assim que um acontece, há um silêncio, um tempo
de reação para o público. Filmes de terror também são uma boa
forma de observar o silêncio sendo utilizado para criar toda uma
atmosfera para te preparar para o susto, e mesmo com momentos
de silêncio, repare que apesar das coisas estarem quietas, sempre
há algum ruído de fundo, isso acontece porque, como você já sabe,
silêncio completo não é natural.
O mesmo vale para cenas dramáticas, se você pretende
emocionar quem está assistindo, fazer o público refletir sobre
algo, ou ter qualquer outro tipo de emoção relativa, é importante
que depois de você apresentar o ponto chave desta emoção, você
deixe um tempo para que o espectador sinta essa emoção, cortar
muito rápido para outra cena, muitas vezes com uma emoção
completamente diferente, vai fazer com que todo o clima que
você planejava vá por água abaixo. O ideal nestes casos é fazer
21
uma transição gradual, usando uma cena de passagem, antes de
entrar novamente na história.
Tente usar a imaginação para este exemplo.Tente usar a imaginação para este exemplo.
Uma cena do leito de uma cama no hospital, pai e filho (de
cama) conversam. E por conta de uma situação pré-definida se
emocionam por estarem juntos neste momento difícil, parte desta
comoção será sentida pelo espectador se os atores fizerem bem
os seus papéis. Depois desta cena, temos uma transição com uma
cena de “city scape” mostrando a cidade, árvores balançando com
o vento, chegando em um apartamento para então mostrar a
reação da família recebendo uma ligação do pai do hospital
dizendo que o filho está curado e voltará para casa, obviamente
todos eles ficarão felizes e um clima de alegria toma conta do
ambiente. 
Imaginou?
Agora imagine essa mesma sequência sem a cena de
transição, que mostra a cidade, as árvores balançando com o
vento, etc, para fazer um fade entre sentimentos e de que dá a
noção de que o próximo acontecimento se passa longe do
primeiro. Imagine a cena do hospital cortando direto para a cena
da família feliz recebendo a notícia da alta do filho que estava
acamado. É perceptível o quanto a transição seria brusca e parte
da emoção, que foi construída na cena do hospital seria perdida e
obviamente, nós não queremos isto.
8 - Cuidado ao cortar o áudio8 - Cuidado ao cortar o áudio 
Falamos de silêncio e pausas na dica anterior, então você já
deve ter percebido que o som é tão importante quanto o vídeo
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numa boa edição. Cortes são uma parte intrínseca de qualquer
montagem, então continue cortando, sempre!
Existem vários aspectos sobre o áudio que vale a pena
prestar atenção, mas hoje vamos falar sobre cortes
especificamente.Alguns dos erros mais comuns em edição de
vídeo, especialmente para o YouTube, acontecem no áudio.
Preste atenção quando você for cortar uma frase ao meio, dê
sempre preferência por cortar frase a frase e não palavras, evite
cortar sílabas ao meio. Se você estiver lendo um roteiro e erra uma
palavra, repita a última frase do início, assim os cortes não vão
alterar a qualidade do vídeo e você poderá apenas colocar no
corte final do seu vídeo o take que funcionou. Em contrapartida,
caso seja necessário você pode usar um artifício bem legal para
evitar a sensação de corte seco e palavras desmontadas.
Se você tiver duas câmeras para gravar de dois ângulos
diferentes, ao precisar cortar o áudio de forma abrupta você pode
também mudar o ângulo da câmera, assim vai parecer que o corte
foi intencional e vai disfarçar a “gambiarra”.
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Se você não tiver duas câmeras, ainda é possível salvar uma
possível edição feita desta forma, fazendo um jogo de zoom, o
qual vamos falar mais adiante, mudando a forma com que a
imagem está sendo apresentada, o corte abrupto vai fazer mais
sentido.
Mas sabe o que é melhor do que usar estas técnicas assim?
Não usá-las por estes motivos! Não usá-las para corrigir
problemas, e sim de forma planejada e intencional.
