SAP Sistemas de Administração da Produção

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ICT 521 - Gestão industrial e segurança do trabalho 
Prof. Lara Jardim Grossi. 
 
 
 
 
Érika Luísa Souza – 2011.2.36.081 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUAÇÃO (SAP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Poços de Caldas-MG 
2017
 
Érika Luísa Souza – 2011.2.36.081 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUAÇÃO (SAP) 
 
 
 
Relatório apresentado à disciplina 
de Gestão industrial e segurança 
do trabalho como um requisito de 
aprovação no curso de Engenharia 
Química da Universidade Federal 
de Alfenas. Prof. Lara Jardim 
Grossi. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Poços de Caldas-MG 
2017 
 
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1. DEFINIÇÃO 
O SAP é a parte central do processo produtivo. É através deste sistema que a organização 
alinha suas decisões a fim de obter os resultados pretendidos. Assim, é um sistema que tem a função 
de auxiliar os administradores para que possam executar sua função de forma adequada. Trata-se 
de um sistema com capacidade para suportar atividades como planejamento de necessidades futuras 
de capacidade, controle de entradas e saídas de matérias-primas, controle de níveis apropriados de 
estoques, programação de atividades de produção, controle de qualidade dos produtos produzidos 
e controle da rastreabilidade do lote desde as matérias-primas que foram utilizadas para sua 
fabricação até seu consumidor final. 
Utiliza o Enterprise Resource Planning (ERP), traduzindo para o português chegamos a 
definição de Sistema Integrado de Gestão Empresarial. E tem como objetivo integrar todos os 
dados e processos de uma Empresa/Organização em um único sistema. Falando de uma forma mais 
clara, seria como ter todas as informações em único lugar da sua empresa. 
Com isso diversas empresas criaram os seus ERP’s e a SAP A.G foi uma delas. A SAP 
A.G. é uma empresa alemã (figura 1), líder no segmento de softwares corporativos tendo cerca de 
86 mil clientes, segundo a própria SAP, em todo mundo, dentre a grande maioria empresas de 
grande porte. 
 
