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FARMACOLOGIA AULA 05

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE
Instituto Superior de Educação – ISE/FAEMA
Profº Ms. André Tomaz Terra Júnior
FARMACOLOGIA
SISTEMA ENDÓCRINO
 Atualmente o Diabetes Mellitus (DM) é uma doença que tem despertado o interesse de muitos
profissionais da saúde e da população, pois é uma patologia crônica de grande escala em todo mundo, e
que no decorrer dos anos tornou-se motivo de preocupação para a saúde pública.
 Indagar sobre essa situação seria bem importante, mas se percebe que não basta isso, mas sim, já iniciar
trabalhos voltados para esse problema, porque o número de diabéticos cresce, e da mesma forma que
crescem os problemas vigentes ao DM.
DIABETES
 O DM não é uma única patologia, mas um grupo de distúrbios metabólicos que apresenta a
hiperglicemia como fator preponderante, ou seja, o açúcar em alta quantidade no organismo,
especificamente na corrente sanguínea, a qual é causada por de defeitos na ação da insulina, na
excreção de insulina ou em ambos os casos, impedindo a entrada da glicose nas células para sua
metabolização.
 É uma patologia que se instala silenciosamente e provoca muitas complicações para o organismo,
ocasionando no inicio sintomas bem comuns, como: fome exagerada, muita sede, boca seca, urina
em grande quantidade e perda de peso.
DIABETES
Sintomas:
 Poliúria
 Polifagia
 Polidispsia
 Perda de peso
 Fraqueza
 Fadiga
 Nervosismo
 Mudanças de humor
 Náusea
 Vômito
DIABETES
 Fisiologista Guyton e Hall (2006) o DM é uma síndrome do metabolismo defeituoso de carboidratos,
proteínas e lipídios, causados tanto pela ausência de secreção de insulina, como pela diminuição da
sensibilidade dos tecidos à mesma.
DIABETES
 A insulina, é responsável por esse metabolismo, a qual
possibilita todo mecanismo hormonal da glicose a ser realizado
no organismo.
 A insulina é produzido pelas ilhotas de Langerhans no
pâncreas, o órgão mais importante para a síntese da insulina
endógena.
 GLUCAGON  ajuda a manter os níveis de glicose no sangue ao se ligar aos receptores do
glucagon nos hepatócitos (células do fígado), fazendo com que o fígado libere glicose - armazenada
na forma de glicogênio - através de um processo chamado GLICOGENÓLISE. Assim que estas
reservas acabam, o glucagon faz com que o fígado sintetize glicose adicional através da
GLICONEOGÊNESE. Esta glicose é então lançada na corrente sanguínea. Estes dois mecanismos
levam à liberação de glicose pelo fígado, prevenindo o desenvolvimento de uma HIPOGLICEMIA.
DIABETES
 Ilhotas de Langerhans  são um grupo especial de células do pâncreas que produzem insulina e
glucagon (metabolismo de carboidratos) Reguladores do metabolismo de açúcar.
 Células alfa  secretam glucagon (25 %)
 Células beta  sintetizam e secretam insulina e amilina (60%)
 Células delta  produzem somatostatina (3-10%) – intestino, estômago, modula a secreção de
insulina e glucagon, controla a glicemia de forma indireta, no hipotálamo e são antagonista do
secreção GH.
 Células PP contém um polipeptídeo pancreático (1%) – antagonista da Coliscistoquina - CCK
(estimula a contração da vesícula biliar e do pâncreas, com digestão de gordura e proteínas. Está
relacionado com a digestão e com a sensação de saciedade.
DIABETES
DIABETES
 Pâncreas
 Além de suas funções digestivas, secreta dois hormônios importantes, insulina e glucagon, que são
cruciais para a regulação normal do metabolismo da glicose, lipídeos e proteínas.
 É formado por dois principais tecidos:
 Ácinos  secretam o suco digestivo no duodeno
 Ilhotas de Langerhans secretam a insulina e o glucagon diretamente no sangue
 Insulina  é o mediador de controle de açúcar no sangue, e no diabético controla o nível de açúcar
no sangue, levando aos valores ideais
 Glucagon  é extremamente importante nesse mecanismo, na falta de glicose, é responsável em
elevar a quantidade de glicose sanguínea, prevenindo a hipoglicemia, agindo a partir da
transformação do glicogênio em partículas menores (Glicogenólise)
Efeitos de Hormônios Selecionados sobre a Homeostasia Energética
DIABETES
DIABETES
DIABETES
 Regulação da glicemia pelos hormônios glucagon e insulina.
 DM é denominado como um grupo heterogêneo de disfunções no mecanismo de metabolização
dos carboidratos, apresentando em comum o aumento da glicemia, a qual é o resultado de defeitos
na ação da insulina e na secreção de insulina, ou nas duas condições no mesmo momento.
