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* * Profa. Carla Betania Huf Ferraz Campos Músculo Esquelético * * Objetivos Entender Unidade Motora; Compreender os tipos de fibras musculares esqueléticas e suas influências no organismo; Diferenciar contração isométrica de isovolumétrica; Entender as causas e os efeitos dos fatores que interferem na contração muscular esquelética. * * Unidade Motora (UM) É a união entre um moto-neurônio com todas as fibras musculares que ele inerva. UM pequena 15 fibras (extra-oculares) Movimentos Finos (mais precisos) UM grande 2000 fibras (gastrocnêmio) Movimentos gerais (menos precisos) * * Calibre dos Neurônios Tipo A - mielinizado Alfa () – inervação muscular; Beta (); Gama (); Delta (). Tipo B - mielinizado Tipo C - não mielinizado MAIOR CALIBRE * * Mielinização (Enoka, 2000) * * Velocidade de condução (Smith et al., 1997) Axônios mielinizados (20m) = 210 m/s; Segmentos lombares até os músculos do pé (1m); Aproximadamente 8 ms (0,008 s)!!!!! * * Fator determinante da fibra muscular Como as fibras musculares são inervadas por diferentes neurônios motores, então... AS FIBRAS MUSCULARES APRESENTAM CARACTERÍSTICAS DIFERENTES. (Estrela, 2008) * * Tipos de fibra muscular Tipo I (contração lenta) Tipo II (contração rápida) IIa IIb DEFINIDAS GENETICAMENTE * * A função muscular Capacidade oxidativa; Mitocôndrias – produção aeróbia de ATP. Capilarização – fornecimento de oxigênio. Mioglobina – carreador de oxigênio. Tipo de ATPase De acordo com a velocidade de degradação do ATP. (Estrela, 2008) * * Características (Estrela, 2008) * * Velocidade de Contração e Relaxamento Gráfico1 0 0 5 1 10 3 18.9 6 32.8 9 47.2 13.6 60.8 18.5 74 23.8 86.4 29.1 97.7 34 103.8 40 100 45 91.7 50 80.4 54.7 66.4 57.7 52 58.5 36.2 57 25.7 54 17 50 12 45 7.2 40 4 34.3 2.6 28.7 1.5 23.8 0 18.5 0 13.2 0 8.3 0 4.5 0 1.9 0 0 0 0 FibraVeloz Fibra Lenta Tempo (ms) Tensão (ug) Plan1 Fibra Veloz Fibra Lenta 0 0 0 1 5 1 2 10 3 3 18.9 6 4 32.8 9 5 47.2 13.6 6 60.8 18.5 7 74 23.8 8 86.4 29.1 9 97.7 34 10 103.8 40 11 100 45 12 91.7 50 13 80.4 54.7 14 66.4 57.7 15 52 58.5 16 36.2 57 17 25.7 54 18 17 50 19 12 45 20 7.2 40 21 4 34.3 22 2.6 28.7 23 1.5 23.8 24 0 18.5 25 0 13.2 26 0 8.3 27 0 4.5 28 0 1.9 29 0 0 30 0 0 Plan2 Plan3 * * Velocidade de Contração (Powers & Howley, 2000) * * Velocidade de Contração x Força (Powers & Howley, 2000) * * Força específica Tipo II > tipo I Maior número de pontes cruzadas ativas (devido a um maior número de miofilamentos); Maior atividade de da ATPase de miosina * * Hipertrofia muscular Tipo II > tipo I Corredores – fibras do tipo I normais; Fisiculturistas – aumento de 45%. * * Características * * Características (Estrela, 2008) * * Características (Estrela, 2008) * * Identificação das fibras Biópsia muscular * * Identificação do tipo de fibra Análise histoquímica ou bioquímica histoquímica: identificação da ATPase da fibra; Tipo I – escurecimento; Tipo IIa – meio termo; Tipo IIb – claro. Bioquímica: identificação do tipo de miosina. * * Identificação do tipo de fibra Exemplo de identificação das fibras musculares pela técnica de identificação da ATPase. * * Tipos de fibras e modalidades esportivas Fibras do tipo I – modalidades que exigem baixa produção de força; Baixa velocidade de contração; duração prolongada; (ex: provas de endurance, corrida, ciclismo, triatlo) Fibras do tipo II – modalidades que exigem Alta produção de força; Alta velocidade de contração; Curta duração; (ex: musculação, corridas de velocidade) * * Adaptações ao treinamento * * Adaptações Musculares ao TF HIPERTROFIA MUSCULAR Pré-treino Pós-treino * * Hipertrofia Hiperplasia Adaptações Musculares ao TF HIPERTROFIA x HIPERPLASIA * * O Envelhecimento Fisiológico Sarcopenia ( das fibras do tipo II) 10% - entre as idades de 25 e 50 anos. 40% - entre as idades de 50 e 80 anos. Alteração do tipo de CPM (rápido lento) * * * MECANISMO DA CONTRAÇÃO E EXCITAÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO Tipos de contração Isotônica Isométrica * * * Contração que cria força e movimento Contração isotônica * * * Contração isotônica concentrica (Flexion) e excêntrica (Extension). * * * Contração que cria força sem movimento Contração isométrica * * * MÚSCULO ESQUELÉTICO Fadiga muscular Incapacidade do músculo continuar gerando ou sustentando uma dada tensão Causas prováveis: depleção de glicogênio, falta de O2, acúmulo de lactato, disponibilidade do Ca2+ ou fadiga da junção neuromuscular * * * MÚSCULO ESQUELÉTICO Fatores que interferem no processo da contração Excitadores – Ligam-se a receptores de Ach, mas não são destruídos pela AchE / Nicotina, carbacol e metacolina Bloqueadores – Ligam-se aos receptores de Ach impedindo sua abertura / Curare, D-Tubocurarina e alfa toxina do veneno da cobra * * * MÚSCULO ESQUELÉTICO Fatores que interferem no processo da contração Inibidores da AchE – Ação continua da Ach sobre o seu receptor Excitação contínua Espasmo muscular / Neostigmina, fisostigmina, diisopropil fluorofosfato, agrotóxicos organofosforados e carbamatos * * * MÚSCULO ESQUELÉTICO Fatores que interferem no processo da contração Bloqueio da liberação de Ach – Inibe a geração do potencial ação na placa motora paralisia dos músculos esqueléticos e morte / Toxina botulinica * * MÚSCULO ESQUELÉTICO Prevenção da cãibra Reposição de líquidos Bebidas isotônicas Descanso
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