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Como o nosso cérebro interpreta os sinais? O cérebro presta atenção no que é mais importante para você agora, e menos atenção em informações secundárias. Ou seja, se você está lendo esse resumo, a sua atenção principal está aqui, e não nos possível ruídos que existem ao seu redor. É como se você conseguisse desligar as informações que estão ao seu redor mas que não são importantes para você, como o ruído do ventilador ou do ar condicionado. O nosso cérebro agrupa a informação que está ao nosso redor e processa essa informação de forma já agrupada. Da mesma forma que isso acontece com a nossa audição - ao ignorarmos o barulho do ar condicionado ou dos carros que passam pela rua - também acontece com todos os nossos sentidos. Quando olhamos para um slide, também classificamos o que é importante e o que é ruído. Ou seja, enxergamos não com os nossos olhos, e sim o nosso cérebro, que interpreta todos os sinais. Para entender melhor, vamos olhar um exemplo: Quando olhamos para uma imagem, o que a nossa visão primária vê são as manchas de alto contraste, e ainda não conseguimos saber exatamente o que estamos vendo. No caso da foto anterior, a nossa visão primária vê algo mais ou menos assim: Em um segundo momento, começamos a ver as linhas de cada imagem, e conseguimos entender melhor o que estamos vendo. Nessa foto, começamos a perceber que talvez tenha um ser humano, uma bola, o formato de uma trave de futebol, e assim vai. 1. 2. 1. 2. A diferença de tempo que demoramos para passar da imagem 1 para a imagem 2, ainda que seja uma diferença de milissegundos, para o nosso cérebro é uma diferença gritante. É por isso que às vezes a gente tem reflexos visuais super exagerados, e reagimos fortemente para qualquer objeto que está chegando perto da gente, como uma mosca ou qualquer outro inseto. Para a nossa visão primária, esse inseto é apenas uma mancha que está se movimentando e ficando maior conforme chega mais perto da gente. V E R M E L H O Se alguém te perguntar que cor está escrita aqui em cima, é possível que você responda “amarelo”. E mesmo se você respondeu certo, é muito provável que, se eu te fizer a mesma pergunta várias vezes em alguma delas você vai responder que está escrito amarelo, e não vermelho. O motivo disso é justamente a diferença de tempo que demoramos para processar a nossa visão primária e secundária. O seu cérebro absorve a cor muito mais rápido do que ele interpreta a palavra que está escrita. Brincadeiras como essa ajudam muito a compreender essas duas velocidades de visão: a primeira, quase instantânea, e a segunda, que requer um maior processamento da informação. A mesma coisa acontece com o exemplo ao lado, que é um pôster do programa “Brain games”, da National Geographic. Talvez você não saiba inglês, mas para esse exemplo você não precisa entender o que está escrito. A graça aqui é que a palavra “you" aparece duas vezes. Porém, o nosso cérebro é tão bom em dispensar informações repetidas ou irrelevantes que na primeira vez que você lê dificilmente você verá a palavra “you" duas vezes. Muitas pessoas respondem “Lulu”, quando na verdade o 5˚ filho é o João. O pai de João tem 5 filhos: Lala, Lele, Lili, Lolo e João. Esse exemplo tem muito mais a ver com a repetição de padrões. A gente tem o padrão “A, E, I, O, U” tão sedimentado na nossa cabeça que quando nos deparamos com uma pergunta assim o nosso primeiro instinto é seguir o padrão. O PAI DE JOÃO TEM 5 FILHOS, LALA, LELE, LILI, LOLO E…? Essa diferença de o que é visão primária, o que é visão secundária, o que é padrão e o que é quebra de padrão vai ser muito importante quando a gente estiver construindo os nossos slides. A intenção aqui é tentar entender que padrões a gente deve usar, que padrões devemos evitar, quando usar padrões, quando não usar padrões. Mas, logo de cara, acho bom dizer logo que as pessoas prestam muito mais atenção nas quebras de padrão do que nos próprios padrões, que parecem passar despercebidos. Mas o que isso tem a ver com os slides? O Agrupamento das Informações Quando você vai organizar qualquer coisa, seja um armário ou um slide, tem uma hora que você tem que olhar para todos os itens e organizar a hierarquia da informação. No caso do armário, para fazer isso você vai tirar tudo o que tem lá dentro, separar e classificar as peças. A partir daí você separar e classificar as suas roupas, para só então colocar tudo de volta. Esse é um conceito bem básico, mas também o que mais faz falta na maioria das apresentações. Ao criar um slide, é muito provável que você já tenha na sua cabeça as informações que você gostaria de colocar lá. Mas, antes de colocar essas informações de qualquer jeito no arquivo, é essencial que você tome o seu tempo, e faça a mesma organização que você fez no seu armário antes de colocar suas roupas lá dentro de volta. Parece confuso? Então vamos ver como isso funciona na prática. Vamos analisar a hierarquia da informação nesse slide? 1. FUNDO 1. FUNDO O fundo pode não significar nada de relevante, e pode ser que esteja ali só para melhorar a estética do slide. Mas ele não deixa de ser uma informação. 2. CAIXA 2. CAIXA A caixa no meio do slide está em lugar de destaque. Ao olharmos para ela, justamente por estar no meio da imagem, já entendemos que aquela é a única informação disponível aqui. 3. SUBGRUPOS 3. SUBGRUPOS Aqui, a diferença de tamanho das fontes nos diz que existe algo mais importante e algo menos importante. É como se essa organização logo de cara nos fizesse entender que “Layout" é o tópico do slide e “Alinhamento, Contraste e agrumapento” são subtópicos. 3. SUBGRUPOS Aqui, a diferença de tamanho das fontes nos diz que existe algo mais importante e algo menos importante. É como se essa organização logo de cara nos fizesse entender que “Layout" é o tópico do slide e “Alinhamento, Contraste e agrumapento” são subtópicos. Ou seja, o simples fato de eu escolher organizar minhas informações dessa maneira já fez uma diferença enorme para o entendimento do meu público. Em um slide assim, é bem fácil perceber qual é a principal informação, não é mesmo? Mas será que você presta atenção nessa hierarquização da informação quando vai montar as suas apresentações? Fica muito mais fácil organizar as informações de um slide se antes você sabe a ordem das informações que você quer passar. Assim, você sabe o que destacar - no caso do exemplo anterior, a palavra “Layout” - e o que você quer colocar mas que tem menos importância. Vamos ver outro exemplo? VOCÊ CONSEGUE IDENTIFICAR OS PROBLEMAS DE AGRUPAMENTO DESSE SLIDE? E AGORA? ESTÁ MELHOR OU PIOR? Tudo que fizemos foi agrupar as informações existentes e eliminar informações desnecessárias, como o fundo cinza. A partir daí, todas as outras alterações foram de fundo estético, para deixar o slide mais bonito. Dicas de AGRUPAMENTO Elimine todas as informações que não são necessárias. Mas atenção: um fundo cinza também é informação. 1 Existe um volume máximo de informação que cabe em um slide. Por isso, se achar melhor, divida a informação no número de slides que você achar necessário. 2 Por isso, pense no agrupamento de informação não só dentro de um slide, mas também entre slides. 4 SLIDE É DE GRAÇA E também não é medida de tempo :) 3 Entenda o que é a informação primaria, e o que é informação secundária dentro do seu slide. A partir daí, crie um padrão para que o seu público também entenda facilmente o que você quer dizer. A informação primária deve ter mais destaque, enquanto grupos de informações similares precisam ter o mesmo peso - como foi o caso dos 3 blocos de música no exemplo anterior. 5 1. O que sinaliza a oposição ou a distinção entre coisas ou pessoas, quando comparadas: contraste entre a sombra e a luz. 2. Comparação simples para diferenciar umacoisa de outra; cotejo. 