 Hiperglicemia é resultado de problemas que envolvem a taxa de glicose no sangue, onde nos
diabéticos seu diagnóstico apresenta valores que ultrapassam 126 mg/dL de glicose (em jejum).
 Valores sobem devido aos fatores  dificuldade da glicose entrar nas células causando o
aumentando da quantidade da mesma no sangue tanto pelo defeito na produção de insulina, quanto
pela total deficiência do pâncreas em produzi-la.
DIABETES
 DM1 caracteriza-se pela deficiência absoluta na produção e consequentemente na secreção de
insulina, o que leva o paciente a ser obrigatório o uso da insulina para diminuição do risco da
cetoacidose.
 Sua prevalência varia de 5 – 10% dos casos de diabetes, e a sua causa é devido a destruição de
células beta-pancreáticas com consequente deficiência de insulina por mecanismos autoimune ou
idiopático (desconhecida).
 É característico em crianças e adolescentes, indivíduos magros  é importante procurar a verdadeira
causa, porque existem vários fatores que podem estar envolvidos nessa problemática, assim
confundindo o diagnostico.
DIABETES
 DM2 pode envolver as seguintes possibilidades:
 Redução ou Resistência a ação da insulina
 Redução da secreção de insulina
 Redução e Secreção de insulina simultaneamente
 Sua prevalência é maior em adultos, mas pode também se iniciar na infância ou adolescência
em função do crescimento da obesidade nessas faixas etárias.
DIABETES
 Ministério da saúde (2006) OMS estimou em 1997 que, após 15 anos de doença (2012)
 2% dos indivíduos acometidos pelo DM estarão cegos
 10% terão deficiência visual grave
 30 – 45% terão algum grau de retinopatia
 10 – 20% desenvolverão nefropatia
 20 – 35% de neuropatia
 10 – 25% terão desenvolvido doença cardiovascular.
 Esses são dados relevantes  os problemas causados pelo DM, são essas as principais
complicações causadas pela doença quando não é tratado ou não diagnosticado precocemente.
 Maior incidência de impotência sexual, catarata, HAS, AVC, IAM.
DIABETES
Características DM Tipo I e Tipo II
DIABETES
DIABETES
Como evitar?
 Pré-diabetes
 É uma condição que está perto de
desenvolver DM, mas ainda pode reverter;
 Começa a ter resistência a Insulina, as células
precisam mais desse hormônio para quebrar a
glicose;
 Pode haver acumulo de gordura nas artérias,
doenças cardíacas, alguns tipos de câncer,
Alterações cognitivas (Alzheimer).
DIABETES
Antidiabéticos Orais
Classes Nome de 
referência 
Princípios ativos Mecanismo de 
ação 
Tiazolidinedionas Actos
Avandia
Pioglitazona
Rosiglitazona
Aumentam a 
sensibilidade do 
organismo à 
insulina. 
Inibidores da alfa-
glicosidase. 
Precose
Glyset
Acarbose
Miglitol
Diminuem a 
digestão e 
absorção de 
carboidratos 
complexos no 
intestino delgado.
Classes Nome de referência Princípios ativos Mecanismo de ação 
Sulfoniluréias
Diabinese
Daonil
Amaryl
Dymelor
Tolinase
Orinase
Clorpropamida
Glibenclamida
Glimepirida
Aceto–hexamida
Tolazamida
Tolbutamida
Estimulam a 
liberação da insulina 
das células beta. 
Biguanidas Glifage MetforminaAumento da
sensibilidade á
insulina e reduz a 
produção hepática de 
glicose. 
Meglitinidas
Prandin
Starlix
Repaglinida
Nateglinida
Diminuem a glicemia 
pelo estimulo do 
escape da insulina.
Antidiabéticos Orais
Antidiabéticos Orais
Antidiabéticos Orais
Antidiabéticos Orais
Antidiabéticos Orais
Antidiabéticos Orais
Antidiabéticos Orais
Antidiabéticos Orais
Efeitos Adversos:
Antidiabéticos Orais
DIABETES
 Dieta  Carboidratos complexos são degradados a açúcares
simples no TGI, sob a ação de Glicosidases (degradação) e
são absorvidos pelas células epiteliais TGI e transportados no
sangue.
 Glicose no sangue é captada por todos os tecidos
metabolicamente ativos do corpo.
 Glicose proveniente dos carboidratos complexos da dieta e a
insulina secretada pelas células do pâncreas chegam ao
fígado em altas concentrações através da circulação porta
 Células do pâncreas  metabolismo da Glicose aumenta os níveis de ATPcitosólico, que estimula a
secreção de Insulina que vai atuar sobre receptores de insulina na Membrana Plasmática dos tecidos-
alvo (músculo, tecido adiposo, fígado), aumentando a captação de glicose e o seu armazenamento na
forma de glicogênio ou triglicerídeos.
