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RECURSOS NO PROCESSO CIVIL

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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. 
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. 
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Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
Existem 10 tipos de recursos e eles podem ser internos (atacam dentro do processo, prologam a relação 
processual e não instaura uma nova) ou externos em ação autônoma (é uma nova ação; instaura uma nova 
relação processual. 
Podem ser rescisórias/querela de nulidade, anulatória/mandado de segurança e embargos do devedor, em geral 
ela só é usada quando não há mais possibilidade de interpor nenhum recurso). 
 
RECURSO é o ato pelo qual a parte demonstra seu inconformismo com uma decisão proferida nos autos, ou 
seja, é o meio voluntário de impugnação das decisões judiciais no próprio processo em que foram proferidas 
com o objetivo de anular/reformar/esclarecer/integrar tais decisões. Não sendo obrigatório a ninguém recorrer. 
Só são recorríveis as decisões interlocutórias os despachos, atos referentes ao normal andamento do processo, 
não são recorríveis. 
 
Tipos de recurso: 
Apelação (art. 513 a 520 do CPC): é um recurso contra a sentença civil- prazo 15 dias. 
Agravo (art. 521 a 529 do CPC): recurso contra interlocutórias; o de instrumento e o retido nos autos tem o 
prazo de 10 dias e o interno ou regimental de 5 dias. 
Embargos infringentes (arts. 530 a 534 do CPC): recurso contra acórdãos não unânimes- prazo 15 dias 
Embargos de declaração (ats. 535 a 538 do CPC): Recurso contra decisões contraditórias, omissas ou 
obscuras-prazo 5 dias 
Recurso ordinário (arts. 102, II e 105, II da CF/88 e os arts. 539 e 540 do CPC): recurso contra acórdãos em 
ações de competência originária dos tribunais- prazo 15 dias 
Recurso Especial (arts. 105, III da CF/88 e 541 a 545 do CPC): recurso contra acórdãos que violam o direito 
federal-15 dias. 
Recurso Extraordinário (arts. 102, III da CF/88 e 541 a 545 do CPC): – recursos contra acórdãos que violam 
a CF/88- 15 dias 
Embargos de divergência (art. 546 do CPC): recursos contra acórdãos do STF e do STJ em casos de 
divergência interna ocorrida entre esses tribunais- 15 dias 
Embargos infringentes (lei 6.830/90): recurso contra sentenças que não excedem o valor de 50 OTN’s -prazo 
10 dias 
Recurso inominado (lei 9.099/95, art. 41): recurso contra sentença civil proferida nos Juizados Especiais- 10 
dias. 
 
 
TEMPESTIVIDADE: é o pressuposto que analisa se o recurso foi interposto dentro do prazo recursal, se foi 
no prazo o recurso é tempestivo, mas se tiver sido interposto fora do prazo é intempestivo. Os prazos das 
partes são próprios, ou seja, acompanhados de preclusão temporal. O art. 508 do CPC prevê os recursos com 
prazos de 15 dias. No litisconsórcio com advogados diferentes os prazos para recorrer são dobrados, bem 
como os órgãos integrantes do Poder Público que também tem prazo dobrado (art. 188 do CPC). 
 
INTERESSE RECURSAL (SUCUMBÊNCIA): segundo esse pressuposto, terá interesse de recorrer aquele 
que sucumbiu no processo. Sucumbência é qualquer desconformidade entre aquilo que a parte pediu e aquilo 
que a parte obteve no processo, ela será verificada no pedido na inicial. A sucumbência pode ser total ou 
parcial. Portanto, o critério central que será analisado nesse pressuposto é se houve sucumbência, alguns 
autores consideram que além da sucumbência a utilidade do recurso também será analisada nesse pressuposto. 
Mas majoritariamente o critério é apenas a sucumbência. 
 
