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5911035 – Redes de Informação 6º Semestre 1 O ISSN (International Standard Serial Number), sigla em inglês para Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas, é o código aceito internacionalmente para individualizar o título de uma publicação seriada. Esse número torna o título da publicação único e definitivo e seu uso é padronizado pela ISO 3297 (International Standards Organization). 2 Publicação editada em partes sucessivas com designações numéricas e/ou cronológicas e destinadas a ser continuada indefinidamente. São exemplos de publicações seriadas: periódicos, jornais, publicações anuais (relatórios, anuários, etc.), revistas, memórias e monografias seriadas. 3 Cada edição de uma publicação seriada tem uma designação numérica e/ou designação cronológica (volume, número e ano de publicação) distinguindo cada uma das edições individuais da publicação, com intenção de ser continuada indefinidamente. 4 Não confundir publicação seriada com “coleção” ou “série editorial”, que são recursos criados pelos editores ou pelas instituições responsáveis, para reunir conjuntos específicos de obras que recebem o mesmo tratamento gráfico-editorial (formato, características visuais e tipográficas, entre outras) e/ou que mantêm correspondência temática entre si. 5 Uma coleção ou série editorial pode reunir monografias (por ex.: coleção primeiros passos, série nossos clássicos, série literatura brasileira, série relatórios, grandes autores, coleção como fazer, etc) ou constituir publicação editada em partes, com o objetivo de formar futuramente uma coleção completa (por ex.: série século XX, série Bom Apetite, entre outras). 6 Tipo de publicação seriada, normalmente publicada com frequência previamente definida, em fascículos sucessivos caracterizada pela variedade de conteúdo e de colaboradores. São publicações de conteúdo técnico-cientifíco com informações baseadas em resultados experimentais podendo conter informações e/ou observações de cunho científico ou de divulgação emitindo opiniões que se apresentam sob a forma de revista, boletim, anuário, etc. 7 InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação ISSN: 2178-2075 http://revistas.ffclrp.usp.br/incid Revista Ciência da Informação ISSN: 1518-8353 http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf 8 Por ser um código único, o ISSN identifica o título de uma publicação seriada que esteja em circulação, em fase de lançamento ou que já saiu de circulação, seja qual for o idioma ou suporte físico utilizado (impresso, online, CD-ROM). O ISSN é composto por oito dígitos distribuídos em dois grupos de quatro dígitos cada, ligados por hífen e precedido sempre por um espaço e a sigla ISSN. Exemplo: ISSN 1018-4783. 9 O uso do ISSN como único identificador de padrão internacional confere vantagens ao editor. Ele possibilita rapidez, produtividade, qualidade e precisão na identificação e controle da publicação seriada nas etapas da cadeia produtiva editorial. Entre as editoras, por exemplo, seu uso facilita a identificação rápida e precisa de suas publicações, o que possibilita uma verificação eficaz e simples no intercâmbio eletrônico de informações. 10 Para livrarias, distribuidoras, agências de assinaturas, varejo automatizado, bancas de jornal, o uso do ISSN agiliza a administração dos serviços de vendas e controle de estoque desses estabelecimentos. 11 Para os serviços institucionais, como Depósito Legal (ver a seguir), bases de dados e bibliotecas, a aplicação do ISSN auxilia no controle da produção editorial do país, promove a identificação de títulos, a recuperação e transmissão de dados, além de melhorar a organização de acervos, os empréstimos entre bibliotecas, os serviços de indexação e resumos, os serviços de aquisição bibliográficos e a comutação bibliográfica. Nos catálogos coletivos nacionais e regionais, o ISSN facilita as operações de identificação, localização de títulos, transferência de dados e fusão de acervos. 12 De acordo com a LEI n° 10.994, de 14 de dezembro de 2004, um exemplar de todas as publicações brasileiras deverão ser encaminhadas ao Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, com o objetivo principal de assegurar a coleta, a guarda e a difusão da produção intelectual brasileira, visando à preservação e formação da Coleção Memória Nacional. 