3. Diferença entre o colorido, a tonalidade, a luz de uma obra. contraste MAS E O QUE EU TENHO A VER COM ISSO? O contraste é uma forma de separar bem os blocos de informação dos nossos slides. Sem o contraste, é como se a gente tirasse todas as roupas do armário, organizasse todas elas mas não tivesse gavetas ou compartimentos para colocar cada grupo de roupas. VOCÊ CONSEGUE ACHAR O A brincadeira de procurar o Wally é ótima para exemplificar a importância do contraste. Aqui, a imagem é todo construída com cores, estruturas e padrões parecidos, fazendo com que se torne muito difícil encontrar o personagem. Se a imagem fosse toda em preto e branco e o Wally tivesse a sua mesma blusa vermelha listrada, seria muito mais fácil encontrá-lo, pois o seu contraste com a cor do fundo seria muito maior. WALLY? Existe contraste essas duas formas? Talvez você diga que sim, ou então que “mais ou menos”. Afinal, a diferença de cor não é tão grande, nem a de forma - final, um é circular e outro é oval. E nessas duas formas? O contraste é maior ou menor? Aqui, temos dois tipos de contraste. Primeiro, o contraste de cor, que é maior do que no exemplo anterior. Afinal, a diferença de cor entre azul e vermelho é muito maior do que entre azul e roxo. Depois, o contraste de natureza, já que temos um círculo e um quadrado. 3 tipos de contraste 1.Cor 2.Tamanho 3.Natureza Aqui temos um bom exemplo do uso do contraste de cor. Isso porque, em toda a extremidade do quadrado conseguimos enxergar perfeitamente onde o quadrado termina e onde começa a imagem de fundo. Um bom contraste é aquele que nos permite separar bem os blocos de informação. Se essa caixa fosse cinza escura, seria muito mais fácil que você misturasse o que é informação principal com o que é informação de bastidor, como é o caso do fundo utilizado aqui. Quando olhamos para o tamanho da palavra “Layout”, fica bem óbvio que essa palavra é mais importante que as outras palavras dentro d e s s e q u a d r a d o laranja. Isso acontece p o r c a u s a d o c o n t r a s t e d e tamanho. Ao mesmo tempo, como o tamanho da fonte dessas três palavras é o mesmo, automaticamente entendemos que esses três itens tem o mesmo peso. ANÁLISE SINTÁTICA DO TRANS MEDIA Aqui temos um contraste de natureza, que ao mesmo tempo resulta em uma quebra de padrão. Assim, o nosso olhar é imediatamente atraído para o quadrado no meio de vários círculos. Um outro exemplo de contraste é o dessas duas imagens. Como você pode perceber, elas tem mais ou menos o mesmo tamanho, mas uma é um desenho e outra é uma foto. Usar esse tipo de contraste de natureza - entre foto e desenho - também é uma boa opção para contrastar grupos de informação. INSULFILM Extra: O Insulfilm nada mais é que um retângulo preto (ou de qualquer outra cor que você preferir) com alguma transparência. Isso faz com que seja criado um contraste de cor maior e que você consiga colocar mais informação para explicar um slide que você fez. Essa dica é especialmente útil em apresentações que você tem que enviar por e-mail e precisa explicar alguns gráficos, como no exemplo que veremos a seguir. Imagine que você tem esse slide aqui para apresentar para um possível cliente. Você já apresentou todos os passos e cronograma, mas você quer adicionar uma camada extra de informação, que é a da metodologia usada no workshop. O que fazer? Percebe que foi adicionado um retângulo preto transparente entre o cronograma e esse ícone colorido? Isso faz com que o contraste de cor seja maior entre essas informações, o que te permite adicionar esse novo nível de informação no slide. COR É ALGO RELATIVO Lembra do exemplo do vestido aqui do lado? Ele, mais do que nada, nos prova como cor é algo relativo. Pior ainda é escolher cores quando se tem muitas opções para utilizar. Ou vai dizer que você nunca perdeu horas tentando escolher a cor perfeita para os seus slides? Por isso, muitas vezes precisamos utilizar paletas de cores para nos nortear nessa escolha. PALETA DE COR Uma paleta de cor nada mais é do que uma amostra menor de quantidade de cores que combinam entre si. Existem dois jeitos de ajudar vocês a escolher cores melhores para os seus slides. O primeiro envolve ensinar todas as teorias de cores, o que é bem longo, e o segundo é mostrando alguns macetes que te ajudam a achar essas paletas de cor para usar nos seus slides. Eu prefiro ensinar o macete para vocês. ADOBE COLOR CC Explore as paletas de cor feitas por outros usuários Link: https://color.adobe.com/explore/most-popular/?time=all Crie a sua própria paleta de cor Link: https://color.adobe.com/create/color-wheel/ EXTRA: Baixe o aplicativo no seu celular e ache paletas de cor a sua volta Procure por “Adobe Color CC” na App Store do iPhone ou na Play Store em aparelhos Android. Esse aplicativo te ajuda a criar paletas de cor com base nas fotos que você tira com o seu celular! O Adobe Color CC, além de ser uma rede social específica para paletas de cor, também tem outras funcionalidades legais que você pode usar. Confira aqui algumas delas. pantone studio Em 2016, a Pantone (empresa reconhecida mundialmente por seu sistema de cores) lançou o Pantone Studio: um aplicativo para smartphones onde você pode montar, compartilhar e curtir paletas de cor. Para ter acesso a todas as funções do app, é preciso pagar. Mas, a versão gratuita já traz ótimas funcionalidades. Para baixar: Procure por “Pantone Studio” na App Store do iPhone ou na Play Store em aparelhos Android. Uma das funções mais legais é essa: o app detecta automaticamente a paleta de cor da imagem na câmera do seu smartphone. COMO USAR AS PALETAS DE COR 1) Entre nos sites indicados e salve as paletas de cor que você mais gosta dentro da sua pasta de material base 2) Traga a paleta para dentro do Power Point ou Keynote e use a ferramenta “ conta gotas“ para utilizar as cores da paleta dentro do seu slide. PALETA DE COR ESCOLHIDA: ANTES: DEPOIS: IMPORTANTE! Se você usa o Power Point, vale lembrar que a ferramenta conta gotas ou ladrão de cor não está disponível nas versões mais antigas do programa. Por isso, vale muito a pena atualizar o programa para a sua versão mais recente :) Mas e se meu slide tiver uma foto como fundo? Reuniões Prefira sempre roubar a cor de algum ponto da foto! Assim, a cor vai combinar muito mais com o seu slide. Aqui, a cor foi roubada do pezinho das cadeiras! SETLIST DE 09.02 1º BLOCO Rehab Fake tales of San Francisco Valerie Two times Mardy burn 2º BLOCO A certain romance Scummy Private idaho Helicopter Office boy Daddy cool 3º BLOCO Fearless Honest mistake No ring on theese fingers Tyrant Out of line No exemplo do DJ, as cores dos quadrados foram roubadas dessa parte do moletom dele! As fontes são a VOZ DO TEXTO Se estivéssemos cara a cara, você saberia qual o meu tom de voz, meu estado de espírito, a minha animação. No PPT, a fonte ajuda a criar a voz do texto. Tem fontes mais neutras, com a helvética. Tem fontes mais “brincalhonas”, como a comic sans. Se eu tivesse que representar relacionar a fonte Helvetica com uma voz, com certeza seria a voz do William Bonner apresentando o Jornal Nacional. Ou seja, uma voz neutra. EXTRA: A Helvetica é a fonte mais usada do mundo. Por trás dela tem toda uma história, que, apesar de não caber explicarmos aqui, está toda no documentário de nome “Helvetica”. Existem milhões de fontes no mundo, muitas disponíveis para download gratuito. Cada uma tem a sua própria voz, que pode ajudar a contar a sua história. Se a gente usar sempre a mesma fonte, vamos ter sempre a mesma voz de texto. Imagina uma conversa de mensagens de texto, por WhatsApp. Lá, a gente uma os emojis ( ) para se expressar. Em uma apresentação de slide,o que mostra isso são as fontes utilizadas. Maquina de Escrever TERROR Gótica Fantasia Letra manuscrita ficção científica comedia IMPORTANTE SABER Existem vários lugares onde podemos buscar fontes. Entretanto, é importante ter em mente que fontes tem sim direitos autorais, e é comum encontrar na internet ou locais que vendem fontes, ou então fontes que são tão icônicas que levam o nome da marca que criou - como por exemplo a fonte da Coca-Cola company. É por isso que muitas vezes encontramos fontes similares a essas famosas porém com algumas diferenças. Então, antes de baixar a fonte, lembra de se certificar se a fonte