O corte para duas câmeras na troca de áudio, ou o zoom na
troca de áudio vão ficar ainda melhores se você não cortar sílabas
no meio, procure separar estes cortes por frases ou aproximações
quando você for querer dar mais importância para algumas
palavras em um vlog. Esse efeito de zoom é perfeitamente
utilizável em vlogs, como veremos mais adiante.
Ao fazer os cortes, tome cuidado para não iniciar uma frase
muito rente à outra, ninguém fala naturalmente sem dar espaço
entre palavras (lembra das pausas do silêncio? Eles valem aqui
também) então evite cortes secos de áudio. Ao fazer novas
entradas, para o áudio não estourar e ao fechar uma frase, você
pode usar alguns milissegundos de fade in e fade out, assim a
transição entre não ter som nenhum e ter alguém falando será
muito mais suave.
O mesmo cuidado de evitar cortes secos vale para a trilha
sonora. É comum utilizar várias músicas diferentes ao longo de um
vídeo, use sempre fade in e fade out para fazer a transição entre
uma trilha e outra. Se você está usando músicas cantadas para
ilustrar o seu vídeo, tome cuidado para não cortar as palavras do
cantor também. Quando se fala em trilhas sonoras com músicas
tradicionais com cantores, é muito comum utilizar o refrão como
parte da trilha, afinal, isso tende a ser mais marcante, para não
deixar a música completa, normalmente corta-se do início da
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música para o refrão, normalmente na mesma nota para que
transição seja suave e se encaixe.
Para fazer isso você não precisa estudar música
necessariamente, se souber melhor, mas você pode procurar as
cifras delas e observar qual a última nota antes de refrão e cortar
a música no início logo após essa nota, assim a conexão fica
natural.
9 - Use o Zoom constante para dar dinâmica em vlogs9 - Use o Zoom constante para dar dinâmica em vlogs
Agora vamos falar sobre vídeos novamente. 
Como eu comentei anteriormente, vamos falar sobre o zoom
e as panorâmicas que você pode usar para dar dinamismo ao seu
vlog. 
Estes recursos podem ser utilizados em filmes também e
outras produções, mas em nenhuma delas eles são utilizados com
tanta frequência, sendo um componente chave, quanto nos vlogs
do YouTube.
Pense em qualquer vlogger famoso que você vai encontrar
alguns padrões de edição que são facilmente perceptíveis. Temos
muitos cortes e movimentações sequenciais. Podemos explicar
com uma cena onde o YouTuber começa falando uma frase com
um determinado ângulo de câmera, explorando um lado do
cenário e termina ela com um posicionamento completamente
diferente. O Whindersson Nunes, o canal com mais inscritos do
Brasil atualmente, é fundamentado em cima disso.
Independente do editor que você use, sendo ele
semiprofissional ao menos, ele terá a função Pan/Zoom, muitas
vezes com outro nome, vale a pena pesquisar para saber qual o
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nome que o editor que você usa dá para este recurso. Panorama e
Zoom podem ser controlados por keyframes normalmente, o que
dá uma certa versatilidade para ambos.
Aproxime a imagem do seu rosto para dar ênfase em alguma
parte que você considera importante, use isso sempre! Um vlog
tradicional tem muitos cortes e muitas aproximações de câmera,
então tenha paciência para deixar o seu vídeo perfeito neste
aspecto. Acima de tudo, dê-se a liberdade de criar variações
dentro deste tema.
10 - Correção de cores e efeitos sem exagero10 - Correção de cores e efeitos sem exagero
E não estou nem falando de brilho, contraste e saturação
apenas. Mas é bem comum de um editor novato deixa-se levar por
novos efeitos que ele aprende a utilizar. Efeito vinheta,
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tonalizadores, LUTs e muitas outras coisas que permitem fazer
correção de cor, como os níveis de gama, entrada e saída de
branco e preto. Até mesmo o balanço de branco merece atenção
para não ficar exagerado.