LEGITIMIDADE (ART. 499 DO CPC): esse pressuposto analisará quem será legítimo para recorrer. Podem 
recorrer no processo: a parte vencida, o terceiro prejudicado e o Ministério Público (MP). O MP no processo 
civil é autor (nesses casos ele é considerado parte processual), ou atua como fiscal da lei (quando há interesse 
público em questão, ex: ação com acordo prejudicial a um incapaz, e nesse caso ele tem ampla legitimidade 
recursal, mesmo que as partes não recorram, ele tem autonomia para recorrer). 
Existem 2 exceções com relação a regra supracitada desse pressuposto: 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. 
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
1ª- o juiz também pode recorrer, no caso em que ele deixa de se declarar suspeito ou impedido, e já tinha 
ocorrido alguns atos de emergência que ele praticou, nesse caso ele será obrigado a pagar custas e os demais 
danos causados, dessa decisão ele pode recorrer. 
 
2ª- o advogado tem legitimidade ordinária para recorrer com relação a fixação de honorários advocatícios 
sucumbenciais, quando ele achar que a fixação não foi justa, ele recorre com uma apelação, pois os honorários 
são fixados na sentença. 
 
PREPARO DO RECURSO (ART. 511 DO CPC): é o pagamento de custas recursais, e quando devidas 
também das despesas de correio, ou despesas postais como ocorre no Recurso Extraordinário em que há o 
pagamento das custas recursais e das despesas postais com o pagamento do porte de remessa e retorno dos 
autos. Em ações do Juizado Especial, o autor do recurso pode apresentar o recurso e até 48 hs depois deve 
apresentar o comprovante de pagamento das custas recursais, é uma exceção, pois em regra a lei fixa que o 
recurso deve ser interposto juntamente com o preparo em anexo. Se o preparo for feito num valor menor que 
o devido o autor será intimado para complementar esse valor num prazo de 5 dias. 
 
Se o preparo não for comprovado, o recurso não será conhecido e será julgado deserto, ou seja, o não preparo 
implica a pena de deserção. O Poder Público está isento de fazer o preparo, vale ressaltar, que as sociedades 
de economia mista não estão isentas, por exemplo, o Banco do Brasil. O litigante da Justiça gratuita também 
está isento do preparo, esse litigante pode requerer o benefício da Justiça gratuita na inicial, ou no próprio 
recurso,se ele pedir na inicial, não precisará renovar o pedido no recurso. O juiz pode solicitar que o litigante 
comprove que não tem condições de pagar as custas, ou fazer o preparo. 
 
Existem recursos que são isentos do preparo, por não gerar despesas ao Estado, são eles: agravo retido nos 
autos, embargos declaratórios, embargos infringentes em suas duas espécies, embargos de divergência e 
agravo interno ou regimental. Em relação aos demais recursos o preparo é exigido no momento da interposição 
do recurso, com exceção do recurso inominado presente nos Juizados Especiais (Lei 9.009/95), que pode ser 
interposto sem comprovação de custas, e até 48 hs após a interposição o autor deve comprovar. 
 
REGULARIDADE FORMAL DO RECURSO: Onde a lei exige forma, esta forma deve ser atendida. 
Portanto, é o preenchimento pela parte recorrente dos requisitos de forma expressamente exigidos por lei, tais 
como a juntada de razões recursais, juntada de cópia da decisão recorrida (apenas no agravo de instrumento). 
 
INEXISTÊNCIA DE ATO OU FATO EXTINTIVO DO DIREITO DE RECORRER: consiste na 
verificação sobre a ocorrência ou não de ato ou fato que tenham levado à extinção do direito de impugnar a 
decisão. A desistência de um recurso já interposto, por exemplo, é um fato ou ato extintivo do direito de 
recorrer, a renúncia do prazo recursal e o acatamento da decisão. Isso se baseia no instituto civil “venine contra 
factum propium”, que é a proibição de comportamento contraditório do autor do recurso no caso. 
 
 
http://tudodireito.wordpress.com/2013/01/25/resumo-processo-civil-2/

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