é gratuita, se ela tem direitos autorais, se o autor autoriza o uso comercial dela ou não. ONDE BUSCAR DaFont Link: http://www.dafont.com/pt/ 1001 Fonts Link: http://www.1001fonts.com Urban Fonts Link: http://www.1001fonts.com * possui fontes pagas e gratuitas Google Busque por “Beautiful Free Fonts” e explore os resultados! http://www.1001fonts.com http://www.1001fonts.com QUAL O TAMANHO IDEAL? A verdade é que o tamanho ideal é o tamanho que da leitura. Tudo depende muito do lugar onde você fará a sua apresentação. Isso porque, se a sua apresentação será passada em uma TV de 32” e mostrada para um auditório com 100 pessoas, ninguém vai conseguir ler nada independente do tamanho da fonte que você usar. Se a sua apresentação for projetada em um telão enorme, o seu público vai conseguir ler se você usar uma fonte que não é tão grande assim. O importante é lembrar que o seu objetivo é fazer com que as pessoas que estão mais longe do telão consigam ler e entender a sua apresentação. legibilidade Preste atenção na da fonte escolhida * * Fontes mais desenhadas, como a usada aqui em cima, tem uma legibilidade menor do que fontes simples, como é o caso da Helvética. Isso significa que elas precisam ter um tamanho maior para serem legíveis do que as fontes mais simples. Por isso, elas são boas para serem usadas como título, e não como corpo de texto do seu slide. PS.: Dá para fazer muita coisa legal só usando FONTES MESMA FONTE COM PESOS DIFERENTES Quando a gente usa esse recurso, é como se a gente mudasse a modulação da nossa voz. Além disso, é um recurso extra que podemos utilizar para dar mais ênfase no que é realmente importante. diferentes Não tem problema nenhum usar fontes diferentes se existe alinhamento, motivo, e vontade de realçar uma informação. Presta atenção como o “fontes” cabe perfeitamente entre o F e o T. Faz com que fique esteticamente bonito, além de diferente. FONTES cores A cor diferente também ajuda a separar qual é um tom de voz e qual é outro tom de voz, além de aumentar o contraste entre as fontes. FONTE COM DIFERENTES RESUMINDO: • CRIE UM REPERTÓRIO DE FONTES • USE VOZES DIFERENTES NO SEU TEXTO • FONTES SÃO RECURSOS VISUAIS UM ÚLTIMO RECADO Tome cuidado na hora de fazer as suas apresentações, usar fontes diferentes e abrir seus slides em outro computador. Se o computador não tiver as fontes que você utilizou, o programa vai substituir as fontes usadas por fontes que estão instaladas no computador, e isso irá desconfigurar toda a sua apresentação. Existem alguns meios de impedir que isso aconteça, mas todos tem prós e contras. O primeiro é transformando a sua apresentação em um PDF. Porém esse método não vai salvar as suas animações e transições. O outro é transformar o texto em imagem. Porém, depois de fazer isso, você não vai poder alterar o que está escrito ali. A última forma é juntar todas as fontes que você usou em um arquivo e instalar no computador que for ser usado ou então levar o seu próprio computador e apresentar nele. Aí, não tem problema. Alinhamento e espaçamento são dois aspectos da mesma coisa: a lógica que você usa para posicionar os seus objetos nos seus slides espaçamento: Espaçamento é o desenho do espaço que existe entre as coisas. Ou seja, é como se eu olhasse não só para as formas que existem no slide mas também para o espaço que existe entre essas formas. O espaçamento também conta uma história. Por exemplo, olhe a família abaixo. Quem você acha que é o menino isolado a direita? Como o espaçamento entre ele e os outros quatro é muito maior, é muito provável que você pense que seja um amigo da família ou um primo distante, mas você dificilmente o verá como um filho igual as outras duas crianças. espaço positivo Espaço positivo é espaço que o objeto ocupa dentro da imagem. No caso, os ícones utilizados para representar a família são o espaço positivo da imagem. Entender bem esse conceito é essencial para utilizar bem as regras de espaçamento. espaço negativo É a área entre ao redor de objetos em uma foto. Muitas vezes desconsideramos esse espaço, mas ele é extremamente importante na hora de construirmos um slide com uma foto de fundo. No exemplo da família, tudo que está em preto é o espaço negativo da imagem. Muitas vezes, é a organização desse espaço que faz com que um slide aparente estar organizado. ATENÇÃO: Não existe certo ou errado na hora de organizar os itens dentro da sua apresentação. Mas, existe como usar esses conceitos para ajudar a contar a história que você quer transmitir. O ideal é que a pessoa que vá ver os seus slides entenda qual a linha guia que orienta o posicionamento dos elementos dentro do seu slide. Ou seja, quando a pessoa consegue entender porque cada elemento está em cada lugar e porquê existe espaço entre eles. Como já falamos antes, o nosso cérebro é uma máquina de busca de padrões. Essas lógicas que deixam claro a razão daquele espaçamento e alinhamento ser usado ajudam a gerar um padrão visual na cabeça dos nossos usuários, o que aumenta a retenção da informação. linhas guia Os lados do slide funcionam como quatro linhas guias para o nosso cérebro, que automaticamente calcula o centro da imagem. Por isso, quando colocamos um box no centro do slide o nosso cérebro não tem dúvidas de que aquele elemento realmente está no meio. Primeiro, porque calculamos o centro de uma imagens instintivamente, e segundo porque o espaço negativo simétrico ao redor desse box. Você consegue enxergar as linhas guia desse exemplo? Essa confusão visual se dá primeiro porque tem muita informação em um só slide. Então, não importa qual alinhamento você tente fazer, vai parecer um pouco desarrumado. Ao mesmo tempo, a lógica de distribuição da informação não é fácil de entender, e o público pode ficar sem saber onde olhar. Lembre sempre: slide é de graça. O ALINHAMENTO PODE INTERFERIR NO MOVIMENTO DOS SEUS OLHOS Se você posicionar uma mancha de alto contraste - como o retângulo azul ao lado - no canto superior esquerdo, os seus olhos automaticamente varrerão o slide no movimento indicado pelas setas amarelas. Se a mancha de alto contraste ocupar toda a parte de cima do slide - como é o cado do retângulo laranja nessa página -, o seu movimento de leitura será de cima para baixo, e não na diagonal. CUIDADO: ESTAR BEM ALINHADO NÃO NECESSARIAMENTE SIGNIFICA ESTAR BONITO As versões mais recente do Power Point e Keynote oferecem essa opção de régua para que você consiga controlar o alinhamento dos elementos dentro dos seus slides. Se você não encontrar essas réguas no seu programa, é possível que elas estejam desabilitadas! Vale a pela também conferir na internet se a versão do programa que você usa possui essa função. E QUANDO ENTRA UMA FOTO NO NOSSO SLIDE? ATENÇÃO: Quando usamos fotos AS REGRAS MUDAM O SLIDE FICA APAIXONADO Nesse caso, procure as linhas guia que a imagem sugere, ao invés de procurar o centro ou a lateral da imagem. Templates são ótimos aliados para pessoas que tem boas ideias mas não são boas na hora de fazer apresentações. Isso porque o fato de seguir o padrão ajuda a construirmos uma estética minimamente agradável. O problema dostemplates é que as pessoas esqueceram que era esse o objetivo deles, e hoje em dia muitas empresas usam templates “porque sim”. E aí a gente fica preso usando aquele padrão quando poderíamos tentar fazer algo muito melhor. TEMPLATES Precisamos falar sobre Na hora de usar um template, a gente tem sempre que se perguntar se o template é algo que vai melhorar ou piorar a apresentação. Agora, se você tem conhecimento suficiente para fazer uma apresentação melhor do que a apresentação do template, esquece o template. O que importa é ter um resultado melhor de apresen- tação, e não seguir uma regra. Se você já tem uma habilidade maior para fazer apresentações, usar esses templates vai te limitar na hora de construir os seus slides. Ao invés disso, é melhor construir estruturas básicas de slides que podem ser utilizados como você preferir, e que, na correria do dia a dia te ajudam a ser mais produtivos ao montar a sua apresentação. Se eu olhasse todos os slides que eu já fiz na vida e os classificasse de acordo com as estruturas que aparecem neles, eu chegaria nessa lista que mostrarei agora. Conhecer essas estruturas nos ajuda a otimizar o nosso tempo e ser mais produtivo na hora de montar uma apresentação. Mas, diferente dos templates, aqui veremos uma lista de estruturas diferentes que podemos usar nas nossas apresentações. O que são estruturas de slides? FOTO ESTOURADA com box 1 AGRUPAMENTO CONTRASTE ALINHAMENTO LAYOUT gruposgrupos Kick Off: futebol + jornalismo + business METADE METADE2 TEM MAS ACABOU FOTO E TÍTULO3 estourados NO QUE A GENTE ACREDITA o sistema criativo Reflexões TEXTO NO BURACO DA FOTO 4 coletivo bem coletivo O INSTRUMENTO RUSSO VIAGEM DE CARRO JANELA AO LADO DA FOTO 5 VITÓRIA DATAS IMAGEM + CÍRCULO6 POR QUE ESTAMOS AQUI? INTELIGÊNCIA COLETIVA HerançasHeranças 1. O que sinaliza a oposição ou a distinção entre coisas ou pessoas, quando comparadas: contraste entre a sombra e a luz. 2. Comparação simples para diferenciar uma coisa de outra; cotejo. 