Figura 1: Logotipo da SAP 
 
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2. CONCEITOS BÁSICOS 
Em geral, os sistemas de administração da produção possuem sete conceitos básicos: 
1 - Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organização. Se faz necessário pois 
há uma inércia entre se tomar a decisão de incrementar a capacidade e o tempo em que isso passará 
a ocorrer. Quanto maior for a necessidade de incremento de capacidade maior será essa inércia. 
Ex: recrutar MO, treinar, comprar máquinas, aumentar um galpão. 
2 - Planejar os materiais comprados. Se faz necessário para que os materiais comprados não 
cheguem nem antes nem depois, nem em quantidades maiores nem menores do que as necessárias 
para o atingimento da demanda. A falta de materiais pode reduzir a utilização dos recursos 
produtivos e o excesso pode levar a sobra de material e a custos de manutenção de estoque e 
obsolescência. 
3 - Planejar os níveis adequados de estoque de matérias primas, semiacabados e produtos finais 
nos pontos certos. Significa planejar os níveis mínimos de estoque em cada ponto da cadeia de 
valor. O estoque zero é uma meta difícil de alcançar. Na realidade deve-se calcular os níveis 
mínimos necessários para atender estrategicamente as necessidades do negócio e buscar reduzi-lo 
continuamente. 
4 - Programar atividades de produção para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam 
sendo utilizados, em cada momento, nas atividades certas e prioritárias. Os recursos de produção 
são escassos, devendo- se priorizar sua utilização nas atividades certas. Quando uma máquina é 
liberada deve-se decidir dentre as atividades aguardando para serem executadas, qual deve ser 
priorizada. A que requer menos tempo? A mais antiga que aguarda? A que implica em faturamento? 
5 - Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situação corrente dos recursos 
(pessoas, equipamentos, instalações) e das ordens (de compra e produção). Faz parte da função de 
CONTROLE da produção. A informação é essencial para que cada parceiro (cliente, fornecedores, 
etc) possam contribuir com os objetivos estratégicos do negócio. Apesar de ser um objetivo óbvio 
de qualquer sistema de administração da produção, no Brasil é difícil de ser atingido. 
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6 - Ser capaz de prometer os menores prazos possíveis aos clientes e depois, fazer cumpri-los. É 
comum que para que para se lograr sucesso nas vendas se utilize prazos IMPOSSÍVEIS de serem 
alcançados pela fábrica. O resultado é turbulência, redução dos tamanhos de lote, mudanças de 
prioridade, que acabam não só atrasando essas entregas com prazos irreais como as demais 
entregas. 
7 - Ser capaz de reagir eficazmente. As condições planejadas para o futuro mudam e nem sempre 
o que se planejou vai ocorrer conforme previsto (podem ocorrer mudanças no processo produtivo, 
mudanças na disponibilidade de suprimento, mudanças na demanda). O negócio precisa estar 
preparado para enxergar os desvios da realidade em relação ao plano e rapidamente replanejar o 
futuro, levando em consideração as novas ocorrências. 
3. ESTRUTURA 
As três principais técnicas que estruturam o SAP são: 
 Os Sistemas MRP, que se baseiam na do cálculo de necessidade de recursos a partir das 
necessidades futuras de produtos; 
 O Just in Time, de inspiração japonesa 
 Os sistemas de programação da produção com capacidade finita, que se utilizam de 
técnicas de simulação em computador. 
Esses sistemas procuram contemplar a empresa como um todo, dividindo módulos, onde 
cada módulo corresponde a uma área especifica, como por exemplo, o módulo SD (Sales 
and Distribution) que contempla a área de Vendas e Distribuição, fazendo a integração das 
informações para determinado processo. Cada programa, é executado através de uma 
transação separadamente. 
Cada módulo é responsável por mais mil processos de negócios, baseado em práticas do 
dia a dia de cada empresa, o sistema é configurado para atender a necessidade de cada 
determinado processo, onde mais de 8 mil tabelas administram em tempo real as 
informações que trafegam pela empresa. Seus métodos de trabalho são bastante conhecidos 
por disponibilizar conforto e eficiência ao relacionar programas da mais alta tecnologia e 
desenvolver programas capazes de solucionar os mais variados tipos de tarefas. 
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4. APLICAÇÃO 
Muitas empresas usam e investem muito dinheiro para utilizarem essa ferramenta tem como 
o principal objetivo transformar aqueles sistemas caseiros em um Sistema Integrado de Gestão 
Empresarial. Com isso torna a empresa mais competitiva no mercado, pois as tomadas de decisões 
são mais ágeis pois as informações estão em único lugar. 
5. EXEMPLO 
Na figura 2, podemos verificar um Fluxo de Vendas de um produto já em estoque e 
disponível para venda utilizando os princípios SAP. 
 
 
Figura 2: Fluxo de Vendas utilizando o sistema SAP 
 
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Outro exemplo que também pode ser apresentado é o SAP no controle da qualidade de 
produtos, onde os materiais não conformes são contabilizados pois houve consumo de matéria 
prima, mão de obra, enfim todos os custos de um produto que teoricamente deveria estar conforme 
e por algum motivo não está. Esse material é contabilizado no SAP, como um material bloqueado 
e só fica disponível para venda após a liberação pelo controle da qualidade. A figura 3, ilustra uma 
operação no sistema SAP, com o estoque de materiais retidos pelo controle da qualidade. Em que 
o total apresentado (destacado em amarelo) é o total de produtos não conforme.Figura 3: Tela de operação do sistema SAP de materiais bloqueados 
 
 
 
 
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ADMINISTRAÇÃO da produção. Edição compacta. São Paulo: Atlas, 1999. 526 p., il. Inclui 
bibliografia. ISBN 8522421714 (broch.). 
CORRÊA H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M. Planejamento, Programação e Controle da 
Produção. 1997. São Paulo, Atlas.