 Glucagon Glicogênese e Glicogenólise para o sangue
DIABETES
 Glicose também é captada por outras células e tecidos para suprir o metabolismo.
 Células musculares Insulina promove o armazenamento da Glicose sob a forma de Glicogênio.
 Células adiposas Insulina promove a conversão da Glicose em Triglicerídeos
 Receptor ativado pelo Proliferador Peroxissômico (PPAR)  converte Glicose em
triglicerídeos nas células adiposas.
DIABETES
 Intervenções farmacológicas que diminuem os níveis de glicemia incluem:
 Inibição das α-glicosidases intestinais
 Administração de Insulina exógena
 Sulfoniluréias ou Meglitinidas aumentar a secreção de insulina pelas células
 Biguanidas ou Tiazolidinedionas aumentar a ação da insulina no fígado e nas células adiposas
 Diazóxido inibe a secreção de insulina pelas células do pâncreas.
 Hemoglobina Glicada (Hb A1c)  é uma forma de hemoglobina presente naturalmente nos eritrócitos
(Hemácias ou Glóbulos Vermelhos) humanos que é útil na identificação de altos níveis de glicemia
durante períodos prolongados, é hemoglobina é formada a partir de reações não enzimáticas entre a Hb
e a Glicose.
 Quanto maior a exposição da Hb a altas concentrações de glicose no sangue > Hb A1c.
DIABETES
 DPP-4i  Inibidor da dipeptidil peptidase 4; 
 GLP-1-RA  Glucagon-like-peptide 1 - receptor agonist; 
 TZD  Tiazolidinediona;
 SU  Sulfonil ureia
DIABETES GESTACIONAL
 O diabetes gestacional é a alteração das taxas de açúcar no sangue que aparece ou é detectada pela
primeira vez na gravidez;
 Pode persistir ou desaparecer depois do parto;
 Os especialistas acham que o diabetes gestacional pode ser uma etapa do DM 2, pelas semelhanças
clínicas existentes, ocorre que não há uma deficiência acentuada na produção de insulina, mas uma
resistência a sua ação.
DIABETES
 Fatores de Risco do Diabetes Gestacional
 Idade acima de 25 anos;
 Obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual;
 Deposição central excessiva de gordura (gordura em excesso no tronco);
 Historia familiar de diabetes em parentes de 1 grau;
 Baixa altura (1,50cm);
 Crescimento fetal, excessivo, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual.
 Antecedentes obstétricos de morte fetal ou neonatal, de macrossomia (peso excessivo do bebê)
ou de diabetes gestacional.
DIABETES
Tratamento Dietético do Diabetes Gestacional
 O controle dietético do DMG varia de dietas com predomínio de gorduras (85% do total de
calorias), até a subnutrição e jejum.
 A introdução de Insulinoterapia (quando a dieta e os exercícios não levam a um controle
metabólico adequado), a taxa de carboidratos na dieta manteve-se entre 35 – 65%, e objetivou-se
restrição calórica e de carboidratos para melhor controle glicêmico.
 É importante a manutenção da oferta proteica na gestação, tanto para o crescimento fetal
adequado, quanto para garantir o aumento da produção de insulina necessário na gestação.
DIABETES
Tratamento Dietético do Diabetes Gestacional
 O recomendado pela American Diabetes Association é limitar a ingestão de carboidratos em 40% do
total de calorias diárias.
 A porcentagem de carboidratos da dieta tem correlação significativa com a glicemia pós –prandial
(após a refeição).
 Para a manutenção da glicemia pós –prandial menor que 140 mg/dl,
 Taxas inferiores a 45% de carboidratos no café da manha
 Taxas inferiores a 55% no almoço
 Taxas inferiores a 50% no jantar
DIABETES
DIABETES
DIABETES
DIABETES
 Efeito da insulina sobre a absorção de glicose e metabolismo.
 A insulina liga-se ao seu receptor (1) que por sua vez inicia muitas
cascatas de sinalização (2).
 Estes incluem: a translocação de GLUT4 transportador para a
membrana plasmática e influxo de glucose (3), a síntese de
glicogénio (4), a glicólise (5) e a síntese dos ácidos graxos (6)
 O transportador de glicose tipo 4, abreviado
como GLUT4, é uma proteína que nos humanos é
codificada pelo gene GLUT4.
 GLUT4 é o transportador de glicose regulado
por insulina encontrado principalmente em tecidos
adiposos e em músculo estriado (esquelético e
cardíaco).
 Relatos recentes demonstraram a presença do
gene GLUT4 no SNC (Hipocampo).
 Para além do mais, deficiência no transporte de
GLU4 estimulado por insulina no hipocampo
resulta num decréscimo das actividades
metabólicas e da plasticidade dos neurónios do
hipocampo, levando a comportamentos
depressivos e disfunções cognitivas..

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