3. Diferença entre o colorido, a tonalidade, a luz de uma obra. contraste MAS E O QUE EU TENHO A VER COM ISSO? O contraste importa porque não adianta nada a gente fazer o melhor agrupamento possível e não conseguir Em um slide com a estrutura “metade metade”, o equilíbrio provavelmente será de forma simétrica, pois estamos falando de partes iguais do mesmo slide. Para isso acontecer, precisamos prestar atenção no peso visual de cada parte do slide. Para determinarmos o peso visual de cada parte do slide é só prestarmos atenção no contraste e tamanho dos elementos. No slide ao lado, temos uma estrutura metade metade onde a foto ocupa toda a altura do slide e por si só já tem um alto contraste. Para balancear isso, no outro lado precisamos trabalhar com um alto contraste no outro lado, por isso foi escolhido o preto e branco. No slide de baixo, foi colocado o fundo branco com o escrito em preto. Essa simples mudança já alterou a composição do slide, pois o fundo branco não gera um bom contraste com a imagem. Isso faz com que um lado fique mais leve (no caso o lado com o fundo branco) e que o outro lado fique mais pesado (o lado da imagem). Nos exemplos ao lado, temos uma foto com um alto contraste no lado esquerdo, o que faz com que o peso visual seja muito maior desse lado. Repare que, quando o box foi colocado no lado esquerdo da foto o lado direito ficou vazio, e toda a informação ficou de um lado só. Como devemos sempre buscar o equilíbrio visual da foto, o ideal nesse caso é colocar o box no espaço negativo da foto, ao lado direito. FOTOS imagens que são protagonistas na nossa narrativa TEXTURAS imagens cenográficas, que não são ligadas a narrativa do slide Será que não tem como fazer uma apresentação só com texto, bullet points e mesmo assim fazer com que ela fique bonita? PRECISO MESMO USAR FOTOS? É comum que as pessoas achem que devemos usar fotos somente para deixar a apresentação mais bonita, quando na verdade a foto tem um papel muito mais importante do que simplesmente ser um elemento estético. O nosso cérebro não fala português, inglês ou algum outro idioma. O nosso cérebro trabalha de forma sinestésica, ou seja, nós misturamos todos os nossos sentidos e sensações e transformamos isso em uma coisa só. A linguagem verbal é apenas uma tradução dessa linguagem sinestésica que o nosso cérebro fala. Agora imagina só, enquanto você tem que traduzir essa linguagem sinestésica para verbal, o seu público tem que traduzir a linguagem verbal da sua apresentação para a linguagem sinestésica de seus cérebros. Imagina a quantidade de ruído que pode haver nessa tradução. CHOCOLATE PARA O CÉREBRO Usar fotos nos ajudam a transformar a informação dos nossos slides em informação sinetesicas. Nós imediatamente prestamos mais atenção na imagem do que no texto. Isso acontece porque o tempo que o nosso cérebro demora para processar uma imagem é muito menor do que o tempo necessário para ler e entender um texto. O resultado disso é que apresentações que usam imagens causam muito mais retenção da informação por parte do público do que as apresentações que contém somente texto. TUDO É SUBJETIVO Agora que já vimos que o uso de imagens é importante porque aumenta a retenção da informação, vamos ver sobre qual tipo de imagem usar. Precisamos ser literal na hora de escolher a imagem? Antes de responder essa pergunta, vale lembrar que o que é literal para você pode não ser literal para mim. Ao mesmo tempo, existe uma escala de literalidade que podemos considerar na hora de construir as nossas apresentações: As imagens “ultra literais” são imagens que a maioria das pessoas consideraria como literal. É o caso de um slide cujo título é “futebol" e a imagem é a imagem de uma foto com gomos pretos e brancos em um gramado perto em uma trave de gol. Quando colocamos imagens que não são ultra literais mas que também não são non sense, o nosso cérebro tenta criar a conexão entre o conceito apresentado e a imagem do slide. O fato de criarmos essa ponte, essa associação entre os dois conceitos também faz com que a gente retenha essa informação muito mais facilmente. Existe um aumento na retenção da informação quando usamos imagens associativas ao invés de imagens literais. OU SEJA: EVITE FOTOS-LEGENDA; CRIAR METÁFORAS VISUAIS PREFIRA: O QUE É UMA IMAGEM EM ALTA? Se você fizer essa pergunta para um designer gráfico, ele provavelmente vai responder que é uma imagem com tamanho e qualidade suficiente para cobrir um outdoor ou algum outro espaço muito grande. Para o nosso objetivo aqui no Chora, uma imagem em alta é uma imagem grande o suficiente para cobrir o seu slide inteiro sem perder a qualidade. O seu objetivo é impedir que aconteça o que aconteceu com a imagem aqui ao lado. Consegue perceber como dá para ver até os pixels da imagem? Por isso, na hora de procurar por imagens, procure sempre imagens que tenha no mínimo uma resolução de 1024 x 768 * * Se você não sabe como procurar uma imagem com essa resolução, é só assistir ao próximo vídeo :) Outro cuidado que temos que ter é o de ajustar o tamanho da imagem dentro do slide. Toda vez que a gente coloca uma imagem, aparece um quadrado com 8 quadradinhos em volta: Para não deformar a imagem, é muito importante que, na hora de fazer esse ajuste, usemos as arestas das pontas (sinalizadas abaixo), e não as do meio do quadrado: Assim, conseguimos manter a proporção da imagem correta, e não teremos algo assim nos nossos slides: Você provavelmente já ouviu falar nos famosos bancos de imagens. Talvez você até já tenha pesquisado algumas fotos neles para usar nas apresentações que você fez até agora. Mas, em fotos tão montadas, é difícil achar algo que realmente se adeque paravocê. Inclusive, a carga cognitiva dessas imagens é baixa o suficiente para não te ajudar a contar a sua história e pior, diminuir a retenção do conteúdo que você quer passar. Por isso, fique longe dos bancos de imagens! :) Prefira fazer as suas buscar em lugares onde você consegue encontrar as imagens mais “reais”, como Google images Redes de fotografia ou MAS, MUITO MAIS IMPORTANTE DO QUE ONDE BUSCAR É COMO BUSCAR E O QUE PROCURAR EM CADA LUGAR O Google tem como um de seus principais fundamentos tentar indexar o conhecimento humano. Por isso, se você procura pela palavra “beterraba”, a imagem que você encontrar é algo bem literal. Por isso, o google é bom para ser usado quando você já sabe exatamente o que procurar. O Flickr e outras redes sociais de fotografias oferecem imagens profissionais, com maior qualidade e mais associativas. A mesma busca pela palavra “beterraba" trouxe os seguintes resultados: O Unsplash é uma rede social onde todas as fotos postadas lá estão sob a licença de CC0, ou seja, a licença mais liberal de Creative Commons. Por isso, todas as fotos podem ser usadas comercialmente e não precisa dar os respectivos créditos para os autores - apesar de isso ser incentivado. Uma outra opção de rede social parecida com o flickr é o 500px. Possui um número menor de imagens, mas vale a pena consultar. COMO EU