13 A Rede ISSN (ISSN Network) é uma organização intergovernamental representada por 88 centros nacionais e regionais, em todo o mundo. Com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a Rede foi criada em 1971 e implantada três anos mais tarde para apoiar o controle bibliográfico mundial de publicações seriadas, por meio de um código único, o ISSN (International Standard Serial Number) 14 Atualmente, a ISSN Network é coordenada pelo Centro Internacional do ISSN, com sede em Paris, e já possui, em todo o mundo, mais de 1 milhão de títulos de publicações seriadas identificadas com esse código. Constitui a mais completa e abrangente fonte de informação sobre publicações seriadas. 15 16 Desde 1975, o IBICT vem desenvolvendo as funções de Centro Nacional da Rede ISSN. A partir de 1980, o IBICT se estabeleceu como Centro Brasileiro do ISSN (CBISSN), por meio de acordo firmado entre o Centro Internacional do ISSN e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ao qual era vinculado à época. 17 Assim, o IBICT passou a ser o único membro no Brasil para atribuição do código ISSN junto aos usuários em geral e editores em particular. IBICT: http://www.ibict.br/ 18 O uso do ISSN não é obrigatório, mas certamente garante ao editor uma visibilidade qualificada ao seu produto. Entretanto, antes de solicitar o ISSN ao Centro Brasileiro do ISSN, é importante observar algumas informações relevantes a respeito: Um ISSN é intransferível, ou seja, ele nunca pode ser utilizado por outro título, sendo exclusivo do título ao qual foi atribuído. 19 Qualquer mudança no título do periódico deve ser informada ao Centro Brasileiro do ISSN (CBISSN), que avalia a necessidade ou não de atribuição de novo ISSN ao periódico. Cada versão em meio físico deve ter seu próprio ISSN. Caso a publicação tenha outras versões em diferentes idiomas, cada uma delas deve ter seu próprio ISSN. O ISSN somente será atribuído a publicações online que tenham seu primeiro fascículo já disponível na Internet. Essa observação também vale para os artigos. 20 O ISSN é atribuído também a anais de congressos, seminários, encontros etc., mas nunca é atribuído a páginas ou a outras peças promocionais de eventos, mesmo que sejam eventos científicos. Portanto, folders, cartazes, hotsites e blogs não recebem ISSN. Antes de efetuar o pagamento das taxas administrativas, é preciso verificar se a editora/autor corporativo já possui um cadastro no Centro Brasileiro do ISSN. 21 Quando uma publicação é editada em diferentes meios físicos, com o mesmo título ou não, diferentes números ISSN devem ser atribuídos. No caso onde há mudança no meio físico da publicação, um novo ISSN deve ser atribuído. 22 O mesmo ISSN pode ser utilizado para diferentes formatos de arquivo (ASCII, Hipertexto, PDF) da mesma publicação online. Publicação com múltiplas formas físicas (por exemplo, uma publicação impressa com um CD-ROM incluído ou uma gravação de vídeo) sóserá atribuído um ISSN a essa publicação. 23 Não será atribuído ISSN para: Para Web sites comerciais, páginas pessoais na web, páginas da Web que contenham apenas links para outras URLs. Para Weblogs pessoais. Para publicações cujo todo o conteúdo é disponibilizado em PDF. 24 A documentação exigida, juntamente com o formulário de solicitação do ISSN, deverão ser enviados ao Centro Brasileiro do ISSN, no endereço: Centro Brasileiro do ISSN / IBICT SAS Quadra 5 - Lote 6 - Bloco "H" - 4º Andar 70070-912 - Brasília - DF 25 Solicitação de código ISSN: R$30,00 (trinta reais). Cadastramento da editora ou autor corporativo no Sistema ISSN: R$60,00 (sessenta reais). O depósito deverá ser feito através da Guia de Recolhimento da União (GRU) no link: Guia de Recolhimento da União (GRU) 26 O código de barras de publicações seriadas pode ser calculado a partir do código ISSN da publicação. O código de barras segue modelo EAN 13 e é padrão em todo o Brasil (e em muitos outros países), sendo exigido pelas grandes distribuidoras do país. Documento do GS1 Brasil (http://www.gs1br.org) sobre como confeccionar o código de barras, utilizando o código ISSN atribuído à publicação periódica. 27 O Centro Brasileiro do ISSN está relacionado a identificação de títulos de publicações seriadas. Ele atribui o ISSN, e não o código de barras. Se os editores tem dúvidas quanto ao ISSN, devem entrar em contato com o Centro Brasileiro do ISSN, no IBICT. Se têm dúvidas quanto ao código de Barras, devem entrar em contato com O GS1 Brasil (anteriormente, EAN BRASIL) 28 Ibict (http://www.ibict.br/) ISSN (http://www.issn.org/) 29
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