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VACINAÇÃO E BIOSSEGURANÇA ESTADO DE VACINAÇÃO DOS ALUNOS EEUSP CAROL INE LOPES C IOF I S I LVA A LUNA DE DOUTORADO DO PROGRAMA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE DO ADULTO Programa Nacional de Imunização (PNI) vAtenção básica / Estratégia da Saúde da Família vCentro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) IMUNIZAÇÃO = proteção imunológica ATIVA - Reação fisiológica do sistema imune = proteção contra um agente estranho >> Ao contrair uma doença infecciosa (Natural) >> Ao ser vacinado (Artificial) PASSIVA - Induzida pela administração de anticorpos específicos para determinada doença (células de defesa “prontas”) >> Natural ou artificial >> Imunoglobulinas (humanos) ou Soros (animais) Brasil, 2014a. VACINA - Proteção longa; - Proteção inicia após duas semanas, em geral; - Eficaz na erradicação das doenças. IMUNOGLOBULINA - Proteção transitória; - Proteção inicia imediatamente; - Não é possível erradicar doenças. Brasil, 2014a. Vivas Microrganismos atenuados (seleção de cepas naturais) Imunidade duradora e necessárias menos doses Pode provocar a doença em imunocomprometido Inativadas Microrganismos inativados por processos químicos, físicos ou manipulação genética; Fragmentos ou componentes dos microrganismos; Necessitam de vários reforços. VACINAS Brasil, 2014a. Fatores que influenciam a resposta imune Da pessoa vacinada • Idade • Gestação • Amamentação • Imunodepressão • Reação anafilática • Uso de antitérmico profilático Da vacina • Via de administração • Dose e esquema de vacinação • Adjuvantes Brasil, 2014b. Os profissionais de saúde precisam de atenção especial? Google Google, 2017; Granville-Chapman,; Dunne, 2007. Algumas doenças são preveníveis com vacinas e outras não (HIV, Hepatite C) Importante sempre, independente do status vacinal: adesão às práticas de biossegurança. Estudantes da área de saúde ØNão há uma padronização e normatização; ØInstituições de ensino (médio e superior) definem suas normas; ØEm geral: seguem exigências dos profissionais da saúde (Norma Regulamentadora 32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, 2005) BCG-ID Poliomielite (VIP) Tetravalente Meningocócica C SCR Nascimento 2 meses 2 meses 3 meses 12 meses Hepatite B Poliomielite (VIP) Tetravalente Meningocócica C SCR+Varicela Nascimento 4 meses 4 meses 5 meses 15 meses Hepatite B Poliomielite (VIP) Tetravalente Meningocócica C Febre Amarela 2 meses 6 meses 6 meses 12 meses 9 meses Hepatite B Poliomielite (VOP) DTP Pneumocócica 10 Influenza 6 meses 15 meses 15 meses 2 meses Anual Rotavírus Poliomielite (VOP) DTP Pneumocócica 10 Adultos 2 meses 4 anos 4 anos 4 meses Hepatite B - 3 doses; dT - 3 doses e reforço a cada 10 anos; SCR - 1 dose (até 59 anos); FA - 1 dose + reforço depois de 10 anos Rotavírus Hepatite A dT Pneumocócica 10 4 meses 15 meses a cada 10 anos 12 meses Esquema básico de vacinação – São Paulo, 2016 Secretaria do Estado de São Paulo, 2016. Profissionais da saúde üInfluenza inativada: principalmente em contato com pacientes idosos, imunodeprimidos, com doenças cardiopulmonares; üHepatite B: verificar estado sorológico; üVaricela: sem histórico da doença ou histórico duvidoso. Pode ser aplicada até 120h pós-exposição; üSCR: 2 doses (intervalo mínimo de 30 dias entre as doses); üMeningocócica C conjugada: em situações específicas. Brasil, 2014a. Profissionais da saúde – Vacina Hepatite B Brasil, 2014a. http://pinturaquefala.blogspot.com.br/2012/09/vacinacao-injecao-agulha-amigo-fila-prevenir-enfermeira.html Alunos EE-USP - 2016 Ø 2016: 78 alunos matriculados – 74 carteiras analisadas (95%) Vacina Sem pendências Com pendências Total n % n % Hepatite B 53 71,62 21 28,38 74 Influenza 2015 10 13,51 64 86,49 74 Varicela 15* 20,27 59 79,73 74 Dupla Adulto 68 91,89 6 8,11 74 Tríplice Viral 25 33,78 49 66,22 74 Tabela 1. Distribuição do número de alunos com pendências para complementação do esquema vacinal segundo o preconizado pelo CVE, referente ao calendário vacinal de 2016. EEUSP, Agosto/2016. * Dos 15 alunos que não apresentavam pendências no esquema de vacinação para varicela, nas carteiras de oito havia registro de informações de já terem apresentado varicela. 53; 72% 2; 3% 10; 13% 9; 12% Hepatite B Esquema completo Nenhuma dose administrada Ausência de uma dose Ausência de duas doses Alunos EE-USP - 2016 Distribuição dos alunos de acordo com o tipo de pendência para complementação do esquema vacinal de hepatite B segundo o preconizado pelo CVE, referente ao calendário vacinal de 2016. EEUSP, Agosto/2016. • 7 alunos haviam começado o esquema em janeiro/fevereiro; • 28,38% dos alunos ainda com pendências. Alunos EE-USP - 2016 Distribuição dos alunos de acordo com o tipo de pendência para complementação do esquema vacinal de tríplice viral segundo o preconizado pelo CVE, referente ao calendário vacinal de 2016. EEUSP, Agosto/2016. • Desconhecimento da recomendação da necessidade de duas doses 25; 34% 45; 61% 4; 5% Tríplice Viral Esquema completo Ausência de uma dose Ausência de duas doses Referências • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilan̂cia em Saúde. Departamento de Vigilan̂cia das Doenças Transmissíveis. Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais. 4. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 160 p. (a) • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilan̂cia em Saúde. Departamento de Vigilan̂cia das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 176 p. • Cabrera EMS, Merege CES. Inquérito vacinal de alunos da graduação em medicina e enfermagem da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP, Brasil) nos anos de 2006 e 2007 e suas possíveis implicações na atuação discente. 2011. Ciência & Saúde Coletiva, 16(2):547-552. • Ciofi-Silva CL. Relatório Técnico: Elaboração de um banco de dados sobre o estado de vacinação dos alunos matriculados na disciplina de Enfermagem e Biossegurança, 2016. • Granville-Chapman J, Dunne RL. Excuse-me. BMJ. 2007;35(29):1293. Email: carolineciofi@usp.br
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