SEI SE POSSO OU SE NÃO POSSO UTILIZAR UMA FOTO NA MINHA APRESENTAÇÃO? Fique sempre atento para a licença que cada foto está disponibilizada. Lá, você vai descobrir se uma foto pode ou não ser utilizada. Tente sempre procurar por fotos dentro da licença Creative Commons. A maioria das fotos disponibilizadas nesse licença pode ser utilizada desde que não seja comercialmente. As licenças Creative Commons foram idealizadas para permitir a padronização de declarações de vontade no tocante ao licenciamento e distribuição de conteúdos culturais em geral (textos, músicas, imagens, filmes e outros), de modo a facilitar seu compartilhamento e recombinação. As licenças criadas pela organização permitem que detentores de copyright (isto é, autores de conteúdos ou detentores de direitos sobre estes) possam abdicar em favor do público de alguns dos seus direitos inerentes às suas criações, ainda que retenham outros desses direitos. Isso pode ser operacionalizado por meio de um sortimento de módulos-padrão de licenças, que resultam em licenças prontas para serem agregadas aos conteúdos que se deseje licenciar. Os módulos oferecidos podem resultar em licenças que vão desde uma abdicação quase total, pelo licenciante, dos seus direitos patrimoniais, até opções mais restritivas, que vedam a possibilidade de criação de obras derivadas ou o uso comercial dos materiais licenciados. fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Creative_Commons https://pt.wikipedia.org/wiki/Creative_Commons COMO BUSCAR? Todas essas ferramentas de busca oferecem alguns tipos de filtros que ajudam muito na hora da sua pesquisa. Portanto, use esses filtros a seu favor! Primeiro, comece sempre procurando por imagens “grandes”. Se necessário, escolha também a cor desejada, e não se esqueça de sempre procurar por imagens dentro da licença Creative Commons - a não ser, claro, que você queira pagar pelos direitos autorais da imagem. ícones são compostos por duas partes: a parte visual e a metáfora, que conecta essa parte visual ao objeto que ele representa. Um bom uso para os ícones é quando você quer fazer uma associação mas não quer se comprometer demais. Por exemplo, se você for falar de casas, mas não quer se comprometer ao colocar uma casa de praia, uma mansão ou um quarto/sala, o ícone, por ser mais genérico, é uma boa pedida. Ícones também são bons para colocar diversos tópicos no mesmo slide, como no exemplo a seguir: O The Noun Project é um projeto criado por um grupo de designers cujo objetivo é bem simples: difundir os ícones que eles mesmos fizeram. Para usar os ícones do site é fácil: você pode optar por pagar uma quantia mensal, baixar quantos ícones quiser e usar como quiser nas suas apresentações sem precisar dar os créditos, ou você pode baixar os ícones que preferir, dar os créditos para os autores e usar sem problemas :) Para acessar: https://thenounproject.com/ EXEMPLOS DE SLIDES FEITO COM ÍCONES CONVENÇÃO DE VENDAS MELISSA 2017 gênero? sexo ou Animações StorytellingLayout Imagem (ou seja, que não é protagonista do seu slide) Usar texturas é bom quando: 1) Temos um slide com muita informação, e a adição de uma imagem de fundo sobrecarregaria ainda mais esse slide; 2) Quando você não tem tempo suficiente para trabalhar em um slide em específico, não conseguindo encontrar uma foto interessante com boa carga cognitiva. Normalmente, quando procuramos por uma textura, já temos em mente que tipo de textura queremos. Por isso, a melhor ferramenta para fazer essa busca é o Google images, ótimo para encontrar imagens literais. Se você quiser buscar uma textura de couro cor de rosa, você pode pesquisar por “couro" e configurar a busca para encontrar apenas imagens cor de rosa. CRIE SUAS PRÓPRIAS TEXTURAS Hoje tem dia todo mundo tem um smartphone com uma câmera digital. Fique atento aos seus arredores e tente criar as suas próprias texturas com o seu celular. Assim, você terá imagens legais grandes o suficiente para servirem como o fundo do seu slide. Muitas vezes, quando a gente diz que apresentar é contar histórias, as pessoas já pensam, automaticamente, que não tem como isso ser aplicado em slides com grandes tabelas e números. Quando mostramos uma tabela, o nosso público até quer saber quais são os números apresentados ali, mas mais importante que quais números é o como chegamos até aqueles números. Por isso, ao invés de simplesmente colocar uma tabela gigantesca em seu slide, tente contar a história dos números daquela tabela. Ao invés de colocar a tabela inteira no seu slide, selecione as informações mais importantes e mostre somente elas STRIP TEASE DA INFORMAÇÃO SE A TABELA FOR MUITO GRANDE E VOCÊ TIVER QUE MOSTRAR TODOS OS DADOS, COLOQUE SOMENTE OS MAIS IMPORTANTES NO SEU SLIDE E IMPRIMA UMA TABELA POR PESSOA QUE VAI ASSISTIR A SUA APRESENTAÇÃO. Assim, além de parecer mais preparado para realizar essa apresentação, você garante que o seu público vai ver a tabela inteira somente no momento certo. COMO DEIXAR GRÁFICOS BONITOS mini guia RESULTADO FINAL Perceba que nada foi colocado no gráfico, só retirado. E esse é um ótimo jeito de organizar os seus slides: primeiro, tenha certeza que você retirou todas as informações que não são realmente necessárias. Depois disso, você pode pensar em adicionar elementos estéticos como texturas para deixar o seu slide mais bonito. STRIP TEASE DA INFORMAÇÃO Uma dica valiosa para todos os gráficos feitos tanto dentro do power point ou exportados do excel é que é possível animá-los. Com esse recurso, você consegue fazer um melhor strip tease da informação e somente revelar as informações quando fizer sentido para a sua narrativa. Assim, você garante que todo o seu público esteja olhando para os mesmos valores que você, evitando possíveis distrações com grandes tabelas e uma grande variedade de informações. FERRAMENTAS QUE FACILITAM A VIDA super dica O Wordle é uma ferramenta que constrói nuvens de palavras, ou seja, um gráfico que mostra a reincidência das palavras em um determinado texto. Quanto maior a palavra, maior a reincidência dessa palavra no texto. Tem várias ferramentas que fazem esse tipo de análise, mas no Wordle você consegue configurar a fonte, as cores e o formato da sua nuvem de palavras. acesse: http://www.wordle.net http://www.wordle.net Essas são duas ferramentas que te ajudam a dispor as suas informações da melhor maneira e criar gráficos e infográficos bonitos. Assim, você consegue evitar os gráficos pré-prontos do excel e chamar mais atençãocom o seu slide. acesse: www.tableau.com/pt-br e www.infogr.am http://www.tableau.com/pt-br http://www.infogr.am A gente sabe que nem todos os slides que fazemos são para uma apresentação, e que também enviamos muitos relatórios e PDFs por e-mail. Aqui você vai encontrar algumas dicas gerais de como deixar esse arquivo mais dinâmico e interessante para o seu leitor. #1 Crie padrões. Tire alguns minutos antes de começar a sua apresentação para criar certos padrões, como por exemplo “toda capa de capítulo tem a foto tal”. Isso facilita a compreensão do seu leitor. No caso de uma proposta comercial feita pela Perestroika, toda capa de capítulo tinha a foto de um homem lendo um jornal. Então, quando o leitor via essa foto ele automaticamente já entendia que a apresentação entraria em um outro tópico. #2 Não faça os seus slides todos iguais; tente sempre mudar o layout. Assim, a pessoa que for ler o PDF vai ter um maior interesse ler o seu arquivo com calma, ao invés de fazer só uma leitura dinâmica. Na mesma proposta comercial, os slides de texto possuíam imagens de fundo diferente e alternavam a posição do box com texto. Em uma primeira leitura dinâmica, esse truque faz muita diferença. #3 Use balõezinhos para explicar os seus gráficos e contar a sua história no tempo certo, mesmo sendo um PDF feito para enviar por e-mail. É muito comum que, em uma apresentação, você monte um slide com um gráfico e o cliente te peça para enviar a mesma apresentação por e-mail. O uso de balõezinhos, além de ser super didático, também te ajuda a pensar no roteiro da sua apresentação. Perceba