Ao fazer a correção de cores, procure observar sempre qual é
o “tom” do seu vídeo. Cores alegres e vibrantes em um vídeo triste
ou cores tristes e opacas em um vídeo alegre, podem ser um tiro
pela culatra. Preste atenção neste aspecto e ajuste os tons de
acordo com o “tom” do vídeo, lembre desta frase: “Os tons de
acordo com o tom”.
Em vídeos escuros, onde costumamos aumentar um pouco o
gama, é bom prestar atenção para não aumentar demais, pois
quando você clareia um vídeo de forma artificial, é natural que
pequenos pontos de “chuvisco” apareçam em regiões mais
escuras, vale muito mais apena ter um cuidado a mais com a
iluminação, o quanto menos você precisar encher o seu vídeo de
efeitos para dar a ele a aparência desejada, melhor! Obviamente
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que o uma boa qualidade de imagem passa também por uma boa
câmera, que é algo que qualquer produtor de conteúdo deve
almejar possuir.
Agora é com você editorAgora é com você editor
Estas são algumas dicas de coisas que eu aprendi ao longo do
tempo trabalhando e estudando edição de vídeo. Se você seguir
estes 10 passos, ou, pelo menos, alguns deles, certamente os seus
vídeos terão uma qualidade superior. Não deixe nunca de estudar
e de buscar conhecimento na área, foque em colocar a sua
criatividade em prática, além de todas as dicas, isso é que fará
diferença sobre o seu sucesso como um editor de vídeos.
Edição de vídeo é como qualquer outra atividade, quanto
mais você repetir, melhor você vai ficar, ter um canal no YouTube é
uma boa forma de praticar, mas não necessariamente você precisa
ter um deles. Armazene sempre os vídeos que você produzir para
você possa assistir eles novamente e acompanhar o seu
desenvolvimento como editor.
Lembre-se:
“A criatividade é a mãe da invenção e somente a invenção
muda o mundo.”
Este e-Book chega ao final com um convite para você que é
um vitorioso interessado em aprender mais sobre edição.
Passe no meu canal e conheça o meu trabalho, um exercício
de legal de se fazer é ver os meus vídeos mais antigos e comparar
com a produção dos atuais, vou te dizer, a diferença é notável! Ela
reflete o meu aprendizado e o conhecimento que eu acabei de
passar para você.
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O objetivo deste e-Book não é te ensinar a editar, por conta
disso, alguns termos utilizados podem parecer estranhos para
quem não foi inserido no mundo da edição, por isso, quero te
mostrar o nosso curso de edição de vídeo para iniciantes, você
pode clicar aqui e conhecero nosso sistema de educação à
distância. 
Passe no Diolinux EAD para conhecer mais dos nossos
treinamentos.
Quer falar comigo?Quer falar comigo?
Agora que você conhece um pouco mais sobre o meu
trabalho, eu quero aproveitar a oportunidade para te apresentar o
nosso blog, onde temos notícias relacionadas a tecnologia e o
nosso canal, aqui embaixo temos uma pequena lista de redes
sociais para você acessar.
- www.diolinux.com.br
- youtube.com/Diolinux
- facebook.com/b logdiolinux
- twitter.com/blogdiolinux
- instagram.com/dionatan_simioni
Tenha ótimas edições de vídeo e obrigado por ler até o final.
Até uma próxima. Dionatan.
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	Introdução
	1 - Configure seu ambiente de trabalho
	2 - Teclas de atalho para facilitar o seu trabalho
	3 - Corte como um profissional (evite usar cortes com wipes)
	4 - A trilha sonora conta uma história
	5 - Organize os seus arquivos brutos
	6 - Use dois monitores para editar quando possível
	7 – O uso do silêncio e das pausas
	8 - Cuidado ao cortar o áudio
	9 - Use o Zoom constante para dar dinâmica em vlogs
	10 - Correção de cores e efeitos sem exagero

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