que, para isso, usamos um Insulfilm entre o gráfico e os balões. EM QUAL FORMATO DEVO ENVIAR A MINHA APRESENTAÇÃO? Depende. Todo método tem vantagens e desvantagens. Vamos olhar agora quando usar cada um dos tipos de arquivo. .PPTX ou .KEYNOTE PRÓS: Enviando o seu arquivo nesses formatos, você consegue preservar as suas transições, animações, gifs e vídeos. CONTRA: Ele exige um cuidado maior com as fontes utilizadas. Isso porque, se o seu destinatário não tiver as fontes instaladas em seu computador, a apresentação ficará desconfigurada. .PDF ou Imagem PRÓS: Preserva todas as estruturas e fontes utilizadas no seu slide. No caso do PDF, ele também é uma boa opção de arquivo para ver em tablets e smartphones. CONTRA: Impede que você use animações, transições, gifs e vídeos. ATENÇÃO Esse módulo pode ficar muito confuso se você só se basear nos resumos em PDF. Isso porquê aqui, não conseguimos mostrar exatamente como as transições funcionam. Então, não deixe de assistir o vídeo da aula, combinado? :) Além disso, as transições e animações são o que mais mudam entre as versões dos programas. Por isso, fique atento a sua versão do programa e as transições existentes nela. ANTES DE ESCOLHER A SUA TRANSIÇÃO Pense em como esse efeito afeta a sua narrativa, ou seja, qual significado ele traz para a sua apresentação. Além disso, não deixe de considerar o fator estético dos seus slides. TRANSIÇÃO DE PORTA1 A transição de porta é boa para capas de capítulos, pois o efeito cognitivo dela é de que você está “entrando” em um topico/conteúdo. PLANOS DE COR* 2.1O planos de cor é uma boa transição para usar quando você quer mostrar o outro lado da moeda, ou fazer a diferenciação entre um argumento e um contra argumento (* somente para keynote) CONVEYOR* 2.2É basicamente uma esteira, que faz a transição entre o seus slides (* somente para power point) CUBO3 Na nossa cabeça, o slide anterior fica “reservado” ali na lateral do cubo, fazendo com que você possa girar o cubo de volta e voltar para o slide anterior. ARRASTO 4Um slide arrastando o outro para fora da tela. Traz uma ideia de continuidade da história, e é ótimo para construir linhas do tempo. DISSOLUÇÃO OU CROSS FADE5 É quando o primeiro slide vai ficando cada vez mais transparente e o segundo slide cada vez mais visível. Ela denota uma ideia de uma troca suave entre um conteúdo e outro. MOVIMENTO MÁGICO OU MORPH 6Para usar essa transição você precisa ter elementos que se repetem nos dois slides. Aí, os programas calculam automaticamente a trajetória dos itens que se repetem do primeiro para o segundo slide. HONEYCOMB* 6.2Essa é para quem usa Power Point e não tem a última versão instalada no seu computador, então não tem a transição Morph. Da uma visão de colmeia do seu slide. (*somente para Power Point) NENHUMA TRANSIÇÃO7 Mesmo quando você não usa nenhuma transição, você também está denotando um efeito cognitivo, aquele de “corte seco” entre um assunto e outro. ESSAS NÃO SÃO AS ÚNICAS TRANSIÇÕES EXISTENTES NESSES PROGRAMAS, MAS SÃO O MEU TOP 7. Tenta tirar um tempinho para explorar o seu programa e descobrir as transições que vem nele - e também qual efeito cognitivo elas trazem. ATENÇÃO Esse módulo pode ficar muito confuso se você só se basear nos resumos em PDF. Isso porquê aqui, não conseguimos mostrar exatamente como as transições funcionam. Então, não deixe de assistir o vídeo da aula, combinado? :) Além disso, as transições e animações são o que mais mudam entre as versões dos programas. Por isso, fique atento a sua versão do programa e as transições existentes nela. ANTES DE ESCOLHER A SUA TRANSIÇÃO Pense em como esse efeito afeta a sua narrativa, ou seja, qual significado ele traz para a sua apresentação. Além disso, não deixe de considerar o fator estético dos seus slides. TRANSIÇÃO DE PORTA1 A transição de porta é boa para capas de capítulos, pois o efeito cognitivo dela é de que você está “entrando” em um topico/conteúdo. PLANOS DE COR* 2.1O planos de cor é uma boa transição para usar quando você quer mostrar o outro lado da moeda, ou fazer a diferenciação entre um argumento e um contra argumento (* somente para keynote) CONVEYOR* 2.2É basicamente uma esteira, que faz a transição entre o seus slides (* somente para power point) CUBO3 Na nossa cabeça, o slide anterior fica “reservado” ali na lateral do cubo, fazendo com que você possa girar o cubo de volta e voltar para o slide anterior. ARRASTO 4Um slide arrastando o outro para fora da tela. Traz uma ideia de continuidade da história, e é ótimo para construir linhas do tempo. DISSOLUÇÃO OU CROSS FADE5 É quando o primeiro slide vai ficando cada vez mais transparente e o segundo slide cada vez mais visível. Ela denota uma ideia de uma troca suave entre um conteúdo e outro. MOVIMENTO MÁGICO OU MORPH 6Para usar essa transição você precisa ter elementos que se repetem nos dois slides. Aí, os programas calculam automaticamente a trajetória dos itens que se repetem do primeiro para o segundo slide. HONEYCOMB* 6.2Essa é para quem usa Power Point e não tem a última versão instalada no seu computador, então não tem a transição Morph. Da uma visão de colmeia do seu slide. (*somente para Power Point) NENHUMA TRANSIÇÃO7 Mesmo quando você não usa nenhuma transição, você também está denotando um efeito cognitivo, aquele de “corte seco” entre um assunto e outro. ESSAS NÃO SÃO AS ÚNICAS TRANSIÇÕES EXISTENTES NESSES PROGRAMAS, MAS SÃO O MEU TOP 7. Tenta tirar um tempinho para explorar o seu programa e descobrir as transições que vem nele - e também qual efeito cognitivo elas trazem. VÍDEOS TRAZEM INFORMAÇÃO CINESTÉSICA PARA A SUA APRESENTAÇÃO. POR ISSO, É INTERESSANTE UTILIZAR ESSE RECURSO DESDE QUE O VÍDEO SEJA RELACIONADO COM O CONTEÚDO ATENÇÃO Assim como nas fotos, sempre preste atenção na licença sob a qual os vídeos são disponibilizados. As licenças de Creative Commons continuam sendo uma boa pedida, e as ferramentas de busca de vídeos também oferecem a opção de procurar somente vídeos disponibilizadas nessa licença. As principais ferramentas para buscar videos são o YouTube e o Vimeo. Lá, você encontra desde tutoriais até propagandas de produtos. No caso do Vimeo, quando o vídeo estásob licença Creative Commons o próprio site oferece a opção de você poder baixar o video. Já o YouTube não tem esse serviço, mas não é difícil conseguir baixar os vídeos pela internet. Só tenha certeza que a licença no vídeo permita que ele seja utilizado, ok? COMO BAIXAR VÍDEOS DO YOUTUBE? Existem vários sites e ferramentas que permitem que você baixe vídeos do YouTube. Vamos dar uma olhada na minha ferramenta preferida. Para utilizar essa ferramenta é só copiar o link do video que você gostaria de baixar, copiar no site e gerar o link para download do arquivo. O legal dessa ferramenta é que ela também oferece a opção de fazer o download somente do arquivo de áudio do vídeo. Se você não conseguir fazer o download do video, é provável que o video que você quer baixar não é liberado para esse tipo de uso. Para acessar: http://offliberty.com/ E SE O MEU VÍDEO FOR DE BAIXA QUALIDADE? Você não precisa baixar vídeos que tenham uma qualidade exorbitante, mas as vezes, se o vídeo for antigo, a qualidade vai ser pequena demais para fazer com que o arquivo apareça no slide inteiro. Caso isso aconteça e o seu vídeo seja pequeno demais, use o truque da TVzinha e coloque a imagem dentro da tela da TV. Assim, além de ter uma liberdade poética associado ao uso de um filme antigo dentro de uma TV de tubo, você consegue usar o vídeo em um tamanho menor ser parecer distorcido. Na apresentação como um todo Nesse caso, você pode selecionar uma música ou uma playlist para tocar durante toda a sua apresentação. Não é um jeito muito utilizado por nós, mas pode ser interessante para eventos, onde os slides ficam passando em uma tela com a música ao fundo. 1 Em somente um slide Utilizamos muito esse técnica nas aulas da Perestroika. Colocamos 15 min de músicas para marcar um intervalo, ou uns minutos a menos para sinalizar o tempo certo para uma dinâmica de grupo :) 2 tutoriais https://youtu.be/2bLkfppf5VU?t=25s https://youtu.be/jnVRhQfWVrE https://youtu.be/2bLkfppf5VU?t=25s https://youtu.be/jnVRhQfWVrE GIF É UM FORMATO DE IMAGEM QUE PERMITE QUE VOCÊ TENHA MAIS DE UM FRAME, OU SEJA, PERMITE QUE VOCÊ FAÇA PEQUENAS ANIMAÇÕES. EXISTEM DOIS SITES BONS PARA BUSCAR GIFS O GIPHY e o Tumblr. Vamos falar mais sobre eles a seguir. É o equivalente do YouTube dos GIFs. Lá, você vai encontrar muitos GIFs para qualquer palavra que você pesquisar. Acesse: http://giphy.com/ O tumblr não é uma site específico para procurar gifs, mas mesmo assim é um ótimo lugar para fazer essa pesquisa. Isso porque existem vários Gifs artists que publicam seus trabalhos lá. Acesse: https://www.tumblr.com/ GIFS ARTISTS Os GIFs se tornaram um tipo de arquivo tão popular que vários artistas começaram a se especializar em criar essas animações Descubra: http://giphy.com/artists http://gifartistscollective.tumblr.com/ http://www.gifart.org/ http://giphy.com/artists http://gifartistscollective.tumblr.com/ UMA HISTÓRIA É A ESTRUTURA PERFEITA PARA TRANSMITIR UMA IDEIA Contar histórias faz com que a retenção do conteúdo aumente pelo seu público. É por isso que você provavelmente ainda se lembra da moral da história dos 3 porquinhos, mas pode não se lembrar do que almoçou na semana passada. DEPENDE DA HISTÓRIA Muitas das perguntas que você pode fazer são respondidas com “depende da história”. Sempre antes de adicionar um efeito, transição ou slide, se pergunte se aquilo vai te ajudar a contar melhor a sua história. Se a sua resposta for “sim”, manda ver! Se não, pode ser melhor reconsiderar a sua decisão. TELLING STORY qual a moral ou mensagem residual da sua história o modo como você conta a sua história = = Pense num filme como Pulp Fiction, por exemplo. Pulp fiction até tem um story legal, mas é o modo como ele é contado que deixa a história muito mais legal e emocionante. Se o filme tivesse uma narrativa contada de forma cronológica, provavelmente não teria se transformado no clássico que é hoje. ANALISANDO UM SERIADO storytelling 1) Café s/ canela 2) That’s OK 3) Ensebado 4) Like I do 5) I’ll go 7) Croissant 8) Dar algo de volta 9) I know 6) We’ll see 1) Café s/ canela 2) That’s OK 3) Ensebado 4) Like I do 5) I’ll go 7) Croissant 8) Dar algo de volta 9) I know 6) We’ll see Em uma cena de Friends, a gente encontra as piadas ao lado. Analisando essas piadas, conseguimos entender um pouco mais como os roteiristas constroem as cenas da série. A cena começa com uma piada de contextualização, ou seja, algo não realmente muito importante para a história, mas sim para o espectador se situar dentro do seriado. Depois, começa um bloco todo de piadas que tem a ver com uma das histórias que serão contadas no seriado, que é o jantar com o pai da Rachel. Jantar com o pai da Rachel Contextualização 1) Café s/ canela 2) That’s OK 3) Ensebado 4) Like I do 5) I’ll go 7) Croissant 8) Dar algo de volta 9) I know 6) We’ll see 1) Café s/ canela 2) That’s OK 3) Ensebado 4) Like I do 5) I’ll go 7) Croissant 8) Dar algo de volta 9) I know 6) We’ll see Em seguida, uma piada de transição, que é dita pela Pheobe. Essa piada não tem nada a ver com a história, e é utilizada como um modo de mudar de assunto. Ter um personagem igual a Pheobe, meio louquinha, é um ótimo recurso para quando precisamos criar esse tipo de piadas de ligação. Isso porque o assunto anterior é quebrado sem deixar de ser engraçado. Afinal, se a Phoebe resolver falar “eu sonhei com um morcego hoje a noite”, todo mundo vai rir mesmo assim. Só então começa o segundo bloco de piadas, referente a história Joey vai dar aulas, contada no mesmo episódio. Joey vai dar aulas Piada de transição ESSE É UM DOS TIPOS DE ESTRUTURAS DE CENAS DOS SERIADOS DE COMÉDIA. MAS E COMO FAZ A TEMPORADA INTEIRA? ARCO Toda temporada tem um “Arco”, ou seja, a história principal que será contada naquela temporada. Essa história é divididas em várias pequenas histórias, que aparecem em cada episódio daquela temporada (representada no gráfico acima pelos quadradinhos verdes). Mas todo episódio tem também histórias menores, que começam e terminam no mesmo episódio. Essas histórias são representadas pelos quadradinhos de outras cores. TRAMA Então, cada episódio tem essas pequenas histórias fatiadas e embaralhadas, de forma a formar assim a trama do que vai acontecer em cada capítulo. Explicando assim, parece fácil, não é mesmo? MAS E O QUE ISSO TEM A VER COM MONTAR APRESENTAÇÕES? MACRO HISTÓRIA NANO NANO NANO NANO NANO NANO NANO NANO NANO NANO NANO NANO NANO NANONANONANONANO NANO NANO NANO NANO MICRO MICRO MICRO MICRO MICRO MICRO MICRO Se funciona para Hollywood pode funcionar para você, certo? Pense no “arco" como se ele fosse o seu Story, ou seja, a mensagem principal que você quer passar com a sua apresentação. Assim, cada episódio seria a sua micro história, ou capítulos, e cada nano história o slide em si. HISTÓRIAS EM UM SLIDE storytelling JOGADOR PROFISSIO NAL RESOLUÇÃO DE CONFLITOS A gente sabe que nem todos os slides que fazemos são para uma apresentação, e que também enviamos muitos relatórios e PDFs por e-mail. Aqui você vai encontrar algumas dicas gerais de como deixar esse arquivo mais dinâmico e interessante para o seu leitor. #1 QUANTI DADE DE TEXTO BOA QUANTIDADE DE TEXTO. UMA QUANTIDADE INTERESSANTE É QUANDO TEM MAIS OU MENOS ESTE VOLUME AQUI. A PARTIR DESSA QUANTIDADE DE TEXTO, COMEÇA A FICAR CANSATIVO, DIFÍCIL DE LER, PEQUENO, REDUDANTE, CHATO, MASSANTE, DESINTERESSANTE. NA VERDADE, CHEGA UM PONTO QUE, POR MELHOR QUE SEJA O CONTEÚDO, NINGUÉM VAI DAR A MENOR BOLA PARA O QUE ESTIVER ESCRITO, PORQUE TEM COISA DEMAIS NA TELA. SLIDES SAO COMO OUTDOOR S ˜ * Mas não aqueles outdoors de sindicatos, todo cheio de texto. * #2 TUDO SE RECICLA Crie padrões. Em uma certa aula, comecei a aula com um slide de uma pessoameditando. Antes de sairmos para cada intervalo, entrava um outro slide com a mesma ilustração, porém com a moral de cada parte da aula. #2 FOTOS COM MENSAG ENS Sabe aquelas imagens com mensagem, que volta e meia aparecem no instagram ou nas redes sociais? Salva essa imagem agora! Imagens assim são ótimas para transmitir uma ideia. Isso porque elas tem uma carga cognitiva muito maior do que se a mensagem que elas trazem fossem simplesmente escritas no seu slide. #DICA:RECITE THIS Se você já tem uma frase que quer usar, acesse o site Recite This e crie a sua própria imagem com a mensagem que quiser! acesse: http://recite.com/ #3 ORDE M DE LEITU RA Com uma foto dessas, fica difícil saber para onde olhar, não é mesmo? Manipule a ordem de leitura para o seu favor, dando maior destaque para a mensagem principal e menos para a mensagem secundária. #3 PREPA RE A PIADA 1 2 3 4 STORY qual a moral ou mensagem residual da sua história= Qual da moral da história dos 3 porquinhos? E por que quando uma criança pede para você contar uma história para dormir você não pode ir direto para a moral e dizer “quem trabalha duro se da bem no futuro, fim”? UMA HISTÓRIA É A ESTRUTURA PERFEITA PARA TRANSMITIR UMA IDEIA Contar histórias faz com que a retenção do conteúdo aumente pelo seu público. É por isso que você provavelmente ainda se lembra da moral da história dos 3 porquinhos, mas pode não se lembrar do que almoçou na semana passada. A MENOR PARTE DA HISTÓRIA A sua moral, ou a sua mensagem residual vai sempre ser a menor parte da história. Se a sua mensagem residual for muito longa, é bem possível que você esteja confundindo e que esta não é a sua moral. O que mais fazem na hora de criar uma apresentação é abrir um software como o Power Point ou Keynote sem realmente entender qual a sua narrativa, e qual o Story daquela apresentação. Mas, o termo “moral”, pode facilmente nos confundir e levar para um certo moralismo. Por isso, a partir de agora, chamaremos o Story de Tese. Qual a tese da história? Imagine que você vai fazer uma apresentação cujo propósito é dizer que o seu produto é bom. O primeiro passo para descobrir a sua tese é se perguntar “por que”. Por que o seu produto é bom? A partir daí, você pode chegar em algumas hipóteses, como por exemplo “o meu produto é bom porque ele foi co-criado com os meus consumidores“. Essa é uma tese muito melhor do que aqueles lugares comum como “o meu produto é bom porque ele foi criado com carinho”, não acha? Outro exemplo: “O meu produto é bom porque ele deu lucro”. Mas por que ele deu lucro? O que fez dar certo? “Ah, o meu projeto deu certo porque ele deu lucro porque eu fiz um acompanhamento financeiro etapa por etapa do projeto”. Aí, talvez a sua tese seja: Quando a gente faz um acompanhamento financeiro etapa por etapa a chance dele dar certo aumenta. Quanto melhor e mais forte for a sua tese, melhor será a sua apresentação. QUAL A TESE DA HISTÓRIA? SAIBA QUAL É A SUA TESE Se você partir direto para os slides antes de entender qual é a sua tese, vai ser muito mais difícil montar a sua apresentação, Isso porque você estará sem norte. A tese é o seu norte, e tudo deve trabalhar para a tese. Essa tríade deve sempre andar junto. A fundamentação é o alimento para o cérebro de quem está assistindo. São dados, gráficos, tabelas, resultados de pesquisas e qualquer outro dado que te ajude a comprovar a sua tese. As histórias são o alimento para o coração. É por meio delas que o seu espectador vai empatizar com você e comprar a sua tese. DISCURSO DO STEVE JOBS EM STANFORD link para acesso: https://youtu.be/66f2yP7ehDs Nesse discurso como paraninfo de uma turma de Stanford, Steve Jobs dividiu a sua narrativa em três partes. Na primeira, ele fala porque ele não se formou, e como isso fez com que ele fizesse somente aulas que realmente o interessavam como ouvinte. Depois, ele fundamenta o porque aquilo foi importante em sua vida. Ou seja, ele usa um modelo de narrativa história + fundamentação. No segundo bloco e terceiro bloco ele faz a mesma coisa, contando primeiro uma história e depois expondo a sua fundamentação. Só depois de tudo isso é que ele apresenta a tese do seu discurso, que é “Stay hungry, stay foolish”. Ou seja, a estrutura da narrativa é mais ou menos assim: + + + GOLDEN CIRCLE, POR SIMON SINEK link para acesso: https://goo.gl/mRdEax Esse TED do Simon Sinek é bem famoso e fala basicamente sobre a teoria do Golden Circle, criada por ele. Nessa apresentação, ele usa uma estratégia de ciclos, ou seja, ele faz vários ciclos onde ele apresenta primeiro a sua tese, depois conta uma história e fundamenta essa história. A lógica da apresentação continua sendo essa até o final, e esse modelo é muito interessante quando você quer reforçar a sua tese, já que você a cita em cada começo de ciclo. + + + + + FIRST FOLLOWER, POR DEREK SIVERS link para acesso: https://youtu.be/fW8amMCVAJQ Esse é um vídeo um pouco diferente, porque ao mesmo tempo o Derek Sivers conseguiu criar uma narrativa que, ao mesmo tempo misturou a história, a tese e a fundamentação. No caso, a história seria o próprio vídeo, de um cara sozinho que começa a dançar loucamente e ninguém acredita que aquilo vai virar um movimento. Os fundamentos são as observações, a análise que ele faz do vídeo. E a tese é que “a liderança é algo muito glorificado na nossa sociedade, e que seria extremamente ineficaz se todos fossemos líderes.” Então, ao olhar esse vídeo com atenção, percebemos que ele somente funciona por causa dessa tríade, de história, fundamentação e tese, já que o vídeo não faz muito sentido se você tirar qualquer um dos elementos. “TEASER" (ou modelo Seinfeld) EXTRA: + + + + + + + + + + Esse é um modelo muito usado na industria cinematográfica, que é o modelo de Teaser. Nele, você começa contando muitas histórias, que podem ou não parecer ligadas entre si. No final, é apresentado a Tese e a Fundamentação, onde o espectador finalmente consegue visualizar a interligação de todas as histórias. Se você já viu algum episódio da série Seinfeld, acho que vai entender tranquilamente esse modelo. Isso porque todos os episódios de Seinfeld são feitos com base nessa estrutura. Primeiro, são contadas as histórias, e no final de cada episódio há um stand up comedy do próprio Seinfeld onde ele apresenta a tese e a fundamentação daquele episódio, que é quando tudo finalmente faz sentido. Qual da moral da história dos 3 porquinhos? E por que quando uma criança pede para você contar uma história para dormir você não pode ir direto para a moral e dizer “quem trabalha duro se da bem no futuro, fim”? UMA HISTÓRIA É A ESTRUTURA PERFEITA PARA TRANSMITIR UMA IDEIA Contar histórias faz com que a retenção do conteúdo aumente pelo seu público. É por isso que você provavelmente ainda se lembra da moral da história dos 3 porquinhos, mas pode não se lembrar do que almoçou na semana passada. Imagine que você vai fazer uma apresentação cujo propósito é dizer que o seu produto é bom. O primeiro passo para descobrir a sua tese é se perguntar “por que”. Por que o seu produto é bom? A partir daí, você pode chegar em algumas hipóteses, como por exemplo “o meu produto é bom porque ele foi co-criado com os meus consumidores“. Essa é uma tese muito melhor do que aqueles lugares comum como “o meu produto é bom porque ele foi criado com carinho”, não acha? Outro exemplo: “O meu produto é bom porque ele deu lucro”. Mas por que ele deu lucro? O que fez dar certo? “Ah, o meu projeto deu certo porque ele deu lucro porque eu fiz um acompanhamento financeiro etapa por etapa do projeto”. Aí, talvez a sua tese seja: Quando a gente faz um acompanhamento financeiro etapa por etapa a chance dele dar certo aumenta. Quanto melhor e mais forte for a sua tese, melhor será a sua apresentação. QUAL A TESEDA HISTÓRIA? SAIBA QUAL É A SUA TESE Se você partir direto para os slides antes de entender qual é a sua tese, vai ser muito mais difícil montar a sua apresentação, Isso porque você estará sem norte. A tese é o seu norte, e tudo deve trabalhar para a tese. Essa tríade deve sempre andar junto. A fundamentação é o alimento para o cérebro de quem está assistindo. São dados, gráficos, tabelas, resultados de pesquisas e qualquer outro dado que te ajude a comprovar a sua tese. As histórias são o alimento para o coração. É por meio delas que o seu espectador vai empatizar com você e comprar a sua tese. VOCÊ VAI PRECISAR DE: POST ITS + CANETÃO + PAREDE preferencialmente de 3 cores diferentes mas se não tiver pode ser caneta ou papel, flipchart, etc tese 1 tese 2 tese 3 tese 4 tese 5 tese 6 Sempre comece pela sua tese. Não tem problema se você ainda não sabe qual é, mas escreve todas as suas possíveis teses em posts its diferentes. No final, escolha qual você acredita ser o melhor e siga com ele. No caso, nesse exemplo vamos seguir com a tese 4. tese 4 Agora que você já tem a sua tese, comece a trabalhar na sua fundamentação. Para fazer isso, sempre pergunte “por quê?” ao post it anterior. No final desse trabalho, você terá algo como a ilustração acima. A partir daí, escolha quais fundamentos você acha realmente interessante e quer manter na apresentação e quais você vai descartar. Esse também é um ótimo momento para você descobrir quais dados extras você precisa pesquisar para preparar a sua apresentação. por quê? por quê? por quê? tese 4 Com a sua tese e fundamentações prontas, linearize tudo, afinal a sua apresentação terá que ser linear. Aproveite para testar a sua narrativa pela primeira vez, e ver se todos os fundamentos fazem sentido. Muitas vezes você vai mover os post its entre eles antes de achar a ordem certa. O próximo passo é tentar encontrar uma história que justifique cada fundamento que você apresentou até aqui. Alguns fundamentos podem ter mais de uma história, enquanto outros podem ter nenhuma. Agora é a hora de revisar tudo e pesquisar qualquer informação que ainda estiver faltando. tese 4 Agora que o seu esqueleto já está pronto, separe seus fundamentos e histórias em capítulos e escolha qual modelo de narrativa você prefere seguir. Se você estiver montando uma apresentação para uma outra pessoa, tente fazer esse modelo junto com ela. Assim, você vai poupar vários vai e volta e possível mal entendidos. cap 1 cap 2 cap 3 cap 4 cap 5
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